A Fundação Astrojildo Pereira transmite o webinar por meio de seu perfil no Facebook, o facefap e também por meio meio de seu site e canal no Youtube
*Texto atualizado às 12h de 02/07/2020 em função da mudança do horário, que passou das 19h30 até as 21h para 20h até as 21h30.
Contexto e desafios da cultura afro-brasileira será o tema de webinar que o Coletivo Igualdade 23, do Cidadania, em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vai promover virtualmente nesta sexta-feira (3), das 20h às 21h30.
Para debater o tema, foram convidados ex-presidentes da Fundação Cultural Palmares e o diretor executivo da FAP, Miguel Ribeiro.
Em seu site, na sua página no Facebook e em seu canal no Youtube, a FAP fará a transmissão do webinar.
Assista ao vídeo!
A cultura afro-brasileira como expressão de um segmento populacional que reúne mais de 50% da população do país, de acordo com indicadores de institutos de pesquisa como IBGE e IPEA, naturalmente é vasta e complexa.
Há também o conteúdo referente ao combate ao racismo e promoção da igualdade racial que, embora sejam do campo das políticas públicas, também dialogam em alguma medida com as expressões artísticas pertinentes à população afrodescendente no Brasil.
O seminário acontece num momento bastante simbólico. A partir da morte do cidadão norte-americano Goerge Perri Floyd Jr, ocorrida em 25 de maio, deste ano, em Minneapolis nos Estados Unidos da América, ondas de protesto de cunho racial passaram a ocorrer naquele país e em outras nações.
Esse fenômeno de manifestações contra o racismo tem recebido o conceito de “Primavera Negra”, em alusão à Primavera Árabe, um onda revolucionária em prol da liberdade e da cidadania que repercutiu na Argélia, Bahrein, Djibuti, Iraque, Jordânia, Omã, Marrocos, Kwait, Líbano, Mauritânia, Arábia Saudita, Suddã e Iémen – todos países do Oriente Médio.
A “Primavera Negra” iniciou-se nos EUA e avançou para nações da Europa. O Brasil também tem tido manifestações dessa natureza.
No caso brasileiro, os protestos questionam a violência policial, a desigualdade racial e em alguma medida também fazem referência a atual gestão da Fundação Cultural Palmares, sob o comando do presidente Sérgio Camargo, considerado polêmico. O gestor tem se declarado contra a pauta do Movimento Social Negro e se proposto a fazer uma revisão histórica com propostas de combater a imagem de Zumbi dos Palmares, considerado ícone na luta contra a opressão durante o Século 17 em Alagoas, na Serra da Barriga.