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População LGBTI+ se organiza para empoderar minorias diante de ataques de Bolsonaro

Reportagem especial da revista Política Democrática online mostra que alvos de Bolsonaro não se silenciam diante de repressão de presidente

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Integrantes da população LGBTI+ (Lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexos e mais) afirmam que as minorias devem se mobilizar contra as diversas formas de preconceito e violência estimuladas pelo governo de Jair Bolsonaro. Eles alertam as minorias para se unirem e se empoderarem, como mostra reportagem especial da 15ª edição da revista Política Democrática online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Todos os conteúdos da revista podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.

» Acesse aqui a 15ª edição da revista Política Democrática online

O coordenador nacional da Diversidade do Cidadania 23, Eliseu de Oliveira Neto, demonstra preocupação com o que chama de “efeito manada” do governo Bolsonaro, referindo-se à capacidade de grupos carregados de ódio e preconceito, como homofóbicos, machistas, feminicidas e racistas, contaminarem outra parcela da população. “Esses grupos se sentem empoderados, representados, e, dessa forma, acabam convencendo pelo ódio outras pessoas que estavam sem opinião formada, no ‘meio do caminho’ e que poderiam ser conscientizadas de forma pedagógica”, lamenta ele, que já foi vítima de homofobia mais de uma vez.

Assim como Eliseu, a educadora social e mulher trans Rubi Martins do Santos Correa afirma que a população de minorias precisar se unir para não se marginalizar e se oprimir diante das práticas do governo Bolsonaro. “Somos um país de pessoas resistentes. Temos gays em todos os lugares”, acentua. “Temos que empoderar a população LGBTI+ e as outras minorias para ocuparem os espaços na sociedade. O empoderamento é chave para as minorias atuarem como sujeitos de direitos e deveres. Não sei quanto tempo vai levar, mas um dia chegaremos lá”, afirma ela.

A população LGBTI+ reconhece que sempre sofreu violência e teve de se organizar em movimentos político-sociais para terem seus direitos reconhecidos. No entanto, de acordo com Rubi, Bolsonaro “legitima atos violentos contra as minorias”. “Isso dá certa autonomia para as pessoas destilarem os seus preconceitos. Elas se sentem no poder de praticar violência porque até o presidente naturaliza isso”, assevera a educadora social, que também coordena um trabalho junto à população em situação de rua e extrema vulnerabilidade no Distrito Federal.

Como também tem dificuldade de articulação no Congresso, Bolsonaro ocupa o tempo se envolvendo em polêmicas sustentadas em pauta sobre moral e costumes. “É a pauta dos conservadores”, afirma Eliseu. “Bolsonaro é um homofóbico que não tem pudor de colocar as pessoas em risco e de mentir para se manter no poder”, acrescenta ele.

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‘Pessoas perderam a vergonha de defender tortura’, diz juiz na Política Democrática online

Na revista da FAP, magistrado critica legitimação da violência no governo de Bolsonaro

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“As pessoas perderam a vergonha de defender tortura”, afirma o juiz da Vara de Execução Penal de Joinville, a 180 quilômetros de Florianópolis, João Marcos Buch. Em reportagem especial da 15ª edição da revista Política Democrática online, ele critica a legitimação da violência por parte do governo de Jair Bolsonaro. Todos os conteúdos da publicação, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.

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Bolsonaro não se intimida, em nenhum momento, de fazer apologia à tortura. No ano passado, o presidente chegou a elogiar o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra – reconhecido pela Justiça como torturador da ditadura militar –, chamando-o de “herói nacional”

Com o atual governo, de acordo com o magistrado, há um acirramento do discurso de ódio com escolhas pontuais e especificas de quem são os alvos. “São as minorias, além de pessoas presas e quem trabalha com essas pessoas a fim de garantir dignidade”, diz Buch. “No ano de 2019, essa situação ficou mais acentuada porque tive experiências concretas”, conta ele, que é conhecido pelo seu perfil humanista.

Buch não questiona a legitimidade da eleição de Bolsonaro e diz que atos governamentais devem ser respeitados. Segundo ele, os cidadãos que discordarem do governo têm instrumentos democráticos para resolverem as discordâncias. “No entanto, percebo, no governo Bolsonaro, um discurso absolutamente consciente de escolha de pessoas para as quais quer voltar o ódio da sociedade”, afirma.

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‘Discurso de ódio quer extinguir o outro’, diz Almira Rodrigues na Política Democrática online

Psicanalista também explica características de pauta de costumes do governo Bolsonaro

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Casos de machismo, racismo, homofobia, transfobia e feminicídio são reflexos do crescente discurso de ódio que se tornou mais escancarado no governo de Jair Bolsonaro. “O discurso de ódio visa a extinguir o outro”, afirma a socióloga e psicanalista Almira Rodrigues, em reportagem especial da 15ª edição da revista mensal Política Democrática online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.

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“O discurso de ódio, que se instaura em nível da palavra e das mentalidades, ganha concretude transformando-se em atos de violência, particularmente contra determinados grupos sociais”, diz Almira. Ela cita, como exemplo de vítimas, mulheres, negros, povos indígenas, população sem teto e a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexos e mais (LGBTI+). “Este tipo de discurso aponta para uma visão monolítica e intolerante, expressando o não reconhecimento da alteridade, dos outros”, acentua.

A psicanalista também observa que o governo Bolsonaro tem se sustentado em pauta de costumes, que, conforme explica, representa um conjunto de propostas sobre práticas e instituições sociais. Envolve, segundo ela, a tentativa de restrição do entendimento de família à união de homem e mulher; a proposta de diminuir as possibilidades de realização do “aborto legal” (previsto para os casos de risco à vida da mulher, gravidez fruto de estupro e feto anencéfalo); e o combate aos estudos de gênero e à defesa da diversidade sexual e de gênero, rotulados pelo governo como “ideologia de gênero”.

“É uma pauta tradicionalista, fortemente embasada em valores moralistas e religiosos, que busca estender a cidadãos e cidadãs os valores de alguns setores políticos, mediante a aprovação de legislação e implantação de programas governamentais”, avalia a socióloga.

De acordo com Almira, programas implementados em gestões anteriores passaram a ser desmontados e extintos, apesar de sua contribuição social”, analisa a socióloga Almira. No entanto, ela entende que ainda existe um pacto social de respeito às leis e às instituições e de aceitação das normas básicas de convivência pela maioria da população.“É de extremo valor o fato de que são muitos os movimentos de luta e inúmeras as iniciativas em prol de um Brasil democrático, justo e fraterno”, ressalta.

Todos os artigos desta edição da revista Política Democrática online serão divulgados no site e nas redes sociais da FAP ao longo dos próximos dias. O conselho editorial da publicação é composto por Alberto Aggio, Caetano Araújo, Francisco Almeida, Luiz Sérgio Henriques e Maria Alice Resende de Carvalho.

 

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O que pode definir sucesso de Bolsonaro? Felipe Nunes analisa na Política Democrática online

Em revista da FAP, pós-doutor em ciência política diz que presidente levanta polêmicas pautadas nos desejos mais íntimos das pessoas

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O professor de comunicação política, eleições e análise de dados na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) Felipe Nunes diz que o sucesso do governo de Jair Bolsonaro dependerá de resultados econômicos, os quais, conforme analisa, poderão garantir, ou não, a reeleição do presidente em 2022. Essa análise está publicada na reportagem especial da 15ª edição da revista mensal Política Democrática online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.

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Nunes é PhD em ciência política, mestre em estatística pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e está produzindo livro sobre a eleição de Bolsonaro em 2018. Segundo ele, depois de o governo passar a etapa da Reforma da Previdência em 2019, o presidente terá de oferecer à população muito mais do que mostrou até agora.

 “Embora a eleição tenha sido em torno dos costumes, o que vai definir o sucesso do governo, ou não, é a pauta econômica”, afirma o professor da UFMG, na reportagem especial da revista Política Democrática online. “Se conseguir ter resultados econômicos expressivos, quando isso se associar à pauta de costumes, ele terá resultado mais expressivo”, acentua.

A pauta econômica, na avaliação de Nunes, estabelece uma linha muito tênue entre o sucesso e o insucesso de Bolsonaro. “Se os resultados econômicos não vierem, a pauta de costumes não será suficiente para convencer a maioria da sociedade e, por isso, manterá unida apenas a base eleitoral mais próxima. Para ganhar uma eleição de novo, ele terá de mostrar resultados econômicos”, enfatiza.

O professor da UFMG observa que Bolsonaro é o primeiro presidente brasileiro a incluir a pauta de costumes e valores na política nacional. “Ele é o primeiro eleito para o cargo com temas que dizem respeito a valores cotidianos, de dentro da casa das pessoas. Isso significa uma quebra de paradigma muito grande. Talvez por isso os políticos brasileiros tenham dificuldade de fazer oposição efetiva ao governo”, afirma o pesquisador.

Nunes reforça que o presidente infla discussões sem caráter técnico, informações e evidências. “Ele move polêmicas pautadas no desejo, no gostar das pessoas, nas preferências mais íntimas que elas têm. As pessoas passaram a discutir política de forma não mais objetiva, mas totalmente emocional, cada uma tentando confirmar aquilo em que já acredita”, diz.

Todos os artigos desta edição da revista Política Democrática online serão divulgados no site e nas redes sociais da FAP ao longo dos próximos dias. O conselho editorial da publicação é composto por Alberto Aggio, Caetano Araújo, Francisco Almeida, Luiz Sérgio Henriques e Maria Alice Resende de Carvalho.

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Curso de formação política Jornada da Cidadania terá início no dia 12 de fevereiro

Aulas serão disponibilizadas em plataforma EAD; mais de 4,6 mil pessoas se inscreveram no curso em todo o país 

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O curso de formação política Jornada da Cidadania, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), terá início na próxima quarta-feira (12) e será totalmente online, gratuito e interativo. As aulas serão disponibilizadas em uma plataforma de educação a distância (EAD) e, no total, terão 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. O objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.

Marco Marrafon, coordenador-geral da Jornada da Cidadania / Foto: Cleomar Almeida

 

De acordo com o coordenador-geral da Jornada da Cidadania, professor Marco Marrafon, o curso também pretende formar e capacitar cidadãos com foco em construção inovadora, democrática e em políticas baseadas em evidências e resultados. “Queremos que os conteúdos apresentados aqui possam oferecer conhecimento para o desenvolvimento de ações práticas que melhorem a vida no seu bairro, na sua cidade, no seu Estado e no seu país”, diz ele.

“Tudo isso conciliado ao pensamento crítico para que os estudantes possam participar construtivamente do debate político, da formulação de políticas públicas e da fiscalização do que é de todos”, destaca Marrafon. Ele é mestre em Direito do Estado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná), com estudos doutorais na Università degli Studi di Roma Tre, na Itália.

O Senador Cristovam Buarque
Cristovam Buarque é presidente do Conselho Curador da FAP. Foto: Agência Senado

 

O presidente do Conselho Curador da FAP, Cristovam Buarque, ressalta a importância da iniciativa de formação política da fundação. “É uma forma de democratizar e popularizar conceitos fundamentais e essenciais sobre política a um maior número de pessoas em todo o país”, diz. Ele ressalta que o curso é também um importante caminho para contribuir para um debate plural em busca de uma sociedade com menos injustiças e desigualdades.

Acesso à plataforma e perfil dos alunos

Para iniciar o curso, cada aluno terá um acesso individual com login e senha, que serão enviados, na quarta-feira, ao e-mail cadastrado no ato da inscrição. Esses dados deverão ser preenchidos em um link específico da plataforma EAD que será disponibilizado, a partir do mesmo dia, no site da Jornada da Cidadania.

Ao todo, 4.630 alunos de todos os 26 Estados e Distrito Federal se inscreveram no curso. Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro são os Estados que registraram os maiores números de inscritos. Em relação ao perfil dos alunos, 64% informaram ter curso superior; 34%, ensino médio; e 2%, ensino fundamental. Além disso, 60% são homens e 39%, mulheres, enquanto 1% não informou o gênero. Por outro lado, 95% disseram que não tiveram mandato eletivo até o momento da inscrição e 5% informaram o contrário. E mais: 44% já confirmaram que pretendem se candidatar nas eleições deste ano, enquanto 56% afirmaram que não.

Conteúdo programático e certificado 

O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma vai disponibilizar nova aula com novo tema. Dessa forma, o aluno poderá se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.

Por semana, será disponibilizada uma aula de duas horas de conteúdo, que será dividida da seguinte forma: uma videoaula de 15 minutos; 3 miniaulas de 3 minutos cada uma; leitura obrigatória de um artigo ou capítulo de livro que será disponibilizado na plataforma e um filme ou vídeo complementar; além de podcast e lives para concluir a carga horária de estudos dirigidos ou da própria aula. Em regra, os alunos terão 10 dias para cumprir as tarefas e a avaliação será realizada de forma contínua e em conjunto com monitores.

Receberão certificados de conclusão todos aqueles que cumprirem 75% das tarefas no prazo determinado. Tudo será monitorado pelas métricas da plataforma, a partir de índices de audiência, visualização, respostas aos questionários, participação em lives e cumprimento das missões e jogos a serem encaminhados pela coordenação.


‘Bolsonaro é nostálgico da ditadura’, diz Cristovam Buarque na Política Democrática online

Em entrevista à revista da FAP, ex-senador atribui eleição do presidente à ‘ideologia outrista’

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O ex-senador Cristovam Buarque (Cidadania) diz que “Bolsonaro é um nostálgico da ditadura” eleito por causa do fracasso do bloco progressista – que reúne PSDB e PT, entre outros partidos — e com o surgimento do que chama de “ideologia outrista”. “A população quer outro”, afirma ele, em entrevista exclusiva concedida à 15ª edição da revista Política Democrática online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.

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Ex-ministro da Educação do governo Lula e ex-senador pelo Distrito Federal, Cristovam comenta sobre seu novo livro “Por que falhamos – O Brasil de 1992 a 2018” o que considera os principais erros do bloco progressista. Para ele, que também preside o Conselho Curador da FAP, houve 24 desacertos que levaram à eleição de Jair Bolsonaro em 2018.

Na entrevista à Política Democrática online, Cristovam explica que a “ideologia outrista” também foi reflexo do esgotamento de um ciclo a partir da percepção de que a população queria outro. “Percebi que nós tínhamos esgotado um ciclo, e que a população se cansara desse ciclo e queria outro. Esse outro foi Bolsonaro”, afirma o ex-senador. “Os demais pareciam todos ser do mesmo bloco, que chamo de democratas progressistas, aqueles que lutaram contra o regime militar e que têm nuances progressistas, na economia, na justiça social, nos costumes”, acrescenta.

De Itamar a Temer

O presidente do Conselho Curador da FAP explica que, em seu livrou, analisou os governos de Itamar Franco a Michel Temer. Diz que não considerou José Sarney e Fernando Collor porque, segundo ele, os dois estavam mais ligados ao regime militar, até quando romperam com os militares e, portanto, não fizeram parte do bloco democrático e do bloco progressista.

“Se o bloco democrático progressista não estivesse errado, a alternância de poder poderia ter sido com um dos candidatos desse bloco. O bloco é composto por forças diversas, mas, ainda assim, integradas em um bloco”, analisa Cristovam, na entrevista à Política Democrática online. “Nas últimas eleições, Marina era desse bloco. Alckmin, Haddad, Meireles e Ciro também. Aliás, os petistas quando falam do livro alegam que Itamar era golpista, portanto, não pertencia ao bloco”, diz.

O ex-senador lembra que Itamar foi 12 anos vice-presidente do PT. “Como não era do bloco?”, questiona. Volto a afirmar: se tivéssemos acertado, a alternância teria beneficiado um de nós. E o que aconteceu foi o oposto completo”, acentua.

Todos os artigos desta edição da revista Política Democrática online serão divulgados no site e nas redes sociais da FAP ao longo dos próximos dias. O conselho editorial da publicação é composto por Alberto Aggio, Caetano Araújo, Francisco Almeida, Luiz Sérgio Henriques e Maria Alice Resende de Carvalho.

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FAP divulga seleção para preenchimento de vaga de auxiliar de logística

Interessados devem apenas cadastrar currículo no site da Soma Desenvolvimento Humano

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) informa que está aberta a seleção pública para a contratação de auxiliar de logística da entidade, localizada em Brasília. Os interessados devem ter, obrigatoriamente, ensino médio completo e curso técnico na área. Os currículos devem ser enviados apenas para a Soma Desenvolvimento Humano, responsável pela avaliação dos requisitos do cargo.

O salário é compatível com a média do mercado. A FAP não receberá currículos em sua sede, já que todos devem ser cadastrados apenas no site da empresa de recursos humanos responsável pela seleção (www.somadesenvolvimentohumano.com.br).

Os interessados também devem ter experiência em:

- Conferência e armazenamento de equipamentos, materiais de expediente, copa e publicações;

- Lançamentos de movimentação de entradas e saída;

- Gestão e controle de estoque;

- Auxílio em processos de logística;

- Conhecimento de pacote office.

Em caso de dúvidas, os interessados podem entrar em contato com a consultora de recursos humanos da Soma, Adriana Thompson, por e-mail (adriana@somadesenvolvimento.com.br).


Pacote de medidas criminais e nova lei de abuso de autoridade: Veja análise de Henrique Herkenhoff

Jurista analisa medidas em artigo que produziu para a revista Política Democrática online

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Professor doutor do Mestrado em Segurança Pública da UVV-ES (Universidade de Vila Velha do Espírito Santo), Henrique Herkenhoff diz que o Brasil começou 2020 com um pacote de medidas criminais sancionado na mesma ocasião em que uma nova lei de abuso de autoridade entrava em vigor. A análise dele está publicada em artigo que produziu para a 15ª edição da revista mensal Política Democrática online, editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.

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Herkenhoff, que também é presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB/ES (Ordem dos Advogados do Brasil no Espírito Santo), diz que a matéria de ambas as leis já era tratada nas Ordenações Afonsinas de 1446, passando pelas Manuelinas (1521) e Filipinas (1603), que, por decreto de D. Pedro I, continuaram em vigor no Brasil. “A única diferença é que as Ordenações Portuguesas, sem nenhum pudor ou disfarce, diziam que certas garantias eram exclusividade dos fidalgos, ao passo que algumas penas e a tortura eram um privilégio das classes ‘vis’”, escreve ele.

Em todo caso, conforme mostra o artigo da revista Política Democrática online, as penas da nobreza eram executadas “sem baraço e sem pregão”, isto é, sem algemas e sem exposição na mídia. “Ademais, essas últimas ‘novidades’ no campo do Direito Processual Penal nitidamente se contrabalançam, de maneira que nos parece ouvir aquilo que um personagem de Il Gattopardo (Giuseppe Tomasi di Lampedusa) dizia: ‘A não ser que nos salvemos, dando-nos as mãos agora, eles nos submeterão à República. Para que as coisas permaneçam iguais, é preciso que tudo mude’”, afirma o autor.

De acordo com Herkenhoff, mesmo a melhor reforma traz complicações. “A delação premiada, por exemplo, revelou-se indispensável, mas, em julgamento recente e acertado, o STF decidiu que, embora na falta de disposição legal expressa, os réus colaboradores devem falar antes dos demais, o que implicou a anulação de processos importantes”, afirma, para continuar: “Resolver definitivamente as controvérsias de interpretação leva tanto tempo que, invariavelmente, um novo pacote de reformas é editado antes que o primeiro tenha sido digerido’.

Herkenhoff também foi secretário de Segurança do Estado do Espírito Santo (2011/2013), desembargador federal (2007/2010), procurador e procurador regional da República (1996/2007). Neste último cargo, ele integrou a Missão Especial de Combate ao Crime Organizado e o Conselho Penitenciário Estadual.

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Compre na Amazon: Livro Diálogos Gramscianos analisa principais enigmas da política brasileira

Obra de Luiz Jorge Werneck Vianna apresenta duas das principais paixões do autor: o Brasil e a democracia

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O cientista social Luiz Jorge Werneck Vianna, de 81 anos, professor da PUC-RJ (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), é um defensor intransigente da democracia, analisa os fatos por meio de uma compreensão crítica da realidade e da história e sustenta uma legítima teoria sobre o Brasil como Estado nacional e comunidade política. No livro Diálogos Gramscianos Sobre o Brasil Atual (2018), uma de suas obras mais recentes à venda no site da Amazon e produzida com entrevistas realizadas por ele com diversos interlocutores, o autor apresenta um enigma da política brasileira.  O livro foi editado em parceria entre Verbena Editora, FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e Fundação Gramsci.

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Um dos maiores intérpretes brasileiros de Antonio Gramsci, Vianna mostra, em seu livro, entrevistas que contemplam o período de 2007 a 2018 e que vão além de meras análises de conjuntura. O autor nasceu no Rio de Janeiro em novembro de 1938. Concluiu o curso de graduação em Direito pela UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), em 1962. Em 1967, terminou a segunda graduação, em Ciências Sociais, pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Em 1970 concluiu o Mestrado em Ciência Política pelo Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) e, em 1976, obteve título de doutor em Sociologia pela USP (Universidade de São Paulo).

O cientista político Rubem Barboza Filho registrou sua avaliação na contracapa do livro. “Nesta coletânea, o leitor irá se deparar com a reflexão, em ato, de um de nossos maiores intelectuais”, diz, para continuar: “Longe da impotência reflexiva que esteriliza as nossas conhecidas divisões, Luiz Werneck Vianna reafirma, com uma verve que associa a visão de longo prazo e a face das conjunturas, duas de suas paixões: o Brasil e a democracia. Paixões que alimentam a lucidez profética de quem não aceita para o país outro futuro senão uma vida democrática cada vez mais densa e produtiva”.

País sufocado

Leitor de Vianna, o doutor em ciência política pela USP e professor de teoria política na Unesp (Universidade Estadual Paulista) Marco Aurélio Nogueira atesta a visão que o autor deixa no livro. “Um país sufocado pela centralidade do Estado, que modelou a modernização de modo a prolongar a marginalidade das classes subalternas e a travar o próprio moderno. Tratou-se de uma ‘estatalização’ que não foi incentivada e organizada somente pelas elites dominantes, mas também pelos atores que buscaram se apresentar como expressão da esquerda”, afirma Nogueira.

O livro também procura acompanhar os desdobramentos recentes do processo político no Brasil, segundo Nogueira, olhando em detalhe a “era Dilma” (2011-2015), com sua tentativa fracassada de patrocinar um desenvolvimentismo sem foco emancipatório e destinado basicamente a servir de plataforma para a reprodução de um bloco de forças no poder. “A consequência disso não foi apenas o impulsionamento de uma grave crise econômica e fiscal, como também a perda da base parlamentar, que levou ao impeachment, e uma crise política de vastas proporções, com a qual ainda temos de lidar”, diz o professor da Unesp.

Luiz Werneck Vianna é presidente da ANPOCS (Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais) e foi professor do Iuperj. Ele também é autor de outros livros à venda no site da Amazon, como Ensaios sobre política, direito e sociedade (2015), Modernização sem o Moderno (2011), A Revolução Passiva (2004) e A Judicialização da Política e das Relações Sociais no Brasil (1998).

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Crescimento econômico no Brasil deve ir além do ‘voo de galinha’, diz Sérgio C. Buarque

Em artigo publicado na revista Política Democrática online, economista indica caminhos para o país avançar

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“O crescimento recente da economia será apenas um ‘voo de galinha’ se não forem enfrentados alguns dos graves estrangulamentos econômicos”. A afirmação é do economista Sérgio Cavalcanti Buarque, professor aposentado da FCAP (Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco) da UPE (Universidade de Pernambuco), em artigo que produziu para a 15ª edição da revista mensal Política Democrática online. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados gratuitamente no site da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), que produz e edita a revista.

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Segundo Buarque, que também é consultor em planejamento estratégico com base em cenários e desenvolvimento regional e local, os resultados econômicos do ano de 2019 não constituem inflexão na trajetória da economia brasileira. Para ir além do que chama de “voo de galinha”, ele sugere começar pela reforma tributária e a desestatização em áreas estratégicas, de resultado rápido na melhoria do ambiente de negócios e nos investimentos no Brasil.

A grande virada histórica da economia brasileira, conforme o artigo publicado na revista Política Democrática online, será possível apenas quando o país decidir apostar todas as suas fichas na educação, na qualificação profissional e na inovação. “Nestes segmentos, cabe ao Estado papel decisivo, o que depende da recuperação das finanças públicas e de sua capacidade de investimento. Apesar dos pesares, 2019 deu alguns passos à frente”, afirma o professor.

Em sua análise, o economista observa que, depois da profunda recessão que afundou a economia brasileira, 2019 foi o terceiro ano consecutivo de crescimento econômico, bem modesto, mas confirmando a recuperação iniciada em 2017. Ele diz que não dá para comemorar, ao considerar os quase 12 milhões de desempregados (11,2% da População Economicamente Ativa) e 4,7 milhões de desalentados.

“Houve pequeno declínio do desemprego em 2019, acompanhado, contudo, da expansão da informalidade e da precarização do mercado de trabalho”, acentua Buarque. “Além da persistência do alto nível de desemprego, a economia brasileira terminou 2019 ainda com elevada ociosidade e baixíssima taxa de investimento, apenas 15,5% do PIB (Produto Interno Bruto)”, assevera.

Todos os artigos desta edição da revista Política Democrática online serão divulgados no site e nas redes sociais da FAP ao longo dos próximos dias. O conselho editorial da publicação é composto por Alberto Aggio, Caetano Araújo, Francisco Almeida, Luiz Sérgio Henriques e Maria Alice Resende de Carvalho.

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Rio Janeiro vive desmazelo e incúria, diz Ligia Bahia na revista Política Democrática online

Em publicação da FAP, professora da UFRJ diz que desespero prevalece entre paciente e profissionais da saúde

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O desmonte do SUS (Sistema Único de Saúde) no Rio de Janeiro atinge atendimentos de ambulância na atenção primária e hospitais de emergência, que são recursos estratégicos para salvar vidas de doentes graves e acidentados. O alerta é da médica Ligia Bahia, mestre e doutora em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz, em artigo que ela produziu para a 15ª edição da revista Política Democrática online. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados, gratuitamente, no site da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), que produz e edita a revista.

» Acesse aqui a 15ª edição da revista Política Democrática online

“Quem for ferido em um acidente de carro e encaminhado para uma emergência municipal estará no mesmo barco do restante da população”, afirma a Ligia Bahia, que também é professora associada da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). “A cidade, que, no passado, teve a melhor rede pública do país, tornou-se exemplo de desmazelo e incúria”, lamenta a médica, no artigo produzido exclusivamente para a revista Política Democrática online.

De acordo com Ligia Bahia, profissionais de saúde, contratados por organizações sociais, passaram a não receber salários em dia e a serem demitidos e reconvocados a trabalhar sob novos contratos. “Jovens médicos, expostos diariamente à insatisfação da população com condições de atendimento sempre precárias, estão migrando para cidades nas quais o SUS oferece melhores padrões assistenciais”, alerta a professora da UFRJ.

As reiteradas interpelações do Poder Judiciário, Ministério Público e órgãos de controle, como tribunais de contas são imprescindíveis, mas, conforme escreve a Ligia Bahia, chegam “na ponta”. “O desespero prevalece entre pacientes e profissionais de saúde. Os primeiros não sabem se serão atendidos; os segundos não conseguem aplicar seus conhecimentos porque não dispõem de condições adequadas de trabalho”, conta ela.

Ligia Bahia também tem experiência na área de saúde coletiva, com ênfase em políticas de saúde e planejamento, principalmente nos seguintes temas: sistemas de proteção social e saúde, relações entre público e privado no sistema de saúde brasileiro, mercado de planos e seguros de saúde, financiamento público e privado, regulamentação dos planos de saúde. Entre suas publicações, destaca-se Planos e seguros de saúde: O que todos devem saber sobre a assistência médica suplementar no Brasil (São Paulo: Unesp, 2010) e Saúde, desenvolvimento e inovação (Rio de Janeiro: Cepesc, 2015).

Todos os artigos desta edição da revista Política Democrática online serão divulgados no site e nas redes sociais da FAP ao longo dos próximos dias. O conselho editorial da publicação é composto por Alberto Aggio, Caetano Araújo, Francisco Almeida, Luiz Sérgio Henriques e Maria Alice Resende de Carvalho.

 

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Compre na Amazon: Na Trincheira da Verdade tem riqueza de jornalismo na Amazônia

Editado em parceria com a FAP, obra de Lúcio Flávio Pinto tem relatos exclusivos sobre uma das regiões mais importantes do Brasil

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O jornalista Lúcio Flávio Pinto, de 69 anos, vai completar, no mês de maio, 54 anos de ofício. Seu vasto trabalho lhe rende grandes resultados, como a publicação de obras literárias por meio das quais compartilha experiências de seu olhar cirúrgico sobre a realidade. No livro Na Trincheira da Verdade: Meio século de jornalismo na Amazônia (288 páginas), editado em parceria entre Verbena Editora, FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e Fundação Gramsci, ele revela a riqueza de assuntos que transitam da política à cultura da região. A obra está à venda no site da Amazon.

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O livro de Lúcio Flávio Pinto foi publicado inicialmente em 2017 e tem o custo de 30 reais no site da Amazon. Reúne textos que escreveu especificamente sobre jornalismo ao longo de uma década, em Manaus, em uma região do Brasil que ele chama de “zona periférica do poder nacional”. “Espero que sejam textos de interesse mais amplo do que o visado no momento em que os escrevi, no calor da hora e na linha de frente”, disse ele, em trecho publicado no site da FAP.

O autor atuou na imprensa brasileira por 21 anos seguidos, passando pelo jornal O Estado de S. Paulo e pelas revistas Veja, Istoé, Realidade e outras publicações. Iniciou, em 1987, a trajetória do Jornal Pessoal, o qual, segundo Lúcio Flávio Pinto, é um dos jornais alternativos de mais longa duração da história da imprensa brasileira.

Trincheira isolada

Movido pelo faro jornalístico, Lúcio Flávio Pinto conta como se articulou para se tornar um contador de histórias reais. “Montei uma trincheira isolada, em Belém do Pará, para um combate jornalístico em busca da verdade que praticamente me devolveu aos tempos iniciais de um jornalista que defendia causas e empunhava bandeiras que permanecem até hoje no universo da minha vontade”, afirmou, em outro trecho no site da fundação. Ele também é autor de outros livros, como A Amazônia em Questão, que também está à venda no site da Amazon.

Professor titular da Unesp (Universidade Estadual Paulista), Marco Aurélio Nogueira afirma a atuação de Lúcio Flávio Pinto é “exemplo de jornalismo verdadeiramente independente, que cumpre sua missão mais nobre, a de auditar e fiscalizar o poder”. “De sua pena sai um jornalismo investigativo da melhor qualidade, feito no calor da hora, carregado de causas nobres no momento mesmo em que os fatos aconteceram”, destaca.

O ensaísta e tradutor Luiz Sérgio Henriques confirma a credibilidade do autor do livro. “Lúcio Flávio é, acima de tudo, um ‘amazônida’”, afirma, para continuar: “Um intelectual com alto sentido de sua profissão a quem coube testemunhar o dantesco processo de integração do ‘Brasil tardio’ por parte de seu voraz vizinho: o Brasil agressivo dos colonizadores, dos ‘fazedores de deserto’, dos incapazes de compreender a riqueza inaudita que só se descortinará para aqueles que decifrarem o enigma de floresta e água que dá vida à sua Amazônia”, assevera.

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>> Consulte o acervo da Biblioteca Salomão Malina