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‘Quero oferecer oportunidade para que a revolução seja feita’, diz Roberto Freire no 3º Encontro de Jovens Lideranças

Presidente do PPS confirmou, ao final do Encontro, a realização do Congresso Nacional do PPS, no próximo dia 23 de março e também ouviu a leitura da Carta Aberta da JPS, produzida pelos jovens que participaram do evento em Padre Bernardo (GO)

Cleomar Almeida
Enviado Especial a Padre Bernardo (GO)

“Normalmente, as revoluções são feitas pelas novos e não pelos velhos, mas quero, como velho, oferecer a oportunidade para que ela seja feita”. A afirmação é do presidente nacional do PPS (Partido Popular Socialista), Roberto Freire, durante o 3º Encontro de Jovens Lideranças. Diante de 70 participantes de 25 estados brasileiros e do DF, ele confirmou, no final da tarde desta quinta-feira (28), último dia do evento, a realização do congresso nacional da sigla, no dia 23 de março, quando deverá ser mudado o nome do partido, em conformidade com as novas exigências da sociedade. O encontro foi realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Padre Bernardo (GO).

Apoiado pelo PPS, o evento começou no domingo (24) e foi coordenado por Terezinha Lelis, Paulo Meireles e José Augusto Neves. Durante cinco dias, os jovens realizaram dinâmicas em grupo e assistiram a palestras sobre temas relevantes e de interesse público, como democracia, história do Brasil e do mundo, política, economia, cultura, meio ambiente, sustentabilidade, tecnologia e globalização. Apenas o estado de Mato Grosso (MT) não enviou representante para esta edição do encontro.

O último dia do encontro contou, também, com a presença do diretor financeiro da FAP, Ciro Leichsenring, e do coordenador político nacional da JPS (Juventude Popular Socialista), Samuel da Silva Pinto. No encerramento, Roberto Freire ouviu a leitura da Carta Aberta da JPS, produzida pelos participantes ao final do encontro e lida pelos porta-vozes escolhidos por eles próprios: o conselheiro da FAP e membro da JPS em São Paulo, Guilherme Mendes; o presidente estadual da JPS no Ceará, Italo Alves, que também integra o Movimento Acredito e o PPS Diversidade; e o presidente estadual da JPS no Espírito Santo, Lucas Padilha.

» Acesse aqui a Carta Aberta da Juventude Popular Socialista (JPS)

Assim como os demais integrantes da mesa e participantes do encontro, Freire ouviu atentamente a leitura da carta. No documento, os jovens dizem que contam com a colaboração da Executiva Nacional do PPS para atender, principalmente, a cinco reivindicações. Veja a seguir:

1) esclarecimento do atual processo e representação efetiva nos grupos de trabalho para construção do novo PPS;

(2) preenchimento, de fato, da vaga, na Executiva Nacional, por uma ou um membro da JPS;

(3) apoio do partido para ações nacionais e regionais das atividades da juventude para que possam crescer quantitativa e qualitativamente;

(4) garantia de um mínimo de 10% de jovens na composição dos diretórios municipais, estaduais e nacional;

(5) alocação de percentual do fundo eleitoral para candidaturas competitivas da juventude partidária em pleitos eleitorais, conforme critérios a serem estabelecidos em debate interno, refletindo o que já foi feito com os movimentos pela renovação e mulheres, por exemplo.

“A responsabilidade da nova representação está na juventude. Todo [velho] processo político brasileiro e no mundo não vai mais ter retorno”, disse Freire. “As velhas práticas, as velhas formas de organização e atuação que tínhamos, não vão mais ter retorno. A tendência dominante não será mais essa. Nós precisamos nos preparar para isso”, destacou o presidente nacional do PPS, ressaltando que os jovens abrirão novas portas para realizar um novo modo de fazer política. “Nenhum dos nossos dirigentes tem portas para abrir, até porque as novas [portas] serão abertas por vocês. Penso em uma humanidade melhor do que sempre foi. Não adianta ter pessimismo e nostalgia para ficar imaginando que ontem foi melhor que hoje”, afirmou. Para ele, é preciso “respeitar a história”, preservando as memórias do antigo PCB (Partido Comunista Brasileiro), que tornou-se o PPS.

‘Formação política’
Assim como todos os sistemas políticos do Brasil e do mundo, o PPS deverá pautar as suas ações de olho nas novas demandas de uma sociedade cada vez mais exigente. “A partir do próximo dia 23, vamos ter outra formação política em construção. A partir disso, vamos discutir como será chamada, se será chamado Juventude ou qual será outro nome dessa nova formação”, acentuou Freire. “Poderíamos até continuar como PPS, com velha estrutura, mas que também é respeitada”, disse. No entanto, ele reafirmou a necessidade de mudanças profundas na maneira de o PPS atuar na política, inclusive do nome, já que, conforme ressaltou, a atual estrutura do partido é “insuficiente para quem sonhou com uma sociedade mais fraterna”.

De acordo com Freire, essa mudança é necessária por causa das profundas transformações que o mundo tem experimentado. Ele ressaltou que a alteração não é só do nome. “A esquerda no mundo está sofrendo embate muito grande. Aqui, no Brasil, provocado pelo PT e sua corrupção. A mudança não é necessária por isso, mas para contarmos com esse mundo do futuro. As nossas vidas, as relações, mudaram”, disse, antes de instigar os jovens: “Essa continuidade não vai vir dos cabelos brancos. É vocês que estão arrombando as portas há muito tempo. Vamos tentar nos preparar para ter essa continuidade, para uma história que vai ser contada, da qual todos possam lembrar.”

As eleições do ano passado no Brasil representaram uma “profunda ruptura em termos de sistema política, não só no Brasil”, disse Freire. “Isso está acontecendo no mundo. Nesses tempos de hoje, estamos vivendo uma profunda revolução na humanidade, é algo tremendamente acelerado”, acrescentou. Segundo ele, todo esse cenário deverá ter protagonismo dos jovens, com apoio dos mais experientes, mas sem interferências deles, para que velhas práticas não se reproduzam no sistema político, sobretudo. “Não adianta dizer o que vai ser representação política. Para a próxima eleição, vocês têm a responsabilidade de construir isso e definir de que forma isso vai se dar”, afirmou o presidente do partido aos jovens.

Do encontro à prática cotidiana
Na avaliação do diretor financeiro da FAP, Ciro Leichsenring, “é fundamental” que os jovens disseminem, em suas comunidades e em suas cidades, o conhecimento adquirido e compartilhado no encontro e que pratiquem todo aprendizado. Ele lembrou que, talvez, o PPS seja um dos únicos partidos no Brasil que investem em formação da juventude. “Desde as nossas próprias origens, sempre tivemos a ideia de que temos investir na juventude porque é o pessoal que vai levar a bandeira adiante”, afirmou ele. “A FAP tem uma política de garantir a máxima força possível para esse tipo de evento porque assume a responsabilidade de formação política da juventude e criação de mecanismos para que ela se desenvolva, teoricamente, dento do universo político, e tenha a capacidade necessária para enfrentar o debate político”, acentuou ele.

A democracia, segundo Leichsenring, deve ser o eixo central da juventude e do próprio partido político. “As ações devem ser pautadas, essencialmente, pelo pilar democrático”, disse, para acrescentar: “A democracia deve, também, ser o princípio básico de organização da sociedade, considerando a ampla discussão dos problemas sociais, a transparência das informações, o livre debate de opinião”. Ele frisou que todos devem ter o direito de emitir opinião sobre qualquer assunto. “As discussões devem ser pautadas por decisão do voto da maioria, que, para ser democrático, tem de se apoiar em uma livre discussão, ampla, geral e irrestrita, envolvendo toda a sociedade.

 

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“Somos um país estranho”, diz Elimar Nascimento no 3º Encontro de Jovens Lideranças

Para o professor da Universidade de Brasília (UnB), novas lideranças políticas devem reinventar o regime

Cleomar Almeida
Enviado especial a Padre Bernardo (GO)

“O grande papel das novas lideranças políticas é a capacidade de reinventar um regime político no qual as pessoas confiem”, disse nesta quinta-feira (28) o professor do CDS (Centro de Desenvolvimento Sustentável) da UnB (Universidade de Brasília), Elimar Pinheiro do Nascimento. Em palestra no 3º Encontro de Jovens Lideranças, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) em Padre Bernardo (GO), ele afirmou que a sociedade tem de buscar novas formas de decisão e participação. “O nosso regime político morreu. Somos um país estranho”.

Apoiado pelo PPS (Partido Popular Socialista), o encontro começou no domingo (24) e segue até esta quinta-feira (28), no Hotel Fazenda Mestre D' Armas, no município no Leste de Goiás e a 115 quilômetros de Brasília. A cobertura jornalística do evento também é realizada pelas redes sociais da fundação. Nos quatro primeiros dias do evento, os participantes interagiram e discutiram democracia, votos facultativo e obrigatório, sistemas políticos, tecnologia, sustentabilidade, educação, economia e desenvolvimento humano.

“Tanto no interior da sociedade quanto no interior do Congresso e das instituições, em geral, sempre há núcleo de pessoas comprometidas com a renovação. Elas têm que aumentar sua eficiência. O desafio é esse”, destacou Nascimento. “Como ser mais eficiente para ganhar o eleitor e mudar a política? Convencendo-o de que o caminho para a saída da decadência implica reformas importantes, reformas da política, do Estado, tributária. Reforma que reduza a desigualdade, aumentando a transparência e a capacidade de influência dos mais pobres. Que a gente consiga adotar políticas efetivamente inclusivas do ponto de vista econômico, político, cultural e social”.

De acordo com o professor da UnB, a falta de renovação de lideranças políticas fortalece o caminho para a decadência. “Grande parte dos eleitores de Bolsonaro votou nele para fazer renovação, a mudança, ou seja, combater a corrupção e a criminalidade, recuperar a economia, retirar o Estado da falência. Agora entre esse desejo e a capacidade de operar isso pelos governantes eleitos há um abismo, talvez intransponível”, afirmou Nascimento aos jovens.

A consequência de o país não renovar as lideranças políticas mostra, segundo o palestrante, que cada vez mais o país “está caminhando para decadência social e econômica”. “Somos um país cada vez mais atrasado. Que mata mulheres todos os dias. Tem uma escola que é um lixo, assim como Congresso e Judiciário com mordomias vergonhosas. Temos instituições que interessam as corporações, e não à nação.”

 

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‘Bolsonaro está longe da questão democrática’, diz Hamilton Garcia no 3º Encontro de Jovens Lideranças

Professor universitário e membro do conselho curador da FAP avalia que presidente “é uma aposta tecnocrática”

Cleomar Almeida
Enviado especial a Padre Bernardo (GO)

“É preciso que haja democracia responsável, que leve em conta os problemas reais, e não a demagogia”. A afirmação é do professor universitário e membro do conselho curador da FAP (Fundação Astrojildo Pereira) Hamilton Garcia. Em palestra ministrada, nesta quarta-feira (27), aos participantes do 3º Encontro de Jovens Lideranças, em Padre Bernardo (GO), ele disse ser otimista em relação ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL), apesar de considerá-lo “longe da questão democrática”.

Realizado pela FAP com apoio do PPS (Partido Popular Socialista), o encontro começou no domingo (24) e segue até esta quinta-feira (28), no Hotel Fazenda Mestre D' Armas, no município de Padre Bernardo, no Leste de Goiás e a 115 quilômetros de Brasília. A cobertura jornalística do evento também é realizada pelas redes sociais da fundação. Nos três primeiros dias do evento, os participantes debateram temas como democracia, votos facultativo e obrigatório, sistemas políticos, tecnologia, sustentabilidade, educação, economia e desenvolvimento humano.

» Acesse aqui a programação completa do evento

De acordo com Garcia, Bolsonaro é “uma promessa tecnocrática”. “Ele vai colocar ordem no galinheiro que estava desorganizado”, ironizou o professor. “Galinheiro diz respeito ao sucateamento dos ministérios, como ocorreu nos governos anteriores, e à política de toma lá da cá”, afirmou, acrescentando que a tecnocracia militar, ao menos até agora, ficou “preservada” da corrupção que atingiu parte da sociedade civil. “A tecnocracia civil foi fortemente corrompida”, criticou. “Existe corrupção no Exército? Claro que existe, mas o nível de corrupção faz toda a diferença”, amenizou.

As “rachadinhas” feitas pela família Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) e os casos de laranjas do PSL, partido do presidente, “são sinais de que o governo tem elementos patrimonialistas”, na avaliação de Garcia. “Mas eles [do governo Bolsonaro] não vão poder fazer um grande esquema de corrupção como ocorreu no governo do PT”, disse, ressaltando que os aparatos de fiscalização da administração pública estão mais fortalecidos no país.

O presidente Bolsonaro, segundo o professor, terá de fazer reformas estruturais, porque, conforme acrescentou, “o país chegou ao fundo do poço”. “Não há outra opção. Sou a favor da Reforma da Previdência. Para mim, ela vai vir pela lei ou na marra”, destacou o palestrante. Ele disse, ainda, que a transformação política “não depende da direita ou da esquerda”. “Dependente de como os atores compreendem e interpelam o jogo. Compreender é saber diagnosticar e interpelar é mostrar o caminho da porta da saída. Bolsonaro mostrou a necessidade de ordem e progresso, mas não fala da disseminação dela”, assinalou.

Ainda de acordo com Garcia, o presidente não investe em políticas públicas de ascensão da camada da população “de baixo”. “Aposta como decorrência natural, mas não está disposto a promover isso como elemento central de seu governo”, afirmou o professor. Ele acrescentou, ainda, que partido político é fundamental, pois junta conhecimento prático ao teórico. “Mas se estiver lendo a realidade com os óculos da conveniência, não funciona”.

 

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"Sustentabilidade não é sinônimo de meio ambiente", afirma André Lima no 3º Encontro de Jovens Lideranças

Membro fundador da Rede e ex-deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) participaram de debate mediado por Bazileu Alves

Cleomar Almeida
Enviado especial a Padre Bernado (GO)

“Sustentabilidade não é sinônimo de meio ambiente. É bem mais que isso”, disse o membro fundador da Rede, André Lima, na noite desta terça-feira (26), durante o 3º Encontro de Jovens Lideranças, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) com apoio do PPS (Partido Popular Socialista). “É buscar o equilíbrio entre economia e desenvolvimento social e humano com respeito à base natural que dá sustentação a esse mesmo desenvolvimento”, completou ele.

» Acesse aqui a programação completa do evento

O seminário começou no domingo (24) e segue até a próxima quinta-feira (28), no Hotel Fazenda Mestre D' Armas, no município de Padre Bernardo, no Leste de Goiás e a 115 quilômetros de Brasília. Nos dois primeiros dias do evento, os participantes debateram temas como democracia, votos facultativo e obrigatório, sistemas políticos, tecnologia, sustentabilidade, educação, economia e desenvolvimento humano. A cobertura jornalística do evento também é realizada pelas redes sociais da fundação.

Lima, que também é ex-secretário do Meio Ambiente do DF (Distrito Federal), afirmou que “na questão socioambiental, todos somos sócios no que diz respeito aos direitos do meio ambiente”. “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado”, disse ele, em mesa de discussão dividida com o ex-deputado federal Arnaldo Jordy (PPS) e mediada pelo representante da Rede e vice-presidente do Conselho Curador da FAP, Bazileu Alves Margarido Neto.

Em sua apresentação, o membro fundador da Rede lembrou que a Constituição de 1988 prevê, em seu artigo 225, que “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.

Ministro
Na avaliação de Lima, a atuação do ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro, Ricardo Salles, “está longe de ser sustentável”. O membro fundador da Rede ressaltou, ainda, que a sustentabilidade tem sete dimensões: ambiental, social, econômica, cultural, política, ética e estética. Além disso, acrescentou que o trabalho de ONGs, como o Greenpeace, “é importante, muitas vezes”.

Assim como o membro fundador da Rede, o ex-deputado federal parabenizou a FAP pela realização do 3º Encontro de Jovens Lideranças e disse que o atual modelo de produção e consumo de bens e serviços esgotou-se. “Porque [a sociedade] entendeu que os bens são finitos”, asseverou. Portanto, de acordo com Jordy, “esse modelo precisa ser superado”.

“Estamos vivendo esse momento de mudança de paradigmas por uma imposição clara do modelo de produção e consumo finito”, pontuou o integrante do PPS, ressaltando a necessidade da conscientização dos jovens e da sociedade em geral a fim de diminuir o desmatamento na Amazônia. “É preciso que haja urgente redução do desmatamento”, afirmou ele.

A forma [de produção e consumo de bens e serviços] admitida até agora não se sustenta mais porque, pela primeira vez, está conseguindo produzir efeitos sistêmicos no planeta que podem colocar em risco a sobrevivência humana e de outras espécies”, avaliou o ex-deputado federal. Ele também citou a importância das bacias hidrográficas e de ações que visem à redução de gases de efeito estufa no mundo.

 

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“Compartilhem conhecimento”, diz Raquel Dias no 3º Encontro de Jovens Lideranças

No terceiro dia do evento, juventude se reuniu em torno de debate sobre educação

Cleomar Almeida
Enviado especial a Padre Bernardo (GO)

“Vocês precisam compartilhar o conhecimento adquirido aqui, porque senão ele se torna só privilégio. Para ser direito, têm que repassar qos outros”, disse nesta terça-feira (26) a gestora pública e integrante da Executiva Nacional do PPS (Partido Popular Socialista), Raquel Dias, aos participantes do 3º Encontro de Jovens Lideranças. O evento, que reúne a juventude de 25 estados e do Distrito Federal, é realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) com apoio da legenda.

» Acesse aqui a programação completa do evento

O seminário começou no domingo (24) e segue até a próxima quinta-feira (28), no Hotel Fazenda Mestre D' Armas, no município de Padre Bernardo, no Leste de Goiás e a 115 quilômetros de Brasília. Nos dois primeiros dias do evento, os participantes debateram temas como democracia, votos facultativo e obrigatório, sistemas políticos, tecnologia, sustentabilidade, educação, economia e desenvolvimento humano. Além disso, discutiram gestão pública a partir de exemplos práticos de cidades brasileiras, como é o caso de Vitória (ES), administrada pelo prefeito Luciano Rezende (PPS).

Nesta terça-feira, no terceiro dia do encontro, os jovens abordaram a importância dos investimentos na primeira infância e na educação básica, já que a própria Constituição de 1988, também conhecida como Constituição Cidadã, estabelece que crianças e adolescentes devem ser prioridade absoluta. Os jovens interagiram, no início da tarde, em grupos de discussão, definindo as principais ideias sobre assuntos discutidos por eles.

Em seguida, a juventude apresentou o resultado do consenso de cada grupo em dinâmica coletiva com a presença de todos os participantes do encontro diante de Raquel e do porta-voz nacional da Rede, Pedro Ivo, que também é especialista socioambiental e membro do FBOMS (Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente). O evento é coordenado pela integrante do conselho curador da FAP Terezinha Lelis.

Eficiência
Na avaliação de Raquel, o sistema público deve ser gerido com eficiência. “Quando há gestão e eficiência, o gasto torna-se investimento”, afirmou. Para ela, é consenso a necessidade de se investir na educação básica, e não somente na educação superior, a qual, conforme ressaltou, também deve ser repensada para seguir não atendendo à manutenção do status quo. “Em cima do investimento feito no ensino superior, qual o retorno da academia para o país? Quantos livros de história a academia reinventou?”, questionou ela, ressaltando a necessidade de a educação ter como resultado a mudança de comportamento social.

“Bem educado é o cidadão que sabe seus direitos e deveres e sabe suas ancestralidades”, destacou, para acrescentar: “Resultado educacional é mudança de comportamento social, e não ficar apenas tirando número em provas e exames. É necessário também ter um olhar muito especial em cima da formação dos professores. Se as leis que tratam da diversidade na educação não forem pauta pedagógica efetiva nessa formação, a gente nunca vai ter um professor preparado.”

De acordo com Raquel, há resistência do sistema de educação hegemônico em entender os cidadãos como multiétnicos. “Estamos tentando vencer o status quo”, asseverou ela. A gestora pública lembrou, ainda, que, desde 2003, está prevista em lei a educação para relações étnico-raciais. A norma legal foi a primeira assinada, na época, pelo então ministro Cristovam Buarque e sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Mas ainda engatinhamos na estrutura das escolas, ainda não conseguimos fazer professores negros perceberem que podem fazer muito mais do que a educação eurocêntrica que está no currículo escolar entregue a eles”, acentuou Raquel, lembrando que a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) dispõe a educação como responsabilidade da sociedade, da escola e dos pais. “Conversem com seus filhos, com sua família, com seus sobrinhos. A participação da sociedade na educação se dá dentro de casa.

De acordo com o porta-voz nacional da Rede, Pedro Ivo, a educação deve ser para a sustentabilidade, o que, conforme disse, “norteia um novo modelo de sociedade”. “A educação tem que pensar na sustentabilidade. Hoje temos um problema: como somos globalizados, não há civilização que vá substituir a nossa. É dentro da nossa civilização, hoje em crise, que devemos pensar em novos parâmetros civilizatórios”, sugeriu ele.

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Ao vivo - Acompanhe o terceiro dia do III Encontro de Jovens Lideranças

TERCEIRO DIA | Desafios da sustentabilidade no Brasil

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TERCEIRO DIA - A juventude e a educação brasileira
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Juventude é estimulada à nova forma de fazer política no 3º Encontro de Jovens Lideranças

No segundo dia do 3º Encontro de Jovens Lideranças, realizado pela FAP, prefeito de Vitória e um dos fundadores da Rede realizaram debates à tarde

Cleomar Almeida
Enviado especial a Padre Bernardo (GO)

A Coordenação Nacional da Juventude Popular Socialista (JPS) encerrou, na noite desta segunda-feira (25), as atividades do segundo dia do 3º Encontro de Jovens Lideranças, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP). Sentados à mesa de trabalho, eles estimularam os jovens a se mobilizarem ainda mais pela troca de experiências e construção de um nova forma de fazer política em todo o país.

» Acesse aqui a programação completa do evento

O encontro, realizado com apoio do Partido Popular Socialista (PPS), começou no domingo (24) e segue até a próxima quinta-feira (28). Com cobertura jornalística completa também pelas redes sociais da FAP, o evento ocorre no Hotel Fazenda Mestre D' Armas, no município de Padre Bernardo, no Leste de Goiás e a 115 quilômetros de Brasília.

“Ser jovem é correr atrás dos seus objetivos”, afirmou o coordenador nacional da JPS, Samuel da Silva Pinto, convocando a juventude a participar da vida política. Ele também cumprimentou os filiados à Rede, que, conforme ressaltou, está em processo de fusão partidária junto ao PPS.

“Jovem é política. Jovens devem estar fortes”, ressaltou o coordenador de eventos da JPS, Matheus Henrique de Jesus Gomes. Também estiveram presentes no evento o coordenador de Comunicação Nacional da JPS, Clóvis Silveira Neto; a coordenadora de Organização Nacional da JPS, Giselle Cristina Estrela Cordeiro; e a coordenadora de Mulheres da Nacional da JPS, Indaía Pacheco.

No período da tarde, o doutor em sociologia e diretor executivo da FAP, Caetano Araújo, mediou a mesa de debates sobre “A Juventude e as Cidades Inteligentes: a tecnologia a favor do humano”. O assunto foi explorado pelo prefeito do município de Vitória (ES), Luciano Rezende, do PPS, pelo mentoring e coach de agentes públicos, políticos e organizações, Ricardo Young, que também é um dos fundadores da Rede.

Rezende ressaltou a experiência da cidade que administra, ressaltando as características de governo rápido, eficiente, transparente e online. “Cidade inteligente faz mais com menos, ajuda quem mais precisa, é justa e, por isso, mais feliz”, afirmou o prefeito. Ao final da palestra, ele gravou um vídeo, publicado nas redes sociais da FAP, em que parabenizou a Fundação pela iniciativa de reunir jovens de todo o país.

De acordo com Young, se usada com inteligência, a tecnologia aumenta o grau de confiança da sociedade nos agentes públicos. “A informação que temos hoje por meio da tecnologia melhora muito a capacidade de governar. Claro que existem fake news, mas é para a nova era na gestão de informações que devemos estar preparados”

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Sistemas políticos e democracia são debatidos no 3º Encontro de Jovens Lideranças

Realizado pela FAP, evento contou, na abertura do segundo dia, com participação do historiador Marcus Vinícius Oliveira e do professor universitário José Antonio Segatto; acompanhe a cobertura do encontro também pelas redes sociais da fundação

Cleomar Almeida
Enviado especial a Padre Bernardo (GO)

O segundo dia do 3º Encontro de Jovens Lideranças começou com a interação dos participantes em palestras sobre sistemas políticos e democracia brasileira, principalmente por meio de análises e críticas sobre o atual cenário político nacional e do mundo. Realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), com apoio do Partido Popular Socialista (PPS), o evento começou no domingo (24) e segue até a próxima quinta-feira (28), no Hotel Fazenda Mestre D' Armas, no município de Padre Bernardo, no Leste de Goiás e a 115 quilômetros de Brasília.

» Acesse aqui a programação completa do evento

Doutor em História e membro do conselho curador da FAP, Marcus Vinícius Oliveira coordenou a discussão com o tema “Sistemas Políticos: a história e as mudanças diante da revolução tecnológica”. Nela, o professor propôs a reflexão sobre a crise da democracia e as relações da tecnologia com a crise do regime. “O objetivo foi tentar pensar sobre como podemos usar a tecnologia a favor da política e da democracia, e não contra elas. Às vezes, dependendo da forma como a usamos, perdemos a capacidade de decidir politicamente de modo autônomo. Isso pode ser um prejuízo para a democracia.”

O professor universitário e membro do conselho curador da FAP, José Antonio Segatto, coordenou a conversa sobre “A democracia brasileira: sua história e seu futuro”, em que os jovens discutiram os direitos de cidadania e a características do regime. Os conceitos foram analisados a partir de uma perspectiva histórica e com determinados elementos da cultura e da prática política que, segundo o palestrante, limitam o exercício dos direitos e do próprio regime de governo, como o patrimonialismo, o clientelismo, o fisiologismo e o corporativismo.

Oliveira também ponderou que a “democracia é a disputa pelo consenso”. “A gente pensa a democracia como conflito e consenso porque parte do pressuposto que tem diversas forças em atuação”, afirma, para acrescentar: “É a expressão das mais variadas ideias, o conflito, mas dentro de determinada norma e limite democráticos, o consenso, para que a nossa discordância nunca chegue a romper o sistema”.

A Constituição de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, garantiu a ampliação de muitos direitos, incluindo os do meio ambiente, do idoso e do consumidor. “Nos direitos e garantias individuais, a Constituição é uma das mais avançadas do mundo”, analisa Segatto, ressaltando a importância do encontro para a formação de jovens lideranças do país. “Acho muito importante discutir com os jovens, que são os novos atores sociais”.

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FAP reúne diversidade brasileira no 3º Encontro de Jovens Lideranças, em Padre Bernardo (GO)

Evento conta com participação da juventude brasileira de todo o país e tem como proposta a formação política e cidadã

Cleomar Almeida
Enviado Especial a Padre Bernardo (GO)

O 3º Encontro de Jovens Lideranças, que começa neste domingo (24) e segue até a próxima quinta-feira (28), tem se consolidado como ambiente de formação política, cultural e cidadã para o protagonismo da juventude no Brasil. Com 70 participantes representando as diversidades regionais e de ideias do país, o evento é realizado no Hotel Fazenda Mestre D' Armas, no município de Padre Bernardo, no Leste de Goiás e a 115 quilômetros de Brasília, pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), com apoio do Partido Popular Socialista (PPS).

A coordenadora do evento e integrante do conselho curador da FAP, Terezinha Lelis, destaca que este ano é realizada a terceira edição do encontro, cujos temas das palestras englobam os principais pontos da história e do atual cenário da política brasileira, assim como “a profunda renovação tecnológica que interfere na vida e no trabalho das pessoas”. “A expectativa é de que a juventude possa olhar e perceber que existe futuro”, afirma ela. “A gente acredita que aqui seja um momento de aprofundamento da compreensão de como cada um pensa, respeitando as diferenças. Essa é a riqueza do diálogo que podemos estabelecer”, completa Terezinha Lelis.

Terezinha observa que as dificuldades do cenário político nacional e mundial são de “ordem bastante grande.” “Temos de municiar a juventude de bastante compreensão política, econômica e social e sobre as relações de poder”, diz a coordenadora do evento. “A gente acredita que esse movimento que a FAP vem construindo há alguns anos está mais amadurecido, trazendo professores altamente gabaritados”, frisa ela, acrescentando a importância também de o PPS e a Rede estarem se integrando no mesmo espaço partidário.

 

 

Filiado ao PPS, o jovem maranhense Colemar Rodrigues, de 21 anos, disse que esta é a primeira vez que participa do encontro e acredita ser muito importante a participação da juventude nos espaços de poder e de decisão no país. “Esse encontro vem fortalecer isso”, acentua. “A juventude está se impondo justamente por não ter o seu espaço devido. A velha política, dominante, quer atender apenas aos interesses dela, e não ir atrás dos jovens para participar”, assevera ele. “Vamos sair daqui com outra visão de se fazer política”.

Para o jovem pernambucano Michael Bezerra, de 23 anos, o encontro é muito relevante porque reúne as diversidades regionais e culturais do país. “É muito importante conhecer outros jovens que gostam de política e as experiências das pessoas que vão participar [do evento]”. Ele diz que pretende repercutir, em sua comunidade e no seu estado, os aprendizados que obtiver no encontro.

O jovem Miguel Fernando de Mattos Medina Júnior, de 23 anos, natural do Rio Grande do Sul, afirma que também pretende aproveitar o encontro para conhecer mais a história e os líderes do PPS, assim como para ampliar a sua rede de contatos com a juventude do partido. Segundo ele, o evento é fundamental para cidadania, já que discute assuntos importantes e atuais da sociedade. “Venho por um dever político de pulverização de ideias para formular e conseguir me capacitar melhor paras as discussões na sociedade”, pontua ele.

Conhecimento compartilhado
A jovem roraimense Fabiana Peixoto e Peixoto, de 21 anos, ressalta que o encontro serve, sobretudo, para compartilhar conhecimento com jovens de outras regiões do país. “Quero conhecer culturas, pessoas e ter bastante conhecimento”, pondera. “As mulheres precisam ser mais bem representadas hoje, para ter mais visibilidade e mais políticas públicas voltadas para nós”, enfatiza ela, acrescentando que a representatividade e participação femininas na política brasileira são muito pequenas.

Outra participante do encontro que também faz a defesa por mais participação da mulher na política é Ysllena oliveira, de 21 anos. Ela, que também é de Roraima, observa que a mulher tem muitas habilidades para desempenhar diversas tarefas ao mesmo tempo e ser mais sensível para atender às diversas pautas da sociedade. “A mulher é multifuncional, tem habilidade para isso. A mulher tem um olhar mais sensível e isso é muito bom”, afirma ela, ressaltando a necessidade de as pessoas praticarem, cada vez mais, o sentimento de empatia.

Integrante do movimento de mulheres do PPS no Maranhão, Lenira Sousa Araújo, de 27 anos, destaca que a “juventude não pode se conformar com as leis e os métodos de se fazer política que já existem”. De acordo com ela, as mulheres precisam avançar para ocupar mais cadeiras na Câmara e no Senado Federal, principalmente as jovens. “A gente vê muito mais engajamento em movimentos sociais, mas creio que os movimentos sociais estimulam o pensamento, que gera a iniciativa para cada um de nós mover os amigos, o bairro, as cidades, os estados e o país”, emendou ela.

Integrante da Direção Municipal e Regional do PPS no Rio de Janeiro, Paulo Meireles avalia como muito importante o trabalho da FAP para reunir jovens líderes de todo o país. “Estamos fortalecendo o nosso futuro. Não só do partido, mas de toda a sociedade. São jovens que vêm de todos os cantos do Brasil e participam de um processo de trabalho político e educativo, elaborado coletivamente por eles próprios. É um curso de liderança e o objetivo é fortalecê-los para uma atuação coletiva nos estados”.

Um dos palestrantes do encontro, o professor de História e integrante do conselho curador da FAP, Marcus Vinícius Furtado da Silva Oliveira, observa que o país e o mundo passam por uma crise política sem precedentes. “É preciso pensar essa crise e refletir buscando respostas para tudo. A participação da juventude é fundamental porque é ela que vai dar respostas ao mundo nas próximas décadas”, disse ele. “A gente precisa pensar em renovação de ideias e práticas diante de um mundo que está mudando rapidamente e as novas tecnologias, que alteram nossa relação com o mundo. Talvez as velhas ideias não expliquem mais o mundo em que a gente está vivendo.”

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