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A democracia está em risco? Assista a debate em encontro que reuniu 75 jovens do Brasil

Historiador e professor Marcus Vinicius Oliveira coordenou a discussão em evento realizado pela FAP

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Os riscos à democracia geram bastante preocupação e debate em meio ao acirramento e polarização de ideias na sociedade. Governos de extrema direita, como é o caso do presidente Jair Bolsonaro no Brasil, demonstram cada vez mais posturas contrárias aos ideais democráticos e republicanos e alimentam polêmicas para inflar os ânimos de seus seguidores, conforme analisam cientistas políticos.

Como de costume, a discussão é polarizada. Os pontos apresentados por cada um dos lados envolvidos nessa batalha ideológica são intermináveis e usados como argumento para defenderem o que pensam. Muitas vezes, até a dignidade humana é colocada em xeque. Mas até que ponto a democracia existe no Brasil? É possível e preciso democratizar a democracia? Em que medida a democracia resulta na consciência e prática de direitos e deveres por parte dos cidadãos?

Esses e outros assuntos foram abordados em discussão coordenada pelo historiador e professor Marcus Vinicius Oliveira, durante o IV Encontro de Jovens Lideranças, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Corumbá de Goiás, a 125 quilômetros de Brasília. No total, 75 jovens dos 26 Estados e do Distrito Federal participaram do evento.

» Confira abaixo o vídeo da palestra de abertura ou clique aqui!

https://youtu.be/k7-Wci6OhLc

 

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Poder espiritual ganha força com sincretismo religioso em Brasília

Buscas por novas experiências move pessoas sem religião no país, que apresenta aumento de evangélicos

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Sincretismo religioso e misticismo movem multidões de pessoas para a região de Brasília, a capital do poder. Toda essa mobilização ocorre em meio ao aumento de número de evangélicos e de pessoas sem religião no país, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O assunto é tema da reportagem especial da 16ª edição da revista Política Democrática Online, editada e produzida pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.

» Acesse aqui a 16ª edição da revista Política Democrática Online

Todo o movimento em torno de Brasília, segundo sociólogos e antropólogos, tem relação com o aumento do número de pessoas sem religião no país, que, em 2010, era equivalente a 8% da população. Além disso, em 2022, se mantida a tendência atual de crescimento da quantidade de evangélicos, os católicos devem representar menos de metade da população brasileira. Desde os anos 1990, o catolicismo registra queda significativa no número de fiéis: em 2010, 64% dos brasileiros professavam a religião, contra os 91% registrados em 1970.

No ano 2000, 26,2 milhões de pessoas se declaravam evangélicas, o que representava 15,4% da população. Dez anos depois, esse número saltou para 42,3 milhões de pessoas, o equivalente a 22,2% dos brasileiros. Em 1991, os evangélicos somavam 9% e, em 1980, 6,6% da população brasileira. Todo esse movimento tem reflexo na política. A bancada evangélica hoje tem 91 parlamentares no Congresso Nacional.

As urnas reforçaram a bancada evangélica no Congresso Nacional. Para a Câmara dos Deputados foram eleitos 84 candidatos identificados com a crença evangélica – nove a mais do que na última legislatura. No Senado, os evangélicos eram três e, em 2019, serão sete parlamentares. No total, o grupo que tinha 78 integrantes ficará com 91 congressistas.

O levantamento é do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), com base nos dados disponíveis no portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2014, o Diap identificou 75 deputados seguidores da doutrina evangélica. Em 2010, a bancada tinha 73 representantes na Câmara.

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Coronavírus: Como epidemia pode afetar crescimento econômico da China e do Brasil?

Em artigo produzido para Política Democrática Online, economista José Luis Oreiro cita que economia do Brasil pode ter crescimento inferior a 1,5% em 2020

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A epidemia do coronavírus pode contribuir na projeção da redução do crescimento da China para 4% em 2020 e queda de 33% no ritmo de crescimento na comparação com 2019, segundo analistas. A avaliação é reforçada pelo professor associado do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília) e doutor em economia José Luis Oreiro. Em artigo que produziu para a 16ª edição da revista Política Democrática Online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), ele analisa como o aumento de casos de infecção pelo coronavírus também pode impactar, negativamente, a economia do Brasil. A íntegra do artigo e outros conteúdos podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.

» Acesse aqui a 16ª edição da revista Política Democrática Online

“Nesse contexto, é possível que a economia brasileira apresente crescimento inferior a 1,5% em 2020, completando assim quatro anos de crescimento medíocre após o fim da grande recessão”, afirma o economista. A produção da indústria brasileira recuou 1,1% em 2019 na comparação com 2018, segundo informações divulgados no mês passado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ele tem um site próprio e já publicou mais de 80 artigos em revistas científicas no Brasil e no exterior.

 De acordo com o economista, o recuo da produção industrial interrompe o movimento de tímida recuperação da produção industrial ocorrido em 2017 e 2018. “Os dados de recuo da produção industrial jogaram um balde de água fria nas expectativas de uma aceleração mais robusta do crescimento em 2020”, afirma Oreiro. Ele acrescenta que não há como escapar da conclusão de que a grande recessão de 2014 a 2016 produziu redução da tendência de crescimento da economia brasileira.

Dados divulgados pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), conforme ressalta o economista, mostram que a formação bruta de capital fixo recuou 2,7% no quarto trimestre, na comparação com o período imediatamente anterior. “Diante dos dados recentemente divulgados, os analistas do mercado financeiro já começaram a reduzir suas previsões de crescimento para 2020, as quais já se encontram bem abaixo de 2,5%, com algumas até mesmo abaixo de 2%”, afirma o professor da UnB.

A questão relevante, de acordo com o professor da UnB, é saber qual o motivo. “Na minha visão, a redução do potencial de crescimento de longo prazo é um fenômeno que vem ocorrendo desde meados da década passada, em função da desindustrialização crescente da economia brasileira; fenômeno esse que foi tardiamente percebido pelas administrações petistas e enfrentado de forma tíbia e inconsistente no primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

Oreiro foi professor do departamento de economia da Universidade Federal do Paraná de 2003 a 2008, onde exerceu o cargo de Diretor do Centro de Pesquisas Econômicas (CEPEC), de vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico (2004-2008) e de coordenador do Boletim Economia & Tecnologia (2005-2007), do qual foi o fundador.

Além de escrever para a revista Política Democrática Online, o economista já publicou artigos em outras veículos de grande relevância, como Journal of Post Keynesian Economics, Cambridge Journal of Economics, International Review of Applied Economics, Investigacion Economica, Revista de la Cepal, Economia (Anpec), Revista de Economia Política, Economia e Sociedade e Estudos Econômicos.

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Nova aula do curso Jornada da Cidadania aborda política como vocação

Alunos já tiveram noções sobre finalidade da política, riscos às democracias e comunicação política eficaz

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) disponibiliza, a partir desta quarta-feira (4), nova aula para os alunos do curso de formação política Jornada da Cidadania, oferecido pela instituição por meio de uma plataforma de educação a distância com acesso totalmente online, gratuito e interativo. Nesta semana, os estudantes vão aprender que a política não é monopólio dos políticos nem da burocracia. Para além disso, também existe a política dos cidadãos.

Coordenado pelo professor Marco Aurélio Marrafon, o curso Jornada da Cidadania teve início no dia 12 de fevereiro. A premissa da discussão da quarta aula considera os ensinamentos do sociólogo alemão Max Weber, que, na célebre palestra "Política como Vocação", afirmou haver dois tipos de políticos na democracia, ambos legítimos: os que a veem como bem comum e os que estão na política para fazer negócios. O problema é que todos dizem defender o bem comum, mas não é exatamente isso que acontece.

Divisão dos conteúdos
A quarta aula do curso é composta por uma explicação em vídeo do diretor-geral da FAP, o jornalista e colunista político Luiz Carlos Azedo, com duração de 15 minutos. O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania-PE) complementa a discussão com uma miniaula cujo assunto é “Por que entrar para a política e a importância da construção partidária”. Cada miniaula tem 3 minutos.

Em seguida, em outra miniaula, o cientista político e cofundador do Movimento Agora!, Leandro Machado, explica porque as redes sociais não bastam para a defesa de uma causa. Já o diretor de audiovisual Paulo Siqueira, por sua vez, dá dicas sobre como potencializar essa área com o youtube.

Para concluir a quarta aula e responder ao questionário e à pesquisa de satisfação na plataforma, os alunos também deverão conferir o podcast “Sem paixão, não há vocação” e ler um trecho do livro Ciência e Política: duas vocações, de Max Weber.

Nas três semanas anteriores, o curso disponibilizou aulas com os seguintes temas: Política pra quê?, as democracias estão em risco e comunicação política eficaz.

Didática do curso
No total, o curso tem 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. De acordo com o coordenador, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.

O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma vai disponibilizar nova aula com novo tema. Dessa forma, o aluno poderá se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.

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Brasil precisa avançar na construção de sistema nacional de educação, diz Ricardo Henriques

Em entrevista à Política Democrática Online, superintendente executivo afirma que Ministério da Educação deveria ter mais força reguladora

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“Precisamos, ainda, avançar muito na construção de um sistema nacional de educação”, afirma o superintendente executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, em entrevista exclusiva à 16ª edição da revista mensal Política Democrática Online. De acordo com ele, o país avançou numa definição genérica de um regime de colaboração. “Só que não logramos transformar isso num sistema nacional, com responsabilidades compartilhadas em todas as instâncias – federal, estadual e municipal”, afirma ele. Todos os conteúdos da revista, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), podem ser acessados gratuitamente no site da entidade.

» Acesse aqui a 16ª edição da revista Política Democrática Online

Na entrevista, o superintendente do Instituto Unibanco diz que, se o ensino for de qualidade e equânime, os estudantes brasileiros estarão aprendendo a aprender, arquivando-se o registro do ensino enciclopédico, da memorização, da decoreba. Além disso, ele afirma que o país acumulou, ao longo da história, sobretudo pós-Constituinte, uma visão, por um lado, e uma prática, por outro, de que o compartilhamento da responsabilidade sobre a educação básica entre os entes da Federação fortalece a chance de uma agenda consistente a serviço das crianças e dos jovens no Brasil.

Na avaliação de Ricardo Henriques, o Ministério da Educação deveria ter muito mais força, poder e exercício de função reguladora, de controle de qualidade, de certificação, de garantia de que o pacto federativo funcione a contento, isto é, que a interação entre estados e municípios se aperfeiçoe. “Ao Ministério da Educação, cabe regular essa interação, critérios de qualidade e a universalidade da educação, com o que seria possível aumentar a mobilidade educacional, desde a primeira infância até o ensino médio”, ressalta.

Ricardo Henriques possui uma longa carreira na área da educação. Foi secretário nacional de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação e secretário executivo do Ministério de Desenvolvimento Social, quando coordenou o desenho e a implantação inicial do programa Bolsa Família. É membro do Conselho de Administração do Todos pela Educação, Anistia Internacional, GIFE, Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, Instituto Sou da Paz e do Instituto Natura.

O superintendente do Instituto Unibanco cita também, ao longo da entrevista concedida à revista Política Democrática Online, a necessidade de o país adotar uma Base Nacional Curricular Comum e o papel do Instituto Unibanco, que já conta com 35 anos de atuação em todo o país, entre outros assuntos.

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Batalha de poesias ecoa protesto contra preconceitos, violência e criminalidade

Apresentação do grupo Slam-DéF foi realizada durante IV Encontro de Jovens Lideranças

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Gritos contra machismo, feminicídio, lgbtfobia, racismo e outras formas de preconceito e exclusão social reforçaram o tom de protesto na batalha de poesias durante o encerramento do primeiro dia do IV Encontro de Jovens Lideranças, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Corumbá de Goiás, a 125 quilômetros de Brasília. Os participantes do evento aplaudiram muito os artistas do grupo SlaM-DéF, que ocuparam o salão principal do evento para provocar a reflexão sobre os crescentes casos de violência e criminalidade contra as minorias.

Nesta divulgação do terceiro vídeo da série sobre a memória do IV Encontro de Jovens Lideranças, o público poderá assistir ao espetáculo da batalha de poesias e conferir cada detalhe da competição. No espaço em que as palavras e jargões próprios da periferia ganham ainda mais vida, a boca, o corpo e toda encenação dos artistas servem para ecoar a luta por um mundo menos desigual e menos injusto.

» Confira abaixo o vídeo da palestra de abertura ou clique aqui!

https://www.youtube.com/watch?v=EZK1IPmADvA

O SlaM-DéF tem perfis nas redes sociais e surgiu de uma conversa entre o professor de português Will e Roberta Estrela D'alva, idealizadora do Zap-Slam (Zona Autônoma da Palavra), realizado em SP, em 2015. A primeira edição do SlaM-DéF ocorreu em 2015, no Raízes Bar, em Samambaia Sul. A filosofia do SlaM-DéF é criar um espaço acolhedor, independentemente de classe social, gênero, cor, raça e etnia.

“O que queremos é ouvir poesias, criar novos laços e ouvir aqueles que precisam ser escutados”, diz um trecho de apresentação do grupo em sua página no Facebook.  O grupo trem parceria com Biblioteca Salomão Malina, no Conic, onde toda segunda quinta-feira de cada mês é realizada uma batalha de poesias.

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Compre na Amazon: Livro As Esquerdas e a Democracia revela protagonismo para política nacional 

Coletânea reúne textos de grandes nomes do cenário político brasileiro, como FHC e Cristovam Buarque

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Episódios recentes do Brasil, muitos deles emplacados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, têm aumentado a crise de valores republicanos e democráticos no país. Em momentos de adversidades políticas, as forças da esquerda devem assumir o protagonismo necessário para a democracia com projetos reformistas e revigorados, sugere o livro As Esquerdas e a Democracia, organizado por José Antonio Segatto, Milton Lahuerta e Raimundo Santos. Editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e Verbena Editora, a obra é uma coletânea de artigos e está à venda no site da Amazon.

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O objetivo do livro As Esquerdas e a Democracia, que tem 1565 páginas e foi lançado em 2017, é analisar programas e convicções da esquerda, ou ao menos de parte dela, no Brasil e sua associação aos ideais e práticas democráticos. Apesar de reunir textos de intervenção de diversos autores, a obra tem uma concepção comum baseada na defesa dos ideais do Estado democrático de Direito, laico e republicano, como liberdade, igualdade, justiça e dignidade.

O futuro político dos partidos políticos da esquerda brasileira é outro tema central abordado na coletânea, conforme lembra o professor associado do Instituto de Política da UnB (Universidade de Brasília), Paulo César Nascimento, no prefácio da obra. “Os dois principais partidos que disputavam a hegemonia no campo da esquerda e da centro-esquerda brasileira, e que se revezaram no poder nas últimas duas décadas, mostram sinais de declínio político”, diz Nascimento.

“Temos que optar entre sair da crise com as mesmas estruturas, mantendo o grau de injustiça que tem nossa sociedade e esperar uma nova crise ou sair da crise com mudanças estruturais, iniciando a construção de uma nova sociedade”, escreve o presidente do Conselho Curador da FAP, o ex-senador Cristovam Buarque, em um dos 10 texto da coletânea.

Em outra análise, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirma, por sua vez, que o “‘basta da corrupção’ não é uma palavra de ordem ‘udenista’”. “É um requisito para uma sociedade melhor e mais decente”, escreve. “Em momentos de transição, a palavra conta: só ela junta fragmentos, até que as instituições e suas bases sociais se recomponham. É o que nos está faltando: a mensagem que aponte caminhos de esperança para passos à frente”, continua.

Em texto de sua autoria, o sociólogo Caetano Araújo, que é diretor da FAP e consultor político, afirma que uma estratégia de mudança que tem a democracia como premissa e a construção da equidade e da sustentabilidade como objetivos deve ser considerada a plataforma, em construção, de uma esquerda democrática. “Avançar nesse rumo implica, contudo, substituir a percepção de emancipação como simples retirada de empecilhos para a realização da liberdade por uma alternativa que enfatize o aspecto de construção, de processo, de aprendizado coletivo que o processo de mudança com essa finalidade carrega”, avalia.

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'Participação dos jovens melhora o debate', afirma Benjamin Sicsu

Presidente do Conselho da Fundação Amazônia Sustentável sugeriu criação de grupo de discussão sobre meio ambiente

“A participação dos jovens é muito boa. Quanto maior a participação, melhor o debate”, disse o engenheiro civil e presidente do conselho da Fundação Amazônia Sustentável, Benjamin Sicsu, após ministrar palestra sobre inovação e sustentabilidade, no IV Encontro de Jovens Loderanças. O evento de formação política foi realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Corumbá de Goiás, a 125 quilômetros de Brasília, de 15 a 18 de janeiro.

Nesta segunda divulgação de vídeos sobre a memória do IV Encontro de Jovens Lideranças, a FAP volta a mostrar os relatos de Sicsu sobre e Amazônia e a importância da floresta para todo o país e o mundo. Diante de 75 jovens de 26 Estados e do Distrito Federal, ele explicou ações importantes para valorizar a sustentabilidade do planeta. Todas as palestras e debates o evento foram divulgados ao vivo no site da entidade.

» Confira abaixo o vídeo da palestra de abertura ou clique aqui!

https://youtu.be/Gz26MaampmA

Sicsu sugeriu que a FAP crie um grupo de discussão online para aprofundar outras questões relacionadas ao meio ambiente, como saneamento básico. Na avaliação dele, a sociedade precisa se atentar ainda mais para as questões relacionadas aos biomas.

Durante a palestra, muitos jovens fizeram perguntas e comentários sobre experiências de suas cidades relacionadas ao tema. Eles ressaltaram a importância de a juventude olhar para temas imprescindíveis à vida humana e estabelecer uma pauta mais forte em defesa do meio ambiente.

Além de jovens participantes, o IV Encontro de Jovens Lideranças também recebeu um time de profissionais e especialistas que discutiram outros temas relevantes, atuais e de interesse público, fundamentados nos ideais republicanos e democráticos.

A abertura oficial do evento foi realizada pelo diretor-geral da FAP, jornalista Luiz Carlos Azedo, que conclamou os jovens a terem comprometimento com as atividades do encontro, a fim de saírem dele com o maior aprendizado possível para compartilharem em suas cidades. Ele também destacou que o objetivo do evento não é fazer “doutrinarismo”.

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Bolsonaro apoia plano de Trump que favorece Israel em meio à guerra, diz José Vicente Pimentel

Em artigo produzido para revista da FAP, embaixador aposentado critica alinhamento do governo brasileiro aos Estados Unidos

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O governo de Jair Bolsonaro preferiu distanciar-se da maioria e manter a tendência de alinhamento integral a Donald Trump, favorecendo Israel no Oriente Médio e modificando mais uma posição tradicional da diplomacia brasileira. A crítica é do embaixador aposentado José Vicente de Sá Pimentel, em artigo que ele produziu para a 16ª edição da revista mensal Política Democrática Online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados de graça no site da entidade.

» Acesse aqui a 16ª edição da revista Política Democrática Online!

Em seu artigo, Pimentel lembra que o governo Geisel se posicionou a favor da retirada das tropas israelenses dos territórios árabes ocupados em seguida à guerra de 1967 e reconheceu o direito do povo palestino à autodeterminação e à independência. “Militava em favor dessa postura equilibrada a importância concedida, desde os tempos do Barão do Rio Branco, à diplomacia multilateral”, afirma ele.

Segundo o autor do artigo publicado na Política Democrática Online, também havia, na época, o reconhecimento de que o Oriente Médio é uma região importante para a manutenção da paz e para a estabilidade da economia mundiais. Além disso, conforme acrescenta, a postura de Geisel ocorreu em manifestação de respeito pela notável contribuição que as comunidades árabe e judaica deram e precisam continuar dando à harmonia da sociedade e ao progresso econômico do Brasil.

“O esquema anunciado por Trump em 28 de janeiro último, após três anos de mandato e a dez meses das eleições presidenciais de 2020, foi uma decepção para os que esperavam alguma sutileza política ou criatividade diplomática”, acrescenta Pimentel. “O plano favorece Israel em todos os temas em disputa. Mediações anteriores haviam feito progressos na negociação de medidas para assegurar segurança na fronteira da Jordânia, a fim de que terroristas não atravessassem a Cisjordânia e ingressassem em território israelense”, destaca ele.

No artigo da revista Política Democrática online, o embaixador ressalta que a questão da Palestina está na agenda internacional desde o Acordo de Sykes-Picaut de 1916. O primeiro plano de paz foi aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1947.  “Desde então, é comum ver os presidentes americanos envolverem-se diretamente nos problemas do Oriente Médio”, escreve.

 As guerras de 1948, 1967 e 1973 entre árabes e israelenses, vencidas sempre por estes últimos, aumentaram a pressão para que os EUA se engajassem nas negociações de paz, de acordo com o autor. “Por serem o único honest broker que as partes reconheciam como capaz de negociar soluções pacíficas para os conflitos”, assevera.

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Edição de fevereiro da revista da FAP faz alerta sobre mobilizações antidemocráticas no Brasil

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“Está em curso evidente campanha contra as instituições democráticas”, de acordo com editorial da 16ª edição da revista Política Democrática Online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. “Cidadãos já foram convocados, nos últimos meses, a sair às ruas em protesto contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, supostamente tomados pela velha política, na trincheira da resistência aos propósitos ‘renovadores’ do Executivo”, afirma um trecho.

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O posicionamento do editorial da revista Política Democrática Online é bastante atual e de interesse público. Nesta semana, Bolsonaro voltou a inflar polêmicas na sociedade, enviando vídeo pelo WhatsApp por meio do qual convoca o público para protesto contra o Congresso. Em seguida, o presidente disse que suas mensagens no aplicativo têm caráter pessoal. Juristas apontaram crime de responsabilidade.

O editorial destaca que, a cada dia, a ousadia de apoiadores do governo expande a fronteira do inusitado, sem encontrar, infelizmente, até o momento, resistência à altura por parte dos defensores da democracia. O texto lembra também que, recentemente, o Congresso Nacional foi cenário de um episódio exemplar, revelador, ao mesmo tempo, dos objetivos dos propagandistas do autoritarismo e dos métodos por eles empregados.

“Na Comissão Parlamentar de Inquérito, constituída para investigar o uso intencional de notícias falsas nas campanhas eleitorais recentes, um dos suspeitos confessou as irregularidades, denunciando partidos e candidatos no atacado, com a exceção expressa dos vitoriosos na eleição de 2018”, diz um trecho da revista Política Democrática Online, para continuar: “De quebra, acusou a repórter responsável pela investigação de parcialidade política, divulgação de mentiras, além da tentativa de obter informação em troca de favores sexuais”.

Além disso, o editorial da revista Política Democrática Online classifica como espantoso o fato de um investigado substituir explicações claras por acusações torpes contra a imprensa investigativa, em depoimento a representantes do povo. “Causa espanto maior o fato de esse investigado não ter sido objeto de detenção imediata para esclarecimento dessas acusações”, assevera o texto.

No entanto, ainda de acordo com o editorial, efetivamente estarrecedora foi a repercussão desses fatos nas redes sociais. “Nelas brotaram aos milhares manifestações de apoio ao disseminador de fake news e de repúdio à jornalista e a seu jornal, grande parte das quais provenientes de perfis evidentemente falsos. Como se a resposta à investigação fosse a reincidência massiva e pública, em tempo real.”

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‘Nosso objetivo não é doutrinarismo’, diz Luiz Carlos Azedo

Em palestra de abertura, diretor-geral da FAP indicou virtudes que devem ser valorizadas em ambiente de competitividade

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) inicia, nesta sexta-feira (28), uma série de divulgação de vídeos sobre a memória do IV Encontro de Jovens Lideranças, realizado pela instituição, em Corumbá de Goiás, a 125 quilômetros de Brasília, de 15 a 18 de janeiro. O evento de formação política reuniu 75 jovens dos 26 Estados e do Distrito Federal, além de um time de profissionais e especialistas que discutiram temas relevantes, atuais e de interesse público, fundamentados nos ideais republicanos e democráticos.

» Confira abaixo o vídeo da palestra de abertura ou clique aqui!

https://youtu.be/S4cfKupm1Lc

Na abertura do encontro, o diretor-geral da FAP, jornalista Luiz Carlos Azedo, explicou que a 4ª edição do evento tem metodologia mais moderna e atual. “Nosso objetivo não é fazer doutrinarismo nem fazer a cabeça de ninguém”, afirmou, para continuar: “Nosso objetivo é estimular vocês a pensarem pela própria cabeça e dar a vocês informação e instrumentos para que possam refletir sobre a nossa realidade, política, econômica e social, e a realidade de vocês”, disse ele.

O evento, que é coordenado pela psicóloga Maria Terezinha Carrara Lelis, é organizado com foco em trabalho em equipe, exercício de liderança e construção de relações de cooperação em ambientes competitivos. “Porque a política é muito competitiva e a gente não vai a lugar nenhum na política se não souber construir essa relação, exercer essa liderança e trabalhar em equipe”, reforçou Azedo. O evento teve transmissão ao vivo pelo site da FAP e página da instituição no Facebook.

 


Educação, recuo da indústria e poder religioso são destaques da Política Democrática Online de fevereiro

No editorial, revista da FAP se posiciona duramente contra massificação da mentira

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Defesa de sistema nacional de educação, recuo da produção industrial brasileira, a força do sincretismo religioso e do misticismo em Brasília e uma análise sobre o Oscar 2020 são os destaques da edição de fevereiro da revista mensal Política Democrática Online. Todos os conteúdos da publicação, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), podem ser acessados gratuitamente no site e também são divulgados nas redes sociais da entidade.

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A revista chega à sua 16ª edição com o propósito de ser uma publicação de intervenção política e cidadã. O editorial faz dura crítica à massificação da mentira. Segundo o texto, “está em curso evidente campanha contra as instituições democráticas”, ressalta um trecho. “Cidadãos já foram convocados, nos últimos meses, a sair às ruas em protesto contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, supostamente tomados pela velha política, na trincheira da resistência aos propósitos ‘renovadores’ do Executivo”, lamenta.

Na entrevista especial da revista Política Democrática Online, o superintendente executivo do Instituto Unibanco, Ricardo Henriques, afirma que o Brasil precisa avançar na construção de um sistema nacional de educação.  Ele fala da necessidade de o país adotar uma Base Nacional Curricular Comum e do papel do instituto, que já conta com 35 anos de atuação em todo o país, entre outros assuntos.

Já o sincretismo religioso e o misticismo são abordados na reportagem especial, que mostra a força do poder espiritual em Brasília, além dos reflexos do aumento de evangélicos no país, inclusive no Congresso Nacional, e de pessoas que se consideram sem religião. “Aqui vem todo tipo de gente, cristão, espírita, católico, umbanda, ateu, agnóstico”, afirma o líder de um grupo que retrata a diversidade de manifestações religiosas na capital federal.

A revista Política Democrática Online também tem uma análise que mostra como o esquema anunciado pelo presidente norte-americano em 28 de janeiro último, após três anos de mandato e a dez meses das eleições presidenciais de 2020, decepcionou os que esperavam alguma sutileza política ou criatividade diplomática. “O governo Bolsonaro preferiu distanciar-se da maioria e manter a tendência de alinhamento integral a Donald Trump”, diz um trecho do artigo.

No campo da economia, outra análise se debruça sobre a produção da indústria brasileira, que, em 2019, recuou 1,1% na comparação com 2018, segundo informações divulgadas na primeira semana de fevereiro pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). “Os dados jogaram um balde de água fria nas expectativas de uma aceleração mais robusta do crescimento em 2020”, aponta o artigo publicado.

A publicação da FAP também mostra que obras do escritor e jornalista cubano Leonardo Padura, ganhador de diversos prêmios literários mundo afora, são leituras imperdíveis. Além disso, a crítica de cinema desta edição repercute a derrota do filme brasileiro Democracia em Vertigem no Oscar 2020 e as possíveis perspectivas para a maior competição de obras cinematográficas do mundo.

Todos os artigos da revista Política Democrática online são divulgados no site e nas redes sociais da FAP. O conselho editorial da publicação é composto por Alberto Aggio, Caetano Araújo, Francisco Almeida, Luiz Sérgio Henriques e Maria Alice Resende de Carvalho.

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