seminário
É HOJE: Equidade, mercado de trabalho e democracia
A sociedade exige oportunidades igualitárias para a participação de todo e qualquer brasileiro no centro do processo democrático.
João Rodrigues, da equipe da FAP
As políticas públicas, o setor privado e a sociedade acirram um diálogo em torno das oportunidades igualitárias para possibilitar a participação de todo e qualquer brasileiro no centro do processo democrático.
📲Acompanhe nosso seminário, a partir das 18h30.
Expositor
Milton Seligman
Coordenador
João Rodrigues, da equipe da FAP
Moreira Franco – FUG – MDB
Debatedores
Gabriela Cruz Lima Ivanir dos Santos
Clique aqui e confira a programação.
Faltam dois dias para o seminário “Um Novo Rumo para o Brasil”
Precisamos falar sobre Democracia. Essa é uma conversa que interessa a todos os brasileiros. E você é nosso convidado especial.
João Rodrigues, da equipe da FAP
Foi por acreditar no diálogo, no entendimento e na necessidade de uma ampla união de forças democráticas, capazes de sustentar um programa de mudanças, que as Fundações e Institutos do MDB, PSDB, DEM e CIDADANIA organizam um ciclo de debates para pensar como promover o rumo do reencontro do país consigo mesmo.
🗓️ 15 a 17 e 20 a 27 de setembro.
⏰Horário: 18h30 às 20h.
Evento terá transmissão aberta ao vivo nas redes sociais, por plataforma digital (Facebook e Youtube).
Clique aqui e confira a programação.
É HOJE: Desigualdade social, educação e democracia
Por um Brasil mais justo e inclusivo, precisamos debater sobre a educação e o acesso democrático às oportunidades.
João Rodrigues, da equipe da FAP
Paralelo à discussão de um país mais justo e inclusivo, são proeminentes os problemas políticos, sociais e econômicos que culminam na exclusão social e identitária, por meio de circunstâncias e contextos prejudiciais que assolam os mais carentes e excluídos.
Expositor
Ricardo Paes de Barros
Coordenador
José Mendonça Filho – ILEC – DEM
Debatedores
Ricardo Henriques
Cristovam Buarque
Vem aí o Seminário “Um Novo Rumo Para o Brasil”
Ao longo de oito dias, especialistas debaterão temas relevantes para colocar o Brasil em movimento e retomar o crescimento.
João Rodrigues, da equipe da FAP
Cada um tem seu jeito, mas todos falam a mesma língua: a que defende a Democracia. Não fique de fora dessa conversa, pois ela também diz respeito a você. Inscreva-se gratuitamente em www.seminarionovorumo.com.br e participe com a sua opinião!
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🗓️ 15 a 17 e 20 a 27 de setembro.
⏰Horário: 18h30 às 20h.
➡️ Evento terá transmissão aberta ao vivo nas redes sociais, por plataforma digital (Facebook e Youtube).
Como evitar neutralização da Lava Jato? André Amado explica em artigo na Política Democrática online
Diretor da revista produzida pela FAP cita precedente italiano como alerta ao caso brasileiro
Cleomar Almeida, da Ascom/FAP
O diretor da revista Política Democrática online, André Amado, compara as operações Mãos Limpas, na Itália, e Lava Jato, no Brasil, e destaca que o precedente italiano serve de alerta para impedir a “neutralização” da campanha anticorrupção ocorrida em nosso país. A revista é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília e vinculada ao Cidadania.
» Acesse aqui a 13ª edição da revista Política Democrática online
O público pode acessar todos os conteúdos da revista, de forma gratuita, no site da FAP. Em três anos, a operação Mãos Limpas investigou 4.500 pessoas, enquanto a Lava Jato focou em 300 investigadas, no mesmo período. “A classe política italiana foi quem reagiu no sentido de promover uma série de alterações legislativas, que, pouco a pouco, neutralizaram o sucesso dos efeitos das investigações”, cita um trecho do artigo.
Em sua análise exclusiva para a revista Política Democrática online, André Amado diz que setores influentes da política italiana desmobilizaram, paulatinamente, a campanha anticorrupção. Em seu artigo, ele traça uma linha histórica de repercussão da operação:
Em 1993, editou-se decreto que descriminalizava o financiamento ilícito dos partidos. O que era crime deixou de sê-lo, reintroduzia-se o sigilo nas investigações.
Em 1994, editou-se outro decreto que proibia a prisão preventiva para crimes contra a administração pública e o sistema financeiro (Na ocasião, 2.764 pessoas que estavam presas por crimes dessa natureza foram colocadas em liberdade, das quais 350 delas eram da Operação Mãos Limpas).
Em 1995, reformou-se a prisão cautelar e suspendeu-se o processo por delito de falso testemunho, que havia sido uma conquista de Antonio Di Pietro, conquista que lograra permitir prisão em flagrante de falso testemunho e outros crimes de máfia.
Em 1997, atenuou-se o crime de abuso de officcio, crime de prevaricação que foi muito usado para criminalizar as condutas na Itália. Acrescentaram mais um elemento para caracterização do delito, e, com isso também reduziram a pena, proibiram a prisão preventiva, por tabela – com a diminuição da pena, não cabia mais a prisão preventiva. Não permitiram a adoção de provas obtidas mediante intercepção de comunicação telefônica. Diminuíram o prazo prescricional, que é o tempo que o estado tem para punir, que era de 15 anos caiu para 7 anos e meio, com o que muitos crimes prescreveram.
Em 1988-99, novas leis ampliaram a possibilidade de colaboração, porque os processos estavam encerrando já nessa época. Alguns réus condenados não tinham feito acordo de colaboração, e a lei italiana não permitia que o acordo fosse fechado depois da condenação. Então para salvar estes que foram condenados, eles mudaram as leis. Eram leis de encomenda para ajustar as situações.
Em 2001, fizeram o reingresso, repatriação de dinheiro italiano escondido no exterior.
Em 2005, criaram uma lei para punir abusos de juízes e promotores, que persigam fins diversos daqueles de justiça. Era a lei italiana de abuso de autoridade.
Em 2005, diminuíram prazos prescricionais por uma lei que ficou conhecida como Salva Corrota, salva corruptos. A prescrição voltou a cair pela metade. Cem mil processos prescreveram então na Itália. E, no ano seguinte, 135 mil.
Em 2006, proibiram o ministério público de recorrer de decisões de absolvição. A lei era tão escancaradamente inconstitucional, que a corte italiana considerou inconstitucional.
Em 2007, foi a vez da lei da mordaça, proibição de noticiar intercepções de comunicação telefônica, reforma judiciaria que hierarquizou o ministério público e italiano, tirando da autonomia inclusive de alguns membros do ministério público italiano.
Em 2009, nova lei de repatriação de bens que suspende por 6 meses, renovável por mais 6 meses, ao sabor da vontade do réu – e Berlusconi, era primeiro-ministro à época e potencial réu - o tramite dos processos. O réu tem o poder de suspender o processo.
Em 2012, altera-se a lei anticorrupção que resulta em diminuição do prazo prescricional que beneficia várias autoridades.
Em 2014, despenaliza-se o crime de sonegação.
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Revista Política Democrática || André Amado: Mãos Limpas e Lava Jato
André Amado destaca, em artigo, o cotejo entre as operações Mãos Limpas, na Itália, e Lava Jato, no Brasil, e mostra que o precedente italiano serve de alerta para impedir a “neutralização” da campanha anticorrupção ocorrida em nosso país
O seminário internacional organizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) em São Paulo, em junho de 2017[1] reservou sessão especial ao cotejo entre as operações Mãos Limpas, na Itália, e Lava Jato, no Brasil. Elidindo abordagens político-partidárias ou ideológicas, o procurador paranaense Ricardo Chemim [2] assegurou a atualidade das informações e reflexões que desenvolveu, há cerca de dois anos e meio.
Disse, então:
Não procede a impressão de que a operação Mãos Limpas tenha sido um fracasso. No intervalo de três anos, investigou 4.500 pessoas, contra as 300 investigadas pela Lava Jato em igual período de tempo.
A classe política italiana foi quem reagiu, no sentido de promover uma série de alterações legislativas que, pouco a pouco, neutralizaram o sucesso dos efeitos das investigações.
O dinheiro suspeito provinha, em parte, da Internacional de Hidrocarbonetos, a Petrobras italiana e, em parte, de grandes empreiteiras em superfaturamento de obras públicas, recursos que se transformavam em propina.
O discurso dos acusados de envolvimento nas negociatas acusava os investigadores de motivação política. O ex-primeiro-ministro Bettino Craxi, um dos alvos das investigações, assinou carta na Tunísia, onde se refugiara da Justiça italiana, em que defendia a tese de que se tratava de um “golpe pós-moderno, que, aliás ainda está em curso. Não é somente o trabalho da seita de juízes, de seus apoiadores midiáticos e políticos internos e internacionais; o golpe pós-moderno agrediu, em seu caminho, os valores democráticos, os direitos dos cidadãos, princípios constitucionais que foram ao fundo do poço”.
Com argumentos desse tipo, setores influentes da política italiana desmobilizaram, paulatinamente, a campanha anticorrupção:
– Em 1993, editou-se decreto que descriminalizava o financiamento ilícito dos partidos. O que era crime deixou de sê-lo; reintroduzia-se o sigilo nas investigações;
– Em 1994, editou-se outro decreto que proibia a prisão preventiva para crimes contra a administração pública e o sistema financeiro (na ocasião, 2.764 pessoas, que estavam presas por crimes dessa natureza, foram colocadas em liberdade, das quais 350 delas presas pela Operação Mãos Limpas);
– Em 1995, reformou-se a prisão cautelar e suspendeu-se o processo por delito de falso testemunho, que havia sido uma conquista de Antonio Di Pietro, conquista que lograra permitir prisão em flagrante de falso testemunho e outros crimes de máfia;
– Em 1997, atenuou-se o crime de abuso d’ufficio, prevaricação, que foi muito usado para criminalizar as condutas na Itália. Acrescentou-se mais um elemento para caracterização do delito. E, com isso também reduziu-se a pena; proibiu-se a prisão preventiva, por tabela (com a diminuição da pena, não cabia mais a prisão preventiva). Não foi mais permitida a adoção de provas obtidas mediante intercepção de comunicação telefônica. Diminuiu-se o prazo prescricional, que é o tempo que o Estado tem para punir. Era de 15 anos e caiu para 7,5 anos, com o que muitos crimes prescreveram;
– Em 1998/9, novas leis ampliaram a possibilidade de colaboração, porque os processos estavam encerrando já nessa época. Alguns réus condenados não tinham feito acordo de colaboração, e a lei italiana não permitia que o acordo fosse fechado depois da condenação. Então, para salvar estes que foram condenados, mudaram-se as leis. Eram leis de encomenda para ajustar as situações;
– Em 2001, foi aprovado o reingresso, repatriação de dinheiro italiano escondido no exterior;
– Em 2005, foi criada lei para punir abusos de juízes e promotores, que perseguissem fins diversos daqueles de Justiça. Era a versão italiana de abuso de autoridade;
– Em 2005, foram reduzidos os prazos prescricionais por uma lei que ficou conhecida como Salva corrota, salva corruptos. A prescrição voltou a cair pela metade. Cem mil processos prescreveriam na Itália. E, no ano seguinte, 135 mil;
– Em 2006, o Ministério Público foi proibido de recorrer de decisões de absolvição. A lei era tão escancaradamente inconstitucional, que a Suprema Corte italiana assim a considerou;
– Em 2007, foi a vez da Lei da Mordaça, proibição de noticiar intercepções de comunicação telefônica, reforma judiciária que hierarquizou o Ministério Público italiano, inclusive tirando a autonomia de alguns de seus membros;
– Em 2009, nova Lei de Repatriação de Bens, que suspendeu por seis meses, renováveis por mais seis meses, ao sabor da vontade do réu – e Silvio Berlusconi, era primeiro-ministro à época e potencial réu. O réu tem o poder de suspender o processo.
– Em 2012, alterou-se a Lei Anticorrupção, o que resultou em diminuição do prazo prescricional, beneficiando várias autoridades;
– Em 2014, despenalizou-se o crime de sonegação.
É ou não é impressionante a marcha da Mãos Limpas rumo ao “fracasso”, sumariada por Chemim? Será esse o destino da Lava Jato?
A sorte é que, no Brasil, abrimos mão de muitas coisas, mas jamais de otimismo. Nas Cortes superiores, no Congresso e até no Executivo, haverá de encontrar-se maneira de impedir a “neutralização” da campanha anticorrupção, em tão boa hora já iniciada no Brasil. De qualquer forma, serve de alerta o precedente italiano.
[2] Procurador de Justiça no Ministério Público do Paraná; professor de Direito Processual Penal do Centro Universitário Curitiba (Unicuritiba), do Centro Universitário Franciscano (FAE), da Fundação Escola da Magistratura do Paraná (Fempar), da Escola da Magistratura do Paraná (Emap) e da Escola da Magistratura Federal no Paraná (Esmafe). Coordenador do curso de pós-graduação em Direito Penal e Processual Penal do Unicuritiba. Mestre em Direito das Relações Sociais e doutor em Direito de Estado pela UFPR. E coautor de Mãos Limpas e Lava Jato – A corrupção se olha no espelho.
Brasil não conseguiu transformar criatividade em produto, diz Mauro Oddo, do Ipea
Pesquisador ministrou palestra sobre economia criativa em seminário realizado, em Brasília
O Brasil ainda não conseguiu transformar criatividade em produto, na avaliação do pesquisador do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) Mauro Oddo. Ele ministrou, nesta sexta-feira (25), palestra sobre economia criativa, durante o seminário Cidades Inteligentes: o uso da economia criativa e do turismo como ferramentas do desenvolvimento, em Brasília. “O maior exemplo de economia criativa no Brasil é o carnaval”.
Direcionado a possíveis pré-candidatos a prefeitos, o evento é realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e pelo Cidadania, ao qual é vinculada. Ele apresentou conceito de Andrea Matarazzo, segundo a qual “o que move a economia criativa é a inovação como matéria prima, portanto, o processo de criação é tão importante quanto o produto final, ou seja, uma cadeia produtiva baseada no conhecimento e capaz de produzir riqueza, gerar empregos e distribuir renda”.
Segundo o Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, em 2017, a economia criativa no país envolvia 245 mil estabelecimentos e 837,2 mil trabalhadores. O levantamento foi feito pela Firjan e pelo Senai. Em 2015, segundo o Ipea, a atividade representava 2,75 milhões de trabalhadores, o que correspondia a 3% da população ocupada. Por outro lado, equivalia a 6% da massa salarial.
Para produzir economia criativa, segundo Oddo, é preciso de um ambiente de cooperação e compartilhamento. “O uso econômico desse conhecimento é um privilégio do criador dele por meio dos instrumentos de sua proteção desse conhecimento, como patente”, afirma. “Existe um debate se a propriedade estimula ou inibe a economia criativa”, acrescenta ele, que também é administrador e engenheiro.
No Brasil, o maior exemplo de economia criativa é o carnaval, já que, segundo o pesquisador, no caso do Rio de Janeiro, envolve diversas relações de cooperação e voluntariado em escola de samba para o carnaval acontecer. “Tem desde a multinacional, absolutamente formal, ao trabalho sem carteira assinada e voluntário. Isso tudo produz desfile de escola de samba das escolas do Rio de Janeiro. Isso é a ideia de economia criativa brasileira e a gente tem de refletir sobre ela”, afirma Oddo, pontuando a característica de semiformalidade da festa.
A doutora da Rede Nacional da Economia Criativa Claudia Leitão, ex-secretária de Cultura do Ceará e que fez os contrapontos da mesa, diz que a economia criativa ainda não existe no Brasil. “A ideia da economia criativa pode ser muito interessante para a gente qualificar o desenvolvimento brasileiro”, destacou ela.
“A gente precisa parar para pensar em modelos de desenvolvimento. A gente tem que pensar em qual modelo de desenvolvimento gostaríamos de construir para as nossas cidades”, afirmou Cláudia. “Nesse momento, a indústria tradicional está produzindo pouco e menos riqueza. A gente precisa ensinar para o novo”, sugeriu.
Segundo a especialista, é preciso pensar cada vez mais as cidades. Ela afirmou que as cidades não estão mais preocupadas com os Estados e a União. “Em tempos difíceis, as cidades ganham uma estatura cada vez maior [para fazer parceiras], inclusive lá fora. É importante pensar as cidades com autonomia e que o federalismo dá. A economia criativa pode ser tratada como insumo muito interessante entre cidades do mundo todo”, avalia.
O deputado Federal Marcelo Calero (Cidadania23-RJ) fez os comentários da mesa e diz que a população está ansiosa por ter posicionamento justamente nesse sentido da economia criativa.O sociólogo e professor Elimar Nascimento fez a mediação da mesa.
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‘Cidade inteligente faz melhor, gasta menos e atende quem mais precisa’, diz Luciano Rezende
Prefeito de Vitória discute melhoria da qualidade de vida em seminário realizado pela FAP, em Brasília
“A gente defende e faz um governo reto, rápido, eficiente, transparente e online”, disse o prefeito de Vitória (ES), o médico Luciano Rezende (Cidadania), durante o seminário Cidades Inteligentes: o uso da economia criativa e do turismo como ferramentas do desenvolvimento. O evento é realizado, nesta sexta-feira (25), pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e pelo partido, em Brasília, com a presença de possíveis pré-candidatos a prefeitos pela sigla.
Rezende participou da primeira mesa do seminário, que discutiu o tema cidades inteligentes. Nela, o prefeito citou exemplos de sucesso de sua gestão em Vitória. Ele apresentou uma série de ações que tem melhorado serviços públicos, como educação, saúde, segurança e mobilidade urbana. “Ciclovias são construção permanente na cidade por causa da sua importância para se locomover”, citou ele. O seminário é transmitido ao vivo pela página da FAP no Facebook.
Vitória tem 400 mil habitantes, mas, segundo Rezende, chega a receber até um milhão de pessoas durante a semana, devido à sua localização de destaque na região metropolitana. Segundo o prefeito, quase todo o município é coberto por internet grátis. “Tudo que a gente faz consegue colocar online e atingir todo mundo. O governo analógico foi enterrado”, disse ele.
“Cidade inteligente usa qualquer mecanismo de tecnologia e inovação. Faz melhor, gasta menos e atende quem mais precisa. Não é só uma cidade que usa tecnologia e internet. Tem decisões inteligentes, por exemplo, que usam coisas muito simples”, destacou ele, chamando a atenção para se valorizar pessoas e ações focadas em soluções de problemas.
O prefeito de Novo Horizonte, a cerca de 400 quilômetros de São Paulo, Toshio Toyota, fez os contrapontos da mesa. “Vejo que, se não investirmos nos nossos jovens, não vamos mudar o Brasil. O maior capital humano que temos é o ser humano”, disse ele, que está no quarto mandato, ressaltando casos de sucesso da cidade na área de educação.
De acordo com o prefeito, é essencial que a gestão pública foque em qualificação e comprometimento, valorização e capacitação de profissionais e que tenha, no caso da educação, envolvimento de pais e outros responsáveis. Na cidade, por exemplo, Toyota adotou horário de trabalho pedagógico coletivo, com infraestrutura adequada e equipe multidisciplinar.
“Com o mesmo recurso financeiro que a lei determina, os 25%, sem gastar nada além disso, é possível fazer uma educação de qualidade”, ressaltou. “Deixo um legado na minha cidade de ter formado uma geração nova e com muito mais valor”, acrescentou.
Ex-diretor da FAP, Juarez Amorim, conhecido como Juca, sugeriu aos possíveis pré-candidatos que gestão pública não é complicada. “Que a gente nunca pense que fazer gestão pública é algo extraordinário. Gestão tem que ter coisas simples, pequenos gestos, todos os dias”, ressaltou. “Queremos fazer revolução em métodos e práticas”, acrescentou.
Ele disse, ainda, que os fiscais de trânsito não podem ser remunerados por multa, por meio de acréscimos nos subsídios. “Essa questão fiscal pode ser aproveitada no Brasil inteiro”, disse ele, referindo-se a uma prática adotada em Vitória, onde os fiscais focar em orientação, e não exclusivamente em multa.
Ex-deputada federal e diretora executiva FAP, Luzia Ferreira fez a mediação da mesa sobre cidades inteligentes. “Cidades inteligentes são importantes para a economia criativa, que gera renda e emprega muitas pessoas. A chamada revolução industrial mostra seu esgotamento em função de novas tecnologias”, asseverou ela.
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» FAP e Cidadania realizam seminário Cidades Inteligentes, em Brasília, nesta sexta (25)
‘Cidades inteligentes devem ser parâmetro do Cidadania’, diz Roberto Freire a possíveis pré-candidatos a prefeitos
Presidente do partido participa de seminário, em Brasília, realizado pela FAP em parceria com sigla
“O Brasil é um país profundamente injusto, desigual e com problemas graves do século XIX”. A declaração foi proferida, nesta sexta-feira (25), pelo presidente do Cidadania 23, Roberto Freire, durante o seminário Cidades Inteligentes: o uso da economia criativa e do turismo como ferramentas do desenvolvimento. “Cidades inteligentes devem ser o parâmetro do Cidadania, que surge para dar resposta a esse novo mundo”, destacou.
O evento é realizado em Brasília pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e pelo partido. Na abertura, Freire esteve acompanhado do jornalista e diretor da FAP Luiz Carlos Azedo e do secretário de turismo de Fortaleza (CE), Alexandre Pereira, que é coordenador do seminário.
Diante de possíveis pré-candidatos a prefeitos pela sigla no seminário, o presidente do Cidadania disse que é preciso mudar a realidade desigual, a partir de um paradigma de futuro. “Não podemos mudar essa realidade sem ter esse paradigma do futuro”, disse ele, referindo-se ao modelo de cidades inteligentes que devem pautar a gestão pública dos municípios e os respectivos planos de governo e de ação.
“Não vai se resolver mais nenhum problema se [a cidade] não estiver conectada com toda a sociedade, que está se conectando rapidamente e em plena vigência”, afirmou ele. Para Freire, os gestores públicos devem ter a preocupação de administrar as cidades sempre pensando nas perspectivas de melhorias de qualidade de vida, de serviços públicos e do desenvolvimento sustentável.
De acordo com o presidente do Cidadania, o modelo de escola não pode ser mais o tradicional. “[A escola] vai ter que se ligar, não sendo mais presencial, mas ligada ao que mais há de mais avançado no mundo”, afirmou ele. “O Cidadania não surge para mudar de nome, surge para ser instrumento de ação política dessa nova realidade de nova sociedade”, acrescentou.
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FAP e Cidadania realizam seminário Cidades Inteligentes, em Brasília, nesta sexta (25)
Destinado a pré-candidatos a prefeitos pela sigla, evento terá três mesas de discussão
Discutir e propor caminhos para melhoria da qualidade de vida, de serviços públicos e do desenvovimento sustentável são os principais objetivos do seminário Cidades Inteligentes, que ocorrerá nesta sexta-feira (25), no San Marco Hotel, em Brasília, das 8h30 às 18h. O evento será realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e pelo Cidadania23, ao qual é vinculada, e destinado a pré-candidatos a prefeitos pela sigla.
A abertura do seminário, de acordo com a programação, deverá contar com o presidente do Cidadania, Roberto Freire; o ex-senador e professor universitário aposentado Cristovam Buarque; e o diretor geral da FAP e jornalista Luiz Carlos Azedo. Em seguida, ao longo do dia, os pré-candidatos participam de três mesas de debates. Segundo a organização, os palestrantes de cada uma delas abordarão temas de extrema relevância: cidade inteligente, economia criativa e turismo de experiência.
Coordenador do seminário, o secretário de Turismo de Fortaleza, Alexandre Pereira, diz que o Cidadania parte na frente ao realizar o seminário, fortalecendo, conforme acrescenta, a sua identidade como partido de vanguarda. Segundo ele, os temas das três mesas foram pensados estrategicamente. “A economia do mundo mudou e esses três temas são absolutamente relevantes para o desenvolvimento das cidades”, destaca ele.
Pereira explica que cidades inteligentes são cidades conectadas. “Não só conectadas em termos de internet, com wi-fi livre nas praças e comunidades, mas conectadas em redes do bem, de solidariedade, na questão da mobilidade urbana, no aproveitamento de energias renováveis”, exemplifica. “Isso tudo entra no conceito de smart cities”, acentua.
O coordenador afirma que o tema economia criativa foi definido porque tem sido muito valorizada no mundo. “É pensar, por exemplo, que cultura por cultura é muito bacana, mas que a cultura também pode ser um grande gerador de renda e de desenvolvimento econômico”, diz. “Tem de pensar cultura de forma estratégica e fazer sua relação com design, artesanato. Tudo que pode, de alguma forma, gerar valor nas cadeias produtivas, principalmente, da microeconomia de uma cidade”.
O turismo, de acordo com o secretário, é outra grande mola propulsora de desenvolvimento econômico. “O Brasil ainda tem um turismo incipiente. É risível o número de turistas estrangeiros que vistam o nosso país brasil”, lamenta. “A cidade tem que ser boa para o morador dela. Sendo boa para o seu morador, será boa para o turista”, acredita.
Na avaliação de Pereira, o turismo nacional deve ser estimulado. Segundo ele, o número de turistas que visitaram o Museu do Louvre, em Paris, é maior que o de estrangeiros que visitam o Brasil. No ano passado, o museu recebeu 10,2 milhões de visitantes, quase 75% deles oriundos de outros países.
“As pessoas não viajam mais só para bater fotos de monumentos. As pessoas querem hoje sentir as experiências das cidades, que está intimamente ligada aos três temas do seminário. A cidade inteligente está conectada e valoriza a economia criativa e o turismo”, observa.
Vídeos - Seminário Desafios da Democracia || 'Partido político precisa ter uma visão para a política externa', diz Renata Bueno
A deputada do parlamento italiano Renata Bueno participou do seminário Os Desafios da Democracia: um programa política para o século XXI, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em São Paulo, no dia 24 de agosto de 2019. Ela disse ser importante que o partido político precisa ter uma visão para a política externa.
A abertura do evento teve a participação de Roberto Freire, presidente do Cidadania 23; Luiz Carlos Azedo, jornalista e diretor geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), e Vinicius Muller, secretário executivo do seminário e professor do Insper, além de outros convidados.
https://youtu.be/q5cE_a5DIqY
Vídeos - Conclusões - Seminário Desafios da Democracia || Brasil precisa de muitas reformas para que o Estado possa funcionar, alerta Luiz Paulo Velozzo
O engenheiro aposentado do BNDES e presidente do Instituto Jones Santos Neves (ES), Luiz Paulo Vellozo Lucas, defende que o Brasil precisa de muitas reformas para que o Estado possa funcionar e regular melhor o mercado. Ele, que também já foi prefeito de Vitória (ES) e deputado federal, fez o encerramento do seminário Os Desafios da Democracia: um programa política para o século XXI, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em São Paulo, no dia 24 de agosto de 2019.
A abertura do evento teve a participação de Roberto Freire, presidente do Cidadania 23; Luiz Carlos Azedo, jornalista e diretor geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), e Vinicius Muller, secretário executivo do seminário e professor do Insper, além de outros convidados.
https://youtu.be/LHtd7_XV5GI