fap

‘Não vejo riscos à democracia no Brasil’, afirma Denise Frossard em entrevista exclusiva

Revista Política Democrática Online publica entrevista com juíza aposentada e ex-deputada federal que teve papel de destaque no combate à organização criminosa

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

"Julguei e decidi que havia, sim, no Brasil uma organização criminosa do tipo mafioso, numa sentença que se apoiava em jurisprudência italiana, pela ausência de precedente no Brasil", relembra a juíza aposentada e ex-deputada federal pelo Rio de Janeiro Denise Frossard, sobre ampla investigação contra o crime organizado no Brasil, da qual fez parte e que a tornou conhecida nacionalmente, em 1993. Entrevista exclusiva para a 17ª edição da Revista Política Democrática Online, ela também é enfática ao falar sobre o regime político do país: “'Não vejo riscos para a democracia no Brasil'.

» Acesse aqui a 17ª edição da revista Política Democrática Online

A revista é produzida a editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), que disponibiliza todos os conteúdos da publicação, gratuitamente, em seu site. Denise aposentou-se do Judiciário em 1998 e, em 2002, foi eleita deputada federal com a maior votação para o cargo nas eleições pelo Rio de Janeiro.

Denise Frossard destaca que, na poca em que atuou contra o crime organizado, o Congresso Nacional entendeu a importância da proposta e contribuiu ao longo de uns 20 anos com legislação absolutamente moderna, de acordo com as melhores leis dos países mais adiantados. "Estabeleceu-se cooperação com países que combatiam a lavagem do dinheiro, o crime organizado, o tráfico de entorpecentes", afirma.

"Valeu a pena? Claro que valeu, pois foi a partir dali que chegamos a Lava Jato. Relembro que vi as entranhas do crime organizado não só como juíza, mas também como parlamentar, quando participei, pelo antigo PPS, hoje Cidadania23, da Comissão Mista Parlamentar de Inquérito que acabou por desvendar a tentativa de captura do Estado brasileiro pelo crime organizado, conforme é do conhecimento de todos", completa Denise.

Sobre o momento atual que o país atravessa, com o governo de Jair Bolsonaro e os atritos entre o Executivo, o Judiciário e o Legislativo, Denise reforça que não vê risco algum para a democracia, nenhum risco de golpe. "Isso não existe. Apesar de ainda adolescente, o povo já entendeu que, quanto à democracia, não há qualquer transação - é ela ou ela", destaca.

 

Leia mais:

» Alta do dólar é ponta de iceberg, afirma Luiz Paulo Vellozo Lucas

» Futuro vai esclarecer ‘casamento’ de Regina com Bolsonaro, diz Martin Cezar Feijó

» ‘Não seremos os mesmos depois do coronavírus”, diz analista à Política Democrática Online

» Coronavírus: ‘Nem tudo é terrível e negativo’, diz historiador Joan del Alcázar

» ‘Reação ao bolsonarismo nas urnas é legítima defesa da nação’, diz Alberto Aggio

» Coronavírus agrava crise do governo Bolsonaro, diz editorial da revista Política Democrática

» Coronavírus e naufrágio de Bolsonaro são destaques da revista Política Democrática

» Acesse aqui todas as edições da revista Política Democrática online


Defesa de causas: 10 dicas de Leandro Machado na Jornada da Cidadania

Meio ambiente e sustentabilidade, pacto federativo e uso do Twitter na política são outros assuntos do novo pacote de aula multimídia

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

As 10 principais técnicas profissionais para defesa de causas são ensinadas na nova videoaula da Jornada da Cidadania, curso de formação política realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) por meio de uma plataforma multimídia de educação distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito. “A gente está vivendo a Era do ativismo, em que todo mundo quer encontrar uma causa para chamar de sua”, afirma o professor e cientista política Leandro Machado, cofundador do Movimento Agora, que aborda o tema de forma bastante didática. “Como fazer para defender uma causa de maneira lógica e eficaz, e não só um ativismo de sofá?”, questiona.

Na décima aula multimídia da Jornada da Cidadania, Machado dá detalhes importantes de como a pessoa pode se tornar grande protagonista na política, defendendo uma ideia relevante e de interesse da sociedade. “Causa sempre é uma demanda de grupos da sociedade”, explica. Ele aponta, ainda, dicas para definir melhor os objetivos, entender quem são aliados ou opositores para construir uma estratégia completa de defesa de causas e muito mais.

A principal videoula é seguida de outra, que aborda meio ambiente e sustentabilidade na política. O assunto é explicado, em vídeo, pelo deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP). Nas videoaulas seguintes, o presidente do partido no Rio de Janeiro, Comte Bittencourt, explica os principais pontos de um pacto federativo e a jornalista Jordana Saldanha aborda o uso do twitter na política.

Ainda para enriquecer a dinâmica da Jornada da Cidadania, o décimo pacote de aula multimídia sugere o filme Os Incríveis 2. Depois, antes de responder ao questionário e à pesquisa de satisfação, cada aluno deve ler o texto “Advocacy como instrumento, engajamento e mobilização” e ouvir o podcast que conclui as dicas para defesa de causas, ambos do professor Machado.

Didática do curso
O curso teve início no dia 12 de fevereiro, com 36 horas de duração, no total, distribuídas ao longo de 14 semanas. De acordo com o coordenador da Jornada da Cidadania, o advogado Marco Marrafon, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.

O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.

Leia mais:

» Ciberpopulismo ameaça democracia? Jornada da Cidadania responde em nova aula

» Entenda liberalismo igualitário e progressista em aula da Jornada da Cidadania

»Marco Marrafon: CF estabelece cooperação federativa para superar crise do coronavírus

» Comunismo e social-democracia têm ponto em comum? Veja Jornada da Cidadania

» O que é liberalismo econômico? Jornada da Cidadania explica corrente em nova aula

» Como ser um líder de sucesso? Veja nova aula multimídia da Jornada da Cidadania

» Nova aula do curso Jornada da Cidadania aborda política como vocação

 


Alta do dólar é ponta de iceberg, afirma Luiz Paulo Vellozo Lucas

Em artigo publicado na revista Política Democrática Online, analista diz que Trump é líder que surfa

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Num mundo em que existe liquidez mais de dez vezes maior que ativos reais medidos pela métrica do PIB e o valor destes flutua de acordo com a confiança da população, o pânico da bolsa e a alta do dólar são apenas a ponta do iceberg. A avaliação é do engenheiro e mestrando em Desenvolvimento Sustentável pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo) Luiz Paulo Vellozo Lucas, em artigo que produziu para a 17ª edição da revista Política Democrática Online. A publicação é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), que disponibiliza todos os conteúdos, gratuitamente, em seu site.

» Acesse aqui a 17ª edição da revista Política Democrática Online

“A crise deflagrada pela pandemia do coronavírus está apenas começando e pode evoluir na direção de um colapso das instituições internacionais de tal proporção que exija novo Bretton Woods’, afirma Lucas. Ele também é ex-prefeito de Vitória e ex-deputado federal pelo Espírito Santo.

De acordo com o artigo publicado na revista Política Democrática Online, não é certo que a ação coordenada dos principais bancos centrais do mundo, liderados pelo Fed, possa conter o pânico dos mercados, como ocorreu com a crise de 2008, detonada pelo mercado imobiliário subprime americano. “Até porque Trump é um líder que surfa, se elege e governa na onda de desconfiança nas instituições causada pela interferência das fake news na política e na economia, que também atingiu o Brasil na eleição de Bolsonaro”, observa o engenheiro.

Segundo o analista, todos achavam que viria uma recuperação cíclica até porque a agenda das reformas liberais possui apoio e uma torcida ativa bem mais ampla que os fanáticos seguidores do presidente. “Em meados do ano passado, algumas vozes já se ouviam alertando para a crença excessiva no ímpeto dinâmico do setor privado, que haveria de investir pesado, confiante na solvência fiscal do país, empurrado por juros baixos e o compromisso fiscalista do governo e da equipe econômica de Paulo Guedes”, disse ele, no artigo.

A crise do orçamento impositivo, de acordo com Lucas, mostra como o debate sobre a reforma do Estado está interditado. “A disputa política se resume a uma briga de rua pela captura de espaços de poder na máquina pública, cargos e controle de órgãos e, principalmente, pelo dinheiro do orçamento”, afirma, para acrescentar. “A agenda das reformas, sempre apresentada setorialmente em ‘caixinhas’, fica como uma fraca luz no fim do túnel selvagem da operação no dia a dia da economia e da política, sem projeto nacional”.

 

Leia mais:

» Futuro vai esclarecer ‘casamento’ de Regina com Bolsonaro, diz Martin Cezar Feijó

» ‘Não seremos os mesmos depois do coronavírus”, diz analista à Política Democrática Online

» Coronavírus: ‘Nem tudo é terrível e negativo’, diz historiador Joan del Alcázar

» ‘Reação ao bolsonarismo nas urnas é legítima defesa da nação’, diz Alberto Aggio

» Coronavírus agrava crise do governo Bolsonaro, diz editorial da revista Política Democrática

» Coronavírus e naufrágio de Bolsonaro são destaques da revista Política Democrática

» Acesse aqui todas as edições da revista Política Democrática online


Compre na Amazon: Livro Um Mundo de Riscos e Desafios propõe recriar democracia

Obra do sociólogo Elimar Nascimento, publicada pela FAP, está à venda na internet

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“Recriar a democracia, torná-la eficiente e estratégica, é um desafio do Brasil, mas também de todos os humanistas, onde quer que estejam”. A avaliação consta do final do livro Um Mundo de Riscos e Desafios (216 páginas), do sociólogo e professor da UnB (Universidade de Brasília) Elimar Pinheiro do Nascimento. A obra, publicada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e que está à venda no site da Amazon, também discute como evitar a nova exclusão social.

» Clique aqui e adquira já o seu no site da Amazon!

O livro é composto de capítulos que nasceram de artigos publicados entre as décadas de 1990 e 2010, salvo um, inédito. Portanto, o leitor pode usar a sua autonomia para começar por onde lhe for mais interessante, sem prejudicar o entendimento da obra como um todo. O sociólogo também é integrante do Conselho Curador da FAP.

Ao longo de sete capítulo, Nascimento aborda os seguintes assuntos: sustentabilidade; crise ambiental e democracia; possibilidade de recriar a democracia; modernidade, globalização e exclusão social; a dinâmica dos que ficam dentro e fora, no contexto da globalização e exclusão; o pluralismo da sociedade; e os excluídos necessários e os excluídos desnecessários.

De acordo com o ex-senador Cristovam Buarque, que assina o prefácio, o livro apresenta uma análise rigorosa sobre os dois maiores problemas que a humanidade vai enfrentar nas próximas décadas: degradação ecológica, provocada pelo crescimento da produção e do consumo; e degradação moral, provocada pela ampliação da desigualdade social.

“O ‘grande risco’ de que trata o autor instiga cada leitor a imaginar a extinção da civilização, em suas características atuais, seja pela ruptura do equilíbrio ecológico, devido à falta de base material, seja pela ruptura do equilíbrio social, devido ao agravamento da desigualdade, provocando exclusão permanente de uma parte da humanidade”, escreve Cristovam.

 O autor considera que a sociedade vive em um mundo perigoso, com crises de múltiplas naturezas e incertezas crescentes. “Uns se preocupam com o vazio e a falta de futuro dos humanos, o consumismo e o aumento de doenças como depressão, câncer e crescimento das taxas de suicídio. Outros, com a degradação ambiental, com o aumento da perda da biodiversidade e riscos crescentes dos eventos críticos climáticos”, afirma o sociólogo.

Além disso, há aqueles que se preocupam com o risco de guerra atômica ou a impossibilidade de os jovens ocidentais escolarizados encontrarem uma forma de se sustentar com os próprios meios. “Os medos se espalham, e uma visão pessimista ganha asas e percorre as sociedades ocidentais, de norte a sul”, afirma, para continuar em outro trecho: “No entanto, sem negar os riscos, o mundo é melhor hoje do que ontem”, assevera o professor da UnB, instigando cada leitor a refletir sobre como conquistar a sustentabilidade, reinventar a democracia e eliminar a nova exclusão social.

 

Leia mais:

» Compre na Amazon: Livro Gramsci no seu Tempo tem reflexões sobre problemas da sociedade

» Compre na Amazon: livro de Astrojildo Pereira destaca contrastes de Machado de Assis

» Compre na Amazon: Livro As Esquerdas e a Democracia revela protagonismo para política nacional

» Compre na Amazon: Livro Presença Negra no Brasil destaca importância de afrodescendentes para o país

» Compre na Amazon: Livro Diálogos Gramscianos analisa principais enigmas da política brasileira

» Compre na Amazon: Na Trincheira da Verdade tem riqueza de jornalismo na Amazônia


Futuro vai esclarecer ‘casamento’ de Regina com Bolsonaro, diz Martin Cezar Feijó

Doutor em Comunicação mostra histórico da atriz e desafios à frente da Secretaria Nacional de Cultura

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“Era uma vez no Planalto. A namoradinha do Brasil resolveu se casar. Pensava ser a Bela que transformaria a Fera através do Amor e da Pacificação, mas descobriu, logo depois do casamento, que havia se casado com Gastón, o bonitão que se transforma em um implacável vilão; o que havia prometido ‘carta branca’, mas que preferia mesmo eram ‘porteiras fechadas’. O Mito mostrava a face bruta da realidade, e o afeto parecia se encerrar, deixando a então princesa deprimida.”

O trecho é o início da análise do doutor em comunicação pela ECA (Escola de Comunicações e Artes) da USP (Universidade de São Paulo) Martin Cezar Feijo, que ele produziu para a 17ª edição da revista Política Democrática Online. A publicação editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), que disponibiliza todos os conteúdos em seu dia, gratuitamente.

» Acesse aqui a 17 edição da revista Política Democrática Online!

A atriz Regina Duarte é conhecida como a “namoradinha do Brasil” desde o ano de 1971, quando interpretou na rede Globo de Televisão Minha Doce Namorada, com pouco mais de 20 anos. Mas, conforme lembra Feijó, a carreira da atriz começou bem antes, aos 18 anos, na TV Excelsior, em 1965, na trama escrita por Ivani Ribeiro A Deusa Vencida, como demonstra Patrícia Kogut em seu livro 101 atrações que sintonizaram o Brasil (Rio de Janeiro, Estação Brasil, 2017).

A partir daí, uma carreira de sucessos, em várias telenovelas, não só no Brasil, mas no mundo, na América Latina, sendo admirada até em Cuba, onde foi recebida com honras por Fidel Castro. “Uma carreira artística de sucessos, da televisão ao teatro. E admiração do público. Teve participações políticas decisivas, e corajosas, na campanha pelas Diretas-Já”, lembra o autor do artigo publicado na revista Política Democrática Online.

Em seu discurso de posse, no dia 4 de março de 2020, Regina Duarte exaltou a cultura diversificada, com exemplos, talvez para agradar o chefe, até pueris em suas metáforas de “puns de palhaços”, mas, de acordo com o autor do artigo, com uma clara demonstração que defende uma cultura plural e livre. “Até relativista, do ponto de vista antropológico”, assevera ele. Por isso, vem sofrendo ataques do que chamou de “facção de terrorismo digital”, associados ao guru Olavo de Carvalho, que mora nos EUA, onde também forma fiéis seguidores, segundo Feijó.

É neste quadro tenebroso, de inseguranças e temores, de promessas de censuras e vetos, que a atriz Regina Duarte, de uma carreira artística plena de sucessos, na televisão e teatro, renovou seu compromisso de uma vida com a arte e a cultura, da qual ninguém pode duvidar. “Apesar das opções ideológicas, que nunca escondeu, resolveu se meter, em uma história de um ‘casamento’, que só o futuro vai esclarecer, não só para si própria, mas também, principalmente, para um público que se mobiliza para ver a mocinha vencer uma realidade bem mais complexa”, afirma o autor no artigo da revista Política Democrática Online.

 

Leia mais:

» ‘Não seremos os mesmos depois do coronavírus”, diz analista à Política Democrática Online

» Coronavírus: ‘Nem tudo é terrível e negativo’, diz historiador Joan del Alcázar

» ‘Reação ao bolsonarismo nas urnas é legítima defesa da nação’, diz Alberto Aggio

» Coronavírus agrava crise do governo Bolsonaro, diz editorial da revista Política Democrática

» Coronavírus e naufrágio de Bolsonaro são destaques da revista Política Democrática

» Acesse aqui todas as edições da revista Política Democrática online

 


‘Bases da democracia estão sendo corroídas’, alerta Leandro Machado

No IV Encontro de Jovens Lideranças, cientista político destacou diferença entre extremismo e polarização

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O cientista político e cofundador do Movimento Agora, Leandro Machado, afirmou que o mundo vive uma nova Era. “Acredito que não é só uma mudança de Era, mas uma Era de profundas mudanças”, disse. De acordo com ele, “as bases das democracias liberais estão sendo corroídas, senão absolutamente solapadas”.

A palestra do cientista político pode ser conferida no sétimo vídeo da retrospectiva do IV Encontro de Jovens Lideranças, realizado, pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Corumbá de Goiás, de 15 a 18 de janeiro de 2020. “Quando está no olho do furacão, a gente tem dificuldade de entender o que está acontecendo, o que as revoluções estão fazendo com nossas vidas, da forma como a gente se relaciona e o jeito que a gente entende a democracia montada no século XIX, quando não tinha nem telefone ainda”, disse.

» Confira abaixo o vídeo da palestra ou clique aqui!

https://www.youtube.com/watch?v=i3IyyvMoKBs

As novas dinâmicas da sociedade, segunda Machado, têm “profundo impacto na política” e exigem de todos comportamentos e atitudes para entender a democracia hoje. “Todos os partidos são de outra época e estão sofrendo muito nesse momento”, afirmou. “A gente está vendo extremismo de todos os lados, o que é diferente da polarização. A polarização é saudável, já que é de ideias. Extremismo está ganhando espaço, extremismo dos dois lados”, enfatizou, em outro trecho.

Segundo Machado, os partidos políticos também tem de se readequar para sobreviverem diante das revoluções. “O Fórum Econômico Mundial fala da quarta revolução industrial, revolução tecnológica, revolução da robótica. São vários nomes para as multirevoluções que estão acontecendo ao mesmo tempo”, observou, durante sua palestra no IV Encontro de Jovens Lideranças.

 

Veja mais vídeos:

» ‘Arte é sempre resistência’, diz atriz e cantora Linna Karo, em encontro da FAP

» Nova exclusão social é explicada em vídeo por professor da UnB Elimar Nascimento

» A democracia está em risco? Assista a debate em encontro que reuniu 75 jovens do Brasil

» Batalha de poesias ecoa protesto contra preconceitos, violência e criminalidade

» ‘Participação dos jovens melhora o debate’, afirma Benjamin Sicsu

» ‘Nosso objetivo não é fazer doutrinarismo’, diz Luiz Carlos Azedo


‘Não seremos os mesmos depois do coronavírus”, diz analista à Política Democrática Online

Revista da FAP publica artigo que aponta mudanças após a pandemia do Covid-19

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A contaminação pelo coronavírus se generalizou, desestruturando a política, a economia, as relações sociais e a cultura dos países afetados. A grande questão é o que acontecerá quando o mundo voltar à normalidade. Essa é a reflexão que a analista Erdna Odama propõe em texto que ela produziu para a 17ª edição da revista Política Democrática Online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. Todos os conteúdos da publicação são disponibilizados, gratuitamente, no site da entidade.

»Acesse aqui a 17ª edição da revista Política Democrática Online

De acordo com o artigo, após a pandemia, a sociedade não será a mesma. “Não seremos os mesmos, a começar pela confiança arranhada em nossos governantes, que, como  regra, demoraram a tomar as medidas responsáveis e ainda batem cabeça sobre como preparar-se para os desafios de recuperar a economia, a política e a cultura, gravemente conturbadas pela pandemia”, afirma.

Erdna também registra, no artigo da Política Democrática Online, que, uma primeira possível mudança pode dizer respeito às relações entre o Estado e os cidadãos. “O monopólio da racionalidade esfumou-se”, diz, para continuar: “As ações individuais e espontâneas de pessoas anteciparam-se em grande medida às dos governos, em que a solidariedade humana se sobrepôs aos ditames da ordem pública. Esse povo guerreiro, que não hesitou em arriscar a vida para ajudar o próximo, deverá resistir a retornar ao mero papel de coadjuvante na condução da ordem pública, a cargo exclusivo dos gabinetes do poder”.

Essa atitude, conforme aponta a autora do artigo, se estenderá às relações entre os países. “O globalismo espera-se possa enterrar de vez a oposição à integração entre os países”, acentua. Segundo ela, não só o surto epidemiológico desconheceu fronteiras, mas também as providências adotadas no país, revelando-se bem-sucedidas, foram rápida e acertadamente copiadas pelos demais, em benefício de milhões de vidas.

“Não será isso suficiente para desarmar o conflito entre o isolamento nacionalista e a solidariedade global?”, questiona a analista no artigo publicado na revista Política Democrática Online. ‘Tanto mais porque, no dia seguinte à sanha assassina desse novo vírus, todos terão de trabalhar juntos para, entre outros, reestruturar seus sistemas de saúde, evitar a falência de grandes e, sobretudo, pequenos empresários – estes responsáveis por grande parte do PIB dos países centrais –, reabilitar o funcionamento das companhias de transporte aéreo, compartir pesquisas científicas e oferecer ajuda (médica, alimentar e financeira) aos países mais debilitados”, assevera.

Leia mais:

» Coronavírus: ‘Nem tudo é terrível e negativo’, diz historiador Joan del Alcázar

» ‘Reação ao bolsonarismo nas urnas é legítima defesa da nação’, diz Alberto Aggio

» Coronavírus agrava crise do governo Bolsonaro, diz editorial da revista Política Democrática

» Coronavírus e naufrágio de Bolsonaro são destaques da revista Política Democrática

» Acesse aqui todas as edições da revista Política Democrática online


Ciberpopulismo ameaça democracia? Jornada da Cidadania responde em nova aula

Estado de Direito, frente parlamentar, políticas públicas e liderança positiva são outros temas do pacote multimídia

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O populismo digital, fortalecido com apoio de fake News, coloca em risco o avanço civilizacional do Estado de Direito. Na internet, caracteriza-se pela presença de líder carismático, linguagem com forte apelo à população, discursos de ataques a instituições e desapego completo a rituais de simbologia do poder. A explicação é do professor Marco Aurélio Marrafon, no novo pacote de aula multimídia da Jornada da Cidadania. O conteúdo está disponível, a partir desta quarta-feira (8), na plataforma de educação a distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito.

O acesso à plataforma é restrito a alunos cadastrados com login e senha. Marrafon é coordenador-geral da Jornada da Cidadania, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Segundo ele, quando as ameaças do ciberpopulismo começam a ser disseminadas, as instituições passam a ser deslegitimadas. “As pessoas podem errar, mas as instituições estão acima das pessoas e constroem o conjunto de freios e contrapesos que vai fazer com que a gente não fique à mercê de loucuras do governante da ocasião”, explica. “Diariamente, a gente recebe um monte de lixo eletrônico para nos confundir”, alerta.

Marrafon, que também é professor de Direito e Pensamento Político na Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), cita diversos teóricos e referências da ciência política, para explicar as principais características do assunto da videoaula. “Estado de Direito pressupõe a supremacia da lei maior, a Constituição, que implica na ideia de império da lei e que tem relação com o princípio da legalidade e a noção de controle de constitucionalidade”, afirma.

No novo pacote de aula da Jornada da Cidadania, os alunos também poderão ver uma explicação da deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC) sobre frente parlamentar. Em seguida, Felipe Oriá, mestre em políticas pública, aborda esse assunto de forma objetiva e o  diretor de Treino da empresa Ideias Radicais, Renato Diniz, destaca os fundamentos da liderança positiva.

Antes de responderem ao questionário e à pesquisa de satisfação, os alunos também devem assistir ao filme Privacidade Hackeada e ouvir o podcast sobre as consequências das notícias falsas e o conceito de pós-verdade. Também terão de ler os textos “Reengenharia constitucional para superar a crise da democracia liberal” e “Democracia de slogans empobrece a cidadania e o sentido dos direitos políticos”, ambos do professor Marrafon.

Didática do curso
No total, o curso tem 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. As aulas tiveram início no dia 12 de fevereiro. De acordo com o coordenador da Jornada da Cidadania, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.

O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.

Leia mais:

» Entenda liberalismo igualitário e progressista em aula da Jornada da Cidadania

»Marco Marrafon: CF estabelece cooperação federativa para superar crise do coronavírus

» Comunismo e social-democracia têm ponto em comum? Veja Jornada da Cidadania

» O que é liberalismo econômico? Jornada da Cidadania explica corrente em nova aula

» Como ser um líder de sucesso? Veja nova aula multimídia da Jornada da Cidadania

» Nova aula do curso Jornada da Cidadania aborda política como vocação


Coronavírus: ‘Nem tudo é terrível e negativo’, diz historiador Joan del Alcázar

Em artigo da revista Política Democrática Online, autor ressalta que sociedade vive tempos difíceis

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A pandemia do coronavírus abriu uma imensa janela para o desconhecido, o impensável, o inesperado, de acordo com o historiador Joan del Alcázar, catedrático de História Contemporânea da Universidade de Valencia. Em artigo de sua autoria publicado na 17ª edição da revista Política Democrática Online, ele ressalta que não é uma ameaça tangível. “Não temos experiência alguma na gestão de uma pandemia virótica, que pensávamos tivesse sido desterrada do mundo desenvolvido, caso tivesse tido origem em países pobres e atrasados”, afirma.

»Acesse aqui a 17ª edição da revista Política Democrática Online!

A revista é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), que disponibiliza todos os conteúdos da publicação em seu site. Alcázar afirma que a vida social se reduziu ao máximo. “Não é só que tivemos de deixar de nos beijar e abraçar; passamos a nos cumprimentar como os japoneses, sempre tão cerimoniosos e distantes. Agora já nem podemos sair à rua, a não ser por causa muito justificada”, diz ele.

“São tempos difíceis e, ao que tudo indica, duradouros”, ressalta o historiador, no artigo da revista Política Democrática Online. “Não há previsões confiáveis, nem prazos a cumprir. Hoje por hoje, trata-se de resistir, de proteger os outros e de nos proteger, de cuidar para não colapsar os serviços sanitários e de confiar nas autoridades que estão sendo orientadas por critérios e relatórios dos peritos. Tudo parece mal, terrível, insuportável. Mas não é”, observa.

O autor do artigo também afirma que “nem tudo é terrível e negativo”. Segundo ele, há também fatos e razões que são positivos e merecem alguma reflexão nesse período de resistência em que estamos encalacrados. Ele cita, por exemplo, que a comunidade científica já publicou mais de 160 artigos acadêmicos de mais de 700 pesquisadores de todo o planeta sobre tudo que envolve o Covid19. E, mesmo que tardem meses para poder utilizar-se de maneira corrente, já existem protótipos de vacinas.

Leia mais:

» ‘Reação ao bolsonarismo nas urnas é legítima defesa da nação’, diz Alberto Aggio

» Coronavírus agrava crise do governo Bolsonaro, diz editorial da revista Política Democrática

» Coronavírus e naufrágio de Bolsonaro são destaques da revista Política Democrática

» Acesse aqui todas as edições da revista Política Democrática online


Entenda liberalismo igualitário e progressista em aula da Jornada da Cidadania

Curso de formação política da FAP está disponível para alunos cadastrados em plataforma EAD

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Liberalismo igualitário e progressista e a distinção de direita e esquerda para além dos muros que limitam as duas vertentes a partidos políticos são os destaques da oitava aula da Jornada da Cidadania. O novo pacote de conteúdo está disponível, a partir desta quarta-feira (1), na plataforma de educação a distância totalmente online, interativa e com acesso gratuito para alunos cadastrados no curso de formação política realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília.

Na nova aula da Jornada da Cidadania, o historiador Victor Missiato, doutor em história pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), apresenta um panorama do liberalismo político como sistema de pensamento que objetiva relacionar o tema amplo de justiça com equidade. O princípio básico é a vivência em sociedade democrática e livre. É um exercício filosófico que busca relacionar os valores da liberdade e da igualdade para a prática da cidadania.

“O liberalismo sempre foi enfatizado como corrente de pensamento que prioriza liberdade em detrimento de igualdade. Em termos, isso é verdade. Basta ver que, no século 19, liberalismo e escravidão não eram formas antagônicas”, afirma Victor, na videoaula da Jornada da Cidadania.

No entanto, conforme explica o professor, a tradição liberal, ao longo do tempo, se desenvolveu e levou à transformação da corrente liberal. “Se, no século 18, no início do liberalismo, havia um relação entre liberalismo e identidade e propriedade, o que não se perdeu ao longo do tempo, a partir do século 19 e início do século 20, há transformação”, apresenta ele, na videoaula disponível na plataforma de educação a distância.

No novo pacote de aula, a Jornada da Cidadania também disponibiliza aos alunos um vídeo do professor da UnB (Universidade de Brasília) Antônio Barbosa, em que ele explica a importância de como contar história. Em seguida, o sociólogo Caetano Araújo, também professor da UnB e diretor executivo da FAP, destaca a relevância de ser ético na política, citando casos de financiamento de campanhas no Brasil. Depois, a jornalista Jordana Saldanha, especialista em marketing digital, apresenta aos alunos estratégias de como usar o Instagram.

Antes de responderem à prova da aula e à pesquisa de satisfação, os alunos deverão ouvir o podcast sobre a formação ideológica dos bacharéis em Direito que formaram a elite política brasileira e ler o texto “A concepção de justiça de John Rawls”, disponível na plataforma.

Didática do curso
No total, o curso tem 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. De acordo com o coordenador da Jornada da Cidadania, o advogado Marco Marrafon, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.

O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.

Leia mais:
»Marco Marrafon: CF estabelece cooperação federativa para superar crise do coronavírus

» Comunismo e social-democracia têm ponto em comum? Veja Jornada da Cidadania

» O que é liberalismo econômico? Jornada da Cidadania explica corrente em nova aula

» Como ser um líder de sucesso? Veja nova aula multimídia da Jornada da Cidadania

» Nova aula do curso Jornada da Cidadania aborda política como vocação


‘Reação ao bolsonarismo nas urnas é legítima defesa da nação’, diz Alberto Aggio

Em artigo publicado na revista Política Democrática Online, professor da Unesp critica economia que naufraga e cita coronavírus como agravante

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O ano de 2020 se anuncia difícil, mas é de eleições. O calendário é óbvio para os brasileiros, mas serve também como alerta. “Responder, plebiscitariamente, ao bolsonarismo nas urnas deve ser um ato de legítima defesa do povo e da nação brasileira”, afirma o historiador e professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Alberto Aggio, em artigo publicado na 17ª edição da revista Política Democrática Online, produzida e editada pela entidade.

» Acesse aqui a 17ª edição da revista Política Democrática Online!

Na avaliação de Aggio, que também é diretor executivo da FAP, Bolsonaro mira em 2022 visando atingir a reeleição. No entanto, de acordo com o professor, outras questões agravam o cenário brasileiro, como o que ele chama de “raquítico PIB (Produto Interno Bruto) de 2019”, no patamar de 1,1%, a baixa expectativa de crescimento, a tensão entre Executivo e Legislativo e a pandemia do Covid-19, ou coronavírus.

“O conjunto da economia naufraga, o dólar dispara, os investidores somem, e a perturbadora crise do petróleo dá as caras”, afirma ele, em um trecho da análise publicada na revisa Política Democrática. “Já não há mais ‘herança maldita’ a ser condenada: o desastre dos anos Dilma ficou para trás; o breve período Temer, de frágil recuperação, agora se perde inapelavelmente. Bastou pouco mais de um ano para os brasileiros conhecerem os resultados da “nova política econômica” de Paulo Guedes, cujos números atestam prepotência e fracasso”, acrescenta.

Pós-doutor pela Universidade de Valenia (Espanha), Aggio também reforça que o cenário preocupante se agrava ainda mais com a chegada ao país do novo coronavírus, cujo foco original afetou drasticamente a produção da “oficina do mundo”, o principal parceiro comercial do Brasil. “As estatísticas relativas ao último trimestre são dramáticas para um país acostumado a índices invejáveis. Pode-se projetar, portanto, graves problemas para a economia brasileira, comprometendo a lenta a recuperação do emprego, fator politicamente sensível para qualquer governo, especialmente em ano eleitoral”, ressalta.

O historiador também lembra, no artigo publicado na revista Política Democrática Online, a manifestação de 15 de março, convocada pelo presidente Jair Bolsonaro. “O nível de contraposição entre Executivo e Legislativo que Bolsonaro impõe é bastante nocivo ao país. E isso só ocorre pela recusa do presidente em compor uma base de apoio no Congresso para, dentre outros assuntos legislativos, negociar politicamente o orçamento da República e sua implementação”, diz ele, em outro trecho.

Leia mais:

» Coronavírus agrava crise do governo Bolsonaro, diz editorial da revista Política Democrática

» Coronavírus e naufrágio de Bolsonaro são destaques da revista Política Democrática

» Acesse aqui todas as edições da revista Política Democrática online 


Compre na Amazon: Livro Gramsci no seu Tempo tem reflexões sobre problemas da sociedade

Edição da FAP está à venda no site da Amazon; italiano se destacou no início do século 20

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

O legado do fundador do Partido Comunista da Itália, Antonio Gramsci, continua com a marca de um grande autor conhecido pela sua capacidade de analisar problemas da sociedade de maneira universal, sem limitar suas reflexões ao tempo em que as produziu. O livro Gramsci no seu Tempo (2ª edição, 416 páginas), editado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), apresenta uma coletânea de ensaios selecionados por ele e que, nesta edição, foram reorganizados por Alberto Aggio, Luiz Sérgio Henriques e Giuseppe Vacca. A obra está à venda no site da Amazon.

» Clique aqui e adquira já o seu livro no site da Amazon!

A obra compõe-se de ensaios selecionados de Gramsci em seu tempo, originalmente organizado por Francesco Giasi e publicado em dois volumes (Roma: Carocci, 2008), com exceção das contribuições de Francesca Izzo e de Giuseppe Vacca, incluídas especialmente nesta edição brasileira. Com o reordenamento dos textos, os leitores podem ver os resultados de algumas das pesquisas mais avançadas no universo gramsciano, fundamentais para a renovação e o aprofundamento do debate teórico na cultura democrática e socialista brasileira.

Críticos afirmam que Gramsci tinha a plena consciência de que sua reflexão não deveria se limitar ao momento presente, mas, sobretudo, considerar o que havia de universal em suas manifestações. Ele nasceu na Sardenha, na Itália, em 22 de janeiro de 1891, e morreu em Lacio, também na Itália, em 1937, aos 46 anos, em razão de problemas de saúde agravados durante a sua prisão.

Gramsci escreveu os textos dos Cadernos – que começou a redigir em 1929, três anos após sua prisão pela polícia política do fascismo italiano – sob a forma de fragmentos a serem desenvolvidos sistematicamente quando viesse a oportunidade, futuramente. As críticas dele abordavam diversas questões, como literatura, política, economia e filosofia. “Seus múltiplos objetos, contudo, sempre estavam aplicados para uma única direção: exausto o ciclo aberto pela Revolução de 1917, quais as novas circunstâncias com que se confrontava a luta pelo socialismo e que inovações teóricas eram exigidas a fim de levá-la à frente”, escreveu o cientista social Luiz Werneck Vianna.

De acordo com Vianna, Gramsci revive na prisão, sob a forma de um pensamento refletido, o seu passado. “Dele extrai uma teoria nova, o que lhe permite observar a cena contemporânea com categorias originais, instituindo um campo próprio para o estudo do processo de modernização capitalista, em particular na modalidade de modernização autoritária, tal como em suas análises sobre o corporativismo italiano”, acrescenta o cientista social.

“A precocidade e o alcance de sua pesquisa teórica sobre esse assunto, antecipando-se em décadas a feitos da ciência política contemporânea, são bem indicados na formulação do seu conceito de revolução passiva, sua maior contribuição para os estudos dedicados à mudança social, hoje de uso generalizado”, completa Vianna.

Ele sugere destaca que, nesta coletânea de artigos de importantes especialistas italianos na obra gramsciana, reunida por respeitados intérpretes do legado do genial sardo, o leitor encontrará um bom mapa do estado da arte e do tipo de recepção contemporâneos às extraordinárias criações do grande autor que foi Gramsci.

Leia mais:

» Compre na Amazon: livro de Astrojildo Pereira destaca contrastes de Machado de Assis

» Compre na Amazon: Livro As Esquerdas e a Democracia revela protagonismo para política nacional

» Compre na Amazon: Livro Presença Negra no Brasil destaca importância de afrodescendentes para o país

» Compre na Amazon: Livro Diálogos Gramscianos analisa principais enigmas da política brasileira

» Compre na Amazon: Na Trincheira da Verdade tem riqueza de jornalismo na Amazônia