incrível lenda da inferioridade

'Mulher veio ao mundo para ser o que desejar', diz escritora

Autora do livro Incrível Lenda da Inferioridade aborda vazio feminino nas sociedades, em artigo na Política Democrática online de agosto

Cleomar Almeida, da equipe FAP

O livro “Incrível Lenda da Inferioridade” (Chiado), da jornalista e escritora Vânia Coelho e que foi lançado neste ano, reflete sobre o que foi ocultado acerca do poder feminino na sociedade. De acordo com a autora, não se pode aceitar mais o vazio do feminino nas sociedades, como ela mesma diz em artigo que escreveu para a Política Democrática online de agosto (34ª edição), produzida e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), em Brasília.

Veja, aqui, a versão flip da Política Democrática online de agosto (34ª edição)

“A mulher não nasceu para ser esposa, filha cativa, mãe ou freira, necessariamente; ela veio ao mundo, assim como o homem, para ser o que desejar. A ausência dos feitos e das produções femininas, nas páginas oficiais da história, anula seu conhecimento”, destaca a escritora do livro.

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

 O livro reúne fragmentos da vida e obra de 33 mulheres que foram silenciadas, de uma forma ou de outra, pelo sistema patriarcal. “Esse silenciamento deu-se e, infelizmente, ainda se dá de modo físico, emocional e psicológico”, afirma Vânia, na revista.

“Os paradigmas da inferioridade feminina estão alinhavados à incapacidade e à fragilidade da mulher, são modelos pré-estabelecidos que brotaram de raízes tão profundas, um sentimento de insignificância que até hoje permeia o universo feminino, sempre preenchido de culpa, pecado e certo aspecto profano”, assinala ela.

De acordo com a autora, há um peso extra na existência da mulher, cujos degraus “autorizados” pelo masculino para uma resumida e controlada ascensão vêm acompanhados de intolerância, recriminação, restrição e um fardo difícil de suportar. “E, assim, as mulheres ficaram sem registro, sem notoriedade, sem condição de ser e de existir por elas mesmas”, diz. 

A importância das sufragistas, segundo a jornalista, por exemplo, deve ser divulgada, comemorada e cultuada com imensa gratidão, porque, hoje, a mulher pode votar e envolver-se politicamente graças a elas, que lutaram e morreram por esse direito. “A história das sufragistas deve ser mencionada de modo extensivo, e deve, também, fazer parte da grade escolar, seja do ensino médio, seja da graduação”, acentua.

Confira, aqui, a relação de todos os autores da 34ª edição

A íntegra do artigo de Vânia pode ser conferida na versão flip da revista, disponibilizada no portal da entidade.

Os internautas também podem ler, na nova edição, entrevista exclusiva com a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA)reportagem sobre escândalo das vacinas contra Covid-19 e artigos sobre política, economia, meio ambiente e cultura.

Compõem o conselho editorial da revista o diretor-geral da FAP, sociólogo e consultor do Senado, Caetano Araújo, o jornalista e escritor Francisco Almeida e o tradutor e ensaísta Luiz Sérgio Henriques. A Política Democrática online é dirigida pelo embaixador aposentado André Amado.

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