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FAP lançará livro Jalapão, Ontem e Hoje, de Pedro Geiger e Willian Menezes, no RJ

Obra contempla análises dos autores sobre a região, divididas 70 anos uma da outra

A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) lançará, no dia 1º de novembro, o livro Jalapão, Ontem & Hoje, dos geógrafos Pedro Pinchas Geiger e Willian Guedes Martins Defensor Menezes. O evento será realizado, a partir das 19 horas, na Livraria da Travessa, na Rua Visconde de Pirajá, em Ipanema, no Rio de Janeiro.

A obra foi idealizada pelo professor Pedro Geiger, um geógrafo com enorme importância para o país. A ideia surgiu com a proposta de unir o trabalho dele resultante de uma excursão em Jalapão, em 1943, e a tese de doutorado que Willian apresentou na UFBA (Universidade Federal da Bahia), após desenvolver pesquisa na região entre 2012 e 2014.

Os dois períodos distintos da obra guardam profundas relações da história de um pedaço relevante do Brasil. “O livro conta aventuras ocorridas durante uma excursão. Faz uma classificação inédita sobre categorias de cidades”, explica Geiger, ressaltando que realizou a excursão na região para completar o mapa do Brasil, conforme relatório produzido para o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A busca por compreender as transformações no Jalapão e região está entre as inspirações do livro. Dentre as mudanças, estão as que ocorreram em seus chapadões, por onde passou a excursão do IBGE em 1943. Antes, essas áreas eram cobertas pelo cerrado e utilizadas coletivamente por comunidades tradicionais, cujo acesso era por meio do lombo de animais ou navegando por rios. Hoje, porém, a região está ocupada por modernas fazendas de soja e algodão.

“Acredito que esse livro seja uma viagem prazerosa no tempo e também um convite a refletir sobre os atuais processos globais que estão no cotidiano daquela região”, diz Menezes. “Leitura importante para entender as mudanças radicais que ocorreram em certas áreas do Jalapão e do seu entorno”, destaca ele.

De acordo com Willian, o livro extrapola os limites do que é o Jalapão, pois, segundo ele, apresenta dinâmicas desde a cidade de Barra, na foz do Rio Grande com o Rio São Francisco, e áreas do Piauí. “Isso é fundamental para entender o próprio Jalapão, é enriquecedor”, pondera o autor.

A descrição das paisagens feita por Geiger é uma porta de entrada para o debate de diversos processos sociais e naturais. A obra, no entanto, discute dinâmicas não só do Jalapão, mas de grande parte do seu entorno, passando por áreas do Piauí, Maranhão e do Vale do Rio Preto, na Bahia, até sua foz no Rio São Francisco.

O município baiano de Formosa do Rio Preto, por onde percorreu a excursão do IBGE de 1943, teve a paisagem de suas chapadas transformadas pela expansão de commodities agrícolas, algo impensado naquele período e que hoje é uma de suas características. “O livro abre uma discussão dessas mudanças e convida o leitor a refletir sobre questões importantes para o futuro do Jalapão e também do Brasil como um todo”, afirma Willian.

A capa do livro foi produzida pela consagrada artista brasileira Anna Bella Geiger, mulher de Pedro Geiger.


Luiz Sérgio Henriques: Caminhante, não há caminho

Estes itinerários que Alberto Aggio sugere, com a competência habitual, levam ao coração de alguns dos mais importantes processos políticos contemporâneos, e não só do Brasil. É verdade que nas páginas iniciais somos lançados de chofre em nossas turbulentas ruas que, a partir de 2013, desmancharam a ilusão de uma idade de ouro que nos teria trazido, por inesperadas artes demiúrgicas, progresso econômico e distribuição de renda em ritmo quase linear – a pedra filosofal finalmente encontrada –, a prefigurar um domínio político que, na cabeça de seus dirigentes mais expressivos, não deveria se alterar significativamente por muitos anos à frente.

No entanto, seguindo o traçado aqui proposto reaprendemos mais uma vez que não há linearidade possível na política e na história. “Se hace camino al andar” – diz o poema famoso, e assim foi que as ruas brasileiras em 2013 e, depois, no biênio 2015 e 2016, desafiaram o quadro idílico e trouxeram desafios interpretativos que ainda agora nos atormentam. Intérpretes mais apressados não tardaram em formular hipóteses de regresso institucional e cultural, como se estivéssemos diante de uma ressurreição poderosa da “direita” após a experiência globalmente exitosa de quase quatro períodos presidenciais em linha com o “nacional-popular”, de resto presente em outros contextos latino-americanos ainda mais problemáticos do que o nosso – haja vista, para não deixar nenhuma dúvida, a tragédia venezuelana que se arrasta penosamente sob nossos olhos.

Mérito do livro, em cada uma das peças que compõem seu mosaico, é o de escapar dos dilemas mais simples e até simplórios que nos rodeiam e embaçam uma percepção mais nítida. Longe da pseudodialética que tudo reduz a uma alternância mecânica entre “direita” e “esquerda”, ele nos propõe desde o início hipóteses ousadas, como aquela que se baseia no caráter hipermoderno da turbulência de nossas ruas, em que se defrontariam, sem muitas mediações, radicais processos de individualização e demandas por uma esfera pública mais transparente e menos sujeita às relações incestuosas entre donos do poder político e econômico. Diante de massas de indivíduos ativadas pelas redes sociais, não há no livro nenhuma concepção de regresso inevitável ou de desforra de classes médias intrinsecamente moralistas contra o presumido avanço popular, mas, sim, atores e eventos em fluidez, abertos para diferentes resultados possíveis, o que uma cultura política de esquerda ainda marcada pelo espírito “heroico” e “revolucionário” – pelo menos verbalmente – tem dificuldade de metabolizar teoricamente e adotar como motivação para suas práticas.

Esta inquietação das ruas, ora provisoriamente serenada, conta uma parte significativa da história presente e só por meio dela se explica. No poema de Antonio Machado, o caminhante é insistentemente advertido de que o caminho “son tus huellas [...] y nada más”. Neste sentido, alguns dos itinerários tracejados seguem de perto nossas marcas recentes no chão – as marcas da esquerda brasileira, esta que, sintetizada no lulismo e no petismo, fixou as rotas no largo período entre 2003 e 2016, respectivamente o ano inicial do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva e o da interrupção do segundo mandato de Dilma Rousseff. E, para nosso infortúnio, o inventário proposto por Alberto Aggio não tem nada de empolgante e menos ainda de tranquilizador: a experiência da esquerda no poder não terá contribuído para a renovação das instituições, oxigenando-as com a presença de uma nova elite dirigente, nem para a reativação da imaginação sociológica ou econômica, engessada que foi nos moldes estreitos do capitalismo de Estado.

De fato, ao longo daquelas rotas, nunca esteve em causa uma ruptura sistêmica – e, se por acaso tivesse estado, não é certo que seria desejável ou, ainda, teria o desfecho que o petismo idealmente pretendesse a ela imprimir. Revoluções “ativas” e irrupções jacobinas podem ser até fatos da vida, como afirma Luiz Werneck Vianna, mas perderam sua capacidade heurística ou, podemos acrescentar, sua função de instrumento para a instauração de qualquer tipo de socialismo teleologicamente definido. Nos modernos processos de mudança, o impulso de reconstrução é pelo menos tão importante quanto o da mera destruição abstratamente concebida e, para falar a verdade, só se muda aquilo que efetivamente se substitui, respeitados os requisitos postos pela concepção da política como hegemonia, como busca permanente e obsessiva de consenso, não como força ou constrição arbitrária.

Se isto faz sentido, era de esperar que o ator das reformas – a saber, o PT no poder e a densa rede de organizações na sociedade civil que há décadas lhe davam apoio – atualizasse na prática algo semelhante àquilo que há quase cem anos está presente no repertório gramsciano sob a rubrica de “revolução passiva”. Em sua primeira formulação, como se sabe, a revolução passiva ou revolução-conservação foi descrita como decapitação (política) do antagonista por parte das elites dominantes e assimilação, em lugar subordinado, das instâncias de renovação que ele postula, garantindo-se assim a neutralização da inovação histórica. Nas novas condições propiciadas pela democracia dos partidos e pelo voto universal, pode muito bem suceder que o ator das reformas (originalmente, o antagonista) assuma as rédeas do governo e se coloque como mola propulsora, mas não exclusiva nem essencial, de uma delicada construção de equilíbrios mais avançados na sociedade e no próprio Estado.

O poema que até agora nos guiou adverte o caminhante de que “al volver la vista atrás/ se ve la senda que nunca/ se ha de volver a pisar”. Uma esquerda moderna e reformista, uma vez no poder, sabe os passos que não pode repetir se é que pretende explorar, nem que seja tentativamente, as virtualidades positivas da revolução passiva, agora acionada em sentido transformador. A pura e simples decapitação (política) do adversário costuma ser um passo em falso rumo à atrofia da dialética democrática, ao dificultar, entre outras coisas, a necessária alternância no poder ditada por eleições livres e competitivas. A eventual posse dos palácios de governo não deve dar lugar a ruminações sofísticas sobre a diferença entre “ter o governo” e “ter o poder”, como se estar de posse deste último implicasse encenar outra vez o ritual da estadolatria e da limitação das capacidades de auto-organização da sociedade civil.

Não se pode esquecer em absoluto que os itinerários de Alberto Aggio, ainda que incertos e não suscetíveis de definição a priori, apontam todos “para uma esquerda democrática”. Por sua própria natureza, não podem passar de esboços que indicam sobretudo os roteiros que conduzem a becos sem saída e que, por isso, devem ser evitados. Ressalvadas as enormes diferenças de contexto, na história pregressa dos socialistas o autor destes itinerários encontrará pontos de afinidade – além de Gramsci, seu santo de cabeceira – com o inventor do sugestivo lema de que o fim não é nada, o movimento (democratizador) é que é tudo. Ou, para nos valermos mais uma vez de metáforas, estejamos certos nós, caminhantes, de que “no hay camino/ sino estelas en la mar”. Em geral, os poetas têm razão.

- Prefácio do livro  Itinerários para uma esquerda democrática, de Alberto Aggio.

Saiba mais em:
FAP e Verbena Editora lançam Itinerários para uma esquerda democrática, de Alberto Aggio
http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/2018/05/18/fap-e-verbena-editora-lancam-itinerarios-para-uma-esquerda-democratica-de-alberto-aggio/


Francisco Inácio de Almeida: Uma homenagem merecida a Marcello Cerqueira

Na última segunda-feira, dia 28, na Livraria Travessa do Shopping Leblon, o Rio de Janeiro vivenciou um inesquecível evento que reuniu cerca de 300 pessoas. Foi a noite de lançamento do livro Fragmentos de Vida (Memória), de autoria do advogado, político, poeta e escritor Marcelo Cerqueira, obra que contou com a colaboração de Gustavo Barbosa, tendo em vista ele ter sido vítima, no ano passado, de uma violenta queda que lhe trouxe problemas físicos graves.

Por Francisco Inácio de Almeida 

A noitada reuniu figuras expressivas do país, com destaque para o senador José Serra, o ex-senador Pedro Simon, o deputado federal Roberto Freire; o ex-ministro Nelson Jobim e os ex-ministros do STF, Carlos Aires Brito e Carlos Veloso; os cineastas Cacá Diegues, Silvio Tendler e Zelito Viana, e a atriz Itala Nandi; as cientistas políticas Anita Leocádia Prestes, Cleia Schiavo e Marly Viana; o historiador Ivan Alves Filho; o médico Jacob Kligerman; assim como representantes da Academia Brasileira de Letras (como os jornalistas Merval Pereira e Zuenir Ventura), da Associação Brasileira de Imprensa (os jornalistas Ancelmo Goes e Sebastião Nery), do Clube de Engenharia (Sergio Augusto de Moraes) e da Ordem dos Advogados do Brasil.

O homenageado e autor da magnífica obra lançada tem rica trajetória na vida brasileira, não apenas como ativista político desde 1959, quando entrou para o Curso de Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade Nacional de Direito, da Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Nesta época, já atuava no Partido Comunista Brasileiro (PCB). Ele foi um dos fundadores do Centro Popular de Cultura (CPC) e da revista Movimento, da União Nacional dos Estudantes. Trabalhou como repórter no Jornal Metropolitano, encarte do Diário de Notícias, com circulação aos domingos. Em 1963, foi eleito vice-presidente da União Nacional dos Estudantes, na chapa de José Serra, que ocuparia a presidência da UNE. Com o golpe de 1964, diante da perseguição dos militares, foi obrigado a deixar o país, com destino inicial na Bolívia, de lá seguindo para o Chile e depois para a antiga Checoslováquia. Retornou para o Brasil, em 1965, e viveu por um período em São Paulo, na clandestinidade. Meses depois, decidiu voltar para o Rio de Janeiro com a intenção de se legalizar e terminar os estudos. Após alguns dias, reassumiu sua identidade e foi concluir seu Curso de Direito.

Ditadura
Como profissional da advocacia, foi um dos que mais defendeu presos políticos naquele difícil período (entre os anos de 1968 e 1978, mais de mil pessoas acusadas com base na Lei de Segurança Nacional (LSN) e em casos de “desaparecidos políticos” tiveram sua defesa). Em 1969, foi novamente preso, num quartel da Marinha, devido à sua insistente militância contra a ditadura. Em 1976, distribuiu uma carta à imprensa para denunciar as torturas sofridas por seu ex-colega da UNE, Aldo Arantes, detido em São Paulo sob a acusação de ser dirigente do Partido Comunista do Brasil (PCdoB). A carta tornou-se um marco histórico por ser a primeira denúncia formal de tortura publicada em veículos de comunicação, em pleno período de arbítrio.

Em 1978, instigado por seus companheiros de luta, candidatou-se e se elegeu deputado federal, pela legenda do Movimento Democrático Brasileiro, cumprindo papel relevante na denúncia dos crimes contra a ditadura, tanto quanto na articulação política, via Frente Ampla, que nos conduziu a isolar e derrotar o governo civil-militar.

No início da década de 1980, uma série de sequestros e atentados à bomba afrontam a abertura política. Marcelo sofreu dois atentados: uma explosão destruiu seu carro e logo depois uma bomba explodiu em sua residência. Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investigava essa escalada do terrorismo, ele declarou sua convicção de que os crimes eram praticados pela ultradireita, com o objetivo de criar instabilidade aos que lutavam pela democratização do país. Com o término do mandato, em janeiro de 1983, voltou à advocacia e começou a lecionar no Curso de Direito, da Faculdade Cândido Mendes (UCAM).

No início do governo de José Sarney, em 1985, foi nomeado consultor jurídico do Ministério da Justiça, na gestão de Fernando Lira. Nesse mesmo ano, lançou sua candidatura à prefeitura do Rio de Janeiro, em chapa que tinha como vice o jornalista João Saldanha. Não se elegeu, mas deixou sua marca de afirmar valores e propor caminhos novos para a Cidade Maravilhosa.

Voltou a advogar e, em 1989, acompanhou a auditoria militar que indiciou 12 oficiais da Marinha por responsabilidade no naufragio do Bateau Mouche IV, acidente em que morreram 55 pessoas na noite de Ano Novo de 1989. Auxiliou a promotoria do caso também na justiça comum e no Tribunal Marítimo, como advogado de acusação, representando familiares de vítimas. Entre 1992 e 1993, ocupou o cargo de procurador-geral do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e, em seguida, assumiu a Procuradoria-Geral do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade), cargo que ocupou até o fim do governo Itamar Franco (1992-1994).

IAB
Em abril de 2000, foi empossado na presidência do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB) e até recentemente ocupou a Procuradoria-Geral da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Já em abril de 2010, lançou sua pré-candidatura ao Senado, pelo PPS do Rio de Janeiro, na chapa de José Serra para a Presidência da República, sem conseguir, contudo, se eleger.

Homem simples, fraterno, revelou-se também como um intelectual singular, não apenas como jurista e político, mas também como poeta ou cronista, e como escritor de nomeada. É autor sozinho e em trabalhos coletivos de mais de trinta obras, que fizeram sucesso no país e até no exterior. Dentre suas obras se destacam Legem non habitat necessitas – O risco do jurídico, Comissões parlamentares de inquérito – alcance e extensão dos poderes das CPI’s, Cartas constitucionais, império, República e autoritarismo, Controle do Judiciário, doutrina e controvérsia, A Constituição na história, origem e reforma, Quem não sabe rezar xinga a Deus, Reforma constitucional com quorum reduzido é golpe de Estado, Bateau Mouche: o naufrágio do processo, Chacina na serra, Em defesa dos presos políticos: por uma anistia ampla, geral e irrestrita, Recado ao tempo, Papéis avulsos, As cidades de Deus – violência, criminalidade & cidadania, Sistema de governo: presidencialismo ou parlamentarismo, Cidadania partida, O deus ferido, O sapato de Humphrey Bogart, Várias são as formas de luta. A Defesa da Constituição é uma delas, A Constituição: controles e controle externo do Poder Judiciário, Vinte anos não é nada, Marques Rebelo: a chave do romance e Onde morrem as estrelas.

* Francisco Inácio de Almeida é membro da Executiva Nacional do PPS e editor da revista Política Democrática

 

 


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PPS repudia agressões contra Cristovam Buarque na UFMG

O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), repudiou em nota pública (veja abaixo), nesta quarta-feira (19/7) as agressões sofridas pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF), no lançamento de seu livro na reunião da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência) realizada na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).

No documento de desgravo, Freire afirma que o lulopetismo mostrou, mais uma vez, a sua “verdadeira face de intolerância e desrespeito a convivência democrática”. Ele destacou que o ato foi agravado por ter sido cometido dentro de uma universidade federal, espaço que, necessariamente, deve ser aberto às discussões e ao debate.

Freire ressaltou ainda que dirigentes petistas estão cada vez mais isolados diante da corrupção praticada nos 13 anos que estiveram à frente do governo federal e que, por esse motivo, tentam impor uma “visão única do processo político brasileiro”.

Veja abaixo a íntegra do documento.

“Nota de desagravo: A intolerância como norma

Mais uma vez o lulopetismo mostra sua verdadeira face. Agora, no recinto da UFMG, uma das mais respeitadas universidades do país, em um evento de lançamento de um livro do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), na reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC.

Um diminuto grupo de militantes sectários tentou constranger o senador Cristovam Buarque, um dos mais importantes educadores do país, ex-reitor da UnB e ex-ministro da Educação. Tal postura deu-se única e exclusivamente por uma concepção de política marcada pela intolerância e o total desrespeito a convivência democrática.

Um sinal tanto mais perigoso para nossa democracia, por se dar no recinto de uma Universidade, que por razão de ser, é necessariamente aberta às discussões e ao debate, sempre em função da busca da Verdade e do esclarecimento. Mesmo que tenha sido um ato de uma minoria, teve a chancela de uma minoria de professores e funcionários, o que mostra claramente o nível de deturpação do que venha a ser uma militância política.

Acossados pela operação Lava Jato, com vários de seus dirigentes condenados inclusive o ex-presidente Lula da Silva, cada vez mais isolados e sem “discurso” que possa confrontar um legado de corrupção, um déficit fiscal da ordem de R$ 180 bilhões e 14 milhões de desempregados, o que restou ao lulopetismo a intolerância como norma, tentando impor sua visão única do processo político brasileiro.

Quanto mais intolerantes, mais revelam o paradoxo político do lulopetismo do fascismo de esquerda.

Roberto Freire
Presidente Nacional do PPS”


"Um lugar no mundo", de Alberto Aggio

O CRH/FFCH e os Departamentos de Ciência Política e História da Universidade Federal da Bahia, organizam lançamento e debate de livro "Um lugar no mundo", do autor Alberto Aggio.

Dia: Terça-feira, 6 de dezembro de 2016
Horário: 14h
Local: Auditório do CRH - Estrada de São Lázaro, 197 Federação - Universidade Federal da Bahia Salvador/BA
Debatedor: Prof. Muniz Ferreira (Departamento de História da Universidade Rural do Rio de Janeiro)

*Com a presença de Alberto Aggio.

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Lançamento: Em um rabo de foguete: Trauma e cultura política em Ferreira Gullar

Marcus Vinícius de Oliveira dá os primeiros passos em sua promissora trajetória de historiador com o livro Em um rabo de foguete: Trauma e cultura política em Ferreira Gullar. Trata-se de uma versão revisada de seu mestrado concluído na Unesp em 2015. Em linhas muito bem escritas, o autor nos traz a trajetória de Ferreira Gullar desde seu engajamento intelectual junto ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), na década de 1960, até os dias mais atuais.

Marcos Sorrilha Pinheiro

Historiador e professor da Unesp, Campus Franca


Para adquirir um exemplar:

loja.fundacaoastrojildo.org.br


PPS e a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) lançam o livro Conferência Nacional Sobre as Cidades

O PPS e a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) lançaram o livro Conferência Nacional Sobre as Cidades, publicação que reúne o resultado dos debates realizados no encontro realizado em Vitória (ES) no mês de março deste ano. A publicação reúne sugestões sobre temas relevantes às gestões públicas como saúde, educação, finanças públicas, mobilidade urbana, cultura, segurança e governança democrática.

Conforme afirma na apresentação o presidente da Fundação, Alberto Aggio, o livro é composto de textos elaborados coletivamente nas reuniões preparatórias para o evento, assim como a sua rediscussão nas sessões realizadas no encontro.

“Os conteúdos se reportam a questões políticas tanto de caráter estrutural quanto conjuntural, mas particularmente a problemas de natureza conceitual, notadamente aqueles que tenham relação com a proposta de governança democrática, o eixo-político que orientou a Conferência”, afirmou Aggio.

Para adquirir um exemplar, entre em contato com a FAP:

Fundação Astrojildo Pereira
SEPN 509, Bloco D, Lojas 27/28, Edifício Isis – 70750-504
Fone: (61) 3011-9300
Email: fundacaoastrojildo@gmail.com


Livro: Conferência Nacional sobre as Cidades

O livro da Conferência Nacional Sobre as Cidades, reúne sugestões sobre os temas mais relevantes às gestões públicas. Saúde, educação, finanças públicas, mobilidade urbana, cultura, segurança e governança democrática.

Quer um exemplar?
Fale conosco.


Fundação Astrojildo Pereira
SEPN 509, Bloco D, Lojas 27/28, Edifício Isis – 70750-504
Fone: (61) 3011-9300 Fax: (61) 3226-9756
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Cristovam lança reflexão sobre a Esquerda, na Feira do Livro

Professor e polemista, como se identifica em suas redes sociais, Cristovam Buarque lança, nesta quinta, dia 21, às 19 horas, seu novo livro, Uma Nova Esquerda e o Brasil que queremos, pela Fundação Astrojildo Pereira. No Café Literário, às 19h, ele abrirá e participará de um debate sobre “Os Destinos do Brasil”.

convite feira Cristovam Buarque 2107Prefaciada pelo sociólogo Elimar Pinheiro do Nascimento, a nova obra do senador do PPS é constituída de uma coletânea de textos (discursos e artigos já publicados na imprensa e inéditos).

Nos variados escritos desta coletânea, Cristovam Buarque analisa a nova realidade do mundo e do Brasil, com o fim do predomínio da sociedade industrial e um novo período histórico dominado pela ciência e a inovação tecnológica, com suas repercussões nas relações sociais e na atividade política.

Apoiando-se em sua rica experiência pessoal, homem sempre aberto ao diálogo, o economista e também engenheiro é uma cabeça antenada e atenta ao que ocorre aqui e no planeta. Este militante incansável das grandes questões sociais se concentra sobretudo na delicada e complexa crise vivida pelos brasileiros.

No tocante à esquerda, a que se vinculou desde estudante universitário no Recife, na Ação Popular, organização formada por jovens católicos, Cristovam lamenta profundamente os petistas terem manchado a imagem da esquerda, de forma profunda. De uma imagem antes associada à ética e à justiça social, é “agora associada ao autoritarismo, à arrogância, à incompetência e, sobretudo, à corrupção”. Ele identifica os governos petistas, em particular o de Dilma Rousseff, como os principais responsáveis pelo que ora ocorre e que “levaram o País à maior crise de toda a sua história, ademais de não terem feito nenhuma das reformas prometidas”.

Mas, o líder político não desiste: ‘É premente a necessidade de fazer renascer as propostas de uma revolução social corrompida e soterrada por uma esquerda que se acomodou, que se acovardou, que vive de narrativas ilusórias e não da verdade transformadora’”.

Nesse sentido, Cristovam Buarque apresenta uma série de propostas, de curto, médio e longo prazo, para o Brasil sair da maior crise de sua história republicana e a esquerda rejuvenescer.

A Feira do Livro de Brasília, o maior evento literário do Distrito Federal, acontece, de 16 a 24 de julho corrente, das 9 às 21 horas, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.


Livro da FAP citado por destacado intelectual italiano

O destacado intelectual Eugenio Marino, responsável no Partido Democrático da Itália pelo trabalho junto aos italianos no exterior, publicou no site nacional de seu partido um texto sobre a situação política brasileira, intitulado Vene aperte del Brasile, As veias abertas do Brasil. Nele, Marino faz referência ao livro O historiador e o tapeceiro, de autoria de Ivan Alves Filho, recentemente editado pela Fundação Astrojildo Pereira.


Livro: Quatro Figuras, de José Roberto Guedes de Oliveira

Sobre o livro Quatro Figuras (Astrojildo Pereira, Tarsila do Amaral, Octávio Brandão e Rodrigues de Abreu), de José Roberto Guedes de Oliveira, editado pela Fundação Astrojildo Pereira, e lançado nacional na Bienal Internacional do Livro de Maceió-AL, em novembro último.

“Amigo Guedes: Belo livro! Lido na íntegra. Bom conhecer um pouco mais sobre Astrojildo Pereira, Tarsila, Octávio Brandão e Rodrigues de Abreu. Confesso que esses dois últimos, pouco sabia sobre eles. Parabenizo-o, enfaticamente, por seu oportuno e bem escrito livro. Bom ser seu amigo”.

* Guido Heleno (jornalista, roteirista, contista, publicitário e professor universitário em Brasília).