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#ProgramaDiferente discute o legado da #Rio2016: além do velho jogo político e de medalhas conquistadas pelo talento individual de alguns atletas brasileiros, o que o país ganhou de fato?
Com o fim dos Jogos Olímpicos do Rio, o #ProgramaDiferente desta semana retoma a questão que já tinha surgido depois da Copa do Mundo: Qual é, afinal, o legado da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 para o Brasil? Passados alguns grandes momentos de emoção, valeu a pena tanto investimento político e financeiro? Quem ganhou com isso, afinal? Sobrou alguma coisa proveitosa para o povo? Assista.
Tirando as honrosas exceções de talentos individuais do Esporte, o legado mais notável das Olimpíadas, assim como já havia ocorrido com a Copa do Mundo e os Jogos Panamericanos, foram obras superfaturadas, muita desorganização, falta de planejamento, gafes e declarações desastradas. Muita gente se beneficiou desse estelionato eleitoral. Resta saber o que vai ficar para a História do Brasil em termos de aprendizado e infra-estrutura. Será que o resultado para o Esporte compensou? E qual imagem do país ficou para o mundo?
Um caso emblemático das consequências da #Rio2016 é o que aconteceu com a pequena comunidade carioca da Vila Autódromo. Simbolicamente, espírito esportivo à parte, é este o maior legado das Olimpíadas para a maioria do povo brasileiro: problemas sociais deixados em segundo plano para garantir a beleza do megaevento. Neste exemplo específico, moradores pobres vistos como um incômodo para a realização dos jogos por políticos e organizadores.
Terminada a Olimpíada no Brasil, as atenções se voltam novamente para a política. Além da reta final do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, nesta semana começa de fato a campanha para as eleições de 2 de outubro, com o início da propaganda eleitoral no rádio e na TV e a realização do primeiro debate entre os candidatos a prefeito. Na segunda parte do programa, você relembra momentos memoráveis dos debates que ajudaram a escrever, para o bem e para o mal, a história da democracia brasileira.
Comemorando o Dia dos Pais e o Dia do Economista, o #ProgramaDiferente fala de economia, futebol e política com Luiz Gonzaga Belluzzo
Comemorando o Dia dos Pais neste 14 de agosto e fazendo um registro sobre o Dia do Economista, na véspera, sábado, dia 13, o #ProgramaDiferente desta semana entrevista o economista Luiz Gonzaga Belluzzo, que foi um dos pais do Plano Cruzado e acabou se transformando em conselheiro de Lula e Dilma. Assista.
Lembrando que Lula, aliás, é chamado em algumas regiões mais pobres do Brasil de Pai Lula. Falamos de economia, da crise no Brasil e no mundo, mas também de outra paixão de 10 entre 10 pais de família no país: o futebol.
A trajetória de Belluzzo como economista influente na política, desde os anos 80 até o fim conturbado do governo Dilma, e também como ex-presidente do Palmeiras, é um respeitável cartão de visitas. Em longa entrevista, ele fala de economia global, da saída do Reino Unido da União Europeia e, entre outros assuntos, critica tanto a presidente afastada Dilma Rousseff quanto o "golpismo" do presidente interino Michel Temer.
Num dos trechos mais polêmicos, destacado na coluna de Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ele defende abertamente a convocação de novas eleições presidenciais e aponta o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, como o melhor e mais preparado candidato à Presidência da República.
Declarado amigo do ministro e eterno presidenciável José Serra, além de ser considerado um dos mais próximos conselheiros de Lula e Dilma, tanto que é apontado como uma espécie de guru de ambos, a defesa apaixonada do nome de Ciro Gomes surpreende - até porque descarta o possível retorno de Lula.
No final, Belluzzo ainda faz graça e, apesar de garantir que conversa regularmente com Serra, diz que o amigo descobrirá a sua preferência por Ciro Gomes somente após assistir esta entrevista. Assista aqui ao trecho que mencionado na Folha e veja também a íntegra da entrevista, sem edição.
Exclusivo no #ProgramaDiferente: Veja o que pensa, afinal, o jornalista Reinaldo Azevedo, considerado inimigo nº 1 dos "petralhas"
Odiado por dez entre dez petistas, Reinaldo Azevedo é uma espécie de ícone contra os "petralhas" - termo que ele se gaba de ter criado da junção de petistas com metralhas, numa alusão aos irmãos bandidos das histórias em quadrinhos do Tio Patinhas. Mas, afinal, o que pensa e opina sobre a política, o PT e o Brasil este jornalista que lista com orgulho os seus "cinco empregos"?
O #ProgramaDiferente foi ouvir o blogueiro, colunista da Folha de S. Paulo, comentarista político do jornal RedeTV! News, comentarista do Jornal da Manhã e apresentador do programa Os Pingos nos Is, ambos na rádio Jovem Pan. Natural de Dois Córregos, no interior paulista, ex-militante da Libelu (Liberdade e Luta), tendência trotskista do movimento estudantil contra a ditadura militar na década de 70, Reinaldo Azevedo foi de um extremo a outro no espectro ideológico: hoje ele se coloca abertamente no campo mais conservador e adepto do liberalismo político e econômico. Adora polemizar com ideias tachadas de direita e anti-esquerdistas. Assista.
Em ato pró-reeleição, Haddad afirma que fez São Paulo avançar na crise e compara suas medidas anti-corrupção com Operação Lava Jato
Com mais de uma hora e meia de atraso, após a última agenda pública do dia como prefeito (uma rápida vistoria, já no breu da noite de inverno, às obras do CEU Vila Alpina, que não será entregue antes da eleição de 2 de outubro), o candidato Fernando Haddad (PT) participou de um ato de campanha no Círculo de Trabalhadores Cristãos da Vila Prudente. Veja a reportagem exclusiva.
Acompanhado dos vereadores Juliana Cardoso e Senival Moura, dos subprefeitos de Vila Prudente, Miguel Ângelo Gianetti, e de Aricanduva / Vila Formosa, Paulo Sérgio Maciel, e dos ex-deputados Adriano Diogo e Devanir Ribeiro, o prefeito concedeu uma entrevista ao jornal Folha de Vila Prudente e ao #ProgramaDiferente antes de encerrar a plenária que reuniu centenas de militantes petistas (muitos transportados em ônibus reservados pelo partido, como registrado pela reportagem).
Em meia hora de discurso (assista aqui), Haddad resumiu o conteúdo do que será a sua campanha eleitoral: vai tentar convencer o paulistano que, apesar da crise e da elevada rejeição à sua gestão, promoveu avanços inestimáveis para a cidade, principalmente nas áreas de transporte, educação e saúde.
Exaltou ainda um projeto de sua autoria recém-encaminhado à Câmara Municipal, uma operação urbana que atinge essa região visitada por ele (Vila Prudente, Mooca e Ipiranga), e que enfrenta forte resistência porque, entre outras consequências, prevê triplicar a população desses bairros que já sofrem com gargalos de trânsito, falta de equipamentos públicos, excesso de poluição e o menor índice de parques e áreas verdes de toda a região metropolitana.
O prefeito Fernando Haddad também falou das medidas da sua administração que supostamente reduziram a corrupção na Prefeitura de São Paulo (comparáveis, segundo ele, à Operação Lava Jato) e mostrou como pretende enfrentar os principais concorrentes à sua sucessão (além dos opositores tradicionais, como o tucano João Doria, também as ex-prefeitas e ex-petistas Luiza Erundina e Marta Suplicy). Assista.
#ProgramaDiferente propõe diálogo construtivo e civilizado em vez de polarização burra e intolerante da política tradicional
"Esquerda" x "direita"; "nós" x "eles"; "petralhas" x "tucanalhas"; "coxinhas" x "mortadelas". Como escapar da armadilha do discurso reducionista, que divide o país ao meio, como se tudo se resumisse à briga entre os dois pólos mais tradicionais da política?
Como propor um diálogo construtivo e civilizado, que fuja desta polarização burra e intolerante, e mostre que a política não é um campo de batalha com exércitos armados de verdades absolutas, mas um desafio diário para o diálogo entre os opostos e à busca de consensos para o bem comum?
Como evitar cenas de insensatez e ignorância explícita, como a pancadaria entre militantes de um lado e de outro, ou episódios como os xingamentos à atriz Letícia Sabatella, registrados no fim-de-semana por diversas pessoas na rua e até por ela mesma em seu telefone celular?
"O Brasil precisa conversar" é o tema do debate que contou com a participação de Rodrigo Guima, artista social da Ben & Jerry´s; Pedro Kelson, da Associação Palas Athena; Carla Mayumi, ativista e pesquisadora de Educação; e Drica Guzzi, doutora em Comunicação e Semiótica; entre outros. Foi promovido pelo vereador Ricardo Young, da Rede Sustentabilidade, que é também candidato à Prefeitura de São Paulo.
Aliás, a menos de dois meses das eleições municipais, os candidatos a prefeito e a vereador já estão definidos pelos partidos em todo o Brasil. A Sabatina Folha/UOL/SBT com os candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto em São Paulo mostra um pouco do que pensam Celso Russomanno (PRB), Marta Suplicy (PMDB), Luiza Erundina (PSOL), Fernando Haddad (PT) e João Doria (PSDB) sobre assuntos cotidianos. Assista.
#ProgramaDiferente destaca a plataforma das Cidades Sustentáveis para orientar prefeitos e vereadores nas eleições de 2 de outubro
A poucos dias das convenções partidárias que vão escolher os candidatos para as eleições municipais de 2 de outubro, vale destacar a importância da plataforma das Cidades Sustentáveis para orientar futuros prefeitos e vereadores. É disso que trata o #ProgramaDiferente desta semana. Assista.
De 20 de julho a 5 de agosto acontecem as convenções eleitorais. Dentro da cobertura que a TVFAP.net fará da disputa nas principais capitais do país, iniciamos com um encontro da Rede, de Marina Silva, apresentando a sua proposta de sustentabilidade para as grandes cidades e convidando os eleitores a participarem da formulação de um programa colaborativo.
Em seguida, mostramos um evento da Rede Nossa São Paulo aonde todos os pré-candidatos foram convidados a assinar um compromisso com dois programas suprapartidários: Cidades Sustentáveis e Cidades do Esporte. São iniciativas importantes.
Assumiram o compromisso, que trata do desenvolvimento sustentável e do esporte como políticas públicas transformadoras da nossa realidade, o vereador paulistano Ricardo Young, eleito pelo PPS e atualmente na Rede Sustentabilidade, e a deputada federal e ex-prefeita Luiza Erundina, eleita pelo PSB e atualmente no PSOL, além de um representante do candidato João Doria (PSDB). Vamos seguir na cobertura da campanha eleitoral, acompanhando todos os candidatos de todos os partidos.
Folha destaca o #ProgramaDiferente: Amigo de Serra e guru de Lula e Dilma, economista Luiz Gonzaga Belluzzo quer Ciro Gomes presidente
Em longa entrevista ao #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo fala abertamente da crise brasileira, da saída do Reino Unido da União Europeia e, entre outros assuntos, critica tanto a presidente afastada Dilma Rousseff quanto o "golpismo" do presidente interino Michel Temer.
Num dos trechos mais polêmicos, destacado hoje na coluna de Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ele defende abertamente a convocação de novas eleições presidenciais e aponta o ex-ministro e ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, como o melhor e mais preparado candidato à Presidência da República.
Declarado amigo do ministro e eterno presidenciável José Serra, além de ser considerado um dos mais próximos conselheiros de Lula e Dilma, tanto que é apontado como uma espécie de guru de ambos, a defesa apaixonada do nome de Ciro Gomes surpreende - até porque descarta o possível retorno de Lula.
No final, Belluzzo ainda faz graça e, apesar de garantir que conversa regularmente com Serra, diz que o amigo descobrirá a sua preferência por Ciro Gomes somente após assistir esta entrevista. Assista aqui, em primeira mão, ao trecho mencionado na Folha de hoje.
Veja também a íntegra da entrevista, sem edição.
"Profissão Repórter - 10 anos": o #ProgramaDiferente debate o bom jornalismo e entrevista o repórter Caco Barcellos, da Rede Globo
Considerado por muitos o melhor repórter do Brasil e um dos melhores do mundo, o jornalista Caco Barcellos está à frente do Profissão Repórter, na Rede Globo, há 10 anos. O que é ser repórter, afinal? Como se pratica o bom jornalismo? O #ProgramaDiferente foi direto à fonte para buscar essas informações. Assista.
Com livros que fazem parte do currículo universitário e dezenas de reportagens investigativas premiadas, o gaúcho que já foi taxista diz que nunca perdeu o medo de morrer. "Sou um medroso. Claro que tenho medo. Mas tenho um dever de oficio", disse Caco Barcellos em evento promovido pela Folha de S. Paulo na Livraria Cultura do Shopping Bourbon para marcar o lançamento do livro "Profissão Repórter - 10 anos" (editora Planeta).
Num bate-papo mediado pelo jornalista Mauricio Stycer, com a participação de outros três integrantes e pupilos de Caco no Profissão Repórter (Caio Cavechini, Gabriela Lian e Eliane Scardovelli), que também contaram suas experiências, foram debatidos o atual momento do país, os ingredientes de uma boa reportagem e a qualidade do jornalismo.
"As pessoas começaram a perceber que uma notícia não é necessariamente a verdade. Mas um relato de um jornalista sobre um fato", afirma Caco Barcellos. "O Profissão Repórter vai até onde nem todos vão. Caso contrário, o que vamos apresentar? Nós procuramos deixar claro nas matérias que aquele é o nosso olhar. E queremos que as pessoas em casa fiquem com o questionamento sobre qual seria o olhar delas naquela situação".
Entre vários episódios relembrados, está a cobertura dos protestos de junho de 2013 em São Paulo, quando a equipe do programa e o próprio jornalista foram hostilizados por manifestantes. "Fomos mal recebidos por uns, protegidos por outros. Mas foi um momento incrível para o jornalismo no Brasil. Você tinha dúvidas, não sabia quem era de esquerda e de direita. Foi muito rico, apesar das botinadas na canela."
"Pelo amor dos meus filhinhos", o #ProgramaDiferente desta semana é uma grande homenagem ao locutor esportivo Silvio Luiz
Antecipando os seus 82 anos, que serão comemorados no próximo dia 14 de julho, e o Dia do Futebol, no dia 19, o apresentador e locutor esportivo Silvio Luiz é o grande homenageado do #ProgramaDiferente desta semana. Assista.
Pelas barbas do profeta! Dono de uma voz potente, criador de bordões famosos e reconhecido pela irreverência, Silvio Luiz fez história também como radialista, repórter e árbitro de futebol antes de se tornar o maior narrador do Brasil. Pelo amor dos meus filhinhos!
Ele se mantém sempre atual e atuante, seja polemizando nas redes sociais, seja estrelando propagandas divertidíssimas na TV ou fazendo a locução de jogos de futebol reais e virtuais. Pois é isso mesmo, até narrando videogame Silvio Luiz é imbatível. Um show man!
Este programa especial em homenagem a Silvio Luiz mostra um pouquinho dos seus múltiplos talentos, além de relembrar casos inusitados, trazer imagens históricas e contar com a participação de amigos e admiradores como Mauro Beting, Flavio Prado, Márvio Lúcio (Carioca) e Marcelo Adnet. Está realmente imperdível. Olho no lance!
A um mês das Olimpíadas do Rio, nesta semana o #ProgramaDiferente entrevista Ana Moser e fala do sonho olímpico de jovens atletas brasileiros
Faltando pouco mais de um mês para os Jogos Olímpicos do Rio, que serão abertos com cerimônia oficial no dia 5 de agosto, o #ProgramaDiferente começa a tratar do assunto que vai mobilizar as atenções no Brasil e no mundo. Assista.
A entrevista da semana é com a ex-atleta Ana Moser, uma das maiores atacantes do voleibol mundial, craque da seleção que trouxe a nossa primeira medalha olímpica no vôlei feminino e uma cidadã atuante e consciente das suas responsabilidades.
Ela demonstra que um ídolo não se constrói apenas pelo talento dentro da sua modalidade, mas também pelo caráter e pelo compromisso com a realidade social e com o futuro do país. Ana Moser é assim: uma inspiração para os fãs do esporte e para outros atletas que perseguem o sonho olímpico.
Em seguida, o debate é justamente com dois jovens atletas brasileiros que buscam realizar este sonho olímpico: Jeison Correia, medalhista das seleções brasileiras de handebol junior, juvenil, infantil e cadete; e Gustavo Grummy Guimarães, ídolo do pólo aquático e medalhista no Panamericano de Toronto com a Seleção Brasileira.
#ProgramaDiferente no Dia Internacional de Combate às Drogas
No Dia Internacional de Combate às Drogas, neste domingo, 26 de junho, o #ProgramaDiferente discute como enfrentar este problema emergente nas cidades brasileiras, a polêmica sobre a legalização ou a descriminalização do consumo de algumas substâncias menos nocivas, programas de governo como o "De Braços Abertos", instituído pela Prefeitura de São Paulo, e campanhas de prevenção e de conscientização.
Como combater o tráfico, vencer o vício e impedir a proliferação de cracolândias pelo Brasil? Como implantar políticas públicas de saúde e de segurança eficazes? Como tratar do assunto com seriedade, equilíbrio e responsabilidade? Tudo, aliás, que tem faltado aos programas governamentais recentes, que criam verdadeiros territórios livres para o consumo e incentivam o tráfico.
Participam do debate Reinaldo Correa, palestrante e ex-delegado do Denarc; Ivanildo de Andrade, psicólogo e especialista em saúde pública; e Paulo Leme, advogado, radialista e autor do livro "A Doença do Alcoolismo". Assista.
Conheça as novas regras para a campanha e pré-campanha nas Eleições 2016
Você que é pré-candidato, dirigente partidário ou apenas pretende apoiar algum candidato ou candidata às eleições municipais de 2016 já conhece as novas regras eleitorais? Sabia que a pré-campanha está liberada? Tem ideia da importância crescente da internet para divulgar propostas e conquistar votos? Sabe que a propaganda de rádio e TV teve o seu tempo bastante reduzido? Assista.
A Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu importantes alterações nas regras das eleições deste ano ao introduzir mudanças nas Leis n° 9.504/1997 (Lei das Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleitoral).
Além de mudanças nos prazos para as convenções eleitorais, filiação partidária e no tempo oficial de campanha, que foi reduzido, está proibido o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas. Ou seja, as campanhas eleitorais devem ser financiadas exclusivamente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário.
Nas eleições deste ano, os políticos podem se apresentar como pré-candidatos sem que isso configure propaganda eleitoral antecipada, mas desde que não haja pedido explícito de voto. Podem ser divulgadas posições pessoais sobre questões políticas e as qualidades dos pré-candidatos exaltadas, inclusive em redes sociais ou em eventos com cobertura da imprensa.
A data de realização das convenções para a escolha dos candidatos a prefeito e vereador pelos partidos e para deliberação sobre coligações também mudou. Agora, as convenções devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016.
Outra alteração diz respeito ao prazo para registro de candidatos pelos partidos políticos e coligações nos cartórios, o que deve ocorrer até às 19h do dia 15 de agosto de 2016, véspera da data programada para o início oficial da campanha eleitoral (que teve o seu tempo reduzido de 90 para 45 dias).
O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído (de 45 para 35 dias), com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a campanha terá dois blocos no rádio e dois na televisão com 10 minutos cada. Além de 70 minutos diários em inserções na programação das emissoras, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%).
Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação. Em se tratando de coligações para as eleições proporcionais, o tempo de propaganda será o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos.
Para os debates na TV, a nova redação do artigo 46 da Lei nº 9.504/1997 também introduziu uma importante mudança: é garantida a participação apenas de candidatos dos partidos ou coligações com representação superior a nove deputados federais.
Mais informações:
Íntegra da Lei nº 13.165/2015.
Resoluções do PPS para as eleições de 2016