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Nota oficial: Intervenção Federal e punição rigorosa aos terroristas
Cidadania23*
Os atos terroristas que estarreceram o Brasil e o mundo neste domingo, em Brasília, com a invasão e a depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, demonstram a total incapacidade, senão a desídia, do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, e do ex-secretário de Segurança Pública Anderson Torres.
A rapidez com que a tentativa de golpe foi debelada evidencia que os crimes contra o Estado Democrático praticados por partidários do ex-presidente Jair Bolsonaro poderiam ter sido impedidos caso houvesse o planejamento e o efetivo policial necessário. Mas houve, na realidade, como demonstram inúmeras imagens, conivência das autoridades locais.
Diante da gravidade do quadro, o Cidadania se manifesta pela intervenção no Governo do Distrito Federal a fim de restabelecer a ordem. Intervenção essa que não pode ficar restrita somente à área de Segurança Pública, medida mais imediata e igualmente necessária, uma vez que não precisa de aprovação do Congresso Nacional.
As cenas a que assistimos são inadmissíveis em qualquer país civilizado e democrático. Terroristas foram escoltados até a Praça dos Três Poderes por policiais militares, que também filmaram e conversaram amigavelmente com os golpistas. É preciso lembrar, no entanto, o óbvio: as forças de segurança responder a Ibaneis e Torres, que, mesmo tendo conhecimento das ameaças, cruzaram os braços.
Pior. Enquanto bolsonaristas radicalizados tentavam abolir o Estado Democrático de Direito e depor o governo legitimamente eleito em Brasília, as referidas autoridades estavam em Miami, tendo com o mentor intelectual do golpismo. A lei precisa alcançar todos aqueles que participaram desses crimes e os financiaram, direta ou indiretamente, por ação ou omissão. E as penas, as mais rigorosas possíveis.
É preciso que a sociedade brasileira repudie esses atos terroristas e permaneça firme e vigilante na defesa das instituições democráticas e dos Poderes da República.
Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania
Alex Manente
Líder do Cidadania na Câmara
Eliziane Gama
Líder do Cidadania no Senado
Texto publicado originalmente no portal Cidadania23.
Portal: Cidadania repudia perseguição de Jair Bolsonaro ao jornal Folha de S. Paulo
Boicote sugerido pelo presidente ao jornal “é uma agressão frontal à liberdade de imprensa”, afirma o partido em nota pública
O Cidadania, em nota assinada pelo presidente do partido, Roberto Freire, pela líder no Senado, Eliziane Gama (MA), e pelo líder na Câmara dos Deputados, Daniel Coelho (PE), criticou (veja abaixo) o boicote sugerido pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, contra o jornal Folha de S. Paulo.
No documento, os dirigentes repudiam a agressão e alertam para uma possível marcha ultradireitista deflagrada pelo Palácio do Planalto.
Segundo o presidente do Cidadania, Roberto Freire, o presidente da República “passou dos limites” com a ação e seu ato representa uma clara violação à Constituição.
“Bolsonaro é um desrespeitador contumaz da Constituição. Exerce a Presidência da República sem nenhuma preocupação com o princípio fundamental básico que é o da impessoalidade. É tudo o que ele não faz. Age na Presidência com as suas vendetas, seus desejos e com seus problemas pessoais, que determinam as suas ações. Essa perseguição à imprensa, em especial à Folha de S. Paulo, é claramente um abuso de autoridade. O uso da Presidência da República para perseguir desafetos evidentemente é algo que não condiz com o processo democrático. Infelizmente, temos na Presidência da República alguém que não tem respeito com a Constituição brasileira”, afirmou.
Roberto Freire destacou que a ação de Bolsonaro se assemelha a práticas de uma ditadura e ressaltou que os problemas justificados pelo presidente da República para o boicote devem ser resolvidos na Justiça e não por meio de perseguição.
“Bolsonaro usa do cargo para tentar destruir uma empresa que é proprietária de um órgão de imprensa. Ele praticou duas ações de improbidade em uma só ação: contra a liberdade de empreender e, ainda mais deplorável, contra a liberdade de imprensa. Passou dos limites democráticos. Se ele ou alguém se sentir ofendido pela imprensa que busque a Justiça. Na democracia é assim que funciona e não cabem perseguições e ataques à imprensa ou a jornalistas. Isso é coisa de ditadura tão do agrado de Bolsonaro. O governo Bolsonaro está perto de ser um caso de polícia”, criticou.
Perseguição
A Presidência a República excluiu o jornal das relações de veículos nacionais e internacionais de um processo de licitação para fornecimento de acesso digital ao noticiário da imprensa. Ato contínuo, afirmou que iria boicotar todos os produtos das empresas no periódico.
“Nota de repúdio
O presidente Jair Bolsonaro, eleito com base em ideias políticas e culturais atrasadas e mesmo obscurantistas, vem perdendo a compostura e tentando empurrar o Brasil para o abismo da intolerância. Esse comportamento está muito claro quando do alto do seu cargo republicano conclama uma campanha de boicote à Folha de S. Paulo e a aos produtos anunciados em suas páginas e espaços virtuais.
É uma agressão frontal à liberdade de imprensa,- hoje Folha de S. Paulo, amanhã qualquer outro meio de comunicação social – que deve merecer o repúdio de toda à sociedade e de suas instituições. É também um ato aberto de confronto à livre iniciativa, que nāo pode ser coonestado pelo mercado, empresas e suas representações.
Que não nos iludamos com a marcha ultradireitista do governo. Seu objetivo maior é suprimir o regime democrático, as liberdades.
A República e a sociedade, para além de seus interesses e viés político, não podem permitir que o Planalto continue a chocar o ovo da serpente do famigerado AI-5 da ditadura.
Roberto Freire – Presidente Nacional do Cidadania
Eliziane Gama – Líder do Cidadania no Senado Federal
Daniel Coelho – Líder do Cidadania na Câmara dos Deputados”
Em nota, PPS lamenta a morte da atriz Ruth Escobar
O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP) divulgou nota de pesar pela morte da atriz Ruth Escobar, aos 81 anos, nesta quinta-feira (05) em São Paulo.
Para o partido, a atriz que também era empresária, produtora e ativista “merece ser reverenciada não apenas por quantos fazem ou curtem o espetáculo teatral, mas por toda a cidadania”.
“Deixa-nos uma grande atriz e produtora cultural
Uma figura excepcional do teatro faleceu hoje, dia 5 de outubro, aos 81 anos, em São Paulo, e merece ser reverenciada não apenas por quantos fazem ou curtem o espetáculo teatral, mas por toda a cidadania. Trata-se da inestimável Ruth Escobar que, nascida na cidade do Porto, ao norte de Portugal, em uma família pobre, emigrou, aos 16 anos, com sua mãe, Marília do Carmo, para o Brasil e aqui fez residência.
Casando-se com o filósofo e dramaturgo Carlos Henrique Escobar, em 1958, partiram para a França, onde Ruth fez cursos de interpretação e ao retornarem, ela montou companhia própria, a Novo Teatro, e daí em diante tornou-se uma atriz de destaque, uma das mais importantes produtoras culturais e destacada personalidade do teatro, empreendedora de muitos projetos culturais especialmente comprometidos com a vanguarda artística, como o 1º Festival Internacional de Teatro, a Feira Brasileira de Opinião, sempre oferecendo o melhor da produção cênica brasileira e mundial.
Em 1964, decidiu fazer teatro popular e adaptou um ônibus, transformando-o em palco, para levar espetáculos à periferia de São Paulo – iniciativa que recebeu o nome de Teatro Popular Nacional. Neste mesmo ano, inaugurou seu próprio teatro, que recebeu o seu nome, situado no bairro da Bela Vista, na capital paulista. Com o golpe ocorrido em 1º de abril, ela se envolveu em vários dos movimentos culturais, sociais e políticos que denunciaram e enfrentaram a ditadura militar. Ela teve a coragem de centralizar no seu teatro importantes manifestações contra o regime ditatorial, inclusive a fundação do Comitê da Anistia Internacional. Nos anos 1980, afastou-se parcialmente do teatro, já que, eleita deputada estadual por duas legislaturas, dedicou-se a projetos comunitários e revelou-se um exemplo de seriedade com a coisa pública.
Quando a nossa companheira Zuleika Alambert, feminista de primeira hora, retornou ao Brasil, em 1979, após um exílio de 15 anos em vários países da América e da Europa, foi recebida no aeroporto de Guarulhos, com todas as honras, por Ruth, que já comandava movimentos em defesa dos direitos das mulheres em São Paulo.
Esta era nossa exemplar atriz e destacada figura de ação pública Ruth Escobar, a quem rendemos nossas fraternas homenagens.
Roberto Freire
Presidente Nacional do Partido Popular Socialista”
PPS repudia agressões contra Cristovam Buarque na UFMG
O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), repudiou em nota pública (veja abaixo), nesta quarta-feira (19/7) as agressões sofridas pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF), no lançamento de seu livro na reunião da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) realizada na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
No documento de desgravo, Freire afirma que o lulopetismo mostrou, mais uma vez, a sua “verdadeira face de intolerância e desrespeito a convivência democrática”. Ele destacou que o ato foi agravado por ter sido cometido dentro de uma universidade federal, espaço que, necessariamente, deve ser aberto às discussões e ao debate.
Freire ressaltou ainda que dirigentes petistas estão cada vez mais isolados diante da corrupção praticada nos 13 anos que estiveram à frente do governo federal e que, por esse motivo, tentam impor uma “visão única do processo político brasileiro”.
Veja abaixo a íntegra do documento.
“Nota de desagravo: A intolerância como norma
Mais uma vez o lulopetismo mostra sua verdadeira face. Agora, no recinto da UFMG, uma das mais respeitadas universidades do país, em um evento de lançamento de um livro do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), na reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC.
Um diminuto grupo de militantes sectários tentou constranger o senador Cristovam Buarque, um dos mais importantes educadores do país, ex-reitor da UnB e ex-ministro da Educação. Tal postura deu-se única e exclusivamente por uma concepção de política marcada pela intolerância e o total desrespeito a convivência democrática.
Um sinal tanto mais perigoso para nossa democracia, por se dar no recinto de uma Universidade, que por razão de ser, é necessariamente aberta às discussões e ao debate, sempre em função da busca da Verdade e do esclarecimento. Mesmo que tenha sido um ato de uma minoria, teve a chancela de uma minoria de professores e funcionários, o que mostra claramente o nível de deturpação do que venha a ser uma militância política.
Acossados pela operação Lava Jato, com vários de seus dirigentes condenados inclusive o ex-presidente Lula da Silva, cada vez mais isolados e sem “discurso” que possa confrontar um legado de corrupção, um déficit fiscal da ordem de R$ 180 bilhões e 14 milhões de desempregados, o que restou ao lulopetismo a intolerância como norma, tentando impor sua visão única do processo político brasileiro.
Quanto mais intolerantes, mais revelam o paradoxo político do lulopetismo do fascismo de esquerda.
Roberto Freire
Presidente Nacional do PPS”
FAP e PPS se solidarizam com socialistas de Portugal pela morte de Mário Soares
A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e o PPS (Partido Popular Socialista) divulgaram nota pública (veja abaixo) de pesar pela morte no último sábado (7) do ex-presidente e ex-primeiro-ministro de Portugal, Mário Soares, aos 92 anos, em Lisboa. Ele estava internado desde 13 de dezembro do ano passado.
Na mensagem de solidaridade aos socialistas portugueses, a Fundação e o Partido reafirmam que Mário Soares foi um “grande democrata de importância capital para Portugal e para o Brasil. Um grande líder que resistiu ao autoritarismo e apoiou essa luta nas duas margens do Atlântico”.
Mario Soares, histórico dirigente socialista com quatro décadas de atividade política, foi presidente de Portugal entre 1986 e 1996 e ocupou o cargo de primeiro-ministro em duas ocasiões, entre 1976 e 1978, e entre 1983 e 1985.
Ele contribuiu para a instauração da democracia em 1974 e para a integração europeia do país. Fundador do Partido Socialista português, também foi ministro das Relações Exteriores e deputado europeu.
Até recentemente, Soares, se manteve ativo, atuando em uma fundação que leva seu nove, e publicando livros e artigos sobre a situação de Portugal. Ele era nascido em Lisboa e completou 92 anos recentemente, em 7 de dezembro.
“NOTA DE PESAR
Aos socialistas portugueses.
Nossos pêsames pela morte do ex-presidente e ex-primeiro ministro, Mário Soares, um grande democrata de importância capital para Portugal e para o Brasil. Um grande líder que resistiu ao autoritarismo e apoiou essa luta nas duas margens do Atlântico.
Recebam todos nossa solidariedade em nome da FAP e do PPS, desde o Brasil.
Um abraço aos socialistas de Portugal nesse momento de tristeza, que compartilhamos com muita emoção.
Alberto Aggio
Pela Direção da FAP”