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Especialistas debatem o coronavírus, isolamento social e saúde pública
Ciclo de webconferências Diálogos, Vida e Democracia é realizado pelo Observatório da Democracia
O Observatório da Democracia dá continuidade ao Ciclo Diálogos, Vida e Democracia, com a webconferência Coronavírus, Isolamento Social e Saúde Pública 2, com mais uma webconferência nesta segunda-feira (18/5), a partir das 14h30. Nessa edição, que será coordenada pela coordenadora do Setorial Nacional de Saúde do PT Eliane Cruz, farão parte da mesa a médica sanitarista e professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva (IESC/UFRJ) Lígia Bahia; a professora deEpidemiologia do Instituto de Saúde Coletiva da UFBA Glória Teixeira; a professora titular de economia da PUC-SP e ex-presidenteda ABrES Rosa Maria Marques e a vice-presidente de Atenção Coletiva, Ambulatorial e da Família da Prefeitura de Niterói, Maria Célia Vasconcellos.
Assista o vídeo aqui ou abaixo!
O Brasil está passando por uma crise sem precedentes, cujo elemento central, neste momento, é a pandemia da Covid-19. A saúde pública é onde recai amaior responsabilidade pelo combate ao coronavírus, manter oisolamento social significa manter sob controle os leitos administrados pelo SUS no País, porém o que se vê no momento atualé a superlotação de hospitais em alguns estados onde a pandemia jásaiu do controle das autoridades. O evento será uma oportunidade para compreender melhor o momento tanto do ponto de vista prático,de quem está atuando diretamente na linha de frente da saúde pública, quanto do ponto de vista científico.
O ciclo Diálogos, vida e democracia terá 21 mesas temáticas feitas por webconferências, sempre a partirdas 14h30. As seguintes acontecerão dia 22/05 (sexta): Congresso, Momento e Opções Políticas, que será dividida em dois blocos e dia 25/05 (segunda-feira) – Crise, comunicação e democracia. As webconferências são retransmitidas nas redes sociais das fundações integrantes do Observatório da Democracia, dos partidos e de lideranças políticas.
Ciclo Diálogos, Vida e Democracia – webconferências
Webconferência Coronavírus, Isolamento Social e Saúde Pública 2
Data: 18/05
Horário: 14h30
Onde:Acompanhe as webconferências do ciclo Diálogos, Vida e Democracia, no Facebook, pelas páginas das fundações Astrojildo Pereira, Claudio Campos, Leonel Brizola-Alberto Pasqualini, Perseu Abramo, Lauro Campos e Marielle Franco, Mauricio Grabois e da Ordem Social e João Mangabeira.
Ou se inscreva nocanal do Observatório da Democracia no youtube
Veja vídeos de webconferências anteriores:
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Fundações partidárias debatem pandemia, recessão e saídas para a crise
Analistas discutem Brasil no contexto mundial da pandemia do coronavírus
Economistas debatem pandemia e alternativas em meio à crise do coronavírus
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Ciclo de webconferências Diálogos, Vida e Democracia é realizado pelo Observatório da Democracia
Quatro governadores de diferentes campos ideológicos se reúnem, neste sábado (16), a partir das 14h30, em uma videoconferência do ciclo Diálogos, Vida e Democracia, organizado pelo Observatório da Democracia. O objetivo é discutir o tema Pandemia, crise e pacto federativo.
A mesa conta com a presença dos governadores dos Estados da Bahia, Espírito Santo, Maranhão e Pará, respectivamente Rui Costa (PT), Renato Casagrande (PSB), Flávio Dino (PCdoB) e Hélder Barbalho (MDB). A coordenação é do presidente da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (FLB/AP), Manoel Dias.
Assista ao vídeo aqui ou abaixo:
Estará no centro do debate o embate que vem sendo mantido entre os governadores e o poder central no Brasil sobre as ações de combate à pandemia do coronavírus, que já causou mais de 13 mil óbitos no Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde desta quarta-feira (13/05).
O ciclo contará com 21 mesas temáticas feitas por webconferências, sempre a partir das 14h30. As seguintes acontecerão dia 18/5 (segunda): Coronavírus, Isolamento Social e Saúde Pública 2; e dia 22/05 (sexta): Congresso, Momento e Opções Políticas, que será dividida em dois blocos.
As webconferências são retransmitidas nas redes sociais das fundações integrantes do Observatório da Democracia, dos partidos e de lideranças políticas. Além de fazer retransmissão em sua página no Facebook e em seu canal no youtube, a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) também disponibiliza o vídeo em reportagem no seu site.
Além da FAP, que é vinculada ao Cidadania, integram o Observatório da Democracia as Fundação Perseu Abramo (PT), Fundação João Mangabeira (PSB),Fundação Mauricio Grabois (PCdoB), Fundação Lauro Campos e Marielle Franco (PSOL), Leonel Brizola-Alberto Pasqualini (PDT), Fundação da Ordem Social (PROS) e Fundação Claudio Campos.
Veja vídeos de webconferências anteriores:
Fundações partidárias debatem pandemia, recessão e saídas para a crise
Analistas discutem Brasil no contexto mundial da pandemia do coronavírus
Economistas debatem pandemia e alternativas em meio à crise do coronavírus
Roberto Freire e Marco Marrafon discutem futuro do Estado e governança estratégica
Em última live da Jornada da Cidadania, presidente nacional do Cidadania e coordenador do curso traçam perspectivas para o país
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Futuro do Estado e governança estratégica serão debatidos na última live da Jornada da Cidadania, que será transmitida, nesta sexta-feira (15), a partir das 19h30, para alunos do curso multimídia de formação política, exclusivamente, na plataforma de educação a distância. O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, e o coordenador-geral do curso, advogado Marco Marrafon, vão abordar o assunto e interagir com o público na conversa online, que também marca o encerramento do curso.
Na live de Freire e Marrafon, que é doutor e mestre em Direito do Estado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e professor da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), os alunos poderão conferir principais perspectivas sobre o Brasil, já que o país passa por uma crise política que agrava a pandemia do coronavírus. Além disso, eles destacam a importância da governança estratégica para êxito das ações.
A terceira e última live da Jornada da Cidadania também marca o encerramento do curso, que teve início no dia 12 de fevereiro, oferecendo 36 horas de conteúdo multimídia para os internautas, ao longo de 14 semanas. O último pacote de aulas foi disponibilizado, nesta quarta-feira (13), na plataforma de educação a distância.
Todos os alunos terão até o dia 15 de junho para concluírem o curso na plataforma de ensino a distância e receberem certificado com camiseta e caneca personalizadas da Jornada da Cidadania, no endereço cadastrado no ato da inscrição. Possíveis alterações do endereço devem ser comunicadas pelos alunos à FAP (Fundação Astrojildo Pereira), realizadora do curso.
O curso teve o objetivo de capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes da política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.
Primeira e segunda lives
No dia 24 de abril, os alunos assistiram à segunda live da Jornada da Cidadania. O ex-senador Cristovam Buarque abordou principais assuntos relacionados à perspectiva do mundo depois da pandemia do coronavírus.
No dia 20 de março, o curso de formação política realizou a sua primeira live, com a participação do jornalista Luiz Carlos Azedo, colunista político e especialista em mídias digitais, e do publicitário Moriael Paiva, pioneiro no uso de mídias digitais no segmento político. Eles abordaram o impacto da pandemia do novo coronavírus na vida das pessoas em tempos de comunicação em rede.
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André Amado usa arte para analisar ‘nova narrativa em histórias policiais’
Com texto do diretor da revista Política Democrática Online, internautas têm a opção de apreciar um ensaio diferente em tempos de coronavírus
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Em tempos de isolamento social por conta dos riscos do coronavírus e da Covid-19, o diretor da revista Política Democrática Online, André Amado, entrega aos internautas um ensaio sobre a obra de Keigo Higashino, na 18ª edição da publicação. Embaixador aposentado, ele deixa em sua análise um traço marcante de seus textos: a linguagem em primeira pessoa, que estabelece uma relação mais pessoal com o seu público, como se levasse cada leitor para apreciar cada palavra escolhida para a sua melhor arte: escrever.
» Acesse aqui a 18ª edição da revista Política Democrática Online!
A seguir, confira um trecho do artigo de André Amado:
Como muitos de minha geração, integrantes contrariados de um tal grupo de risco, cumpro isolamento impiedoso. No meu caso, vigiam-me a inflexível D. Paula e minhas cinco filhas. Aproveito, então, para ler, escrever, pensar, dormir e, torcendo para que as filhas menores não consigam escapar das atividades/incumbências orquestradas pela sempre criativa mãe, não fazer nada, absolutamente nada.
O último livro que li foi Malice (1996), de Keigo Higashino. A escolha foi influenciada pela lembrança festiva de outra obra dele, The Devotion of Suspect X (1994), que lhe valeu a referência mercadológica, para mim mais do que justificada, de “The Japanese thriller phenomenon”.
Em The Devotion of Suspect X, Higashino ambienta a história na cidade de Tóquio, mas como se estivesse em uma planície. A narrativa se desdobra em linha reta, sem trepidação nem sacolejos, a tal ponto que cheguei algumas vezes a pensar em fechá-lo. E, de repente, como se fosse uma serpente bravia, a história enrosca a trama, o Norte vira Sul, o Leste, Oeste, e o leitor é sacudido na poltrona, fascinado pela surpresa, agradecido de não ter interrompido a leitura, sorvendo o desfecho como uma taça de vinho de fina cepa.
Foi assim esperançoso que abri Malice. Nada a ver com a obra anterior, porém, embora tivesse suas qualidades. A se confiar na qualidade da tradução do japonês para o inglês, o que, de resto, é a regra com best-sellers, o livro é bem escrito, obedece à recomendação de ouro do gênero policial, de usar estilo ágil e direto, apresenta personagens críveis, com perfis psicológicos intrigantes, e se desenrola em trama que oculta mais do que revela, em sintonia com os cânones das boas histórias de detetives.
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Coronavírus: Mundo vai para barbárie ou civilização?, pergunta Eduardo Rocha
Em seu artigo publicado na revista Política Democrática Online, economista aponta cenário pós-pandemia da Covid-19
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
“O coronavírus abriu nova página da história e desafia o gênero humano a escrevê-la e apontar para onde ir: barbárie ou civilização?”. A pergunta é do economista Eduardo Rocha, pós-graduado em Economia do Trabalho e Sindicalismo pela Unicamp (universidade de Campinas), em artigo que publicou na 18ª edição da revista Política Democrática Online. Apublicação é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília, e pode ser acessada de graça no site da entidade.
» Acesse aqui a 18ª edição da revista Política Democrática Online!
Em seu artigo, Rocha diz que o futuro das relações capital-trabalho dificilmente reeditará o formato delas antes da pandemia, que, segundo ele, nada mais é do que a “expressão superestrutural de relações de produção de um mundo que está ruindo aos olhos de todos”. “É ilusão querer que o mundo ‘volte à normalidade do passado’. Não há volta. Aquele mundo não existe mais. O caminho terminou, a viagem começa, diria Georg Lukács (1885-1971)”, diz ele, referindo-se a uma frase do filósofo e crítico literário.
O economista observa que dar respostas rápidas para salvar vidas e manter a produção e serviços é o principal desafio enfrentado em todos os países por conta da pandemia do coronavírus e da Covid-19. De acordo com ele, a violência meteórica da pandemia global do coronavírus em todo o sistema de reprodução social do gênero humano irrompe nova época histórica, cujo enigma desafia a inteligência a decifrá-la de modo a dar respostas às exigências emergenciais – salvar vidas em risco e manter a produção e serviços –, e futuras da humanidade.
“O infarto econômico mundial reconfirmou ontologicamente o trabalho – este eterno e necessário intercâmbio entre o gênero humano e a natureza para a reprodução da vida – como a força material fundante na gênese e no desenvolvimento do ser social, e revelou a necessidade de nova crítica de toda economia política vigente e a reinvenção das relações capital-trabalho”, escreve Rocha.
No Brasil e no mundo, conforme escreve no artigo da revista Política Democrática Online, surgiram excelentes estudos explicativos sobre as recentes medidas governamentais para atenuar os efeitos recessivos da pandemia que mundialmente coexiste agora com a quarta revolução industrial. “Dois fenômenos que intensificam uma conexão histórico-universal nunca vista, realçam velhas e novas contradições, operam e operarão transformações na totalidade do ser social e demandarão a criação inédita de uma governança global para a construção de uma nova sociabilidade humana ao longo do século XXI”, afirma.
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Coronavírus: Cidadania é remédio para enxergar o outro na pandemia, diz Gloria Alvares
Jornalista escreve sobre a importância de compartilhar atos do bem em meio à crise provocada pela Covid-19
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Em artigo publicado na 18ª edição da revista Política Democrática Online, a jornalista Gloria Alvarez, voluntária da Obra do Berço do Rio de Janeiro, diz que, na pandemia da Covid-19, só há uma esperança para quem se sente como “pessoa que não existe”. “Uma radical mudança no comportamento do ser humano, adotando o ato de compartilhar tempo ou dinheiro como uma ação civil transformadora e construtiva”, escreve ela. A publicação é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília, e pode ser acessada de graça no site da entidade.
» Acesse aqui a 18ª edição da revista Política Democrática Online!
De acordo com Gloria, a ação civil transformadora e construtiva é possível se as pessoas deixarem de querer só para si e conseguirem enxergar quem está ao seu lado, implorando para deixar de ser invisível. A autora observa que, da noite para o dia, milhões de brasileiros ficaram desamparados, sem alternativa para substituir o desemprego ou o subemprego.
“A chegada da pandemia provocada pelo novo coronavírus fora determinante e desesperante, especialmente para aqueles milhões que não pertencem ao Cadastro Único do Ministério da Cidadania, não têm Bolsa Família, muito menos FGTS, RG, título de eleitor e um simples CPF regularizado”, lamenta a jornalista.
Um desses brasileiros, respondendo a um repórter, definiu-se como “uma pessoa que não existe”. “Foi quebrada a rotina diária de passar a montar a barraquinha de biscoitos, balas e chocolate, e ficar sob sol e chuva à espera do resultado de suas vendas”, escreve Gloria, no artigo da revista Política Democrática Online.
No final do dia, depois das contas com o “empresário” (o dono da barraquinha e dos produtos), mal ou bem, restava algum para gastar na vendinha comprando a refeição das crianças e da mulher. “Agora, nem pensar”, observa a autora. “A barraca não podia mais ser montada. O negócio terceirizado dessa ‘pessoa que não existe’ fora fulminado pelas ações preventivas para conter o vírus”, afirma.
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Coronavírus: ‘Trump não esconde sua decepção com pandemia’, diz Ricardo Tavares
Em artigo publicado na revista Política Democrática Online, consultor analisa impacto da Covid-19 na corrida eleitoral norte-americana
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
“O novo coronavírus pode ter paralisado a sociedade e a economia norte-americanas, mas a política continua sua dinâmica intensa”. A avaliação é do consultor internacional de empresas de tecnologia, Ricardo Tavares, mestre em ciência política pelo Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro) e membro do Council on Foreign Relations (CFR), em artigo que produziu para a 18ª edição da revista Política Democrática Online. “Trump não esconde sua decepção com a pandemia”, afirma.
» Acesse aqui a 18ª edição da revista Política Democrática Online!
Tavares lembra que, nos Estados Unidos, os conflitos políticos estão no centro da gestão da pandemia, que está influenciando decisivamente a preparação para as eleições presidenciais em novembro deste ano. “O presidente Donald Trump faz coletivas de imprensa diárias sobre a pandemia com longas digressões que muitas vezes contradizem seus técnicos também presentes. Esta alta exposição à mídia, apesar do gerenciamento desastrado da crise, fez crescer sua popularidade”, escreve o consultor.
O mestre em ciência política observa, ainda, que, no Partido Democrata, a pandemia resolveu a disputa entre o vice-presidente Joe Biden e o senador Bernie Sanders. Segundo o artigo publicado na revista Política Democrática Online, Sanders finalmente reconheceu que não tem chance alguma de ganhar as primárias contra Biden e encerrou sua campanha. Biden é o candidato democrata à presidência.
“O Partido Republicano continuou sua trajetória de desencorajar eleitores a votarem, uma estratégia que assegura a predominância do partido na política americana, apesar de a maioria ter votado democrata em eleições recentes”, escreve Tavares. “No estado de Wisconsin, os Republicanos forçaram o voto presencial, descartando o adiamento das primárias até junho”, continua.
De acordo com o consultor, Trump não esconde sua decepção com a pandemia porque esperava fazer campanha para a reeleição em cima de seu desempenho econômico. Em fevereiro, conforme observa o autor, a taxa de desemprego nos EUA era de 3.5%, a mais baixa das últimas décadas. Hoje, há 17 milhões de desempregados e, nas próximas duas semanas, devem ser 20 milhões, uma taxa de desemprego de 15% da força de trabalho.
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Eleições 2020: Jornada destaca dados importantes aos futuros candidatos
Realizado pela FAP, curso de formação política chega à penúltima aula e explica fim das coligações proporcionais
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Informações importantes sobre as eleições municipais de 2020, como prazos, normas de financiamento de campanha e prestação de contas, são explicadas na penúltima aula multimídia da Jornada da Cidadania, disponibilizada, a partir desta quarta-feira (6), na plataforma de educação a distância. O novo pacote de conteúdo do curso de formação política, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), apresenta outros dados importantes a quem tiver interesse na disputa para vereador ou prefeito nos 5.570 municípios do Brasil.
O acesso à plataforma da Jornada da Cidadania é exclusivo a alunos matriculados com login e senha. Na principal videoaula do novo pacote de conteúdo, o advogado Arlindo Fernandes de Oliveira, especialista em direito eleitoral, destaca a nova regra do jogo. “O sistema eleitoral é o mesmo há muito tempo, mas, agora, nesta eleição, pela primeira, há uma novidade importante, uma vez que cada partido deve sair sozinho, sem coligações proporcionais, nas eleições municipais”.
Em seguida, o jornalista e colunista político Luiz Carlos Azedo explica o que é o Cidadania, que apoia a Jornada da Cidadania, apresentando o partido político que ele define como “pluralista”. Depois, o secretário-geral do partido, Davi Zaia, dá dicas sobre o papel do bom vereador, e o diretor de Treino da empresa Ideias Radicais, Renato Diniz, explica os níveis de abstração da liderança.
O novo pacote de aula também indica aos alunos que assistam ao filme a Voz da Igualdade (2008). A obra cinematográfica estadunidense tem direção de Gus Van Sant. É baseada na vida do político e ativista gay Harvey Milk, que foi o primeiro homossexual declarado a ser eleito para um cargo público na Califórnia, como membro da Câmara de Supervisores de São Francisco.
Os alunos também deverão ler o primeiro capítulo do livro Coronelismo, Enxada e Voto, que aborda indicações sobre a estrutura e o processo do coronelismo. O autor é Victor Nunes Leal. Em seguida, no podcast, o advogado eleitoral que ministrou aula de abertura comenta a possibilidade de adiamento das eleições municipais e as possíveis consequências da pandemia sobre o pleito de 2020. Para finalizar, os alunos também deverão responder à prova e ao questionário de satisfação.
Didática do curso
No total, o curso tem 36 horas de duração, distribuídas ao longo de 14 semanas. De acordo com o coordenador da Jornada da Cidadania, o advogado Marco Marrafon, o objetivo é formar e capacitar cidadãos acerca de conteúdos relevantes à política, além de fornecer bases fundamentais para possíveis candidatos que pretendem disputar as eleições municipais deste ano.
O conteúdo programático da Jornada da Cidadania está dividido em cinco pilares: ética e integridade na ação política; comunicação eficaz; fundamentos de teoria política e democracia; comunicação eficaz e casos de sucesso. Sempre às quartas-feiras, a plataforma disponibiliza novo pacote de aula multimídia. Dessa forma, o aluno pode se organizar ao longo da semana para aproveitar todos os conteúdos de cada aula.Leia mais:
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Compre na Amazon: Política Democrática critica marcha autoritária de Bolsonaro
Produzida e editada pela FAP, publicação está à venda na internet e conta com 29 análises sobre contextos político-econômico e social
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
“Vivemos um período preocupante”, diz um trecho do editorial da Revista Política Democrática edição 54 (199 páginas, versão impressa), referindo-se ao que chama de autoritarismo do governo de Jair Bolsonaro e dos filhos do presidente. Segundo a publicação, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e que está à venda no site da Amazon, é a defesa do retorno do Ato Institucional nº 5, com o qual a ditadura militar, nos anos 1960, fechou o Congresso Nacional, perseguiu, torturou e assassinou grandes figuras da resistência democrática, como o jornalista Vladimir Herzog.
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A revista também critica os constantes ataques de Bolsonaro à imprensa, um dos pilares da democracia. “As forças políticas, as entidades representativas e os cidadãos precisam ter o máximo de equilíbrio no enfrentamento à política governamental que busca resgatar e nos impor velhas concepções e práticas inaceitáveis para o país e o planeta que sonhamos construir”, diz um trecho. “Nossa postura oposicionista precisa ser pé-no-chão, sem oferecer pretexto e justificativa para que os bolsonaristas deem continuidade às suas ideias e ações de tentar implantar um modelo autoritário, de estilo fascistoide”, continua.
Nas diferentes seções da edição nº 54, cujo tema de capa é “Sermão aos peixes”, os editores comemoram 19 anos de atividades ininterruptas em montar, imprimir e distribuir, em papel e em e-book, a Revista Política Democrática. Nela, o leitor vai encontrar textos de autores e temas variados a respeito dos complexos e delicados tempos, no Brasil e no mundo inteiro, abrindo-lhe novos horizontes para continuar enfrentando-os com a cabeça erguida e tranquilidade
Análises
No total, são 29 análises, cada qual de um autor diferente, divididas em 11 capítulos: tema de capa, observatório, questões da cidadania e do Estado, economia e desenvolvimento, meio ambiente e sustentabilidade, desafios, questões da cultura, batalha de ideias, mundo, ensaio e resenha.
Diretor-geral da FAP, o jornalista e colunista Luiz Carlos Azedo é autor da primeira análise da revista. Segundo ele, o governo Bolsonaro é assumidamente de direita num contexto institucional de Estado de Direito democrático, o que, conforme destaca, é “a grande fortuna”. “Bolsonaro faz um governo contingenciado pela Constituição de 1988; por isso mesmo, não pode ser caracterizado como protofascista, como afirmam certos setores da oposição”, diz, para emendar: “Entretanto, quando não respeita o direito ao dissenso e à identidade das minorias, afronta a democracia e legitima essa narrativa”.
Em outra análise, o diretor-executivo da FAP e sociólogo Caetano Araújo aborda duas táticas da social-democracia e observa que, no plano nacional, a democracia representativa divide espaço cada vez mais com a participação direta dos cidadãos, por meio do conjunto de associações que integram a sociedade civil organizada. “No plano internacional, contudo, nos processos de integração regional e nos organismos internacionais de cooperação e deliberação, um déficit de representação democrática começa a ser percebido pelos cidadãos dos Estados nacionais, com consequências eleitorais cada vez mais evidentes”, afirma.
O presidente do Conselho Curador da FAP, Cristovam Buarque, propõe uma reflexão sobre a desprivatização do socialismo. De acordo com ele, o socialismo foi aprisionado pelo capitalismo e caiu na armadilha de propor que todos sejam ricos, consumam tudo, em grande quantidade. “Por isto que os socialistas dos partidos que se consideram de esquerda têm caído no ‘neoliberalismo social’: suas bandeiras se limitam a escolher alguns trabalhadores para receberem benefícios que não chegam a todos”, escreve.
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Eleições 2020: Jornada da Vitória abre pré-inscrição para filiados ao Cidadania
Online e gratuito, curso de formação política avançada exclusivo a filiados ao partido
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
Com o objetivo de capacitar candidatos para as eleições e valorizar ideais democráticos e republicanos, a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) abriu as pré-inscrições para o curso online e multimídia Jornada da Vitória, exclusivo a filiados ao Cidadania e destinado, principalmente, aos que desejam entrar na disputa eleitoral para prefeito ou vereador. A partir desta segunda-feira (4), os interessados podem cadastrar seus dados no site da Jornada da Cidadania.
O curso terá 14 videoaulas inéditas, cada uma com 15 minutos de duração, além de material complementar, em caso de o professor considerar necessário. Todos os conteúdos ficarão disponíveis em uma plataforma de educação a distância online, interativa e com acesso gratuito. Login e senha serão fornecidos somente aos filiados que tiverem suas pré-inscrições confirmadas pelos organizadores. A previsão é de que as aulas comecem no dia 27 de maio.
O conteúdo programático do curso vai focar na campanha eleitoral, atualidade e formação política avançada e comunicação política. Serão abordados grandes temas de interesse de vereadores e prefeitos, como estratégia política, boas práticas administrativas, propostas renovadoras e causas cívicas. Além disso, as aulas vão discutir marketing político, legislação eleitoral, arrecadação de recursos de campanha e redes sociais.
Todos os conteúdos devem fortalecer a importância da transparência, sustentabilidade, solidariedade, reformismo, ética, equidade, democracia e cosmopolitismo. O intuito, segundo os organizadores, é capacitar ainda mais as forças democráticas liberais e progressistas, em defesa das liberdades civis, dos direitos humanos e da igualdade de oportunidades na sociedade.
Coronavírus: Ciência busca vacina para salvar população contra pandemia
Reportagem da revista Política Democrática Online mostra que ameaça é ainda maior para 50 milhões de pessoas no Brasil
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP0
A corrida pela produção de vacina contra o coronavírus faz cientistas do mundo todo aumentarem os esforços em pesquisas para salvar a vida de milhares de pessoas. É o que mostra reportagem da nova edição da revista Política Democrática Online, produzida a editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília. Mais de 100 testes de diferentes imunizações foram divulgados desde o início da pandemia. Ao menos sete estão sendo analisadas em pacientes humanos em diferentes países.
Todos os conteúdos da revista podem ser acessados de graça no site da FAP. No Brasil, onde também há testes em andamento, a ameaça é ainda maior para 50 milhões de pessoas adultas, o equivalente a um terço dessa população. Elas sofrem doenças crônicas ou passaram dos 60 anos, conforme mostra a reportagem.
» Acesse aqui a 18ª edição da revista Política Democrática Online!
O texto diz que, apesar de todos os esforços de pesquisa envidados em muitos laboratórios pelo mundo, inclusive no Brasil, a perspectiva mais otimista de contar com alguma vacina ou tratamento eficaz contra o coronavírus deverá tardar, mas não há saída à certificação da ciência.
Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) realizaram levantamento sobre a quantidade de pessoas no grupo de risco no Brasil, onde a ciência também tem de enfrentar obstáculos ainda maiores devido à politização do combate ao coronavírus, como no caso da exoneração do médico Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro ganha cada vez mais destaque como líder que estimula parte da população a agir como ele próprio e não cumprir orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), como isolamento social e uso de máscaras.
A reportagem cita as pesquisas mais promissoras para o desenvolvimento da vacina contra o coronavírus no mundo. Os Estados Unidos desenvolveram a primeira proposta contra a Covid-19 a ser testada em humanos. Na China, uma vacina começou a ser testada um pouco depois da americana, mas foi a primeira a alcançar a fase 2 dos testes clínicos.
Pesquisadores da empresa farmacêutica chinesa CanSino recrutaram 500 voluntários neste mês. A técnica é similar à que havia sido usada no desenvolvimento de uma vacina contra o ebola. A CanSino aposta em patógeno modificado, do grupo dos adenovírus, como vetor. A reportagem lista outras vacinas que devem ser testadas em humanos também em outros países.
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Lilia Lustosa lista filmes sobre universo das pandemias, como a do coronavírus
Em seu artigo, Lilia Lustosa cita filmes como Contágio (2011), do premiadíssimo Steven Soderbergh; Epidemia (1995), de Wolfgang Petersen; A Gripe (2013), do coreano Sung-Su Kim; 93 dias (2016), do nigeriano Steve Gukas; e a série documental Pandemia, produzida recentemente pela Netflix
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
A ficção invadiu a realidade com Covid-19 e as plataformas de streaming ganharam destaque por sua utilidade para a humanidade em crise, dando uma trégua à guerra entre a telinha e a telona, avalia crítica de cinema Lilia Lustosa.
Em artigo que produziu para a nova edição da revista Política Democrática Online, ela cita e analisas algumas obras cinematográficas sobre pandemias que tomaram conta de países no mundo. A publicação é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), em Brasília. Todos os conteúdos podem ser acessados de graça no site da entidade.
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A crítica de cinema cita filmes como Contágio (2011), do premiadíssimo Steven Soderbergh; Epidemia (1995), de Wolfgang Petersen; A Gripe (2013), do coreano Sung-Su Kim; 93 dias (2016), do nigeriano Steve Gukas; e a série documental Pandemia, produzida recentemente pela Netflix. “A ideia sendo comparar aquelas ficções à nossa real-ficção. Algo que fascina e traz medo ao mesmo tempo. Medo de ficar ainda mais neurótica. Medo de achar que toda tosse é coronavírus. Medo de perder um ente querido. Medo de enxergar todo o sofrimento do mundo, já sem nenhuma tela de proteção”, escreve.
Em seu artigo publicado na revista Política Democrática Online, Lilian diz que Contágio, filme americano com grande elenco (Matt Demon, Kate Winslet, Gwyneth Paltrow, Jude Law e Marion Cotillard), opta por destacar o papel das redes sociais como divulgadoras de informações sonegadas à população pelos meios oficiais. “Ao mesmo tempo, mostra-as também como difusoras de informações ainda não confirmadas, as famosas fake news”, diz, para continuar: “Na nossa real-ficção de hoje, o canal brasileiro de Youtube Spotniks, entre outros, faz o papel do teórico da conspiração interpretado por Jude Law, tendo disponibilizado recentemente o impactante Timeline Covid-19, reportagem sobre a evolução da pandemia no mundo, desde seu provável início até 31 de março”.
Com relação à estética, de acordo com Lilian, o coreano A Gripe destoa um pouco de 93 Dias, “Epidemia e Contágio pelo paroxismo de sua mise-en-scène, que mostra, por meio de uma câmera nervosa e de uma iluminação sombria, imagens grotescas de sangue jorrando, cadáveres sendo empilhados e corpos infectados, incinerados ainda vivos como medida de contenção do vírus”, afirma.
É, segundo a crítica de cinema, uma narrativa um tanto quanto inverossímil, que leva ao extremo o dilema trabalhado também em Epidemia: exterminar a população de uma única cidade versus deixar contagiar a população de todo um país. “Produção americana com elenco de peso (Dustin Hoffman, Morgan Freeman, Kevin Spacey, Rene Russo e Cuba Gooding Jr.) que sugere, ainda, a possibilidade de uma eventual guerra biológica, revelando a descoberta de um vírus letal por parte dos militares dos EUA, informação guardada a sete chaves pelo governo daquele país”, analisa.
De acordo com a autora, nenhuma ficção supera a angústia propiciada pela realidade. “Ao contrastar ficção e mundo real, porém, podemos acreditar, talvez como o Cândido, de Voltaire, que os líderes mundiais – ao menos, quase todos – estão tomando atitudes importantes e sensatas para resolver a maior crise que nossa geração já viu”, acentua. “E mesmo que algumas informações nos estejam sendo omitidas, bem ou mal, ações estão sendo tomadas a fim de frear a pandemia. E isso já é um alento, permitindo-nos vislumbrar os créditos no final do filme”, continua.
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