PPS

Curso de Formação em Filosofia e Política

Período de realização do curso será de 03 de Março de 2016 até 30 de Junho de 2016.

Do pensamento grego até o século XXI, a necessidade de uma formação política teórica para a compreensão maior da política, oferecendo um aprofundamento conceitual das diversas correntes e interpretações políticas na história.

Homologação e Certificação pela Fundação Astrojildo Pereira!

Inscrições somente pela plataforma:

https://docs.google.com/forms/d/1bU6jcNt6Fc_j8ER1Sczsa0F4iYJS3kqiypSKgSUl6xo/viewform

Diretório Municipal do PPS de São Paulo

Rua Boa Vista, 76 - 4º andar - Centro

CEP: 01014-000 Fone(s): (11) 3101-9463 / 3101-9398


Cristovam Buarque: Desconstrução da esquerda

Os constantes noticiários sobre a Lava-Jato têm levado militantes dos partidos do governo a dizerem que está em marcha uma campanha de desconstrução do PT e da imagem do ex-presidente Lula, cujo objetivo seria a desconstrução da esquerda. É até possível que as oposições estejam usando as notícias com esta intenção; mas a desconstrução foi feita pela própria esquerda, contando com a colaboração do Lula, do PT e demais partidos de apoio ao governo.

A desconstrução da esquerda ocorreu por causa da aceitação da corrupção, sob o argumento de que todos a praticam; pela perda do vigor transformador e o consequente acomodamento; a falta de imaginação para formular nossas alternativas para avanço social; a incapacidade para perceber e entender a vertiginosa transformação tecnológica e política no mundo e o desprezo por compromissos programáticos e ideológicos.

A esquerda não foi capaz de entender o pleno significado da queda do Muro de Berlim, do fim do socialismo pela distribuição da produção e o consumo industrial depredador; a consolidação do poder sindical da aristocratização do proletariado em contraposição aos interesses das grandes massas; não entendeu a dimensão da crise que vai além da luta de classes e contesta a própria base da civilização industrial; não tem proposta para a ampliação do bem-estar, combinado com o equilíbrio ecológico; não percebe a força da globalização implantando o livre comércio, quebrando as fronteiras nacionais; nem a realidade da economia atual, onde o principal fator de produção é o conhecimento, não o capital financeiro, nem os recursos naturais.

A esquerda desconstruiu-se ao adotar a voracidade pelo poder e seus cargos e privilégios, envenenando os músculos de sua militância por estupidez e imoralidade. Faz parte também deste esforço da autodestruição, a anulação, pela cooptação, dos movimentos sociais como UNE, CUT, MST. Somado à irresponsabilidade fiscal que provoca a maldade da inflação; o aparelhamento e a má utilização do Estado; a degradação de estatais símbolos da nação, como a Petrobras e os Correios; o desmantelamento do funcionamento do Estado e a desnacionalização do parque produtivo por causa da desvalorização cambial.

No lugar de criar novas utopias, formular novas propostas, a esquerda preferiu cair nos braços do sistema tradicional, reduzindo seus programas a meras transferências de renda já implantadas por governos anteriores; colocou o poder como meta suficiente, não como etapa necessária; aceitou qualquer aliança, desconstruindo a própria imagem.

A foto de Lula no jardim de um palacete para eleger seu candidato poderá ser um dia mostrada como marco da desconstrução da esquerda no Brasil, tanto quanto as fotos de jovens derrubando as pedras do Muro de Berlim significou a desconstrução do socialismo real na Europa. A esquerda se auto desconstruiu sobretudo ao não perceber seus erros e jogar a culpa da desconstrução nos adversários.

(O Globo – 20/02/2016)


Cristovam e Celina Leão, ingressam no PPS

O PPS-DF e a Fundação Astrojildo Pereira promoveram nesta segunda feira, dia 22/02/2016 no espaço Arildo Dória em Brasília, o evento de filiação do Senador Cristovam Buarque e da Presidente da Câmara Legislativa do DF, deputada distrital Celina Leão ao PPS.

Na ocasião, o presidente da FAP, Prof. Alberto Aggio convidou os novos filiados a participarem efetivamente das atividades da FAP.

Confira na íntegra:

https://www.youtube.com/watch?v=EAlB_p7Gbps


Seminário organizado pelo PPS-ES e FAP discutiu propostas para as finanças municipais

Com o intuito de elaborar um documento para ser colocado em discussão na Conferência Nacional de Governança Democrática, que será realizada em Vitória (ES), nos dias 19 e 20 de março, vários especialistas se reuniram neste sábado (20), em um seminário sobre finanças municipais. O encontro aconteceu no Hotel Sheraton, na Praia de Santa Helena, e contou com especialistas de várias partes do Brasil.

Outras cidades brasileiras também estão realizando seminários temáticos. As palestras em Vitória discorreram sobre sistema tributário brasileiro, pacto federativo, repasses de recursos dos entes federados (União, Estados e Municípios) e troca de experiências nessas áreas.

Participaram do seminário Márcio Guedes, subsecretário de orçamento da Prefeitura Municipal de Vitória (PMV), Davi Diniz, secretário de Fazenda da PMV, Luiz Fernandes Braga, diretor de Finanças da Neltur (RJ), Roberto Bezerra, VEPPP, Fortaleza (CE), Luiz Cezar Moretzsohn, auditor fiscal (RJ), François Bremaeker, Observatório de Informações Municipais, Maria Amélia Enriquez, secretária adjunta de desenvolvimento do Pará, Fabrício Gandini, presidente do PPS-ES, Alberto Aggio, presidente da FAP, Felipe Salto, Luciano Rezende, prefeito de Vitória, André Gomyde, presidente da Companhia de Desenvolvimento de Vitória (CDV), Alcione Romero, secretária do PPS de Bom Despacho (MG), Fernando Cabral, prefeito de Bom Despacho (MG), Gustavo Von Krüger, PPS-BH, Ricardo Capillé, Carlos Alberto Lopes, PPS-PR, Arnaldo Souza dos Reis, economista do PPS-AM e Lenise Loureiro, secretária de Desenvolvimento da Cidade de Vitória.

Uma das questões abordadas foi a implantação da nota fiscal eletrônica e a importância dos entes municipais se estruturarem para gerir melhor essa questão.

O prefeito Luciano Rezende, anfitrião do seminário, elogiou o nível do encontro. “Estamos tratando de diagnósticos para os candidatos do PPS que irão disputar as eleições em outubro, em todo o Brasil e não só no Espírito Santo”, disse.

Luciano falou sobre experiências e ações adotadas em seu governo que contribuíram para redução de despesas e a melhoria da qualidade do gasto público.

“A conferência o mês que vem será maravilhosa. Os programas de governo estão prontos, a partir desses seminários, é só adaptar para o cenário local”, salientou Rezende.

O prefeito de Bom Despacho (MG), Fernando Cabral, contou um pouco de sua experiência e disse que herdou uma dívida milionária do seu antecessor. Além disso, começou a gestão com apenas 28% dos moradores contribuindo com o IPTU na sua cidade.

“Após realizarmos uma série de protestos dessas dívidas, esse percentual subiu de 28% para 80% de contribuintes adimplentes. Nós também implantamos a nota fiscal eletrônica e fizemos outras ações que serviram para compensar a perda de receita, principalmente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), que teve uma redução de seu percentual de repasses”, pontuou Cabral.

A conferência nacional de março pretende mobilizar não apenas candidatos, mas a militância, dirigentes e o público em geral interessado na solução dos problemas das cidades.

Confiram abaixo a programação:

PROGRAMAÇÃO

19 de março de 2016 (sábado)

10h – Abertura solene

11h – Plenária: O que é governança democrática?

13h – Intervalo para almoço

15h – Grupos Temáticos:

1 – Assistência à Saúde

2 – Educação

3 – Segurança Pública

4 – Mobilidade Urbana

5 – Finanças Municipais

6 – Parcerias Público-Privadas – PPP’s

7 – Cultura, Esporte e Lazer

19h – Encerramento dos trabalhos dos grupos

21h – Jantar

20 de março de 2016 (domingo)

10h – Plenária final de encerramento

11h – Lançamento do Livro do Luciano Rezende sobre a gestão de Vitória

12h – Encerramento da conferência


Em artigo, Tereza Vitale aborda os 20 anos da convenção que eliminou a discriminação contra a mulher

01 de fevereiro: 20 anos da ratificação pelo Brasil da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Cedaw, ONU)

A Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher, de 1979, também chamada CEDAW (da sigla em inglês) ou Convenção da Mulher1, é o primeiro tratado internacional que dispõe amplamente sobre os direitos humanos das mulheres. São duas as frentes propostas: promover os direitos da mulher na busca da igualdade de gênero e reprimir quaisquer discriminações contra as mulheres nos Estados-parte.

A adoção da Convenção da Mulher, em vigor desde 1981, foi o fruto de décadas de esforços internacionais visando à proteção e à promoção dos direitos das mulheres em todo o mundo. Resultou de iniciativas tomadas dentro da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW, sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU), órgão criado dentro do sistema das Nações Unidas, em 1946, com o objetivo de analisar e elaborar recomendações para a formulação de políticas aos vários países signatários da Convenção, visando ao aprimoramento do status da mulher.

A conhecida Carta Magna dos direitos das mulheres avançou internacionalmente em princípios, normas e políticas demonstrando um grande esforço global de respeito à dignidade de todo e qualquer ser humano. Mas, não devemos nos iludir, por experiência sabemos que apenas um documento de direitos das mulheres não efetiva ou garante os esforços de alguns mesmo que seja um documento internacional criado e referendado pela ONU. Na tentativa de viabilizá-lo, precisou ser um compromisso firmado pelos Estados-parte com o dever de eliminar a discriminação contra a mulher por meio da adoção de medidas legais, políticas e programáticas. Esse dever se aplica a todas as áreas e a todas as pessoas, entidades governamentais ou não e ao próprio Estado. Deste dependem ações do Legislativo, na adequação da legislação nacional aos parâmetros igualitários internacionais; do Executivo, na elaboração de políticas públicas voltadas para os direitos das mulheres; e do Judiciário, na proteção dos direitos das mulheres e no uso de convenções internacionais de proteção aos direitos humanos para fundamentar suas decisões. (Instrumentos Internacionais de Direitos das Mulheres, Heloisa Frossard (org.), SPM-PR, 2006).

Para a fiscalização e colaboração permanente foram criados Comitês de Mulheres que atuam na mudança de postura dos Estados-parte com o auxílio de organizações não governamentais (ONGs) que denunciam violações de direitos das mulheres no mundo. Após investigação, o grupo atua junto ao país envolvido para exigir providências. Ações bem-sucedidas no sentido de reverter este tipo de situação contra mulheres já ocorreram no México e na Jordânia. Além desta fiscalização permanente, também formulam sugestões e recomendações a partir de relatório de prestação de contas recebido do Estado-parte.

Brasil cumpriu parcialmente recomendações da ONU sobre direitos das mulheres

Especialistas das Nações Unidas avaliam que o Governo brasileiro não tomou providências suficientes para melhorar o atendimento integral à saúde das mulheres, rediscutir a questão do aborto e deter o tráfico de mulheres e meninas.

Estas avaliações integram o documento Observações Conclusivas ao Follow-Up, em versão inédita em português que o Consórcio Nacional de Redes e Organizações da Sociedade Civil disponibiliza para consulta e download. Os dados se referem à avaliação do Brasil pelo Comitê da Convenção sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (CEDAW).

As Recomendações estão disponíveis no Caderno 3 do Projeto de Monitoramento da CEDAW – Ação Permanente do Movimento de Mulheres, que está sendo lançado em fevereiro de 2015. A publicação traz ainda o texto As Recomendações como instrumento de trabalho na CEDAW, da jornalista e mestre em Ciência Política Telia Negrão, coordenadora de articulação do Projeto de Monitoramento da CEDAW. A segunda parte da publicação reproduz Recomendações Gerais da CEDAW de 1989 a 2004.

Acesse o Caderno 3 – parte 1 (contém o Follow-Up. Texto de Telia Negrão e Recomendações Gerais).

Acesse o Caderno 3 – parte 2 (contém Recomendações Gerais).

Nos explica Telia Negrão: As Recomendações Gerais inserem-se no campo das atribuições do Comitê quanto ao aprimoramento da aplicação da Convenção. A partir de 1986, o Comitê aprovou as primeiras recomendações que orientam sobre a apresentação dos Relatórios por cada país, dedicando-se posteriormente a temas que necessitavam esclarecimentos e melhor definição conceitual. Ao longo de 29 anos foram elaboradas 32 Recomendações Gerais, sendo duas conjuntas com outros Comitês.

Espécie de “complementos” aos artigos da Convenção CEDAW, resultam de discussões acerca dos Relatórios apresentados pelos Estados-partes e formam uma “jurisprudência substantiva” sobre os diferentes artigos. Visam à melhoria da qualidade dos informes nacionais, bem como auxiliam a sociedade civil a pautar seus informes alternativos, na medida em que aprofundam a compreensão sobre diversos temas”.

1. Adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 18/12/1979, entrou em vigor em 03/09/1981. Assinada pelo Brasil, com reservas, em 31/03/1981 e ratificada, com reservas, em 01/02/1984, entrou em vigor em nosso país em 02/03/1984. Em 22/06/1994 foi ratificada, sem reservas. Texto publicado no Diário do Congresso Nacional em 23/06/1994.

Tereza Vitale é integrante da Coordenação Nacional de Mulheres do PPS

Fonte: PPS


Conferência: PPS-RJ e FAP debatem propostas com educadores

Especialistas em educação de todo o país se reuniram no último sábado, no Rio de Janeiro, para discutir e aperfeiçoar o documento sobre educação pública elaborado pelo diretório estadual do PPS do Rio de Janeiro. A conclusão de encontro servirá de base para a discussão do tema e efetivação de uma proposta de diretriz para o partido na gestão municipal da educação a ser apresentada na Conferência Nacional sobre as Cidades, evento programado para Vitória (ES) nos dias 19 e 20 de março.

A reunião que contou com a presença do presidente da FAP (Fundação Astrogildo Pereira), Alberto Aggio, e do deputado estadual Davi Zaia (SP), secretário-geral do PPS, e foi conduzida pelo deputado e presidente da comissão de educação da Assembleia Legislativa do Rio, Comte Bittencourt.

A primeira do encontro contou com palestra do professor Joaquim José Soares Neto, conselheiro da Câmara de Educação Superior do CNE e ex-presidente do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). Ele apresentou números atuais da educação pública no Brasil e índices comparativos com demais países do mundo.

Em seguida, Paulo Cezar Magri, secretário de educação de Novo Horizonte, em São Paulo, cidade de 40 mil habitantes administrada pelo PPS, relatou as experiências do setor na cidade que está entre as mais bem avaliadas pelo Ideb (Índice de Desenvolvimento de Educação Básica), com nota 7,5.

O professor Cláudio Mendonça, ex-secretário de educação de Resende, Búzios e São Gonçalo, que a convite do deputado Comte Bittencourt coordenou a elaboração do documento, defendeu as sugestões propostas e falou de sua experiência na condução das secretarias em que ele foi titular.

Após debates sobre as propostas apresentadas, ficou estabelecido um grupo de trabalho que tratará de dar uma forma definitiva ao documento que será apresentado na conferência em março.


Roberto Freire: O crime de lesa-pátria do PT na Petrobras

Enlameada com a corrupção trazida à tona pela Operação Lava Jato e vítima do desastre administrativo produzido pelo lulopetismo nos últimos 13 anos, a Petrobras vive a maior crise de sua história e continua mergulhada em um buraco que parece não ter chegado ao fim. Nesta semana, a estatal registrou a maior perda de valor de mercado entre todas as empresas listadas no Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, segundo levantamento da consultoria “Economatica”. Se, em maio de 2008, a companhia era avaliada em R$ 510,3 bilhões, hoje esse valor não passa de R$ 73,7 bilhões – o que corresponde a um tombo de R$ 436,6 bilhões ou 85,5% do valor de mercado em oito anos.

Na última segunda-feira (18), as ações preferenciais da Petrobras desceram abaixo dos R$ 5, cotadas a inacreditáveis R$ 4,80, uma queda de 7,15% em relação ao fechamento anterior. Com o valor corrigido pela inflação, trata-se do menor patamar desde 1999 e, em termos nominais, desde julho de 2003. Somente nos 18 primeiros meses de janeiro, o derretimento das ações da empresa foi de 27%.

Uma das consequências dramáticas da queda vertiginosa no valor das ações é o prejuízo dos cidadãos que investiram seus recursos do FGTS na Petrobras. Criados no início da última década, os chamados fundos mútuos de privatização (FMP) permitem o investimento de até 50% do FGTS em papéis da petrolífera. Assim como muitos brasileiros, esses trabalhadores foram ludibriados pela máquina de propaganda enganosa do lulopetismo e mal sabiam que, ao fim e ao cabo, estavam entregando sua poupança nas mãos de corruptos.

A desvalorização internacional do preço do petróleo, que hoje está no menor patamar dos últimos 12 anos, certamente influencia nos maus resultados da Petrobras. Mas, ao contrário do que querem fazer crer os defensores do atual governo, não é o cenário externo o maior responsável pela situação calamitosa pela qual passa a empresa. Ao contrário: o que levou a Petrobras à bancarrota foi a irresponsabilidade dos governos de Lula e Dilma, aliada ao populismo barato e à corrupção desenfreada que tomou conta do Estado brasileiro desde que o PT ascendeu ao poder central.

Para se ter uma ideia do tamanho do rombo em comparação a duas petroleiras norte-americanas, em 2010 a Petrobras valia 62% da Exxon e 124% da Chevron e, hoje, esse percentual é de 6% e 12%, respectivamente, ainda de acordo com a “Economatica”. É importante lembrar que Dilma Rousseff sempre foi peça central dessa engrenagem, ocupando posições de comando, seja como ministra de Minas e Energia, chefe da Casa Civil ou presidente do Conselho de Administração da Petrobras. Se estivesse nesses cargos em qualquer empresa atingida por uma queda de tamanha proporção, a atual presidente da República já teria sido demitida, na melhor das hipóteses, por absoluta incompetência gerencial.

Hoje vilipendiada por uma gestão que lhe é nociva, a Petrobras tem sua história diretamente ligada à construção de nossa identidade nacional. A campanha “O petróleo é nosso”, que mobilizou o país desde o fim dos anos 1940 e levou à criação da estatal em 1953, contou com participação ativa do Partido Comunista Brasileiro (PCB), que deu origem ao PPS. Na época, houve forte pressão internacional para que o Brasil não produzisse petróleo, pois isso lhe daria mais soberania, o que não era do interesse estratégico das grandes potências, mas esta luta foi vencida pelos brasileiros. Lamentavelmente, coube justamente a um governo que se diz de esquerda cometer este verdadeiro crime de lesa-pátria contra um símbolo nacional, destruído pela ação de uma quadrilha que assaltou a República.

A gestão temerária levada a cabo pelo PT, que loteou a Petrobras e a transformou em um feudo político da pior qualidade, é o retrato de um governo desmoralizado, corrupto e capaz de levar à lona nossa maior empresa em nome de um projeto criminoso de poder. A sociedade precisa reagir. A Petrobras é nossa, é de todos os brasileiros, e devemos resgatá-la antes que seja tarde demais.(Diário do Poder – 21/01/2016)

Roberto Freire é deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS

Fonte: PPS


Secretariado do PPS decide intensificar a Campanha de Filiação em todo País

O Secretariado do PPS decidiu nesta terça-feira, em Brasília, intensificar a Campanha Nacional de Filiação que vai até março. A intenção da direção nacional é aumentar o número de filiados e de candidaturas a prefeito, vice-prefeito e vereador para a disputa das eleições municipais de outubro.

“Estamos pedido o empenho das direções estaduais e municipais no sentido de intensificar a Campanha de Filiação e reforçar a necessidade do pagamento da anuidade, cujo boleto de pagamento já está disponível do Portal do partido”, disse o secretário-geral do PPS, deputado estadual Davi Zaia.

Segundo ele, o pagamento da anuidade é um compromisso do filiado com o partido, especialmente nesta eleição em que as campanhas eleitorais não poderão receber financiamento de empresas.

“Com a nova legislação eleitoral que proíbe as doações de pessoas jurídicas, a contribuição dos filiados será de extrema importância para a estruturação das campanhas do PPS em todo o Brasil”, afirmou.

De acordo com o secretário de Finanças, Regis Cavalcante, a direção nacional não descarta a possibilidade de criar uma anuidade extra este ano, com o mesmo valor (R$ 12,00) da contribuição regular, para reforçar as finanças do partido visando o pleito municipal.

Fonte: PPS


Pré-Conferência das Cidades: PPS-RJ debateu, em Resende, propostas de desenvolvimento social

O Diretório Estadual do PPS do Rio de Janeiro e o Diretório Municipal de Resende realizaram, no último sábado, a primeira etapa da Pré-Conferência das Cidades, evento preparatório da Conferência Nacional de Governança Democrática (Conferência Nacional sobre as Cidades) que o partido e a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) irão promover, em Vitória (ES), nos dias 19 e 20 de março.

PRE-CONF-RESENDE-2

O resultado do debate, cujo tema foi desenvolvimento social, servirá de base para as propostas de governança dos municípios do estado do Rio de Janeiro, e será apresentado na Conferência Nacional sobre as Cidades.

Em Resende, o assunto foi discutido por dirigentes, filiados e militantes do PPS, empresários e a população com a presenças de Ana Vieira, especialista em estudos, estratégias e demandas sociais, e Cláudio Mendonça, que abordou a questão da educação.

A mediação da Pré-Conferência das Cidades no Rio foi do deputado estadual, Comte Bittencourt (PPS), e do presidente local do partido Jayme Muniz.

Além de debater propostas, o evento reforçou ainda a estratégia eleitoral do PPS-RJ na Região Sul do estado, onde o partido deve lançar candidaturas próprias a prefeito em algumas cidade e a vice em outras.

Economia e mobilidade

Os próximos temas da Pré-Conferência do PPS-RJ serão desenvolvimento econômico (dia 30 de janeiro, em Campos) e mobilidade urbana (dia 20 de fevereiro, em São Gonçalo).


Alberto Aggio: Governança democrática vai orientar os debates da Conferência Nacional das Cidades

O presidente da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), Alberto Aggio, disse que o tema da governança democrática vai orientar as discussões da Conferência Nacional das Cidades, encontro que será realizado e organizado em parceira com PPS, na cidade de Vitória, nos dias 19 e 20 de março.

Professor de história reconhecido por seus trabalhos acadêmicos sobre democracia e pensamento político na América Latina, Aggio diz em entrevista ao Portal do PPS que o investimento em infraestrutura nos mais de 13 anos de governo do PT ficou “aquém das necessidades da população”.

“A chamada política anticíclica do governo do PT pensou mais na saúde das empresas, e principalmente das grandes empresas, os chamados “campeões nacionais”, do que nos serviços públicos de qualidade para a população”, afirma Aggio, ao analisar a “profunda crise” que o País atravessa no plano econômico e da ética.

A desconcentração dos recursos arrecadados com impostos e tributos na União, segundo ele, é uma “questão central” para resolver o problema da insolvência dos municípios brasileiros. “Os problemas que afetam a cidades não podem ser vistos de maneira reducionista. É preciso entender que os municípios passaram a ser, a partir da Constituição de 1988, entes federativos”, ponderou.

Sobre as estratégias do PPS para as eleições municipais deste ano, Aggio defende que o partido valorize “experiências positivas” de gestão de cidades governadas pela legenda, como a de Vitória, administrada pelo prefeito Luciano Rezende (PPS). “Mas não deve ser exclusivista e deve observar e procurar assimilar diversas outras experiências levadas a cabo por outros atores políticos”, observou.

Veja abaixo a entrevista.

Portal do PPS: Em meio a grave crise política, econômica e social que o País enfrenta, qual é o foco da FAP na organização de uma conferência para debater os problemas das cidades?

Alberto Aggio: A visão que temos é que, em primeiro lugar, os problemas das cidades brasileiras não se restringem apenas ao que ocorre cotidianamente nelas. São problemas que tem influxo e determinação nacional e até mesmo mundial. Da mesma forma, as soluções para esses problemas podem ser pensadas de forma assimilar experiências de diversas partes, com diversas perspectivas, tanto relativas às práticas de gestão pública quanto aquelas oriundas do mundo do empreendedorismo, por exemplo. A crise que vivemos é muito profunda, é uma crise que afeta o econômico e a dimensão ética, mas deve buscar soluções na renovação da cultura política do país que tenham impacto crescente nas práticas políticas da democracia brasileira. Por isso, em termos gerais, propusemos uma discussão em torno da noção de “governança democrática” como grande orientação para esse debate.

A grande maioria das cidades brasileiras está falida. Não conseguem manter a prestação nem a qualidade dos serviços públicos básicos para a população. A política de desoneração do governo do PT quebrou os municípios?

Efetivamente, a chamada política anticíclica do governo do PT pensou mais na saúde das empresas, e principalmente das grandes empresas, os chamados “campeões nacionais”, do que nos serviços públicos de qualidade para a população. Mas isso já se podia divisar há algum tempo. O investimento em infraestrutura dos governos petistas está muito aquém das necessidades da população, para dizer o mínimo. Mas, com as desonerações dos últimos anos para alguns setores empresariais, isso se agravou enormemente, com um custo social elevadíssimo. O pior de tudo é que essa política fracassou: hoje, não apenas esses setores têm crescimento negativo, mas toda a economia foi impactada e entramos em depressão. O cenário, portanto, é dramático e não há solução fácil à vista. Devemos então pensar de maneira responsável a gestão das cidades e sermos intransigentes em relação aos recursos para as políticas públicas que afetam diretamente a população brasileira, que, em sua maioria, vive nas cidades.

O que fazer para que a União não fique com a maior parte dos impostos arrecadados?

Essa é uma questão central. E, como disse, mostra que os problemas que afetam a cidades não podem ser vistos de maneira reducionista. É preciso entender que os municípios passaram a ser, a partir da Constituição de 1988, entes federativos. Está certo o vice-presidente Michel Temer que, em artigo recente, afirmou que a nossa federação, malgrado todos os seus defeitos e desfuncionalidades, é uma federação e municípios e não somente de Estados. Ocorre que isso é mais normativo do que orgânico, operacional. A reversão dessa situação, tornando os municípios detentores de recursos que possam atender com qualidade e eficiência a população, depende de um conjunto de reformas que têm que ser construídas politicamente. Os governos do PT passaram longe dessa perspectiva. O projeto do PT era efetivamente manter o poder a qualquer custo e usufruir dele e não buscar mudanças estruturais que produzissem uma mudança histórica no país, aproximando as expectativas dos governados em relação aos governantes, enfim, aprofundando a democracia em termos concretos.

Na sua opinião, quais os obstáculos para a construção da democracia participativa popular no Brasil inspirada no poder local?

Olha, eu não estou muito de acordo com essa expressão “poder local”. E talvez menos ainda com a perspectiva de uma “democracia participativa popular”. Acho que a construção da democracia no Brasil é um problema histórico e político enorme, para além dos aspectos conceituais e teóricos em relação a esse tema. Acho que seria importante enfatizar que a “radicalidade democrática” – outra formula adotada pelo PPS – acabou se revelando como a defesa concreta da Constituição de 1988, a Constituição mais avançada e mais democrática da história do país.

Por muito tempo advoguei a ideia de que o PPS deveria ser o partido da Constituição de 1988, porque é ela que garante e que dá as balizas para o avanço, a consolidação e a abertura de novas perspectivas democráticas para o país, a partir de uma visão moderna e reformista da política contemporânea. Por isso, queremos valorizar a perspectiva da “governança democrática”, como falei acima.

Apenas como exemplificação, gostaria de mencionar aqui um argumento da socióloga Maria Alice Rezende de Carvalho que, em texto recente, afirma que no processo de modernização do Brasil nas últimas décadas passou-se da “cidade da ditadura”, com todos os desastres habitacionais, de mobilidade e ecológicos que ela instituiu, para a “cidade financista” que eleva o mercado como a referência para o redesenho das necessidades urbanas e sociais básicas. Nesse sentido, no Brasil (mas não apenas nele), a “cidade da democracia”, dos cidadãos, uma polis real e efetiva, não se tornou uma construção desses últimos anos, com raríssimas exceções – a maior parte delas no exterior. Veja o engodo que foi o tal “orçamento participativo”. É isso que precisamos superar, em meio a crise que vivemos. O desafio é, portanto, imenso.

Que estratégia o PPS precisa adotar nas eleições municipais para se apresentar ao eleitor como alternativa de poder nas cidades?

Creio que o PPS deve valorizar algumas experiências positivas que estão presentes na gestão de algumas cidades que ele administra, como Vitória, capital do Espírito Santo. Mas não deve ser exclusivista e deve observar e procurar assimilar diversas outras experiências levadas a cabo por outros atores políticos. Mas, como disse, a nossa situação é tanto precária quanto dramática enquanto país. Acho que a perspectiva da “governança democrática” é um elemento chave para convocar a população a compreender a vida política a partir do município e compreende-la em termos democráticos.

O desafio é responder às demandas com competência e eficiência, mas também como envolvimento e compartilhamento das iniciativas por parte da população. Veja, há uma expressão muito generalizada no léxico político que se reporta à noção de “comunidade”. Essa noção evidencia a busca de identidade local ou grupal, mas também a dificuldade e mesmo o abismo que existe em relação às instituições democráticas que construímos nas últimas décadas. O desafio de largo prazo será aproximar e unir a noção de “comunidade” com a noção de democracia, levando-se em consideração que não se parte do zero, que a história do país nas últimas décadas tem elementos positivos na construção da democracia entre nós.

Num eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff, a solução seria a posse do vice Michel Temer ou a convocação de novas eleições presidenciais?

Acho que isso está disposto na ordem constitucional. Caso apenas a presidente Dilma sofra o impeachment, por crime de responsabilidade em função de malversação de recursos públicos na sua gestão, o vice-presidente deve assumir a presidência. Seria inconstitucional, salvo engano, a convocação de novas eleições presidenciais, neste caso.

A convocação de novas eleições presidenciais apenas ocorreria caso houvesse a cassação da chapa inteira pelo TSE que é um processo de impugnação da vitória eleitoral de Dilma e de Temer em 2014. São dois caminhos que estão estabelecidos, mas com grandes dificuldades para os setores oposicionistas, que se mostram divididos, com alguns deles sequer admitindo a perspectiva do impeachment. Mesmo assim, o governo não tem conseguido reagir e recuperar a credibilidade perdida e essa tensão parece que será a tônica dos próximos meses ou até mesmos dos próximos 3 anos. Em meio a tudo isso, creio que deveríamos, neste momento, jogar toda a força numa perspectiva de grande renovação política em relação às eleições municipais e envolver toda a população nesse processo.

Fonte: PPS


Roberto Freire: A hora do parlamentarismo

O esfacelamento do governo de Dilma Rousseff, que afunda o país em uma crise de gravíssimas proporções, é um caminho sem volta. Acumulando derrotas em série no Congresso Nacional, sem credibilidade junto à opinião pública, enredado em inúmeras denúncias de corrupção, responsável pelo maior estelionato eleitoral da história republicana e incapaz de responder ao clamor popular que tomou as ruas, a atual gestão chegará ao fim mais cedo ou mais tarde, possivelmente por meio da intervenção legítima e constitucional do impeachment. A partir de então, os brasileiros terão a chance de discutir de que forma o país poderá, de fato, avançar institucionalmente e levar a cabo uma profunda e verdadeira reforma em seu sistema político.

Resolvida a crise gerada pela irresponsabilidade do lulopetismo, será necessário que as forças políticas e a sociedade se debrucem sobre a necessidade de uma mudança real no atual sistema de governo, com a adoção do parlamentarismo. Esse debate já pode ser iniciado em 2016 e certamente ofereceria ao Brasil uma alternativa mais democrática, constitucional e permanente para resolvermos crises agudas como a atual sem traumas institucionais. No regime parlamentarista, adotado com êxito por algumas das principais democracias do mundo, quanto maior a crise, mais radical é a solução.

Mesmo no processo de impeachment deflagrado contra Dilma, que se impõe como uma necessidade para que o país saia do atoleiro político, econômico e moral em que se encontra, o impedimento a ser votado pelos deputados e senadores ganhou contornos quase de um “voto de desconfiança” tão próprio do parlamentarismo. A diferença é que, naquele sistema, a queda do gabinete se dá sem que haja qualquer turbulência política ou institucional. No parlamentarismo, quando não é possível formar uma nova maioria, o Congresso é dissolvido e são convocadas novas eleições – o que leva a uma participação ainda maior da cidadania no processo, fortalecendo a democracia.

Ao contrário do que podem acusar os áulicos do governo lulopetista – os mesmos que têm a desfaçatez de comparar impeachment a um “golpe” de Estado –, a defesa do parlamentarismo no Brasil nada tem de oportunista nem seria uma tentativa de enfraquecer o atual governo, já tão fragilizado. O texto, que tem como base a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 20/1995, de autoria do então deputado Eduardo Jorge, está pronto para ser votado desde 2001 e, se aprovado, entraria em vigor apenas a partir de 2018, após o encerramento do atual mandato – mesmo que este seja concluído por Michel Temer, em caso de impeachment. Nesta hipótese, o próximo presidente assumiria o cargo com a missão de preparar o país para um novo regime.

A degradação absoluta do chamado presidencialismo de coalizão, transformado em “presidencialismo de cooptação” como bem definiu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, foi elevada à enésima potência sob os auspícios de Lula, Dilma e do PT – e o resultado desastroso foram os dois maiores escândalos de corrupção de nossa história, o mensalão e o petrolão. É chegado o momento de todos aqueles que têm espírito público e compromisso com a democracia debaterem seriamente a instituição do sistema parlamentarista no país. Necessitamos de um regime mais dinâmico, flexível e democrático, com partidos fortes e uma cidadania cada vez mais atuante. O parlamentarismo é a verdadeira reforma política de que o Brasil precisa.

Roberto Freire é deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS

Fonte: PPS


Conferência do PPS-FAP vai debater problemas e soluções para as cidades

O PPS e a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) irão debater com dirigentes, militantes, candidatos, filiados e com os que se interessam em participar da formulação de políticas públicas, as questões fundamentais das cidades brasileiras na Conferência Nacional de Governança Democrática, nos dias 19 e 20 de março de 2016, em Vitória (ES), no Sheraton Vitória Hotel.

O presidente da FAP, Alberto Aggio, e a deputada ítalo-brasileira, Renata Bueno, anunciaram este mês que o prefeito de Florença (Itália), Dario Nardella, confirmou presença na conferência. De acordo com Aggio, a participação de Nardella se dará na plenária de abertura da conferência.

Além de Nardella, estão previstas palestras com o presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP); o prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS); e o chefe do Departamento de Ciências Sociais da PUC-RJ, Ricardo Ismael.

O roteiro da conferência é o texto “Cidades e Governança Democrática“, preparado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), documento que chama atenção para a necessidade de as cidades serem pensadas dentro do contexto atual, com “tratamento político-ideológico progressista e democrático”.

Temas

O evento concebido pelo PPS em parceria com a FAP tem como foco a discussão de temas de interesses das cidades, como as questões que envolvem finança municipal, segurança pública, educação, saúde, mobilidade urbana, cultura e desenvolvimento local e Parceria Publico-Privadas (PPP’s)

Antecedendo a conferência, serão realizados encontros regionais para elaboração de propostas e apresentação de cases (experiências bem-sucedidas) que serão debatidos em Vitória. Essa fase está sob responsabilidade das direções estaduais do partido, com a participação da FAP.

A conferência pretende mobilizar não apenas candidatos, mas a militância, dirigentes e o público em geral interessado na solução dos problemas das cidades.

A participação será individual, mediante inscrição, aberta a todos os filiados e não filiados. Serão selecionados os melhores “cases” de gestão na fase preliminar para serem apresentados na plenária da Conferência Nacional sobre as Cidades.

PROGRAMAÇÃO

19 de março de 2016 (sábado)

10h – Abertura solene
11h – Plenária: O que é governança democrática?
13h – Intervalo para almoço
15h – Grupos Temáticos:
1 – Assistência à Saúde
2 – Educação
3 – Segurança Pública
4 – Mobilidade Urbana
5 – Finanças Municipais
6 – Parcerias Público-Privadas – PPP’s
7 – Cultura, Esporte e Lazer
19h – Encerramento dos trabalhos dos grupos
21h – Jantar

20 de março de 2016 (domingo)

10h – Plenária final de encerramento
11h – Lançamento do Livro do Luciano Resende sobre a gestão de Vitória
12h – Encerramento da conferência