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Biblioteca Salomão Malina transmite final da batalha de poesias Slam-DéF

FAP faz retransmissão do evento, que será realizado de forma virtual com poetisa e poetas da periferia do DF

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A etapa final da batalha de poesias do Slam-DéF será realizada, nesta quinta-feira (17), de forma virtual, com transmissão ao vivo pela página da Biblioteca Salomão Malina no Facebook, que é mantida pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília. O vencedor vai representar o Distrito Federal na competição nacional do Slam-BR, realizada, anualmente, em São Paulo, com slammers de todo o país.

Em seu site e em sua página no Facebook, a FAP faz a retransmissão da final, para a qual foram classificados a poetisa Rebeca de Assis e os poetas Mc. Oráculo, Robson Silva e Mano Dáblio. Eles conseguiram passar para esta última etapa em duas eliminatórias realizadas, nos dias 20 e 27 de agosto, também de forma virtual (confira nos vídeos abaixo).








Da mesma forma como ocorreu nas eliminatórias, a votação do público será online e terá as instruções explicadas, no início da etapa final, pelo coordenador do Slam-DéF, Will Júnio, que é o mediador da disputa.

O slam nasceu em Chicago, Estados Unidos, nos anos 1980. Chegou ao Brasil duas décadas depois. No Distrito Federal, começou em 2015, com o Slam-DéF, que também atua no Entorno. O grupo integra diversas pessoas de qualquer idade, de cor, raça, etnia e orientação sexual. A data da competição nacional do Slam-BR ainda não foi divulgada.

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Disputas serão mediadas por Will Júnio e serão transmitidas, ao vivo, na internet

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O grupo Slam-Déf, apoiado pela Biblioteca Salomão Malina e que realiza batalhas de poesias no Distrito Federal, vai realizar, neste mês de agosto, duas eliminatórias online de seus participantes para concorrerem a uma vaga na disputa distrital para o Slam-BR. O Campeonato Brasileiro de Poesia Falada é realizado, anualmente, em São Paulo, com slammers de todo o país. A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) apoia os participantes do DF a irem à batalha nacional.

As duas eliminatórias serão realizadas, nos dias 20 e 27 de agosto, com poetas e poetisas que disputaram, presencialmente, nos meses de fevereiro e março. Os oitos primeiros classificados foram divididos em dois grupos. A Biblioteca Salomão Malina vai realizar a transmissão ao vivo das batalhas de poesias em sua página no Facebook. A FAP faz a retransmissão, em tempo real, em seu site e em sua página na rede social.

Assista ao vídeo da segunda eliminatória (27/08/2020)

Assista ao vídeo da primeira eliminatória (20/08/2020)

https://www.facebook.com/salomaomalina/videos/610631796178438/

Assim como a competição, a votação do público também será virtual e terá as instruções explicadas antes de cada eliminatória. O coordenador do Slam-DéF, Will Júnio, faz a mediação das duas disputas.

O slam nasceu em Chicago, Estados Unidos, nos anos 1980. Chegou ao Brasil duas décadas depois. No Distrito Federal, começou em 2015, com o Slam-DéF, que também atua no Entorno. O grupo integra diversas pessoas de qualquer idade, de cor, raça, etnia e orientação sexual. “A nossa ideologia é abrir espaço para as vozes da periferia”, afirma o coordenador.

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Com transmissão ao vivo, evento online terá participação de sete jovens e será realizado no dia 16 de julho

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Mulheres artistas da periferia vão discutir, no dia 16 de julho, das 19h às 20h30, a escrita poética na sociedade sexista em nova live do grupo Slam-DéF, com apoio da Biblioteca Salomão Malina, mantida pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília. O evento online é aberto ao público e terá transmissão ao vivo pela página da biblioteca no Facebook. A retransmissão em tempo real será realizada no site da FAP e na página da entidade no Facebook.

Empoderamento feminino, periferia, violência, criminalidade, opressão contra minorias, luta por oportunidades, racismo, machismo, sexismo estão entre os assuntos que devem ser abordados pelas artistas durante a live do Slam-DéF. Além disso, elas também devem apresentar caminhos para superação dos problemas, em busca de uma sociedade menos injusta, menos desigual e menos excludente.

Confira!

https://www.facebook.com/salomaomalina/videos/3474442282587467/

O slam nasceu em Chicago, Estados Unidos, nos anos 1980. Chegou ao Brasil duas décadas depois. No Distrito Federal, começou em 2015, com o Slam-DéF, que também atua no Entorno. O grupo integra diversas pessoas de qualquer idade, de cor, raça, etnia e orientação sexual. “A nossa ideologia é abrir espaço para as vozes da periferia”, afirma o produtor do grupo, o professor de língua portuguesa Will Junio.

A seguir, confira as sete artistas convidadas para a próxima live do Slam-DéF:

Madu Krasny é travesti negra, moradora da Tailândia, divisa de Taguatinga e Ceilândia, Distrito Federal. É coordenadora da pasta de mulheres e gênero do DCE (Diretório Central dos Estudantes) da UnB (Universidade de Brasília. Também coordena a pasta de Combate às Opressões, na UnB. É técnica da comunicação na Liderança do PSOL na Câmara dos Deputados e militante pelo Afronte.

Aqualtune é poetisa, atriz, dramaturga e estudante de Artes Cênicas na UnB.  Começou suas atividades artísticas no Espaço Semente ao se tornar integrante da Semente Cia. de Teatro e organizadora, junto ao poeta Banzo, do Sarau Semeando Arte, onde declamou e desenvolveu suas poesias. Através do Teatro Comunitário desenvolvido junto à companhia e de suas poesias, evidencia os protagonismos periférico, preto e feminino necessários à arte.

King é uma artista preta da zona sul de SP. Carrega em suas poesias um olhar crítico sobre a sociedade e a visão de mulher preta periférica. Em 2018 e 2019, participou da batalha nacional de poesia (Slam BR), alcançando o título de bi vice campeã. Carrega sempre uma frase consigo: “Quando a mulher preta fala, você para pra ouvir”.

Fabi Souza é poetisa do DF e estudante de artes. Atua na cena da poesia falada há um ano.

Mari Gominhos é produtora cultural e audiovisual. Atua na área de elaboração e execução de projetos culturais e coordena a produção do grupo Ruas (Rede Urbana de Ações Socioculturais) e no Coletivo Toca Filmes.

Negajara é poeta MC da cidade de Petrópolis (RJ), preta, periférica, bissexual. Começou sua caminhada em 2018, batalhando nas rodas de rima. Em 2019, passou a participar de batalhas de poesia e a organizar slans e rodas culturais. Ela acredita que a cultura é uma ferramenta de conscientização e empoderamento da periferia.

Nega Lu escreve a partir das suas vivências e visão de mundo, de forma afrocêntrica. Seu ponto de partida é ser mulher negra, LGBT e periférica. “Sou ser política, minhas poesias são denúncia, protestos. São amor também, carinho e calmaria”, afirma.