jornada da cidadania
Jornada da Cidadania: Construir identidade do partido e preservar a democracia é missão para formados
Live de encerramento do curso para 400 filiados e não filiados ao partido contou com a participação de Marco Marrafon, Luiz Carlos Azedo, Cristovam Buarque e Roberto Freire
Formados no curso Jornadas da Cidadania, 400 jovens têm a partir de agora a missão de ajudar a preservar a democracia, construir a identidade do partido e responder aos desafios que a eleição de um líder desumano e populista colocou para a política como espaço democrático de formação de consensos e avanços. Essa foi a provocação que fizeram lideranças do partido a filiados e não filiados que participaram da live de encerramento do curso neste sabádo (20).
Coordenador pedagógico do Jornadas da Cidadania, o professor de Direito do Estado da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) Marco Marrafon disse que o objetivo do curso é “preparar as pessoas pra defender as suas ideias com diálogo, baseando-se em evidências e discurso científico, especialmente em tempos tão sombrios em que vemos claramente que a eleição de 2018 foi uma eleição violenta e populista”.
Confira como foi a live!
Segundo ele, que é presidente do Cidadania-MT, o curso busca trazer aos alunos um “olhar que resgate a boa política”. Esse olhar, conforme Marrafon, envolve “mais encantamento pelo saber e pela inteligência, mais filosofia e menos grito, militarismo e ignorância”, que, segundo ele, “representam o forte retrocesso civilizacional que tem assolado o Brasil e outros países do mundo”. Para ele, a pandemia de Covid-19 reforça a necessidade de formar melhores quadros.
“Temos um problema em diferentes estados e municípios que está causando prejuízos econômicos gravíssimos e a morte de milhares de pessoas: incompetência de gestão. Gestões preocupadas com debates ideológicos estéreis, que só promovem o retrocesso e não se preocupam com o que é fundamental: resolver os problemas que existem, os problemas que afligem a vida dos brasileiros, as coisas mais simples do dia-a-dia hoje tão burocratizadas”, disse.
Nova geração
Alunos de todas as regiões do Brasil passaram por avaliações escritas e atividades complementares em 14 videoaulas e 42 miniaulas. De caráter acadêmico, o Jornadas exigiu um mínimo de 75% de aproveitamento dos participantes.
“Pessoas preparadas fazem a diferença. O bem não pode ser bobo nem preguiçoso. A razão ético-estratégica exige os melhores ideais e muito trabalho, porque a ética nos coloca limites que os que não estão preocupados com ela não têm. Isso significa que vocês vão dormir pouco, acordar cedo, levar a mensagem. Se pra 10 pessoas pouco importa, porque são 10 cidadãos. Não se preocupem com as fake news, mas sejam firmes pra rebater e impor suas ideais”, aconselhou.
Para o presidente da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), o jornalista Luiz Carlos Azedo, o curso se propôs a “discutir projetos utopias” e a pensar “a política como algo transformador da saciedade”, mas sem perder “a perspectiva de que é também é uma atividade prática, em que as pessoas precisam ter habilidade, vontade, empenho, criatividade e iniciativa”.
“Vocês representam uma nova geração de cidadãos que não vêem a politica apenas como articulação de bastidor, futrica e imediatista, que é o que predomina hoje e acaba rebaixando o papel e a importância desse exercício. O Cidadania é um novo partido que resulta de longa trajetória que vem do PCB, passando pelo PPS, e precisa construir agora sua identidade. Somos um somatório de várias tendências que ainda não conseguiram produzir uma síntese. Talvez essa tarefa seja de vocês. Vocês que vão construir para o futuro”, apontou.
Construção partidária
Presidente do Conselho Curador da FAP, o ex-governador e ex-senador Cristovam Buarque propôs aos formandos que buscassem responder a quatro cobranças: o que o Brasil esqueceu como nação que permitiu a eleição de alguém como Bolsonaro; como melhorar como país com o crescimento econômico inviabilizado pela pandemia; que mapa deve guiar os brasileiros no próximo centenário da independência; e como construir um partido que ajude na execução desses projetos.
“Esquecemos o povo ao longo da nossa história e isso levou a outros esquecimentos. A bandeira brasileira feita nos dias seguintes à proclamação tem escrito ordem e progresso e 65% dos brasileiros adultos eram analfabetos naquele momento. Aonde queremos chegar como potência? Na educação, na liberdade, na igualdade. E, definido onde, o que precisaremos fazer pra chegar lá, o que não poderemos esquecer. Precisamos fazer o povo acreditar. Como fazer o povo acreditar nesse projeto? Não nos deixem continuar esquecendo, nos ajudem a lembrar”, pediu.
Coube ao presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, o encerramento da live. Ele lembrou que os desafios que estão colocados “exigirão de todos nós uma prática”.
“Mesmo que não tivessem feito esse curso, vocês como cidadãos teriam de dar respostas. Com o curso, a resposta é de maior responsabilidade porque entenderam o poder da política para mudar a nossa realidade. Esse o nosso papel. Estamos vivendo uma rara infelicidade. A tragédia da pandemia e de ter na presidência alguém que não teve a minima capacidade para enfrenta-la unindo o povo. Ao contrário. Vemos alguém que, sem nenhuma empatia, apresentou sua face desumana”, sustentou.
Protagonismo em 2022
Freire, que vinha alertando para o risco da escalada autoritária de Bolsonaro, ponderou que as recentes investigações envolvendo o presidente e a prisão de seu ex-faz tudo Fabrício Queiroz tornam essa alternativa mais problemática para as Forças Armadas. Ele classificou Bolsonaro de “nacionalista exacerbado”, que “não respeita a liberdade nem a convivência democrática”e “tem na sua formação a violência e a destruição”. Segundo ele, trata-se de um órfão da ditadura como alguns de seus generais, mas a possibilidade de um golpe hoje está mais distante.
“A prisão do Queiroz colocou no colo do presidente da República a bomba da corrupção. Não é apenas rachadinha, que é um desvio criminoso de dinheiro. Lá estão caracterizados crimes muito maiores: vinculação com milicianos ligados a homicídios e venda de serviços como a construção de habitações ilegais, tendo como elo o atual prisioneiro Fabricio Queiroz. Impossível imaginar as Forças Armadas dando um golpe para entregar o poder a um corrupto ligado a milicianos”, argumentou.
Freire pontou, no entanto, que isso não deve fazer com que os jovens percam de vista a necessidade de se opor a qualquer risco de ruptura. “O país precisa daqueles que vão lutar pela defesa da democracia, pra que, superada essa fase de rara infelicidade, superada a pandemia, sustentem o processo democrático com essas eleições de 2020 e tenham o protagonismo que o Cidadania deseja ter em 2022”concluiu.
Live de aula inaugural Jornada da Vitória discute eleições 2020
Inscrições seguem até a meia-noite de hoje; aulas regulares começam no dia 24
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
O contexto político brasileiro e as eleições municipais de 2020 serão discutidos, nesta quarta-feira (17), a partir das 19h30, em live de aula inaugural da Jornada da Vitória, novo curso prático e online de formação política oferecido pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), responsável também pela transmissão em sua página no Facebook e em seu site. Participam do debate online o diretor-geral da entidade, Luiz Carlos Azedo, o coordenador pedagógico da jornada, Marco Marrafon, e o vice-presidente do Cidadania e coordenador da Comissão Eleitoral, deputado federal Rubens Bueno.
Assista ao vivo!
Durante a live de aula inaugural, os debatedores deverão discutir o contexto político brasileiro com possíveis mudanças no calendário eleitoral, além de outros assuntos relacionados ao tema. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu nesta terça-feira (16) que o Congresso inicie a análise, em no máximo duas semanas, proposta de adiamento das eleições municipais deste ano em razão da pandemia do coronavírus. Ele sugere que o primeiro turno seja transferido de 4 de outubro para 15 de novembro, e o segundo, para 6 de dezembro.
A Jornada da Vitória é destinada a filiados ao Cidadania, principalmente aos que desejam disputar as eleições deste ano. O curso será realizado em uma plataforma de educação a distância totalmente online, multimídia e com acesso gratuito aos que tiverem inscrição aprovada e confirmada por e-mail. Login e senha são necessários para acessar a plataforma e serão fornecidos até a semana que vem, após o cadastro de todos os inscritos nela. Inscrições seguem até a meia-noite desta quarta-feira, no site da Jornada da Cidadania. Aulas regulares começam na próxima quarta (24).
‘Tudo está em profunda transformação’, diz Roberto Freire na última aula da Jornada da Cidadania
Curso de formação política chega à etapa final com discussão sobre a Era Digital; alunos têm até 15 de junho para concluírem curso e receberem certificado
“Estamos no limiar de novo mundo e, portanto, não podemos imaginar que as instituições, as relações sociais entre as pessoas, o mundo do trabalho e a sociedade permaneçam como estão”, afirma o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, em videoaula de encerramento da Jornada da Cidadania. Realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), o curso multimídia de formação política disponibiliza, nesta quarta-feira (13), o último pacote de aula na plataforma de educação a distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito.
Os conteúdos são disponibilizados, exclusivamente, para alunos cadastrados na Jornada da Cidadania, com login e senha. Em sua videoaula, Freire explica o futuro da política e dos partidos na Era Digital, a qual, segundo ele, é alcançada por meio da revolução da inteligência artificial e da comunicação em redes. “Tudo está em profunda transformação”, afirma o presidente nacional do Cidadania. Ele cita, por exemplo, que estão mudando as relações institucionais e a própria democracia representativa.
Em seguida, o historiador Alberto Aggio, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista), analisa o governo Bolsonaro no contexto da pandemia do coronavírus. Em seguida, o diretor de Treino da empresa Ideiais Radicais, Renato Diniz, explica gestão de voluntários e o especialista em educação Rafael Parente destaca pontos importantes da educação e formação continuada.
Na última aula multimidia, os alunos também deverão assistir a um vídeo do sociólogo Manuel Castelo, em que ele aborda escola e internet no mundo de constante aprendizagem dos jovens. Além disso, também terão de ler parte do livro A sociedade em rede e ouvir o podcast em que Roberto Freire complementa a sua aula ao analisar a pandemia da Covid-19 e o futuro do Brasil, antes de responderem ao questionário e à pesquisa de satisfação.
Etapa final
Todos os alunos terão até o dia 15 de junho para concluírem o curso na plataforma de ensino a distância e receberem certificado com camiseta e caneca personalizadas da Jornada da Cidadania, no endereço cadastrado no ato da inscrição. Possíveis alterações do endereço devem ser comunicadas pelos alunos à FAP, realizadora do curso.
A Jornada da Cidadania teve início no dia 12 de fevereiro, oferecendo 36 horas de conteúdo multimídia para os internautas, ao longo de 14 semanas. O objetivo é capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes da política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.
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Roberto Freire e Marco Marrafon discutem futuro do Estado e governança estratégica
Em última live da Jornada da Cidadania, presidente nacional do Cidadania e coordenador do curso traçam perspectivas para o país
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Futuro do Estado e governança estratégica serão debatidos na última live da Jornada da Cidadania, que será transmitida, nesta sexta-feira (15), a partir das 19h30, para alunos do curso multimídia de formação política, exclusivamente, na plataforma de educação a distância. O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, e o coordenador-geral do curso, advogado Marco Marrafon, vão abordar o assunto e interagir com o público na conversa online, que também marca o encerramento do curso.
Na live de Freire e Marrafon, que é doutor e mestre em Direito do Estado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), os alunos poderão conferir principais perspectivas sobre o Brasil, já que o país passa por uma crise política que agrava a pandemia do coronavírus. Além disso, eles destacam a importância da governança estratégica para êxito das ações.
A terceira e última live da Jornada da Cidadania também marca o encerramento do curso, que teve início no dia 12 de fevereiro, oferecendo 36 horas de conteúdo multimídia para os internautas, ao longo de 14 semanas. O último pacote de aulas foi disponibilizado, nesta quarta-feira (13), na plataforma de educação a distância.
Todos os alunos terão até o dia 15 de junho para concluírem o curso na plataforma de ensino a distância e receberem certificado com camiseta e caneca personalizadas da Jornada da Cidadania, no endereço cadastrado no ato da inscrição. Possíveis alterações do endereço devem ser comunicadas pelos alunos à FAP (Fundação Astrojildo Pereira), realizadora do curso.
O curso teve o objetivo de capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes da política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.
Primeira e segunda lives
No dia 24 de abril, os alunos assistiram à segunda live da Jornada da Cidadania. O ex-senador Cristovam Buarque abordou principais assuntos relacionados à perspectiva do mundo depois da pandemia do coronavírus.
No dia 20 de março, o curso de formação política realizou a sua primeira live, com a participação do jornalista Luiz Carlos Azedo, colunista político e especialista em mídias digitais, e do publicitário Moriael Paiva, pioneiro no uso de mídias digitais no segmento político. Eles abordaram o impacto da pandemia do novo coronavírus na vida das pessoas em tempos de comunicação em rede.
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Eleições 2020: Jornada destaca dados importantes aos futuros candidatos
Realizado pela FAP, curso de formação política chega à penúltima aula e explica fim das coligações proporcionais
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Informações importantes sobre as eleições municipais de 2020, como prazos, normas de financiamento de campanha e prestação de contas, são explicadas na penúltima aula multimídia da Jornada da Cidadania, disponibilizada, a partir desta quarta-feira (6), na plataforma de educação a distância. O novo pacote de conteúdo do curso de formação política, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), apresenta outros dados importantes a quem tiver interesse na disputa para vereador ou prefeito nos 5.570 municípios do Brasil.
O acesso à plataforma da Jornada da Cidadania é exclusivo a alunos matriculados com login e senha. Na principal videoaula do novo pacote de conteúdo, o advogado Arlindo Fernandes de Oliveira, especialista em direito eleitoral, destaca a nova regra do jogo. “O sistema eleitoral é o mesmo há muito tempo, mas, agora, nesta eleição, pela primeira, há uma novidade importante, uma vez que cada partido deve sair sozinho, sem coligações proporcionais, nas eleições municipais”.
Em seguida, o jornalista e colunista político Luiz Carlos Azedo explica o que é o Cidadania, que apoia a Jornada da Cidadania, apresentando o partido político que ele define como “pluralista”. Depois, o secretário-geral do partido, Davi Zaia, dá dicas sobre o papel do bom vereador, e o diretor de Treino da empresa Ideias Radicais, Renato Diniz, explica os níveis de abstração da liderança.
O novo pacote de aula também indica aos alunos que assistam ao filme a Voz da Igualdade (2008). A obra cinematográfica estadunidense tem direção de Gus Van Sant. É baseada na vida do político e ativista gay Harvey Milk, que foi o primeiro homossexual declarado a ser eleito para um cargo público na Califórnia, como membro da Câmara de Supervisores de São Francisco.
Os alunos também deverão ler o primeiro capítulo do livro Coronelismo, Enxada e Voto, que aborda indicações sobre a estrutura e o processo do coronelismo. O autor é Victor Nunes Leal. Em seguida, no podcast, o advogado eleitoral que ministrou aula de abertura comenta a possibilidade de adiamento das eleições municipais e as possíveis consequências da pandemia sobre o pleito de 2020. Para finalizar, os alunos também deverão responder à prova e ao questionário de satisfação.
Didática do curso
No total, o curso tem 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. De acordo com o coordenador da Jornada da Cidadania, o advogado Marco Marrafon, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.
O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.Leia mais:
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Planejamento no poder público, proteção da intimidade, monitoramento das redes e engajamento de voluntários são abordados
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
“No mundo inteiro, governos vivem uma crise. É cada vez maior a distância entre as expectativas dos cidadãos e a entrega dos serviços públicos”, afirma o cientista político Felipe Oriá, mestre em políticas públicas e cofundador do Movimento Acredito, no novo pacote de aula multimídia da Jornada da Cidadania. O curso de formação política disponibiliza, a partir desta quarta-feira, (29), conteúdos para o aluno, com destaque para a videoaula sobre planejamento no poder público e políticas públicas.
As aulas podem ser acessadas por meio da plataforma de ensino a distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito, direcionada exclusivamente a alunos matriculados com login e senha. Em um mundo de problemas crescentes e complexos, é preciso uma forma de encarar as políticas públicas. Sair do planejamento para a implementação. De soluções prontas para experimentação e aprendizado. Por isso, a aula apresenta uma abordagem contemporânea para políticas públicas e problemas complexos, baseando-se em soluções adaptativas.
“Governo que cuida de saúde, educação e programas sociais é muito recente. Problemas mais complexos foram exatamente o que não conseguimos resolver”, afirma Oriá. “Não só o Brasil, mas um grande número de países conseguiu quase universalizar a educação básica, só que pouquíssimos países conseguiram transformar presença na escola em aprendizado”, destaca ele.
De acordo com o cientista político, outro problema parecido tem a ver com pobreza. “Vários países têm avançado na redução da pobreza, mas são poucos os países que conseguem resolver o problema da desigualdade”, lamenta. “O velho método de se pensar política pública, como processo linear para chegar a um resultado, não dá conta num mundo que é cada vez mais rápido e em que as pessoas estão conectadas. Como pensar políticas públicas de forma diferente?”, questiona. Na aula, Oriá vai abordar o que ele chama de problemas simples, complicados e complexos.
Os alunos também poderão conferir uma videoaula sobre ser ético em casos de proteção da intimidade e vida privada, ministrada por Lairson Geisel, especialista em mídias interativas. Além disso, em seguida, também terão à disposição conteúdos sobre engajamento e valorização de voluntários, em videoaula ministrada por Renato Diniz, diretor de treino e desenvolvimento da empresa Ideias Radicais.
A importância de monitoramento das redes pela prefeitura é o assunto de outra videoaula ministrada por Sergio Denicoli, pós doutor em comunicação pela Universidade do Minho (Portugal). Antes de responder ao questionário da aula e à pesquisa de satisfação, os alunos terão de ler o texto “Solucionando problemas complexos? Desafios da implementação de políticas intersetoriais”, de Renata Bichir e Pamella Canato, que é parte do livro “Implementando desigualdades: Reprodução de desigualdades na implementação de políticas públicas”. Em seguida, deverão ouvir um podcast sobre inovação no setor público.
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Síndrome do sapo cozido instiga aula de ética da Jornada da Cidadania
Saúde pública digital, fiscalização da prefeitura e pesquisa para defesa de causa estão entre assuntos da nova aula do curso da FAP
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
A síndrome do sapo cozido é uma metáfora que mostra um problema da humanidade. “Estamos sendo cozidos e tolerando o intolerável”, analisa a psicóloga Terezinha Lelis, mestre em educação, em novo pacote de aula multimídia da Jornada da Cidadania, disponibilizado, a partir desta quarta-feira (22), na plataforma de educação a distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito. O curso de formação política é realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília.
Na principal videoaula do novo pacote de conteúdos da Jornada da Cidadania, Terezinha aborda ética e integridade partindo da metáfora do sapo cozido. Ela mostra como os diversos problemas da sociedade colocam a humanidade diante de paradoxos éticos, sobretudo. A professora cita catástrofes ambientais, política antidrogas e aumento de dependentes químicos, por exemplo.
“Temos conhecimento e tecnologia para diminuir a fome e todas as pessoas viver com dignidade”, afirma, lembrando que o número de miseráveis ainda é muito grande. “A humanidade está em uma encruzilhada. Vivemos em crise de civilização. Ao mesmo tempo em que há soluções e propostas de saídas, só conseguimos piorar mais. Como resolver esse paradoxo?”, questiona.
Na sequência de conteúdo multimídia, os alunos poderão conferir a pequena videoaula do prefeito de Vitória (ES), Luciano Rezende, sobre case de saúde pública digital. O cientista político e cofundador do Movimento Agora, Leandro Machado, continua, em seguida, o conteúdo da principal videoaula do último pacote de conteúdo, com dicas sobre pesquisa para defesa de uma causa.
O ex-vereador e ex-deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania-PA) explica como fiscalizar a prefeitura. Além disso, os alunos também deverão ver parte do vídeo Cordeiros e Carrascos e ler o texto A Regra do Jogo, do livro Bilhões e bilhões, de Carl Sagan. Depois, terão de ouvir o podcast sobre 10 dicas para viver com integridade, antes de responder ao questionário e à pesquisa de satisfação.
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Depois da epidemia: Cristovam Buarque participa de live da Jornada da Cidadania
Líder político vai avaliar perspectivas para o mundo após o coronavírus; acesso é exclusivo a alunos de curso de formação política
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
O que as pessoas podem esperar de si próprias e umas das outras após o auge do coronavírus? Egoísmo e individualismo cederão lugar à solidariedade e empatia? O modo de vida voltará a ser o mesmo? Diversos são questionamentos e respostas que tomam conta do mundo inteiro e alguns deles serão discutidos, nesta sexta-feira (24), pelo ex-senador Cristovam Buarque, na live “Depois da epidemia”. Mediada pelo jornalista e colunista político Luiz Carlos Azedo, a conversa será realizada pelo curso de formação política Jornada da Cidadania, da FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Será das 19h às 20h.
O acesso à live será exclusivo a alunos cadastrados na Jornada da Cidadania. Eles poderão acessar a plataforma do curso de formação política, com login e senha, clicar na opção “meus cursos” e, em seguida, na sala virtual de Cristovam. “Nós tínhamos e temos de escolher entre continuar o velho conceito de progresso, que é depredador da natureza, baseado no excesso de consumo, ou encontrar o novo rumo, um conceito alternativo ao progresso, capaz de conviver com a natureza em equilíbrio e quebrar a desigualdade social”, afirma. “A epidemia pode apressar a busca de um novo rumo, ou não”, destaca.
Durante a segunda live da Jornada da Cidadania, os internautas poderão interagir, enviando perguntas para Cristovam. De acordo com ele, o mundo já estava em uma “encruzilhada” antes mesmo de a epidemia explodir. “Não acho que a epidemia seja revolucionária”, observa. “Como nós, que defendemos mudanças, estamos muito acomodados, em vez de criar esperança na nossa luta, estamos criando esperança no vírus. É um acomodamento”, afirma.
Depois de descoberta a vacina contra o coronavírus, conforme analisa Cristovam, tudo poderá continuar como era antes da epidemia, com exceção de alguns costumes que poderão ser alterados. “Salvo as técnicas que vieram para ficar, como ensino a distância, e-commerce, o trabalho de casa”, exemplifica. Segundo ele, as relações de trabalho também poderão mudar, apesar de não acreditar que o coronavírus leve a uma “revolução da mentalidade”.
Cristovam ressalta que, neste momento, as pessoas que ficam em casa estão apenas vivendo uma autodefesa. “As pessoas estão vivendo uma defesa, ficando em casa, consumindo menos porque não podem ir às ruas. Mas não creio que haverá mudança de mentalidade para que as pessoas passem a consumir menos. Passada a epidemia, voltam a voracidade no consumo e o egoísmo”.
Primeira live
No dia 20 de março, a Jornada da Cidadania realizou a sua primeira live, com a participação do jornalista Luiz Carlos Azedo, colunista político e especialista em mídias digitais, e do publicitário Moriael Paiva, pioneiro no uso de mídias digitais no segmento político. Eles abordaram o impacto da pandemia do novo coronavírus na vida das pessoas em tempos de comunicação em rede.
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Defesa de causas: 10 dicas de Leandro Machado na Jornada da Cidadania
Meio ambiente e sustentabilidade, pacto federativo e uso do Twitter na política são outros assuntos do novo pacote de aula multimídia
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
As 10 principais técnicas profissionais para defesa de causas são ensinadas na nova videoaula da Jornada da Cidadania, curso de formação política realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) por meio de uma plataforma multimídia de educação distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito. “A gente está vivendo a Era do ativismo, em que todo mundo quer encontrar uma causa para chamar de sua”, afirma o professor e cientista política Leandro Machado, cofundador do Movimento Agora, que aborda o tema de forma bastante didática. “Como fazer para defender uma causa de maneira lógica e eficaz, e não só um ativismo de sofá?”, questiona.
Na décima aula multimídia da Jornada da Cidadania, Machado dá detalhes importantes de como a pessoa pode se tornar grande protagonista na política, defendendo uma ideia relevante e de interesse da sociedade. “Causa sempre é uma demanda de grupos da sociedade”, explica. Ele aponta, ainda, dicas para definir melhor os objetivos, entender quem são aliados ou opositores para construir uma estratégia completa de defesa de causas e muito mais.
A principal videoula é seguida de outra, que aborda meio ambiente e sustentabilidade na política. O assunto é explicado, em vídeo, pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). Nas videoaulas seguintes, o presidente do partido no Rio de Janeiro, Comte Bittencourt, explica os principais pontos de um pacto federativo e a jornalista Jordana Saldanha aborda o uso do twitter na política.
Ainda para enriquecer a dinâmica da Jornada da Cidadania, o décimo pacote de aula multimídia sugere o filme Os Incríveis 2. Depois, antes de responder ao questionário e à pesquisa de satisfação, cada aluno deve ler o texto “Advocacy como instrumento, engajamento e mobilização” e ouvir o podcast que conclui as dicas para defesa de causas, ambos do professor Machado.
Didática do curso
O curso teve início no dia 12 de fevereiro, com 36 horas de duração, no total, distribuídas ao longo de 14 semanas. De acordo com o coordenador da Jornada da Cidadania, o advogado Marco Marrafon, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.
O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.
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Estado de Direito, frente parlamentar, políticas públicas e liderança positiva são outros temas do pacote multimídia
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
O populismo digital, fortalecido com apoio de fake News, coloca em risco o avanço civilizacional do Estado de Direito. Na internet, caracteriza-se pela presença de líder carismático, linguagem com forte apelo à população, discursos de ataques a instituições e desapego completo a rituais de simbologia do poder. A explicação é do professor Marco Aurélio Marrafon, no novo pacote de aula multimídia da Jornada da Cidadania. O conteúdo está disponível, a partir desta quarta-feira (8), na plataforma de educação a distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito.
O acesso à plataforma é restrito a alunos cadastrados com login e senha. Marrafon é coordenador-geral da Jornada da Cidadania, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Segundo ele, quando as ameaças do ciberpopulismo começam a ser disseminadas, as instituições passam a ser deslegitimadas. “As pessoas podem errar, mas as instituições estão acima das pessoas e constroem o conjunto de freios e contrapesos que vai fazer com que a gente não fique à mercê de loucuras do governante da ocasião”, explica. “Diariamente, a gente recebe um monte de lixo eletrônico para nos confundir”, alerta.
Marrafon, que também é professor de Direito e Pensamento Político na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), cita diversos teóricos e referências da ciência política, para explicar as principais características do assunto da videoaula. “Estado de Direito pressupõe a supremacia da lei maior, a Constituição, que implica na ideia de império da lei e que tem relação com o princípio da legalidade e a noção de controle de constitucionalidade”, afirma.
No novo pacote de aula da Jornada da Cidadania, os alunos também poderão ver uma explicação da deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC) sobre frente parlamentar. Em seguida, Felipe Oriá, mestre em políticas pública, aborda esse assunto de forma objetiva e o diretor de Treino da empresa Ideias Radicais, Renato Diniz, destaca os fundamentos da liderança positiva.
Antes de responderem ao questionário e à pesquisa de satisfação, os alunos também devem assistir ao filme Privacidade Hackeada e ouvir o podcast sobre as consequências das notícias falsas e o conceito de pós-verdade. Também terão de ler os textos “Reengenharia constitucional para superar a crise da democracia liberal” e “Democracia de slogans empobrece a cidadania e o sentido dos direitos políticos”, ambos do professor Marrafon.
Didática do curso
No total, o curso tem 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. As aulas tiveram início no dia 12 de fevereiro. De acordo com o coordenador da Jornada da Cidadania, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.
O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.
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Entenda liberalismo igualitário e progressista em aula da Jornada da Cidadania
Curso de formação política da FAP está disponível para alunos cadastrados em plataforma EAD
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Liberalismo igualitário e progressista e a distinção de direita e esquerda para além dos muros que limitam as duas vertentes a partidos políticos são os destaques da oitava aula da Jornada da Cidadania. O novo pacote de conteúdo está disponível, a partir desta quarta-feira (1), na plataforma de educação a distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito para alunos cadastrados no curso de formação política realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília.
Na nova aula da Jornada da Cidadania, o historiador Victor Missiato, doutor em história pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), apresenta um panorama do liberalismo político como sistema de pensamento que objetiva relacionar o tema amplo de justiça com equidade. O princípio básico é a vivência em sociedade democrática e livre. É um exercício filosófico que busca relacionar os valores da liberdade e da igualdade para a prática da cidadania.
“O liberalismo sempre foi enfatizado como corrente de pensamento que prioriza liberdade em detrimento de igualdade. Em termos, isso é verdade. Basta ver que, no século 19, liberalismo e escravidão não eram formas antagônicas”, afirma Victor, na videoaula da Jornada da Cidadania.
No entanto, conforme explica o professor, a tradição liberal, ao longo do tempo, se desenvolveu e levou à transformação da corrente liberal. “Se, no século 18, no início do liberalismo, havia um relação entre liberalismo e identidade e propriedade, o que não se perdeu ao longo do tempo, a partir do século 19 e início do século 20, há transformação”, apresenta ele, na videoaula disponível na plataforma de educação a distância.
No novo pacote de aula, a Jornada da Cidadania também disponibiliza aos alunos um vídeo do professor da UnB (Universidade de Brasília) Antônio Barbosa, em que ele explica a importância de como contar história. Em seguida, o sociólogo Caetano Araújo, também professor da UnB e diretor executivo da FAP, destaca a relevância de ser ético na política, citando casos de financiamento de campanhas no Brasil. Depois, a jornalista Jordana Saldanha, especialista em marketing digital, apresenta aos alunos estratégias de como usar o Instagram.
Antes de responderem à prova da aula e à pesquisa de satisfação, os alunos deverão ouvir o podcast sobre a formação ideológica dos bacharéis em Direito que formaram a elite política brasileira e ler o texto “A concepção de justiça de John Rawls”, disponível na plataforma.
Didática do curso
No total, o curso tem 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. De acordo com o coordenador da Jornada da Cidadania, o advogado Marco Marrafon, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.
O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.
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Comunismo e social-democracia têm ponto em comum? Veja Jornada da Cidadania
Curso de formação política, realizado pela FAP por meio de plataforma EAD, chega à metade de sua programação
Cleomar Almeida, assessor de comunicação e imprensa da FAP
Apesar de serem vistas como distintas, as correntes comunismo e social-democracia têm uma trajetória histórica em comum. A explicação está na sétima aula multimídia da Jornada da Cidadania, que marca a metade do primeiro módulo do curso de formação política realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e oferecido à população por meio de uma plataforma de educação a distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito.
O curso é coordenado pelo professor Marco Aurélio Marrafon e teve início no dia 12 de fevereiro, com novo pacote de aulas multimídia a cada semana. O acesso às aulas da Jornada da Cidadania é restrito a alunos matriculados, por meio de login e senha. A sétima videoaula do curso é do professor Caetano Araújo, doutor em sociologia e diretor executivo da FAP. Ele reforça que, embora hoje pareçam muito diferentes, comunismo e social-democracia têm uma trajetória histórica em comum.
“Ambas as correntes tentam dar uma boa resposta a duas questões que apareceram com o surgimento das sociedades capitalistas nos séculos XVIII e XIX. “Com essa grande mudança, houve o surgimento de um novo tipo de organização econômica e social e aconteceram várias coisas, como Revolução Industrial, urbanização em grande escala e outros problemas ao longo dos anos”, afirma. “O conjunto de novas questões levantou duas grandes demandas, uma por racionalidade e outra por justiça social”, assevera.
Na nova videoaula da Jornada da Cidadania, Araújo faz uma profunda análise, mesmo que de forma ágil, sobre os reflexos dessas questões no mundo de hoje, como manifestações que reivindicam justiça social. Hoje, são vistas por meio de panelaços ou twittaço, por exemplo. Além disso, o doutor em sociologia mostra a importância da democracia na sociedade atual.
Miniaulas da Jornada da Cidadania
O pacote de conteúdo da sétima aula também explica o que fazer para ter credibilidade na política. O Assunto é abordado pelo deputado federal Da Vitória (Cidadania-ES). Já o publicitário Moriael Paiva, especialista em marketing político e com mais de 20 anos de experiência em campanhas políticas, dá detalhes de como usar o whatsapp para potencializar as ações nesse meio. “Ninguém tem dúvida de que esta campanha vai acontecer mais no celular”, afirma ele, referindo-se à disputa eleitoral de 2020.
Ainda sobre eleições, o comunicólogo Sergio Denicoli, pós-doutor em comunicação pela Universidade do Minho (Portugal), explica a análise de sentimentos nas redes sociais. “Hoje a tecnologia permite que analisemos mais de 30 sentimentos expressados por internautas através dos textos que escrevem nas redes sociais”, ressalta, acrescentando que os resultados são usados em campanhas eleitorais.
O novo pacote de aula do curso Jornada da Cidadania também oferece aos alunos o filme Reds (1981), baseado na vida de John Reed, um jornalista e escritor norte-americano que retratou a Revolução Russa em seu livro “Dez Dias que Abalaram o Mundo”. Para seguir na aula, os alunos também terão de ouvir uma conversa do podcast Politiquês sobre a teoria marxista. O assunto é abordado por Celso Rocha de Barros, doutor em sociologia pela Universidade de Oxford, e Eduardo Wolf, doutor em filosofia pela USP (Universidade de São Paulo).
Os textos Socialismo, Democracia, Esquerda Democrática, cujo autor é Caetano Araújo, e Socialismo e depois, de Anthony Giddens, também estão disponíveis na plataforma EAD para leitura dos alunos. Em seguida, a aula deverá ser concluída com a avaliação e respostas à pesquisa de satisfação.
Didática do curso
No total, o curso tem 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. De acordo com o coordenador, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.
O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.
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