sustentável

Portal reúne dados sobre investimento em infraestrutura na América Latina

INFRALATAM é o portal lançado pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) apresentando, incialmente, dados de investimento em infraestrutura de 15 países da região, incluindo Brasil.

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) lançaram nesta terça-feira (30) o portal INFRALATAM, que apresenta dados de investimento em infraestrutura dos países da região.

A iniciativa conjunta, que busca medir e promover análises de investimentos no setor, apresenta, numa primeira fase, dados de 15 países da região para o período 2008-2013: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.

INFRALATAM reúne o registro de dados anuais e inclui investimentos do setor público e privado destinado a aquisição de ativos de infraestrutura econômica (água e saneamento, prevenção contra enchentes, energia, irrigação, telecomunicações e transporte). A plataforma propõe a atualização anual dos valores, assim como uma ampliação da cobertura do número de países, em um processo de atualização contínua dos dados disponíveis. O objetivo é que a informação seja útil para as entidades responsáveis pelas políticas públicas e de planejamento dos países da América Latina e Caribe, assim como para atores públicos, privados e internacionais, como investidores, acadêmicos, construtores, fornecedores e organizações da sociedade civil, entre outros.

A nova base dados também é um instrumento importante para a análise e desenvolvimento de infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e resiliente, assim como previsto no 9o. Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) proposto pela Agenda 2030, aprovada pelas Nações Unidas em 2015. A inclusão do ODS 9 marca um passo fundamental no posicionamento da infraestrutura na busca pelo desenvolvimento sustentável, implicando também em maior responsabilidade nas políticas públicas para melhorar a qualidade de vida na região.

A informação disponível na INFRALATAM busca compartilhar conhecimento sobre o setor,  promover a discussão e  enriquecer o debate em torno da construção de infraestrutura no caminho do desenvolvimento sustentável.

Informações para a imprensa

CEPAL: Unidad de Información Pública: prensa@cepal.org


Fonte: nacoesunidas.org


PNUD lança iniciativa de combate à desertificação no semiárido sergipano

Foco do projeto será o empoderamento de pequenos produtores para o manejo sustentável de terras.

do PNUD

“Não somos pobres de jeito nenhum. Nosso semiárido é riquíssimo e, por isso, temos que valorizá-lo”, afirmou o diretor do departamento de combate à desertificação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Campello, no lançamento do projeto Manejo de uso sustentável de terras do semiárido do Nordeste brasileiro, na última sexta-feira, 11, em Aracaju.

Com o objetivo de fortalecer a estrutura de governo para o manejo de terras e institucionalizar isso nas políticas públicas, o projeto é resultado de parceria do PNUD com o MMA, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), o governo do Estado de Sergipe, o IBAMA, o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e outros parceiros locais.

O lançamento do projeto contou com a participação de Francisco Campello; do governador de Sergipe, Jackson Barreto; do coordenador residente da ONU e representante residente do PNUD no Brasil, Niky Fabiancic, entre outras autoridades locais.

“O projeto visa atuar nas pessoas”, explicou Campello na cerimônia. “Quando tiram a caatinga e colocam o pasto, isso traz pobreza, não leva ao desenvolvimento, pois leva o solo à desertificação”.

A iniciativa atuará em sete municípios de Sergipe e, depois, pretende replicar os resultados para todo o semiárido brasileiro, que engloba os nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais e do Espírito Santo.

“O projeto foi pensado para otimizar e coordenar os programas e políticas existentes, revertendo a degradação da terra em um estado que contém 74,2% de área susceptível à desertificação”, declarou Fabiancic.

O governador de Sergipe, por sua vez, ressaltou que o estado tem grande responsabilidade com esse projeto, uma vez que servirá como piloto e modelo para a implementação da iniciativa em outras localidades.

Barreto também ressaltou a importância do manejo sustentável das terras do semiárido porque, segundo o governador: “Estamos vivendo o período mais longo de seca e, por isso, é fundamental tratarmos da desertificação neste momento”.

Quanto aos investimentos do projeto, Barreto informou que os recursos não serão aplicados apenas nas obras físicas, mas haverá grande esforço para “conscientizar, educar e capacitar as pessoas, para que todos compreendam que a desertificação significa não apensas a morte da terra, mas também a morte do homem”.

Lançamento do projeto Dom Távora 

Na mesma ocasião, foi lançado oficialmente o projetoDom Távora – Negócios Rurais para pequenos produtores, desenvolvido pelo PNUD em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o governo do Estado de Sergipe, com duração prevista de três anos.

Assinaram o documento de lançamento do projeto o governador de Sergipe, Jackson Barreto; o coordenador residente da ONU no Brasil e representante residente do PNUD, Niky Fabiancic; e o secretário nacional da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, Esmeraldo Leal dos Santos.

O projeto visa empoderar quinze municípios de Sergipe, selecionados como prioritários pelo governo estadual, por apresentarem baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

O secretário nacional ressaltou a importância da parceria com as Nações Unidas: “Agradeço a participação do PNUD. Sabemos o grande peso que a instituição traz ao projeto”.

Ele explicou que a iniciativa atuará diretamente junto a pequenos produtores. “Vamos dialogar com agricultores para ajudá-los a recuperar o solo e as nascentes de suas terras”, afirmou.

Para Fabiancic, “a estratégia desse projeto visa assegurar a sustentabilidade dos investimentos produtivos que serão realizados pelo governo de Sergipe e os parceiros envolvidos”.

O representante do PNUD também lembrou que não é possível superar a pobreza sem aumentar as capacidades da população para, assim, colaborar para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Fonte: PNUD