Fernando Henrique Cardoso

O Brasil e os 85 anos de Fernando Henrique Cardoso no #ProgramaDiferente

Neste 18 de junho, dia em que Fernando Henrique Cardoso completa 85 anos de idade, vale rever um #ProgramaDiferente inteirinho com o ex-presidente, certamente um dos mais lúcidos, coerentes, sensatos e testados analistas do atual momento político brasileiro. Assista.

Formado em Sociologia, ingressou em 1952 como professor na USP, aos 21 anos. Viveu exilado no Chile e na França entre 1964 e 1968. FHC estreou na política eleitoral em 1978, como suplente de Franco Montoro no Senado. Depois, eleito Senador em 1986, participou decisivamente da Assembléia Nacional Constituinte.

Ministro da Fazenda de Itamar Franco, coordenou a elaboração do Plano Real. Elegeu-se Presidente de República em 1994, sendo reeleito em 1998, ambas as vezes no primeiro turno.

Intelectual e escritor, FHC se tornou um virtuoso das ideias e mantém firme a sua militância em favor do desenvolvimento e da justiça social no Brasil.

Neste momento em que o Brasil atravessa uma das suas mais graves crises políticas, parece oportuno resgatar o papel fundamental de FHC para a estabilização econômica e a consolidação da democracia. Muito deste trabalho é eternizado pela Fundação FHC.

Se compararmos os oito anos do presidente Fernando Henrique, somados aos dois anos do presidente Itamar Franco, depois do impeachment do Collor, com os oito anos do Lula e os cinco da Dilma, dá vontade de voltar no tempo.

Por mais que fizéssemos oposição a FHC, com uma série de críticas ao governo tucano, temos de reconhecer os avanços para o país. Além disso, após virem a público os métodos e os escândalos dos governos petistas, aumenta o nosso sentimento de nostalgia.

Por isso, homenagear FHC é valorizar as conquistas democráticas e os princípios republicanos. Também resgatamos um pouco da história do Real, que botou em ordem a economia brasileira a partir do governo Itamar, há 22 anos, e exibimos com exclusividade trechos de um encontro recente com Fernando Henrique, em que ele analisa a atual crise que levou ao processo de impeachment da presidente Dilma.

Assista também a íntegra do bate-papo com os jornalistas Eliane Cantanhêde e Ricardo Gandour exibido com exclusividade pela TVFAP.net - onde FHC mostra segurança e uma leveza que só o "peso" da idade permite.


No aniversário da República, um momento de nostalgia no #ProgramaDiferente: com FHC, o Brasil era feliz e não sabia!

Neste aniversário de 126 anos da Proclamação da República, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, é inteirinho com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Isto porque, num momento em que o Brasil atravessa uma das suas mais graves crises políticas, parece oportuno valorizar o papel fundamental de FHC para a estabilização econômica e a consolidação da democracia.

Se compararmos os oito anos do presidente Fernando Henrique, somados aos dois anos do presidente Itamar Franco, depois do impeachment do Collor, com os oito anos do Lula e os cinco da Dilma, dá vontade de voltar no tempo.

Por mais que fizéssemos oposição a FHC, com uma série de críticas ao governo tucano, temos de reconhecer os avanços para o país. Além disso, após virem a público os métodos e os escândalos dos governos petistas, aumenta o nosso sentimento de nostalgia.

Por isso, neste 15 de novembro, foi ao ar um programa especial para valorizar as conquistas democráticas e os princípios republicanos. Também resgatamos um pouco da história do Real, que botou em ordem a economia brasileira a partir do governo Itamar, há 21 anos, e exibimos com exclusividade trechos de um encontro recente com Fernando Henrique, em que ele analisa a atual crise do governo Dilma.

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra.


Exclusivo na TVFAP.net: Fernando Henrique Cardoso e "A Miséria da Política"

"Usar crise como mecanismo para chegar ao poder é versão moderna de golpe", afirmou a quase ex-presidente Dilma Roussef, em mais uma demonstração explícita de autismo político.

"Eu não conheço quem esteja usando a crise (para dar golpe). Todo mundo está sofrendo com a crise. E quem está sofrendo não quer dar golpe, quer se livrar da crise. Na medida em que o governo faz parte da crise, começaram a perguntar se ele vai durar, mas isso não é golpe", respondeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

No lançamento de "A Miséria da Política - Crônicas do Lulopetismo e outros Escritos", livro no qual reúne artigos publicados desde 2010, além da  transcrição de dois discursos, FHC se apresenta como o mais lúcido, equilibrado e coerente líder tucano.

Num bate-papo com os jornalistas Eliane Cantanhêde e Ricardo Gandour - exibido na íntegra, com exclusividade, pela TVFAP.net - ele mostra a leveza que só o "peso" da idade permite.

Bem humorado, acessível, com a popularidade em alta, FHC se dedica a analisar o Brasil, a crise do governo e a derrocada do que chama de "lulpetismo", ou a transformação de um governo de coalizão em governo de cooptação.

"Esses governos que estão aí levaram o Brasil à quebra. Quebrou o tesouro, quebraram os recursos. E a sociedade não quer mais pagar imposto. Então, tem um impasse muito grande. Ao mesmo tempo que há necessidade, que a população pede ao governo, a população diz 'eu não dou porque vocês não estão usando adequadamente’", afirmou o ex-presidente.

Para FHC, são necessárias pelo menos duas condições para que a hipótese de impeachment se concretize. "O impeachment precisa de duas condições: uma é a perda de capacidade de governar. Essa, parece que está existindo. A outra é você ter uma condição de responsabilidade objetiva", declarou FHC"Portanto, não se trata de uma torcida, mas há fatos apontados por canais institucionais".

O "pós-PT" também foi tratado por FHC. Para ele, se concretizado o afastamento de Dilma (por impeachment, renúncia ou cassação), o Brasil exigirá um pacto para sair da crise e garantir a governabilidade, do qual todos os partidos e as principais lideranças políticas devem participar.

Fez uma comparação do momento atual com o governo de transição do presidente Itamar Franco, após o impeachment de Collor ("hoje, porém, a crise é mais grave"), do qual foi ministro da Fazenda (segundo ele, por insistência de Roberto Freire, então líder do governo no Senado), e reiterou que é preciso ter novas lideranças com um discurso "compatível, unindo o social com o econômico e o político". Citou nominalmente Marina Silva como exemplo de liderança íntegra que deve ser chamada a este pacto para "renovar a esperança com confiança".