Rico Dalasam
Na semana da 20ª Parada do Orgulho Gay em São Paulo, o rapper Rico Dalasam fala de música e preconceito no #ProgramaDiferente
Na semana da 20ª , em São Paulo, e também do lançamento de "Orgunga", o novo disco de Rico Dalasam, o #ProgramaDiferente entrevista este que é o primeiro rapper assumidamente gay na cena musical brasileira.
Muito elogiado por estrelas da MPB como Caetano Veloso e Gilberto Gil, "Orgunga" é um nome inventado por Rico que significa a junção de "orgulho negro" e "orgulho gay". Aliás, o próprio nome Rico Dalasam é uma invenção de Jefferson Ricardo da Silva. D.A.L.A.S.A.M é a abreviação da frase "Disponho Armas Libertárias a Sonhos Antes Mutilados".
Negro, gay e nascido na periferia de São Paulo, em Taboão da Serra, Rico Dalasam - citado também pela revista Vogue americana como referência de moda - lança este novo CD após o sucesso de "Modo Diverso", trabalho autoral que bombou na internet com hits como "Aceite-C", "Riqúíssima", "Honestamente" e "Deixa".
Aos 26 anos, Rico Dalasam despontou para a música há pelo menos dez, ainda adolescente, nas batalhas de MCs no Metrô Santa Cruz, de onde também surgiram os rappers Rashid, Projota e Emicida. Inspirado pelo trabalho de Sabotage, assassinado em 2003, e com referências e influências de vários estilos, ele conta a sua história e fala de sucesso, preconceito, sonhos e ideais. Assista.