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Edição especial da Revista Política Democrática aborda os 100 anos da Revolução Russa

Os Conselhos de Redação e Editorial da Revista Política Democrática, da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), organizaram uma edição especial (veja aqui o ebook) para relembrar e comemorar os 100 anos da Revolução Russa de 1917, um dos maiores acontecimentos do século XX.

Os autores que colaboram com os ensaios desta edição “se revelam muito honestos em destacar a verdade sobre o primeiro centenário de uma das maiores façanhas revolucionárias ocorridas no mundo, abordando seus aspectos mais ricos e variados” e procurando “evitar uma visão de vertente religiosa, de que só teriam acertos e nenhum erro na construção e na sua expansão”.

Os ensaios são assinados por Claudio de Oliveira, Dina Lida Kinoshita, Ivan Alves Filho, José Antonio Segatto, Luiz Carlos Azedo, Luiz Sérgio Henriques, Raimundo Santos, dentre outros.

 

 

 


Nova Agenda do Brasil: FAP vai promover palestras e conferências no 1º trimestre de 2018

Fundação Astrojildo Pereira tem uma programação intensa de atividades para este primeiro trimestre de 2018

No dia 23 de março, por exemplo, antecipando o Congresso Nacional do PPS no fim de semana de 24 e 25 de março, no Hotel Meliá Ibirapuera (Av. Ibirapuera, 2534 – Moema), em São Paulo, será realizada a Conferência “Nova Agenda do Brasil”, com três grupos de debates:

Grupo A – O novo pacto entre o Estado e a sociedade;
Grupo B – O Brasil no mundo em transformação;
Grupo C – Desenvolvimento sustentável e inclusão social;

Cada grupo terá a palestra de um especialista convidado para introduzir a discussão e produzir um documento sobre o tema abordado. Antecipando o trabalho desses grupos, serão promovidos três seminários preparatórios com especialistas nos respectivos temas, nos dias 24 de fevereiro (Rio de Janeiro), 3 de março (São Paulo) e 10 de março (Brasília), que serão oportunamente divulgados.

FAP
A FAP é uma instituição aberta para análise, estudos e debates das complexas questões da atualidade, acessível a todo e qualquer cidadão. Tem como principal objetivo difundir os ideais democráticos e os princípios republicanos, a liberdade, a igualdade de oportunidades, a cidadania plena e a justiça social, mas sem ações eleitorais nem panfletárias.

Para tanto, realiza uma série de publicações e atividades no meio político, acadêmico e cultural, inclusive com um canal exclusivo na internet, a TVFAP.net, que exibe o #ProgramaDiferente.


FAP lança "Brasil, Brasileiros – Por que Somos assim?" nesta terça (23), em Brasília

Lançamento será no Espaço Arildo Dória, no Conic, e terá transmissão ao vivo por meio do canal da Fundação Astrojildo Pereira no Facebook 

A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) convida para o lançamento em Brasília,  nesta terça-feira (23), do livro “Brasil, Brasileiros – Por que Somos assim?”, organizado e publicado pela FAP e Verbena Editora. O lançamento, que vai ocorrer a partir das 18h no Espaço Arildo Dória (Edifício Venâncio III, loja 52 - Conic - Em frente à Praça Vermelha), terá debate e sessão de autógrafos com dois dos três organizadores da coletânea: o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) e Francisco Almeida. O professor de História (Universidade de Brasília - UnB), Antônio José Barbosa, também será um dos participantes do debate.

Em recente artigo publicado na Revista IstoÉ (https://istoe.com.br/como-nos-tornamos-o-que-hoje-somos/), o sociólogo e cientista político Bolívar Lamounier comentou a obra. Confira a íntegra do artigo abaixo:

"Durante a primeira metade do século passado e até algumas décadas atrás, numerosos escritores tentaram compreender o “caráter nacional” brasileiro. Uns o descreviam como otimista, alegre, bondoso e cordial; para outros seríamos justo o contrário: pessimistas, tristes, egoístas, violentos. Prepotentes para uns, subservientes para outros.

Tais tentativas nunca deram bons resultados, pela singela razão de que partiam de uma premissa insustentável: a de que o caráter de um povo seja imutável ao longo do tempo e possa ser retratado por meio de um traço ou de um pequeno conjunto de traços comuns.

Auxiliado por Francisco Almeida e Zander Navarro, o senador Cristovam Buarque retomou a questão mencionada de uma forma instigante e inovadora no livro “Brasil, brasileiros: por que somos assim?” (Editora Verbena, 2017). Na condição de organizadores, os três convidaram dezesseis autores renomados a responder a questão, oferecendo cada um sua definição daquele “assim” do título – sua imagem dos brasileiros como povo – e tentando explicar como se formaram nossos traços predominantes.

Por que somos como somos: eis a indagação que permeia os dezesseis ensaios. Não vou contar o fim do filme. Vou apenas insistir em minha tese de que todo povo é heterogêneo e mutável. Os traços que o definem mudam ao longo do tempo, em função das circunstâncias. Por exemplo: acho razoável dizer que a maioria dos brasileiros tem um jeito cordial, pacífico, avesso à violência, mas o fato é que, de umas três ou quatro décadas para cá, passamos a viver em redutos fortificados, protegidos por grades de ferro, muito arame farpado e cães que não brincam em serviço. Somos contraditórios; podemos ser ao mesmo tempo bondosos e cruéis.

Na economia, não somos aquele povo preguiçoso e sem iniciativa imortalizado por Mário de Andrade no romance “Macunaíma”; basta ver o pujante agronegócio que construímos no transcurso do último meio século. Somos, isso sim, uma gente impedida de empreender e trabalhar, pois até hoje não conseguimos nos livrar do Estado patrimonialista, essa máquina que nos reduz à impotência a fim de preservar o que alguns chamam de capitalismo de Estado e que eu prefiro chamar de capitalismo de compadrio, de corruptos e de burocratas incompetentes."

A coletânea também foi lançada no último dia 14 de dezembro, em São Paulo, na Fundação FHC. O evento foi antecidido de um diálogo entre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Cristovam Buarque. A íntegra do debate pode ser conferida em http://fundacaofhc.org.br/iniciativas/debates/brasil-brasileiros-por-que-somos-assim---um-dialogo-entre-cristovam-buarque-e-fhc.

O evento será transmitido ao vivo pelo canal da FAP no Facebook: http://www.facebook.com/facefap.

Serviço
Lançamento do livro "Brasil, Brasileiros – Por que Somos assim?"
Data: 23/01/2018, das 18h até as 20h30
Local: Espaço Arildo Dória (Edifício Venâncio III, loja 52 - Conic - Em frente à Praça Vermelha)
Informações: (61) 3011-9300

 


Íntegra dos debates do Seminário Internacional "Desafios Políticos de um Mundo em Intensa Transformação"

Evento realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o Instituto Teotônio Vilela (ITV) debateu, durante dois dias, importantes temas para o Brasil

Fruto de uma parceria entre a Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o Instituto Teotônio Vilela (ITV), organizações de formação política, o Seminário Internacional "Desafios Políticos de um Mundo em Intensa Transformação" permitiu a reunião de mais de duas dezenas de intelectuais, acadêmicos, jornalistas e políticos do Brasil e de outros quatro países da Europa e da América Latina. O evento foi realizado nos dias 14 e 15 do último mês de setembro, em São Paulo. Agora, a transcrição integral do conteúdo dos debates e sessões realizadas durante os dois dias do seminário está disponível para conhecimento do público (confira os links abaixo).

Foram sete mesas de debates, incluídas as sessões de abertura e encerramento, com discussões sobre temas da contemporaneidade realizadas durante o Seminário Internacional. O evento contou com a participação de lideranças do PPS, como o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), presidente da legenda e do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), presidente do Conselho Curador da FAP. Do PSDB, participaram nomes importantes nacionalmente, como o presidente de honra do partido e ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e o presidente do ITV, José Aníbal.

Entre os palestrantes convidados para o evento estavam personalidades de renome internacional, como Adrian Wooldridge, jornalista, colunista da Economist e coautor de A Quarta Revolução; Alessandro Ferrara, filósofo, professor da Universidade de Roma Tor Vergata; Marco Aurélio Nogueira, cientista político, professor titular da Unesp; Caetano Araújo, sociólogo, consultor legislativo do Senado Federal; Sergio Fausto, sociólogo, diretor-superintendente da Fundação FHC; Stefan Fölster, coautor de A Riqueza Pública das Nações e diretor do Reform Institute; Carlos Henrique de Brito Cruz, físico, diretor-científico da Fapesp e professor da Unicamp; Dora Kaufman, socióloga, pesquisadora do Atopos/USP e do TIDD/PUC-SP; Mario Alburquerque, sociólogo, consultor e professor da Universidade do Chile; Mauro Magatti, sociólogo, professor da Universidade Católica de Milão e Gianni Barbacetto, jornalista, coautor de Operação Mãos Limpas, entre outros.

De acordo com o embaixador André Amado, Secretário Executivo do Seminário Internacional, o formato do evento acompanhou o modelo introduzido pelo Forum de Davos, na Suíça, e a despeito da vinculação entre as entidades organizadoras e os respectivos partidos políticos (PSDB e PPS), estabeleceu-se que o seminário não receberia tratamento político-partidário. "Cada palestrante foi livre para abordar os temas como melhor lhe aprouvesse".

André Amado informa que o seminário internacional teve uma grande repercussão com a transmissão online realizada tanto pela FAP quanto pelo ITV. Somente no perfil da FAP no Facebook (www.facebook.com/facefap) foram mais de quatro mil visualizações dos vídeos postados, que geraram um alcance de mais de 13 mil pessoas.

Para acessar as transcrições, basta clicar nos links abaixo:

» Seminário Internacional FAP/ITV: Sumário executivo - Embaixador André Amado.

 

 

 

» Seminário Internacional FAP/ITV: Abertura Íntegra dos discursos de Geraldo Alckmin, governador de São Paulo; José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela e Roberto Freire, deputado federal (PPS-SP), presidente nacional do PPS.

 

 

» Seminário Internacional FAP/ITV: “A Reinvenção do Estado Democrático” - Íntegra das palestras de Adrian Wooldridge, colunista da Economist e coautor de A Quarta Revolução; Cristovam Buarque, senador, presidente do Conselho Curador da FAP; Fernando Henrique Cardoso, presidente da República (1995-2002). Moderação de Milton Seligman, professor do Insper e Global Fellow do WWC.

 

» Seminário Internacional FAP/ITV: “Crise de Representação Política e o Futuro da Democracia” - Íntegra das palestras de Alessandro Ferrara, filósofo, professor da Universidade de Roma Tor Vergata; José Álvaro Moisés, professor do Dep. de Ciência Política da USP; Marco Aurélio Nogueira, cientista político; Marcus Melo, cientista político. Moderação: Helena Chagas, jornalista e comentarista.

 

» Seminário Internacional FAP/ITV: “A globalização e a Mudança da Estrutura das Sociedades” - Íntegra das palestras de Caetano Araújo, sociólogo, consultor legislativo do Senado Federal; Demétrio Magnoli, sociólogo; Sergio Fausto, sociólogo, diretor-superintendente da Fundação FHC; Stefan Fölster, coautor de A Riqueza Pública das Nações. Moderação: Hercídia Coelho, professora e advogada.

 

» Seminário Internacional FAP/ITV: “A Revolução Tecnológica e o Mercado de Trabalho” - Íntegra das palestras de Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp; Dora Kaufman, socióloga; Mario Alburquerque, sociólogo, professor da Universidade do Chile; Mauro Magatti, sociólogo, professor da Universidade Católica de Milão. Moderação: Ana Paula Couto, jornalista.

 

» Seminário Internacional FAP/ITV: “Mãos Limpas e Lava Jato, Relações de Força e Limites” - Íntegra das palestras de Gianni Barbacetto, jornalista, coautor de Operação Mãos Limpas; Marcelo Muscogliati, subprocurador-geral da República; Oscar Vilhena, diretor da Direito FGV-SP; Rodrigo Chemim, procurador do MPF-PR. Moderação: Denise Frossard, juíza aposentada e advogada.

 

» Seminário Internacional FAP/ITV: Encerramento - Íntegra dos discursos de Cristovam Buarque, senador, presidente do Conselho Curador da Fundação Astrojildo Pereira; José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela; Lourdes Sola, professora livre docente, FFLCH-USP. Moderação: Luiz Carlos Azedo, jornalista e comentarista de política.

 

 


Retrospectiva 2017 da FAP

O ano de 2018 também será marcado por diversas ações que vão reforçar a linha de atuação da Fundação Astrojildo Pereira (FAP)

Por Germano Martiniano

O ano de 2017 da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) foi marcado, principalmente, por realizações voltadas para promover o debate político democrático e ampliar a atuação da FAP pelo Brasil afora. O ano também marcou o início da atuação da nova diretoria, eleita para o biênio 2017-2018, a qual tem o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) como presidente do Conselho Curador. Luiz Carlos Azedo, jornalista, eleito como diretor-geral da Fundação, coordenou as principais mudanças e projetos da Fundação neste ano, os quais terão sequência em 2018.

O senador Cristovam Buarque destaca dois lançamentos realizados pela FAP como fundamentais na atuação da Fundação em 2017: a reinauguração do Espaço Arildo Dória, da Biblioteca Salomão Malina e do Cineclube Vladimir de Carvalho e o lançamento da coletânea “Brasil, Brasileiros – Por que Somos assim?”, considerada por ele como uma obra marcante para o debate em busca de país mais justo, igualitário e democrático. "Nós realizamos várias reuniões muito positivas do Conselho Curador e inauguramos um espaço maravilhoso, muito agradável, muito interessante, no Conic. É um espaço de muita importância. Acho que foi, inclusive, a ação mais importante feita pela Fundação neste ano", avalia.

De acordo com o presidente do Conselho Curador da FAP, a importância da revitalização do Espaço Arildo Dória, da Biblioteca Salomão Malina e do Cineclube Vladimir de Carvalho reside no fato de ser um espaço permanente. "Vai trazer um retorno muito grande para o debate na cidade, principalmente agora que teremos de decidir tantas coisas importantes para o país. É um espaço que vai dar muito retorno para todos nós", completa.

Cristovam Buarque ressalta, ainda, o importante papel que o novo espaço da FAP no Conic terá no próximo ano: "Ele será fundamental para debater o futuro do Brasil", avalia. "Temos de usar esse novo espaço criado pela FAP para debater o futuro do Brasil. Do Brasil que queremos apresentar durante a campanha de 2018 aos candidatos, caso o PPS não venha a ter um candidato próprio à Presidência da República, por exemplo. Esse espaço será perfeito para o PPS mostrar suas propostas para o Brasil", acredita.

"Quando olho os outros partidos, os outros candidatos, vejo somente tentativas de ganhar a eleição para o nome, não para ganhar o plebiscito de um novo País, de um novo Brasil. Devemos formular nossa proposta. O PPS é o partido que pode trazer estas propostas. Por isso devemos formulá-las, caso venhamos a apoiar algum candidato", acredita o presidente do Conselho Curador da Fundação Astrojildo Pereira.

Destaques
“Destaco a revitalização do Espaço Arildo Dória e da Biblioteca Salomão Malina; os Encontros de Jovens Lideranças na Colônia Kinderland (RJ) e o Seminário Internacional realizado em parceria com o Instituto Teotônio Vilela (ITV), por exemplo, cuja realização foi uma iniciativa da FAP", ressalta Luiz Carlos Azedo.

De acordo com o diretor-geral da FAP, o ano de 2018 também será marcado por diversas ações que vão reforçar a linha de atuação da fundação, centrada na interlocução com a intelectualidade democrática e progressista, a formação política e a produção de conhecimento sobre a realidade brasileira e mundial. "Em março, faremos a conferência sobre a Nova Agenda do Brasil; no segundo trimestre, reativaremos a Academia Digital Itamar Franco. Também pretendemos promover o III Encontro de Jovens, um encontro da Igualdade e outro da Diversidade."

Redes sociais
A Fundação Astrojildo Pereira atuou fortemente para marcar sua presença nas redes sociais durante o ano de 2017. Até dezembro foram realizadas mais de 80 transmissões ao vivo no canal da FAP no Facebook (www.facebook.com/facefap), por exemplo, além da divulgação também por meio do Twitter. Entre os eventos transmitidos ao vivo estão os dois encontros de Jovens Lideranças, ambos realizados no Rio de Janeiro; o Seminário "Um Pouco de Gramsci não faz mal a ninguém", evento realizado em parceria com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro; o Seminário Internacional em parceria com o Instituto Teotônio Vilela (ITV), em São Paulo; e a reinauguração do Espaço Arildo Dória, da Biblioteca Salomão Malina e do Cineclube Vladimir de Carvalho, no Conic, em Brasília.

Ao todo, com as transmissões ao vivo no Facebook, foram alcançados mais de 87 mil usuários únicos e alcançadas mais de 129 mil impressões (confira o relatório na íntegra ao final do texto ou faça o download clicando aqui).

 

Retrospectiva 2017 da FAP em vídeo

https://youtu.be/4IQihjVxr-Q

 


Os principais acontecimentos da FAP em 2017

 

Janeiro
- Há quem diz que o Brasil começa funcionar apenas depois do carnaval. Não na FAP. Os trabalhos foram iniciados logo no começo do ano, com diversas ações importantes, como o início da reforma da Biblioteca Salomão Malina; a reunião dos conselheiros de São Paulo com o embaixador Andre Amado para discutir a pauta do Seminário Internacional e a escolha do local e preparação do Encontro de jovens.

 

Fevereiro
- Há quem diz que o Brasil começa funcionar apenas depois do carnaval. Não na FAP. Os trabalhos foram iniciados logo no começo do ano, com diversas ações importantes, como o início da reforma da Biblioteca Salomão Malina, que teve o projeto da reforma arquitetônica doado pelo arquiteto Bruno Fernandes, da Archi5; a reunião dos conselheiros de São Paulo com o embaixador Andre Amado para discutir a pauta do Seminário Internacional e a escolha do local e preparação do Encontro de jovens.

 

Março
- Em parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), a FAP promoveu, em Recife (PE), um seminário para relembrar os 200 anos da Revolução Pernambucana de 1817, considerada um dos mais importantes movimentos contestatórios do período colonial brasileiro e que teve inúmeras consequências para o País. O senador Cristovam Buarque, natural da cidade, foi o destaque da mesa.

- A FAP também realizou, em Brasília, a primeira de duas reuniões ordinárias do Conselho Curador em 2017 para examinar, dentre outros assuntos, a prestação de contas do ano de 2016.

- Neste mês também foi lançada a edição Nº 47, Ano XVI, da Revista Política Democrática, com o tema "A Democracia Sob Ataque".

 

Abril
- Com apoio do PPS, a Fundação realizou o Seminário Sindical “O Novo Mundo do Trabalho”, que debateu as novas relações de trabalho e as reformas da Previdência e trabalhista propostas pelo governo Michel Temer. O evento contou com a participação de sindicalistas e militantes históricos do PPS. Participaram dos debates, entre outros, o líder da bancada do PPS, deputado federal Arnaldo Jordy (PPS-PA); Everardo Maciel, ex-secretário da Receita Federal durante os governos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2003) e o deputado estadual Davi Zaia (PPS-SP), que exercia a presidência nacional do PPS interinamente.

- Em Brasília, foi realizado o seminário Mulheres na Política, com apoio da Coordenação Nacional de Mulheres do PPS. O tema discutido foi “Propostas para avançar com as mulheres no Parlamento”. Temas como a questão do espaço feminino no Legislativo e a violência contra a mulher também foram tratados no debate.

 

Maio
- A FAP participou do Seminário de Combate à LGBTfobia, evento realizado em homenagem ao Dia Internacional de Combate à Homofobia, celebrado em todo o mundo no dia 17 de maio. A FAP fez cobertura ao vivo do evento e foi representada pelo presidente de seu conselho curador, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

- Alberto Aggio e Luiz Sérgio Henriques, dirigentes da FAP e especialistas em Gramsci no Brasil, representaram a Fundação e integraram a mesa do Seminário Hegemonia e Modernidade, em Roma, Itália, no momento em que se completava os 80 anos da morte de Antonio Gramsci, uma das referências essenciais do pensamento de esquerda no século 20 e co-fundador do Partido Comunista Italiano.

 

Junho
- A FAP participou da 33ª Feira do Livro de Brasília. Na ocasião, a Fundação montou seu próprio estande, onde doou livros de produção própria, como os do historiador Alberto Aggio, que esteve no local para sessão de autógrafos de Um Lugar no Mundo – Estudos de história política latino-americana. No total, 5.010 livros de diversos autores publicados pela FAP foram doados, o que ratifica o sucesso do estande.

 

Julho
- Dinâmico e interativo, o novo portal da FAP foi lançado em julho, com o objetivo de se integrar fortemente às redes sociais da Fundação e reforçar o relacionamento com o público.

- Depois de ótimos resultados no I Encontro de Jovens Lideranças, a FAP decidiu realizar o II Encontro, no mesmo lugar, a Colônia Kinderland no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença de 120 jovens de todo o país, além de dirigentes do PPS, como o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), presidente nacional do partido; conselheiros e diretores da Fundação Astrojildo Pereira, além de palestrantes convidados. Foram cinco dias em que os jovens puderam ficar imersos em cursos e palestras voltados para a formação política de cada um dos participantes.

- Em julho também foi lançada a edição Nº 48, Ano XVI, da Revista Política Democrática, que teve o tema "A Crise Parece Não Ter Fim".

 

Agosto
- Realizado pela FAP em parceria com a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, o evento “Um pouco de Gramsci não faz mal a ninguém” lembrou os 80 anos da morte do filósofo italiano e destacou a discussão em torno da democracia politica, valor presente em sua obra.

- Com apoio da FAP, a Roda Democrática, grupo de discussão em defesa da ordem democrática, da constituição e do republicanismo, da qual participam vários dirigentes da fundação, organizou debates no Rio de Janeiro e em São Paulo.

- O mês também foi marcado pela realização de uma campanha de doação de livros pela FAP, com o objetivo de obter exemplares para enriquecer o acervo original da biblioteca Salomão Malina, último secretário-geral do PCB. Entre as doações recebidas pela Fundação, destacam-se o arquivo do deputado federal Roberto Freire, presidente nacional do PPS, e das bibliotecas do Sergio Besserman, de Cézar Rogélio Vasquez e Jorge Oliveira, além das doações realizadas por Arlindo Fernandes e Everardo Maciel.

 

Setembro
- Em parceria inédita com o Instituto Teotônio Vilela (ITV) e a intermediação do embaixador André Amado, a FAP realizou, em São Paulo, o Seminário Internacional “Desafios políticos de um mundo em intensa transformação”, que discutiu temas de grande importância para o Brasil e o mundo. O Seminário teve entre seus debatedores nomes reconhecidos nacionalmente e internacionalmente, como o do ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Alckmin, governador de São Paulo e Adrian Wooldridge (Coautor de A Quarta Revolução), entre outros importantes convidados.

- Juntamente com a Livraria Cultura, a FAP promoveu, em Brasília, o lançamento do livro “Caminhos da Esquerda – Elementos para uma reconstrução”, do filósofo Ruy Fausto. O evento contou com uma mesa de debate com o autor da obra, o sociólogo Caetano Araújo e o presidente do Conselho Curador da FAP, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

- O grupo Roda Democrática organizou sua terceira edição de discussões em torno da realidade brasileira, desta vez, em Brasília (DF).

 

Outubro
- Em parceria com a Verbena Editora, a FAP lançou o livro “O impeachment de Dilma Rousseff – Crônicas de uma queda anunciada”, de autoria do jornalista Luiz Carlos Azedo, colunista de política dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas. O evento teve sessão de autógrafos com o autor e foi realizado em Brasília. No livro o autor faz uma análise refinada de um dos períodos mais conturbados da história democrática do nosso país.

 

- Também foi lançado o livro – A Gestão Compartilhada Em Vitória – ES, em Vitória. A obra, mais uma publicação da FAP, faz um resumo da gestão do prefeito Luciano Rezende, 2013-2016, que é referência para todo o Brasil.  A obra mostra os resultados, evidentes, alcançados em apenas quatro anos de administração e preponderantes para a conquista do segundo mandato para Luciano Rezende como prefeito de Vitória, capital do Espírito Santo. Para além da disputa eleitoral, no entanto, há uma grande história de inovação nos bastidores dessa trajetória.

 

- Reunião de diretoria da FAP para a apresentação do projeto de revitalização da Biblioteca Salomão Malina e Espaço Arildo Dória.

Neste ano que foi celebrado os 100 anos da Revolução Russa, a FAP foi representada por seu dirigente e historiador, Alberto Aggio, no Seminário internacional “100 anos da Revolução Russa e a América Latina” em São Petersburgo, Rússia.

 

Novembro
- Dando continuidade na roda de discussões sobre a realidade social brasileira, o grupo Roda Democrática organizou sua quarta edição. A cidade escolhida foi Recife (PE).

- Continuidade do lançamento do livro “O impeachment de Dilma Rousseff – Crônicas de uma queda anunciada”, de autoria do jornalista Luiz Carlos Azedo, colunista de política dos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas. Desta vez, os lançamentos foram no Rio de Janeiro, São Paulo e Vitória.

 

Dezembro
- O ponto alto do mês foi a reinauguração do Espaço Arildo Dória, da Biblioteca Salomão Malina e do Cineclube Vladimir de Carvalho, que foram reformados, revitalizados e reinaugurados pelo deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), presidente nacional do PPS, com a presença de Pedro Malina, filho de Salomão Malina. O Espaço ganhou instalações mais adequadas, inclusive para cadeirantes e idosos, à realização de cursos, palestras, debates e eventos, com um auditório para 65 pessoas; aberta ao público, a biblioteca foi ampliada e atualizada, com doações importantes (acervos das bibliotecas pessoais de Roberto Freire, Sergio Besserman, Cézar Rogélio Vasquez, Jorge Oliveira, Arlindo Fernandes e Everardo Maciel) e o cineclube ganhou equipamentos modernos de projeção e de som. O evento contou com a participação de dirigentes históricos do PPS, oriundos do antigo PCB, entre os quais o próprio Arildo Dória.

 

 

- Também houve o lançamento da edição Nº 49, Ano XVI, da Revista Política Democrática: "O Imprevisível 2018".

- E o grupo Roda Democrática pela primeira vez se reuniu no revitalizado Espaço Arildo Doria, com a participação de mais de 50 intelectuais de Brasília.

- A FAP encerrou o seu ano editorial em grande estilo, com mais uma publicação, o livro: “Brasil, Brasileiros – Por que Somos assim?”, organizado e publicado pela FAP e pela Verbena Editora. O lançamento ocorreu na sede da Fundação FHC, em São Paulo, e foi antecedido de um diálogo entre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

 


Confira o relatório de audiência da FAP no Facebook

 

http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/wp-content/uploads/2017/12/relatorio_audiencia_livestream_facefap_2017.pdf


FHC e Cristovam Buarque: A educação é o melhor caminho para o Brasil

Saída para reduzir as desigualdades sociais em todo o país é apostar na educação, avaliam o senador do PPS-DF e o ex-presidente

Por Germano Martiniano, com informações do Valor Econômico

O livro “Brasil, Brasileiros – Por que Somos assim?”, organizado e publicado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e pela Verbena Editora, foi lançado nesta quinta-feira (15) em evento da Fundação FHC, em São Paulo. O evento, que contou com uma grande participação do público e a presença de autores da coletânea, foi antecedido de um diálogo entre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador Cristovam Buarque (PPS-DF).

Durante o debate, tanto o senador do PPS-DF quanto o ex-presidente apontaram a educação como o melhor caminho para o Brasil reduzir as desigualdades sociais, ampliar o acesso da população à saúde e enfrentar um quadro de violência nas principais capitais brasileiras. Ao abordar essa questão, FHC discordou da ideia de que a saúde, conforme pesquisas divulgadas pela imprensa ultimamente, representa o maior problema do país na atualidade.

Para Cristovam Buarque, a mudança de rumo no país passa pela universalização do ensino. "O vetor da construção de um Brasil diferente é um sistema educacional que faça com que nossas escolas estejam nos melhores padrões e que não haja diferença entre a educação oferecida a ricos e pobres", acredita o senador que pode concorrer à Presidência mda República em 2018 pelo PPS.

Em seu discurso, o senador adicionou que falta ao país um "sentimento nacional". "A raiva tomou conta de tudo. O corporativismo é como os brasileiros raciocinam hoje", avalia, ao manifestar preocupação com a divisão entre "grupos e seitas". "Talvez, a ira seja a principal musa do processo eleitoral que se avizinha. É algo que não combina com eleição”, completou Cristovam.

Fernando Henrique Cardoso, além de concordar com Cristovam no tema Educação, avalia que o Brasil e os outros países demandam, atualmente, uma renovação de seus quadros políticos. Ao analisar o cenário nacional, FHC avaliou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva "se matou politicamente". Em seguida, ao explicar a declaração, afirmou que o petista representava a esperança quando foi eleito em 2002, mas decepcionou a todos os brasileiros.

“Espero que este diálogo com FHC cresça cada vez mais, não com a pretensão dele me apoiar em uma possível candidatura para presidente em 2018, mas com a possibilidade de que tenhamos um candidato entre os extremos que vemos atualmente”, disse o senador no encerramento do evento.

Confira, no link abaixo, alguns trechos do evento e declarações de FHC, Cristovam Buarque, organizadores do evento e autores do livro:

https://www.youtube.com/watch?v=rBAfsr87ZYA&feature=youtu.be

 

 


Biblioteca Salomão Malina e Espaço Arildo Dória são reinaugurados em Brasília

Arildo Dória, antigo militante do PCB, destacou o trabalho coletivo encabeçado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) para que o projeto saísse do papel

Por Germano Martiniano

A Biblioteca Salomão Malina foi reinaugurada nesta sexta-feira (8/12) em evento promovido pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), que contou com a participação de dirigentes históricos do Partido Comunista Brasileiro (PCB), legenda que antecedeu o Partido Popular Socialista (PPS). Na ocasião, também foram entregues, completamente revitalizados, o Cineclube Vladimir de Carvalho e o Espaço Arildo Dória.

Arildo, militante histórico do PCB, e o único dos três homenageados com a colocação de seus nomes nos respectivos espaços que foram revitalizados (a Biblioteca Salomão Malina, Cineclube Vladimir de Carvalho e o Espaço Arildo Dória) que esteve presente na celebração (Malina já falecido e Vladimir não pôde comparecer), destacou o trabalho coletivo para que esse projeto saísse do papel: “A revitalização deste espaço é resultado de um trabalho coletivo, que leva meu nome."

Antes que todos convidados conhecessem os novos espaços, Luiz Carlos Azedo, diretor-geral da FAP, discursou na parte externa da Biblioteca, em frente a “Praça Vermelha” do Conic, o edifício Venâncio III, em Brasília, onde ocorreram diversos encontros, comícios e reuniões durante a existência do PCB. Azedo destacou a importância simbólica da localização da Biblioteca Salomão Malina, “palco de resistência política”, assim como o trabalho árduo de todos os envolvidos no projeto de revitalização.

Após o discurso do diretor-geral da FAP, o presidente do Conselho Curador da Fundação, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) e o deputado e presidente do PPS nacional, Roberto Freire (SP), abriram em conjunto a porta de acesso do local. Entre as mudanças ocorridas na revitalização, o público pôde  conferir a Biblioteca Salomão Malina ampliada e atualizada e o novo auditório, que foi completamente modernizado, com instalações adequadas para o acesso de pessoas com deficiência de locomoção, inclusive com um elevador, e que será um espaço multiuso, de sessões de cinema a dinâmicas de grupo.

Em seguida, Cristovam Buarque, Roberto Freire, Chico Andrade, presidente do PPS do Distrito Federal; Lenise Loureiro, dirigente do PPS, Luiz Carlos Azedo e Arildo Dória compuseram a mesa do auditório, onde puderam discorrer sobre a importância do espaço multiuso revitalizado pela FAP. “Fiquei encantado com cada detalhe que foi modernizado, ficou tudo muito bonito. Porém, o maior desafio, a partir de agora, será fazer este espaço estar sempre movimentado”, ressaltou Cristovam Buarque.

No auditório revitalizado, o público também assistiu à exibição do curta “A última visita”, de Zelito Viana, que conta a preocupação que teve Astrojildo Pereira em promover as obras de Machado de Assis.

Biblioteca Salomão Malina
Inaugurada em 28 de fevereiro de 2008 e localizada no Conic (Setor de Diversões Sul – Bloco P – Edifício Venâncio III, Loja 52), em Brasília (DF), a Biblioteca Salomão Malina dispõe de todo o acervo da FAP – mais de cinco mil títulos – além de obras diversas, principalmente sobre história, sociologia, filosofia, economia e política. Também conta com um vasto acervo digitalizado, totalmente disponível para consulta e com muitas das obras disponíveis para download gratuito. É aberta diariamente ao público e oferece acesso gratuito à internet, imprime currículos e disponibiliza também revistas e os jornais do dia para leitura e pesquisa.

Salomão Malina
O patrono da Biblioteca Salomão Malina foi o último secretário geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB), entre 1987 e 1991. Ingressou no PCB no inicio dos anos 1940 e, durante sua vida, passou alguns anos presos e cerca de 30 anos na clandestinidade. Combateu, como oficial da força Expedicionária Brasileira (FEB), nos campos da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Foi agraciado, por sua bravura, com a cruz de combate de Primeira Classe, a maior condecoração do Exército Brasileiro. Foi diretor do Jornal Imprensa Popular, do PCB, nos anos de 1950. A biblioteca que leva o seu nome tem, como missão, “servir como instrumento para análise e discussão das complexas questões da atualidade, aberta a todo cidadão, independentemente de ser filiado ou não a agremiação partidária e de suas concepções políticas e filosóficas.”

Saiba mais:
O Espaço Arildo Dória e a Biblioteca Salomão Malina estarão abertos ao público a partir desta segunda-feira (11/12).
Local: Setor de Diversões Sul – Bloco P – Edifício Venâncio III, Loja 52 – Conic

 

Galeria de fotos\ Fotos: Germano Martiniano

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Modernizada, Biblioteca Salomão Malina será reinaugurada nesta sexta-feira (8/12)

Cineclube Vladimir de Carvalho e o Espaço Arildo Doria também foram revitalizados. Acervo físico e virtual da biblioteca foram ampliados para melhor atender ao público

Criada a partir de doações de livros que pertenciam ao próprio Salomão Malina, dirigente histórico do PCB/PPS falecido em 2002, a Biblioteca Salomão Malina, da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), será reinaugurada nesta sexta-feira (8/12), a partir das 19h. Especializada em literatura brasileira, história, politica e economia, ela foi ampliada e atualizada, graças a novas doações e aquisição de obras de pensadores contemporâneos. O Cineclube Vladimir de Carvalho e o Espaço Arildo Doria também foram revitalizados e serão entregues em conjunto com a biblioteca.

Entre as mudanças ocorridas com a revitalização do espaço, destaca-se o novo auditório, que foi completamente modernizado, com instalações adequadas para o acesso de pessoas com deficiência de locomoção; estando apto, ainda, para utilização multiuso, de sessões de cinema à dinâmicas de grupo. O novo Quiosque/Tribuna possibilitará a aproximação com o público leitor e servirá de apoio para a realização de saraus, pequenos espetáculos de arena, assembleias e plenárias.

Inaugurada em 28 de fevereiro de 2008 e localizada no Conic (Setor de Diversões Sul - Bloco P - Edifício Venâncio III, Loja 52), em Brasília (DF), a Biblioteca Salomão Malina dispõe de todo o acervo da FAP - mais de cinco mil títulos - além de obras diversas, principalmente sobre história, sociologia, filosofia, economia e política. Também conta com um vasto acervo digitalizado, totalmente disponível para consulta e com muitas das obras disponíveis para download gratuito. É aberta diariamente ao público e oferece acesso gratuito à internet, imprime currículos e disponibiliza também revistas e os jornais do dia para leitura e pesquisa.

A cerimônia de reinauguração da Biblioteca Salomão Marina contará com a presença do presidente do Conselho Curador da Fundação Astrojildo Pereira, senador Cristovam Buarque (PPS-DF), demais conselheiros e diretores, e o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), além de convidados da Fundação.


Salomão Malina
O patrono da Biblioteca Salomão Malina foi o último secretário geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB), entre 1987 e 1991. Ingressou no PCB no inicio dos anos 1940 e, durante sua vida, passou alguns anos presos e cerca de 30 anos na clandestinidade. Combateu, como oficial da força Expedicionária Brasileira (FEB), nos campos da Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Foi agraciado, por sua bravura, com a cruz de combate de Primeira Classe, a maior condecoração do Exército Brasileiro. Foi diretor do Jornal Imprensa Popular, do PCB, nos anos de 1950. A biblioteca que leva o seu nome tem, como missão, "servir como instrumento para análise e discussão das complexas questões da atualidade, aberta a todo cidadão, independentemente de ser filiado ou não a agremiação partidária e de suas concepções políticas e filosóficas."

SERVIÇO
Reinauguração da Biblioteca Salomão Malina, do Cineclube Vladimir de Carvalho e do Espaço Arildo Doria
Horário: 19h
Local: Setor de Diversões Sul - Bloco P - Edifício Venâncio III, Loja 52 - Conic

Confira a programação

- Reabertura da Biblioteca

- Descerramento do painel em homenagem a Salomão Malina

- Ativação do elevador para pessoas com deficiência

- Descerramento da linha do tempo de Astrojildo Pereira

- Apresentação da proposta de atuação do novo espaço cultural

- Novo projetor do Cineclube Vladimir de Carvalho, com exibição do curta A última visita, de Zelito Viana

- Abertura do Quiosque/Tribuna

- Sessão de autógrafos

Confira como chegar à Biblioteca Salomão Malina, no Conic, clicando nos links abaixo:


Waze

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Google Maps
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Tibério Canuto: 'Roda Nordestina é exemplo de unidade indispensável'

Desde a expulsão dos holandeses é da tradição de Pernambuco unir os diferentes em torno de objetivos nobres. Não seria diferente na Roda Nordestina, a mais expressiva e representativa de todas as rodadas realizadas até agora.

O painel humano da reunião foi de pessoas com vínculos com o governo Cid Sampaio, como era o caso de sua filha Dulce Sampaio, coordenadora do Vem Pra Rua de Pernambuco; de Marcos Maciel, de Miguel Arraes e de Jarbas Vasconcelos. Entre ex-secretários de Jarbas estavam José Arlindo Soares, Francisco de Assis Barreto Rocha Filho, Jatobá, Clemente, todos do Movimento Ética e Democracia e artífices da Roda Nordestina, assim como João Rego, da Fundação Joaquim Nabuco e da revista Será; Sérgio Buarque, também da Revista Será e do Ética e Democracia. Para não falar em juristas como Paulo Cavalcante Filho, do grande Paulo Henrique Maciell, advogado de presos políticos nos anos de chumbo.

A eles somaram-se representantes de entidades como os dos Conselho dos Arquitetos, lideranças patronais, militantes do PMDB, PPS, PSDB, PV e Rede, professores e pesquisadores da UFPE e outras universidades; o diretor financeiro da Sudene, Antônio Ribeiro, democratas e liberais que são parte da historia de Pernambuco, dois dos quais com 85 anos de idade.

Registramos a importante participação de Elias Gomes, ex- prefeito de Cabo e Jaboatão dos Guararapes, pré-candidato do PSDB ao governo do Estado e pai do deputado Betinho Gomes. Elias perfila-se com o que há de melhor no PSDB e é delegado à convenção nacional.

O Vem Pra Rua participou com uma delegação de seis pessoas e tivemos a importantíssima participação de Felipe Oriá, do Movimento Acredito, com os quais concertamos uma parceria no sentido de combinar nossa massa crítica com as ferramentas e a capilaridade do Acredito.

Tivemos a participação de uma delegação do Ceará de oito pessoas, entre as quais Galba Gomes Gomes e Pedro Henrique, de George Gurgel e Paulo Guedes da Bahia e de Nonato da Paraíba.

Da nossa delegação do eixo São Paulo-Brasília participaram Alberto Aggio, Luiz Carlos Azedo, Zuleica Lisboa, Carlos Alberto Torres, Francisco Almeida e Caetano Pereira de Araújo.

Corro o risco de ter cometido injustiça, pois é impossível gravar o nome das 67 pessoas presentes.

Registro também a presença da grande camarada Lia Giraldo, da FioCruz, Pernambuco e profundamente ligada a movimentos ambientalistas, feministas e ambientalista.

A reunião avançou muito em pontos programáticos e em propostas de ações práticas. Sobre isto, haverá um manifesto-documento que será escrito por Caetano Araújo, para ser apreciado pelos participantes do encontro.

Já está contratado uma Roda Bahia-Sergipe e a Roda Ceará.

Confira, abaixo, o vídeo da Roda Nordestina:

 

https://www.facebook.com/joao.rego1/videos/10155135487226313/

 


José Aníbal: Para que servem as elites?

No seminário que o Instituto Teotônio Vilela e a Fundação Astrojildo Pereira promoveram no mês passado, o jornalista britânico Adrian Wooldridge encerrou sua palestra sugerindo uma volta ao debate filosófico do qual pensadores ingleses como Thomas Hobbes e John Stuart Mill foram pioneiros: para que serve o Estado, qual o limite de seu poder e como ele pode funcionar melhor em nosso modelo de democracia ocidental?

São perguntas cuja pertinência atravessou quatro séculos e que se mantêm tão relevantes hoje quanto na transição dos regimes absolutistas para as repúblicas ou monarquias parlamentaristas.

São questões que preocupam as nações mais desenvolvidas do mundo no século 21 e que também demandam atenção no Brasil, às voltas com a recuperação de sua economia e com um longo período de instabilidade política e, por vezes, até institucional.

Nesse sentido, cabe acrescentar ao argumento de Wooldridge, colunista da revista The Economist e coautor do instigante livro A Quarta Revolução, qual o papel e o dever das elites política, econômica, intelectual e cultural dos países na disseminação de princípios democráticos, no respeito às instituições republicanas e na defesa do pleno exercício da cidadania.

A história mostrou que o melhor caminho para uma nação próspera, com justiça social, respeito ao direito de ir e vir com segurança e acesso igualitário a serviços de educação e saúde básicos não são as revoluções que, invariavelmente, culminaram em execráveis regimes totalitários.

Tampouco vingou o modelo de laissez-faire em que se pregava a dispensa da ação do Estado, mas foi ao Estado que muitos correram quando foram à falência quando atingidos por crises profundas.

Parece clara, ainda que seja tarefa complexa, a urgência de se rediscutir um melhor equilíbrio do papel do Estado na promoção do bem-estar social e da oferta mais equitativa de oportunidades, assim como no estímulo à eficiência, ao aumento da produtividade e de um mercado competitivo e globalizado.

Num país ainda marcado pelas desigualdades como o Brasil, esse debate torna-se ainda mais fundamental, não só para a construção de perspectivas mais promissoras do ponto de vista econômico e social, mas para a própria sustentação do regime democrático.

Digo isso diante de pesquisas recentes que mostram alta desconfiança dos brasileiros em relação ao funcionamento da democracia e eventual apoio significativo a um governo militar ou não democrático.

Reverter esse quadro é dever dos que ocupam posições de relevo nos três poderes, nas grandes empresas e instituições financeiras, nos veículos de comunicação e nas redes sociais, nos grandes centros de formulação e produção de conhecimento científico, intelectual e cultural.

São esses os formadores da elite no sentido mais seminal da palavra: não como referência a privilegiados, mas como definição de eleitos, de escolhidos em um grupo social por serem os mais valorosos e bem qualificados.

Quando tais ocupantes esquecem esse significado e atuam movidos por interesses próprios, escusos ou alheios ao bem coletivo, fazem mais do que uma mera distorção do conceito original da palavra: condenam o país e a sociedade à desordem e à falta de perspectivas.

A defesa da democracia, do debate público racional, e a superação da demagogia e do populismo não é desafio exclusivo da elite brasileira nem está livre de percalços, como reconheceu ninguém menos do que Barack Obama em sua passagem pelo país. Estão aí Donald Trump e Brexit como exemplos mais eloquentes, e de certa forma a recente crise catalã na Espanha.

Há em comum nesses casos a incapacidade de fazer vencedora a visão economicamente racional, politicamente equilibrada e socialmente sensível às demandas do cidadão comum. Diante de crises e insatisfações, o apelo ao discurso fácil e às promessas que não podem ser cumpridas ou que, se cumpridas, terão graves consequências, é o combustível para a radicalização e para o surgimento de efêmeras bonanças a antecipar longas tempestades.

Assim, é preciso semear confiança nos que querem garantir o sustento de suas famílias e seguem em busca de oportunidades e emprego. Compreender e oferecer soluções reais para o medo da violência que assola a população de grandes, médias e até pequenas cidades.

Defender uma profunda reforma do Estado para que não faltem verbas para saúde, educação, cultura, infraestrutura, nem sejam desperdiçados recursos com privilégios, favores, aposentadorias especiais ou precoces.

Essa é, definitivamente, uma tarefa das elites que deveriam fazer jus à palavra.

 

 


Lourdes Sola: Seminário Desafios Políticos muda patamar do debate político no Brasil

Para cientista política da USP, evento promovido pela FAP e pelo ITV merece destaque pela pluralidade, ousadia e sofisticação das discussões

Um debate plural, ousado e sofisticado, com prioridade aos diagnósticos das questões a serem enfrentadas em lugar de dogmas partidários. Com essa definição, a cientista política Lourdes Sola, professora aposentada da USP, sintetizou sua avaliação do seminário Desafios Políticos de um Mundo em Intensa Transformação, organizado por uma parceria inédita entre o Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, e a Fundação Astrojildo Pereira, do PPS, e realizado nos dias 14 e 15 de setembro, em São Paulo.

"É gente que quer mudar, olhar para frente sem medo. E, sobretudo, que não ficou refém da polarização que vivemos nos últimos anos", disse Lourdes Sola, ao saudar seus idealizadores e reconhecer que a iniciativa foi surpreendente e de resultado bastante positivo.

Nesta entrevista ao ITV, Lourdes Sola analisa a discussão realizada pelos participantes do seminário e destaca os três principais eixos que marcaram os debates. Ao todo, o evento reuniu 23 palestrantes, entre políticos, intelectuais e jornalistas, do Brasil e de outros quatro países da Europa e da América do Sul.

O primeiro eixo diz respeito ao Estado e se orienta por duas indagações: Para que serve o Estado no século 21? E que tipo de democracia queremos?

O segundo trata da compreensão de como as mudanças, os processos desestabilizadores que emergiram na sociedade contemporânea, se manifestam nas bases sociais da política.

Por fim, o terceiro aborda o impacto da globalização sobre o Estado, a economia e as bases sociais da política. Nesse sentido, Lourdes Sola destacou a palestra de Fernando Henrique Cardoso, sociólogo e ex-presidente da República, que fez um panorama das transformações políticas e sociais da era moderna para a contemporânea.

Ao analisar e sintetizar as discussões do seminário, Lourdes Sola também chama atenção para a reflexão do britânico Adrian Wooldridge, colunista da revista The Economist, sobre os momentos de inflexão do Estado nacional ao longo da era moderna e a urgência de sua transformação no mundo contemporâneo.

A discussão sobre a existência ou não de uma crise da democracia foi também alvo de sua avaliação. Em consonância com o cientista político Marcus Melo (UFPE), Lourdes Sola acredita que vivemos uma crise de representação e de critérios de legitimação política, e não da democracia. "Vejo a emergência de uma cultura cívica no Brasil. O povão tende a ter novos critérios de legitimação, mas quem os representa, os políticos, ainda não perceberam", analisa.

Do segundo dia do seminário, Lourdes Sola destaca a discussão sobre os efeitos sociais e econômicos da globalização, analisados pelos sociólogos Caetano Araújo e Demétrio Magnoli. O primeiro analisou o papel do capital financeiro internacional e as relações com os Estados nacionais, enquanto o segundo discutiu os processos políticos de escolhas nesta conjuntura, que culminaram na eleição de Donald Trump presidente dos EUA, no Brexit, entre outros.

Dessa mesma mesa, a cientista política considerou fundamental para o Brasil a apresentação de Stefan Fölster, alemão radicado na Suécia que dirige o Reform Institute e é coautor do livro A Riqueza Pública das Nações. Ele argumentou a favor de uma gestão profissional do patrimônio público, um conceito que vai além do debate privatização versus estatização e aborda o interesse coletivo e a geração de riqueza com mais complexidade.

Leia a entrevista de Stefan Fölster publicada pelo jornal Valor Econômico

Ainda mereceram destaque as discussões sobre as consequências da revolução tecnológica no mercado do trabalho e como os países devem se preparar nesse sentido, investindo em educação, ciência e tecnologia, como defendido por Carlos Henrique Brito Cruz, diretor-científico da Fapesp e um dos palestrantes do seminário.

Por fim, o seminário tratou das investigações contra a corrupção, como a Mãos Limpas italiana e a brasileira Lava Jato, abordadas por palestrantes como o jornalista e escritor Gianni Barbacetto e o diretor da FGV Direito SP, Oscar Vilhena.

Leia a entrevista de Gianni Barbacetto concedida ao jornal O Estado de S. Paulo

Para concluir, Lourdes Sola ressalta a importância do seminário Desafios Políticos pela qualidade dos convidados e coragem de seus idealizadores. "Foi um momento muito feliz e de mudança de patamar. E que ilustra bem que nós estamos preparados e alertas para refletir, e com muita vontade de mudar", comemora.