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‘Falta de educação de qualidade e igual para todos é maior problema do país’, diz Evandro Milet

Em artigo na Política Democrática Online de novembro, consultor explica porque o Brasil não conseguiu seguir exemplos do Japão e da Coreia do Sul

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“O maior problema para o desenvolvimento do país é a falta de educação de qualidade e igual para todos, pobres e ricos, que coloque o país entre os primeiros do mundo nesse fundamento, com muita tecnologia e inovação”. A avaliação é do consultor em inovação e estratégia Evandro Milet, em artigo que publicou na revista Política Democrática Online de novembro, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília.

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Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados, gratuitamente, no site da FAP. Em seu artigo, Milet afirma que, para o pleno desenvolvimento do país, também é fundamental a redução das desigualdades sociais com programas focados nos mais pobres e na redução dos problemas que tiram grande parte da população da atividade produtiva.

“Cabe aqui enumerá-las: evasão escolar, gravidez na adolescência, homicídios, acidentes de trânsito, discriminações em geral e a falta de creches e escolas de tempo integral, o que tira mulheres do mercado de trabalho”, diz o autor, no artigo publicado na revista Política Democrática Online de novembro.

Em sua análise, Milet observa que, sem ênfase em educação e exportações, o Brasil não conseguiu seguir o exemplo de países como o Japão e a Coreia do Sul, que alcançaram um forte desenvolvimento industrial e tecnológico com sólida atuação do governo. “O Brasil passou muitos anos com sua economia fechada, colocando a culpa da falta de desenvolvimento em fatores externos, subsidiando empresas para substituir importações e acreditando que o governo é o grande motor da economia”, afirma, em outro trecho.

De acordo com o autor do artigo, uma série de problemas ainda assolam o país. “Empresas ineficientes, incapazes de competir internacionalmente; baixa produtividade; governo grande, caro, também ineficiente e corrupto; carga tributária alta; despesa maior que receita implicando dívida alta; ambiente de negócios burocratizado e demonizando o lucro; justiça lenta e que não promove segurança”, critica.

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No Chile, uso da bandeira Mapuche pouco tem a ver com batalha contra capitalismo

Em artigo publicado na Política Democrática Online de novembro, Hernan Chaimovich explica cita ‘peso simbólico’ de bandeira de povo indígena em manifestações

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

“O consistente uso da bandeira Mapuche como símbolo nas manifestações pouco tem a ver com a batalha contra o capitalismo agressivo que, sustentado pela Constituição de 1980, afeta a grande maioria da população chilena”. A análise é do professor do do Instituto de Química da USP (Universidade de São Paulo) Hernan Chaimovich, brasileiro, nascido no Chile, em artigo que publicou na revista Política Democrática Online de novembro, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília.

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Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados, gratuitamente, no site da FAP. No artigo, Chaimovich explica que a bandeira do povo indígena Mapuche foi um símbolo que fortaleceu ainda mais o registro da convulsão social que tomou o Chile desde o ano passado e já resulta na aprovação de processo constituinte neste mês.

De acordo com o professor da USP, a bandeira do povo Mapuche, chamada de Wenüfoye (canelo del cielo), é um dos símbolos mais usados pelos manifestantes no Chile. Ele lembra que os protestos de parte significativa da sociedade chilena tiveram início em outubro de 2019.

“Do peso simbólico, consta o reconhecimento da existência do povo Mapuche, que, apesar de perseguido, conseguiu resistir ao aparato estatal que, desde a conquista espanhola no século XVI, tentou persistentemente eliminá-lo, ou assimilá-lo. Wenüfoye é, pois, um símbolo de rebeldia, um grito que não aceita a institucionalidade existente, um estandarte de luta”, analisa.

No artigo publicado na Política Democrática Online de novembro, Chaimovich também lembra que, nos primeiros anos depois da independência em 1810, os republicanos chilenos se voltaram para o passado heroico dos Mapuches, chamados de “índios chilenos”. O objetivo, segundo o autor, era demonstrar simbolicamente que eles seriam a semente de um povo valente amante da liberdade, justamente o povo chileno.

“Esta visão durou pouco na República independente, pois o poder, formado por criollos (a denominação dos estratos dominantes na época), compreendia somente a burguesia mercantil, mineradora ou terratenente”, afirma, para acrescentar: “Este conjunto dominante visava construir e expandir um estado-nação cujas fronteiras deviam se estender até o sul do Chile, território ao sul do rio Biobío, terra dos Mapuches”.

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Filme que marca reabertura de cinemas peca ao falar para grupo muito seleto

Em artigo publicado na Política Democrática Online de novembro, Lilia Lustosa analisa Tenet, de Christopher Nolan

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

A crítica de cinema Lilia Lustosa Lilia faz uma análise de Tenet, de Christopher Nolan, filme que marca a reabertura das salas de cinema em quase todo o mundo e leva o espectador a uma jornada que mescla espionagem e ficção científica. Os detalhes podem ser conferidos da edição de novembro da revista Política Democrática Online, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados, gratuitamente, no site da entidade.

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Na avaliação da crítica de cinema, o diretor britânico parece ter errado a mão desta vez, exagerando na complexidade da trama, através de uma fragmentação excessiva do tempo e da inserção da física quântica como elemento-chave para entender o desenrolar da história. “Passei o filme inteiro tentando assimilar a tal de inversão do fluxo da entropia e nada”, critica.

“Senti-me ignorante do começo ao fim. E olhe que gosto de filmes que exigem do meu intelecto. Mas acho que Tenet peca ao falar para um grupo muito seleto de espectadores, fazendo os demais se sentirem incapazes de adentrar à mente labiríntica do diretor”, emenda.

Segundo Lilia, ao pinçar algumas falas perdidas em meio a tantas balas invertidas, Tenet deixa a pergunta. “O que poderíamos ter feito diferente no passado para evitar chegar onde estamos? Reflexão mais do que apropriada para 2020”, afirma ela, no artigo. “Ora, o que passou passou, mas isso não significa que não podemos tentar reparar erros cometidos. Em nossa real-ficção-científica, o ontem (ainda) não pode ser mudado, mas o hoje e o amanhã, sim”, acrescenta.

De acordo com a crítica de cinema, o filme que simboliza a reabertura de salas de cinema, o blockbuster de Christopher Nolan, Tenet (2020), é “uma mistura de filme de espionagem com ficção científica, que é um verdadeiro quebra-cabeça cinematográfico”, analisa.

No artigo, a autora lembra que o lançamento do filme estava marcado para 17 de julho, mas só chegou às telonas do Brasil no fim de outubro e já ultrapassou os US$ 330 milhões de bilheteria mundial, pouco mais da metade do que estimava sua produtora, a Warner. “As razões me parecem óbvias: salas funcionando abaixo da capacidade, horários reduzidos e alto custo para manter os protocolos de segurança em dia, para atrair espectadores ainda bastante temerosos”, observa Lilia.

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Zumbi dos Palmares portrait1 | Foto: Reprodução

Igualdade23: Novembro de Zumbi e João Candido

O mês de novembro celebra dois momentos distintos no tempo e na localização, porém próximos quando se trata do tema da luta no combate ao racismo e pela promoção da igualdade racial. No dia 20, a data refere-se ao momento que Zumbi dos Palmares foi assassinado na Serra dos Dois Irmãos, então Província de Pernambuco atual Estado do Alagoas, em 1695.
Simbolicamente, o dia da morte de Zumbi se consagrou como o mais significativo, tanto que é feriado em várias cidades brasileiras.

Ao longo dos anos foi se fortalecendo a ponto de se transformar numa semana de comemoração e atualmente se estabeleceu o “novembro negro”, que reúne uma série de atividades correlatas em todos os estados do Brasil.
A data de 22 de novembro também merece reverência. Foi nesse dia, em 1910, que se desencadeou a Revolta da Chibata, liderada pelo marinheiro João Cândido, “o Almirante Negro”. Nesse ano de 2020, o Coletivo Igualdade 23, do Cidadania, prima por dar destaque às duas efemérides e a esses dois heróis.

Zumbi dos Palmares e João Cândido foram, cada qual à altura de seus contextos históricos, ícones que representam a bravura e a busca pela dignidade coletiva. Dois homens que despenderam sacrifícios pessoais a fim de ousar conduzir mentes e corações na trilha da liberdade.
“Nós marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira”, alertava o ultimato redigido pelos sublevados comandados por João Cândido endereçado ao então presidente Hermes da Fonseca. Passados 110 anos, há certa atualidade nas reivindicações do manifesto. A Armada não aplica mais castigos físicos.

No entanto, na sociedade negros e negras de todo o território permanecem clamando por acesso aos bens da vida, à democracia e aos pilares da república, ou seja, os exemplos de Zumbi e Cândido continuam fazendo sentido e seguem importantes para nós. Assim entendemos no Igualdade 23.


‘Brasil é destaque entre países com respostas tardias e insuficientes à pandemia’

Em artigo publicado na Política Democrática Online, Lígia Bahia e Mario Scheffer analisam comportamento do governo brasileiro na crise sanitária global

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Promessas não cumpridas, omissões e o reconhecimento da indisponibilidade de insumos estratégicos para o SUS (Sistema Único de Saúde) têm marcado a gestão do governo federal no combate à pandemia do coronavírus. A análise é da médica e professora adjunta da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) Lígia Bahia e do professor do DMP (Departamento de Medicina Preventiva) da FMUSP (Faculdade de Medicina da USP) Mario Scheffer, em artigo que produziram, conjuntamente, para a revista Política Democrática Online de novembro.

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A publicação é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília e vinculada ao Cidadania. Todos os conteúdos da revista podem ser acessados, gratuitamente, no site da entidade. “A pandemia da Covid-19 e seus trágicos desdobramentos sanitários, políticos e econômicos concederam ao Brasil lugar destacado entre os países com respostas tardias e insuficientes à prevenção de casos e óbitos”, criticam os autores do artigo.

Lígia e Scheffer destacam que a demora e a desproporção entre a quantidade de recursos para rastreamento e tratamento de pacientes mobilizados e a magnitude da epidemia passaram a ser um problema em si. “Entre fevereiro e agosto de 2020, houve nítida mudança no conteúdo de pronunciamentos governamentais. No primeiro semestre, a preocupação com a ‘falta’ de leitos, equipamentos e testes competiu com debates em torno do uso ou não da cloroquina”, lamentam.

Em seguida, de acordo com os autores, o foco das atenções convergiu para o auxílio emergencial e para a abertura das atividades econômicas. Em maio de 2020, conforme eles lembram, três meses após o governo federal ter declarado o estado de emergência em saúde pública no Brasil, o SUS, os profissionais da saúde e a população diretamente afetada pela Covid-19 ainda conviviam, em muitas cidades, com problemas. “Grave insuficiência de leitos de internação, falta de médicos e de equipamentos de proteção individual para profissionais de saúde, assim como era precário o fornecimento de ventiladores e kits de testes diagnósticos”, afirmam.

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Diretores e conselheiros da FAP tomam posse comprometidos com ‘salto de qualidade’

Novos integrantes da Fundação Astrojildo Pereira aprovaram propostas para biênio 2020-2022

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Integrantes da nova composição da diretoria e dos Conselhos Curador, Consultivo e Fiscal da FAP (Fundação Astrojildo Pereira) tomaram posse, nesta quinta-feira (19), na primeira reunião do biênio 2020-2022, em evento online transmitido no site e na página da entidade no Facebook. Na ocasião, eles também aprovaram, por unanimidade, o planejamento orçamentário da instituição e a criação de fundo de reserva, a fim de fortalecer a visão de ela ser referência para a cultura e a política democrática no Brasil.

Assista ao vídeo!



O novo presidente do Conselho Curador da FAP, médico Luciano Rezende, disse ser uma honra estar à frente do colegiado de “uma das fundações político-partidárias mais atuantes do país”. “Vamos contribuir muito com a formação de quadros”, afirmou, acrescentando que terá mais condições de colaborar com os trabalhos a partir de janeiro de 2021. Em dezembro, ele finda o seu segundo mandato como prefeito de Vitória (ES).

Em seguida, cada um dos conselheiros presentes se apresentou aos demais, destacando suas largas experiências em defesa de uma sociedade mais democrática, menos injusta, menos desigual e menos excludente. Todos se propuseram a fortalecer a missão da FAP de promover o estudo e a reflexão crítica da sociedade, para construir referencias teóricas e culturais relevantes para a reforma, a defesa e a consolidação do Estado Democrático de Direito.

Novo diretor-geral da FAP, Caetano Araújo explicou a necessidade de implementação de novo organograma da entidade, com reordenamento de recursos para a área de comunicação. “O aumento da área de comunicação se revelou fundamental neste período da pandemia”, ressaltou, detalhando como a criação de cargos de superintendente-geral, gerente de comunicação e de coordenadores de audiovisual, mídias digitais e de publicações deverá aumentar o alcance das ações da fundação junto à sociedade.

“A fundação tem, para implementar suas atividades, diversos instrumentos [de divulgação], como revistas impressas e online, publicações de livros e material audiovisual”, disse Araújo. “Para o próximo biênio, pretendemos dar salto de qualidade”, acrescentou. Ele lembrou, ainda, que o site da FAP já alcançou 201.203 acessos únicos, de janeiro a outubro deste ano, apenas com suas publicações.

Grupos temáticos

Os integrantes do Conselho Curador da FAP também concordaram com sugestão de a entidade criar grupos temáticos para discussão de questões relevantes e de interesse público. A proposta é de que, inicialmente, sejam criadas ao menos 20 comissões para debater, por exemplo, racismo e raça, meio ambiente, políticas econômicas e gênero, a fim de colaborar para sugestão e implementação de políticas públicas em cada área.

“O apelo que a gente faz é para que os conselheiros se engajem nos temas de sua referência ou proponham outros. Que todos estejam em contato permanente com outros com os quais há afinidade temática”, ressaltou o diretor-geral. Segundo ele, todas as ações da FAP serão amplamente divulgadas em notícias no site, nas revistas impressa e online, na TV FAP – que será criada futuramente – e nos eventos virtuais e, quando a pandemia do coronavírus passar, também em seminários e encontros presenciais.

A nova diretoria também definiu três temas que devem orientar a atuação da FAP, com base em grandes datas que serão celebradas em 2022: o Bicentenário da Independência, o Centenário da Semana de Arte Moderna e o Centenário da fundação do PCB (Partido Comunista Brasileiro), criado em 1922 e que, posteriormente, evoluiu para o PPS (Partido Popular Socialista), para o qual o Cidadania garantiu nova identidade política.

Planejamento

O diretor-financeiro, Raimundo Benoni, que também tomou posse nesta quinta-feira, explicou que o planejamento orçamentário da FAP foi pautado no planejamento estratégico, definido após a realização de três seminários online, e nas diretrizes da fundação. De acordo com ele, por causa da pandemia, o ano de 2020 tem sido atípico, mas vem deixando experiências interessantes em relação à diminuição de custos.

“A experiência mostra que as reuniões online são produtivas, e poderemos explorar um pouco mais isso para reduzir o custo”, afirmou Benoni. Segundo ele, a realização de encontros virtuais poderá reduzir em torno de 60% o gasto com despesas da direção da FAP. Ele também explicou que a criação de um fundo de reserva é importante para “garantir saúde financeira da fundação”.


CONHEÇA OS NOVOS DIRETORES E CONSELHEIROS DA FAP

DIRETORIA

  • Caetano Ernesto Pereira de Araújo (Diretor Geral) – DF

Graduado em Sociologia pela Universidade de Brasília (1976), mestrado em Sociologia pela Universidade de Brasília (1980) e doutorado em Sociologia pela Universidade de Brasília (1992). Atualmente é consultor legislativo do Senado Federal. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Teoria Sociológica e Sociologia Política.

  • Raimundo Benoni Franco (Diretor Financeiro) – MG

Ouvidor e Superintendente da CEMIG, com destaque no relacionamento com clientes e Instituições do Setor Elétrico, em especial a ANEEL – Agencia Nacional de Energia Elétrica. Foi secretário de Desenvolvimento e Integração do Norte e Nordeste do Estado de Minas e secretário Nacional de Infraestrutura Cultural no Ministério da Cultura.

  • Ana Stela Alves de Lima – SP

Membro do diretório municipal de Campinas (SP). Bancária, é presidente do Sindicato dos Bancários de Campinas (SP)

  • Ciro Gondim Leichsenring – SP

Psicólogo. Foi diretor financeiro da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) na gestão 2018-2020.

  • Jane Monteiro Neves – PA

Professora da Universidade do Estado do Pará (UEPA), especialista em processos educacionais (2012 a 2013 – IEP/Sirio Libanês). Foi diretora de Extensão e coordenadora do curso de graduação em Enfermagem da UEPA. Também é diretora de Atenção Primária (Atenção a Saúde) da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Estado do Pará.

  • Marco Aurelio Marrafon – MT

Doutor (2008) e Mestre (2005) em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná – UFPR, com estudos doutorais (sanduíche) na Università degli Studi di ROMA TRE – Itália, sob orientação do Prof. Eligio Resta. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso (2002). É professor da disciplina de Direito e Pensamento Político na graduação, mestrado e doutorado em Direito da Universidade do Estado do Rio de Janeiro – UERJ. Presidente da Academia Brasileira de Direito Constitucional – ABDConst. Foi coordenador da Jornada da Cidadania e da Jornada da Vitória.

  • José Frederico Lyra Netto – GO

Engenheiro Mecatrônico pela Unicamp, mestre em Políticas Públicas pela universidade de Harvard, ex-consultor sênior da FALCONI (principal consultoria brasileira de gestão), co-fundador do Vetor Brasil, Co-fundador do Movimento Acredito.


CONSELHOR CURADOR

Membros titulares:

  • Luciano Santos Rezende (Presidente) – ES

Médico pela Universidade Federal do Espírito Santo e pós-graduado em Medicina Esportiva pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi prefeito de Vitória por dois mandatos, vereador da cidade por quatro mandatos, secretário de Saúde e de Educação do município. Foi também secretário de Estado de Esportes e Lazer e deputado estadual.

  • Bazileu Alves Margarido Neto (Vice-Presidente) – SP

Engenheiro de produção e mestre em economia. Já foi presidente do Ibama (2007-2008), secretário de Fazenda de São Carlos-SP (2001-2002), chefe de gabinete da ministra de meio ambiente Marina Silva de 2003 a 2007 e atualmente é assessor econômico da liderança na Rede no Senado.

  • Juarez Amorim – MG

Médico, ex-secretário de Meio Ambiente de Belo Horizonte (MG), ex-diretor Metropolitano da Cia. de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) e dirigente partidário do PCB, do PPS e do Cidadania.

  • Arlindo Fernandes de Oliveira – DF

Consultor Legislativo do Senado Federal nas áreas de Direito Constitucional, Direito Eleitoral e Processo Legislativo desde 1996. Bacharel em Direito, Especialista em Direito Constitucional e em Ciência Política. Foi assessor na Câmara dos Deputados, na Assembleia Nacional Constituinte e na Presidência da República e Analista Judiciário no Supremo Tribunal Federal.

  • Alexandre de Almeida Youssef – SP

Gestor Cultural. Coordenador do Bloco da Cultura. Mestre em Filosofia Política, graduado em Direito. Autor de “Novo Poder: Democracia e Tecnologia” e “Baixo Augusta: a cidade é nossa”. Foi secretário de Cultura de São Paulo e fundador do Acadêmicos do Baixo Augusta e o Studio SP.

  • Alberto Aggio – SP

Historiador, professor titular da Unesp, ex-diretor da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), organizador do Blog do Aggio – Horizontes Democráticos.

  • Dora Kaufman – SP

Professora do Programa Tecnologias da Inteligência e Design Digital da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia da PUC SP. Pós-doutora pela COPPE-UFRJ e pelo TIDD PUCSP. Doutora ECA-USP com período na Université Paris – Sorbonne IV. Economista PUC-RJ. Professora convidada da Fundação Dom Cabral/FDC. Coautora do livro “Empresas e Consumidores em Rede: um Estudo das Práticas Colaborativas no Brasil” e autora dos livros “O Despertar de Gulliver: os desafios das empresas nas redes digitais”, e “A inteligência artificial irá suplantar a inteligência humana?”. Colunista da Época Negócios.

  • Eliana Calmon Alves – DF

Jurista e magistrada brasileira aposentada, primeira mulher a compor o Superior Tribunal de Justiça (STJ), no qual ocupou o cargo de ministra no período de 1999 a 2013. Também foi corregedora-geral de Justiça e diretora-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados ministro Sálvio de Figueiredo (Enfam). Atualmente, é advogada estabelecida em Brasília.

  • Eliseu de Oliveira Neto – DF

Psicólogo, psicanalista, psicopedagogo, professor universitário. Assessor legislativo do Senado Federal. Coordenador do Diversidade23 e de advocacy da Aliança Nacional LGBTI. Responsável pela criminalização da lgbtfobia, articulador do nome social no ensino básico, da doação de sangue por gays e mulheres Trans . Foi consultor da pauta LGBTI na BNCC.

  • George Gurgel de Oliveira – BA

Professor da UFBA,  da cátedra da Unesco em Sustentabilidade. Conselheiro do Instituto Politécnico da Bahia e da diretoria do Museu da Cultura Afro-brasileira da Bahia.

  • Ivair Augusto Alves dos Santos – SP

Químico, mestre em Ciência Política pela Universidade de Campinas (Unicamp), doutor em Sociologia pela Universidade de Brasília (Unb). Ex-diretor do Departamento de Direitos Humanos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.

  • Jane Maria Vilas Bôas – DF

Antropóloga, coordenadora de Comunicação da executiva nacional da Rede e fundadora do movimento Nosso Lago. Foi presidente do Instituto Brasilia Ambiental (2015 a 2017).

  • Leandro Machado da Rosa – SP

Cientista político pela Universidade de Brasília (UnB), possui mestrando em Administração Pública pela Harvard University. Professor na Fundação Getúlio Vargas e criador de organizações cívicas como Agora!, RAPS e TemMeuVoto.

  • Lenise Menezes Loureiro – ES

Advogada (está secretária Estadual de Gestão e Recursos Humanos do ES)

  • Ligia Bahia – RJ

Professora associada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Possui graduação em Medicina pela UFRJ, mestrado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz e doutorado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz.

  • Luiz Carlos Azedo – DF

Jornalista e colunista político do Correio Braziliense e do Estado de Minas. Foi diretor-geral da Fundação Astrojildo Pereira (FAP). Trabalhou nos jornais O Globo (Rj), Diário Popular (SP), O Dia (RJ), Última Hora (RJ) e o Correio da Manhã (RJ). Dirigiu o semanário político nacional, Voz da Unidade. Ex-diretor da Companhia de Notícias (SP), foi apresentador do Programa 3 a 1 (TV Brasil) e comentarista político da TV Gazeta (SP).

  • Marcus Vinícius Furtado da Silva Oliveira – MG

Graduado em História pela Universidade Federal do Triângulo (UFTM) e mestre e doutor em História e Cultura Política pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). É autor dos livros “Em um rabo de foguete: trauma e cultura política em Ferreira Gullar” e “A arquitetura fractal de Antonio Gramsci: História e política nos Cadernos do Cárcere”, ambos publicados pela FAP. Atualmente é professor de História nas escolas da rede privada de Uberaba (MG).

  • Maria Dulce Reis Galindo – RJ

Professora de Língua Portuguesa e Literaturas, ex-subsecretária de Cultura de Niterói, ex-chefe de gabinete do deputado estadual Comte Bittencourt, chefe de gabinete do Secretário de Educação do Estado do Rio de Janeiro (RJ).

  • Maria Terezinha Carrara Lelis – MG

Psicóloga, diretora do Instinto Ecos na Educação, desenvolvendo projetos com professores, mestre em educação. Na FAP, coordenadora do Encontro de Jovens Lideranças.

  • Sergio Basserman – RJ

Professor do Departamento de economia da PUC e coordenador estratégico do Climate Reality Project no Brasil.  Ex-diretor do BNDES,  ex-presidente do IBGE, do Instituto Pereira Passos, e do Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RJ).

  • Sionei Ricardo Leão de Araújo – DF

Jornalista, especialista em história militar, autor do documentário Kamba race – notas sobre a questão racial no exército brasileiro. Foi coordenador do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial do Ministério dos Direitos Humanos/Seppir, entre 09/2017 até 02/2019, diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-Brasileiro (DPA) e presidente substituto da Fundação Cultural Palmares – 2019/2020.

  • Tibério Canuto de Queiroz Portela – SP

Jornalista, iniciou sua profissão no Jornal da Bahia. Chefe de redação da sucursal do jornal Movimento, presidente do Jornal Em Tempo, foi assessor parlamentar de Fernando Morais e Paulo Renato. Coordenador de comunicação da campanha Roberto Freire presidente, assessor sindical. Atualmente é coordenador da Roda Democrática.

  • Vinícius De Bragança Müller e Oliveira – SP

Doutor em História Econômica, mestre em Economia e Bacharel em História. Professor há 25 anos com experiência em educação básica, ensino superior e pós-graduação. Atualmente é professor do INSPER, da FECAP e do CLP. Autor de “Educação Básica, Financiamento e Autonomia Regional: Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul (1850-1930).


Membros Suplentes

  • Luzia Maria Ferreira – MG

Bióloga, pós-graduada em administração pública, primeira mulher presidente da câmara municipal de Belo Horizonte, foi deputada estadual e federal por Minas Gerais. Atualmente é secretaria de Desenvolvimento Social e Segurança Alimentar de Contagem (MG).

  • Cezar Rogelio Vasquez – RJ

Engenheiro de Produção pela UFRJ, mestre em Engenharia de Produção pela Coppe/UFRJ, MBA Finanças IBMEC, MBA liderança e gestão pública pelo CLP. Experiência no setor público e como dirigente do Sebrae.

  • Miguel Arcangelo Ribeiro – RJ

Advogado, presidente da fundação Educacilnale Cultural de Nova Iguaçu (RJ). Presidente do Cidadania em Nova Iguaçu, membro da executiva estadual do Rio de Janeiro, coordenador do cidadania na Baixada Fluminense. Pós-graduado em Direito do Consumidor pela Escola de Magistratura do estado do Rio de Janeiro.

  • Indaiá Griebeler Pacheco – SC

Advogada, especialista em direitos eleitoral, graduanda em filosofia pela UFSC e integrante do Renova BR.

  • José Maria Quadros de Alencar – PA

Graduado em Direito (UFPA), especialista em Planejamento do Desenvolvimento de Áreas Amazônicas (PLADES/NAEA/UFPA). É desembargador do Trabalho (aposentado) do TRT8 e consultor organizacional.


CONSELHO FISCAL

Membros titulares:

  • Benjamin Benzaquen Sicsú (Presidente) – DF

Engenheiro, trabalhou em governança municipais de SP e BSB (Sec. de Meio Ambiente em 1985), Estaduais e Federais (BNDES, Sec. Executivo do Ministro de Industrias e Comercio governo FHC,11 meses no cargo de ministro), vice-presidente para AL da Samsung (de 2003 a 2017), atualmente presidente do Conselho de administração da Fundação Amazonas Sustentável e conselheiro da Fundação Mathias Machline, escola de ensino técnico para jovens muito carentes com 1000 alunos e 94% de aprovação em ensino público superior.

  • Marluce Maria de Paula – SP

Advogada, ouvidora da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. É especialista em Direito Eleitoral e Direito Público.

  • Carlos Alberto Muller Lima Torres – DF

Professor aposentado do curso de Administração da UnB. Foi deputado distrital de Brasília entre os anos de 1990 a 1994. Criador do movimento Vamos pra Rua? de Brasília.

  • José Arnor Brito Silva – DF

Formado em História, foi membro da executiva do Plano Piloto e do diretório regional do PPS no Distrito Federal.


Membros Suplentes:

  • Paulo Morais Santa Rosa – DF

Médico e especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental. É assessor técnico da Câmara dos Deputados.


CONSELHO CONSULTIVO

  • Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque (Presidente) – DF

Engenheiro mecânico, economista, educador, professor universitário e político brasileiro filiado ao Cidadania. É o criador do Bolsa-Escola, que foi implantada pela primeira vez em seu governo no Distrito Federal. Foi reitor da Universidade de Brasília, de 1985 a 1989, governador do Distrito Federal, de 1995 a 1998, e eleito senador pelo Distrito Federal em 2002. Foi Ministro da Educação entre 2003 e 2004, no primeiro mandato de Lula, e reeleito nas eleições de 2010 para o Senado pelo Distrito Federal, com mandato até 2018. Desde 2020, é membro do grupo científico Justiça penal italiana, europeia e internacional do Iberojur, coordenado por Bruna Capparelli.

  • Nestor da Costa Borba (Sec. Executivo) – DF

Professor, economista, assessor parlamentar. Especialista em sustentabilidade e economia do setor público.

  • Alexandre Pessoa da Siva – SP

Engenheiro Químico, mestre em Química (Academia de Minas de Freiberg) e doutor em Ciências (USP). Coordenador de Estudos de Avaliação de Risco à Saúde Humana em áreas contaminadas.

  • Amílcar Baiardi – BA

Professor da Universidade Católica do Salvador (BA) e professor titular aposentado da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, atuando também como professor permanente do programa de pós-graduação em Ensino, Filosofia e História da Ciência, da Universidade Federal da Bahia e da Universidade Estadual de Feira de Santana.

  • Anderson Martins – DF

Assessor Técnico Legislativo nas áreas de viação, transporte, trânsito e mobilidade urbana, fiscalização financeira e controle e de esporte na Câmara dos Deputados.

  • André Gomyde Porto – ES

Presidente do Instituto Brasileiro de Cidades Inteligentes, Humanas e Sustentáveis. Estrategista, empreendedor e pesquisador, com importante experiência em gestão estratégica de projetos complexos para o desenvolvimento econômico e para a inovação.

  • Any Machado Ortiz – RS

Advogada, exerce atualmente o mandato de deputada estadual do Rio Grande do Sul (RS) pelo Cidadania.

  • Elimar Pinheiro do Nascimento – DF

Sociólogo, cientista político e cientista socioambiental, professor dos Programas de Pós-Graduação de Desenvolvimento Sustentável, do Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) e de Ciência do Ambiente e Sustentabilidade da Amazônia do Centro de Ciências Ambientais da Universidade Federal do Amazonas (CASA/UFAM).

  • Gisele Louise Serzebelo Correa Santoro – DF

Coreógrafa. Foi professora na Alemanha, na Itália, no Paraguai e nos Estados Unidos. Coreógrafa e maitrê de balé em pelo menos 11 cidades do mundo. É membro do Conselho Internacional da Dança da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

  • Hamilton Garcia de Lima – SP

Cientista político, professor associado em Ciência Política da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).

  • Henrique Mendes Dau – SP

Estudante de Economia pelo Insper e coordenador político da Juventude do Cidadania23 no estado de São Paulo.

  • Carlos Alberto Ivanir dos Santos - RJ

Pós- doutorando em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHC/UFRJ). Doutor em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGHC/UFRJ. Pedagogo pela Notre Dame. Membro da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN). Pesquisador do Laboratório de História das Experiências Religiosas (LHER-UFRJ) e no Laboratório de Estudos de História Atlântica das sociedades coloniais pós coloniais (LEHA-UFRJ).

  • João da Costa Falcão Neto – BA

É produtor da banda A Cor do Som e do artista Armandinho Macedo, além de ser vice-presidente da ABRAFEST (Associação dos produtores de festivais de jazz, blues e música instrumental). É bacharel em Direito..

  • José Antônio Segatto – SP

Professor titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.  Tem graduação em História pela Universidade de São Paulo (1978), doutorado em História Econômica pela Universidade de São Paulo (1993) e Livre-Docência pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1999). Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia do Desenvolvimento, atuando principalmente nos seguintes temas: democracia, cidadania, literatura, política, socialismo, revolução e classes sociais

  • José Arlindo Soares – PB

Sociólogo, professor aposentado do Depto. de Ciências Sociais e do Programa de Pós- Graduação em Sociologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e presidente do Centro Josué de Castro.

  • José Jorge Tobias de Santana – PR

Militante estudantil como origem, presidiu, nos anos 80, o Diretório Acadêmico Rui Barbosa, da hoje Universidade Cândido Mendes. Advogado com mais de 25 anos de experiência, atuando no consultivo e contencioso, com pós graduação em Administração Pública e Gerência de Cidades. É, também, ator, cantor, compositor e produtor fonográfico e musical.

  • José Luis da Costa Oreiro – GO

Professor associado do Departamento de Economia da Universidade de Brasília, Pesquisador Nivel IB do CNPq, pesquisador associado do Centro de Estudos do Novo-Desenvolvimentismo da FGV-SP, membro senior da Post Keynesian Economics Society ( Reino Unido), editor associado da PSL Quarterly Review (Itália) e lider do grupo de pesquisa Macroeconomia estruturalista do desenvolvimento cadastrado no diretório de grupos de pesquisa do CNPq. É autor do livro “Macroeconomia do Desenvolvimento: uma perspectiva Keynesiana”, LTC: Rio de Janeiro (2016).

  • Juliet Neves Matos – RJ

Graduanda em Ciências Sociais, com ênfase em Ciências Políticas e em Gestão Pública. Especialista em desenvolvimento institucional para o terceiro setor, tendo trabalhado em grandes organizações como Anistia Internacional e Cáritas Arquidiocesana.

  • Luciano de Freitas Pinho – SP

Sociólogo, assessor da Reitoria na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

  • Luiz Sérgio do Nascimento Henriques – MG

Tradutor e ensaísta, é um dos organizadores das “Obras” de Gramsci no Brasil.

  • Manuel Antônio Corrêa da Costa Thedim – RJ

Economista, foi subsecretário da Secretaria Municipal do Trabalho da Cidade do Rio de Janeiro, cofundador e diretor executivo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade. Tem interesse nas áreas de desenvolvimento integrado e sustentável territorial e em políticas públicas de desenvolvimento, que tenham ressonância no combate à pobreza e diminuição da desigualdade.

  • Maria Amélia Rodrigues da Silva Enríquez  – PA

Economista, PhD em desenvolvimento sustentável pelo Centro de Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília. Professora e pesquisadora da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Pará. Ex-presidente e atual Conselheira Fiscal da Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECOECO). De junho de 2011 a dezembro de 2018 atuou na gestão pública do Governo do Estado do Pará; como secretária adjunta de Estado nas Secretarias de Desenvolvimento Econômico, de Indústria, Comércio e Mineração e de Ciência e Tecnologia.

  • Mauricio Rudner Huertas – SP

Jornalista, líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), editor do #Suprapartidário, idealizador do #CâmaraMan e apresentador do #ProgramaDiferente. Foi repórter da Folha de S. Paulo, entre outros veículos, secretário de Comunicação do PPS e do Cidadania, e integrou a direção executiva da FAP.

  • Paulo Fábio Dantas Neto – BA

Professor Adjunto da Universidade Federal da Bahia e dirige o Centro de Recursos Humanos, órgão suplementar de pesquisa da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da mesma Universidade. Possui bacharelado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal da Bahia (1978), Mestrado em Administração pela Universidade Federal da Bahia (1996) e Doutorado em Ciências Humanas – Ciência Política – Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (2004).

  • Paulo Rogério dos Santos Baía – RJ

Técnico em estatística pela ENCE/IBGE, sociólogo pela UFRJ, mestre em ciência política pela UFF, Doutor em ciências sociais pelo CPDA/UFRRJ, estágio de pós-doutorado em História Social pela UFF. Professor da UFRJ. Ex-secretário de Estado dos Direitos Humanos do Rio de Janeiro

  • Pollyana Fatima Gama Santos – SP

Professora, pedagoga, pós-Graduada em Gerência de Cidades, mestre em Desenvolvimento Humano com especialização em Liderança Executiva para Primeira Infância, Neurociência e Educação Sistêmica. Escritora, reúne publicações de literatura infantil e participação em coletâneas. Atualmente é membro do Conselho Estadual de Educação de SP e Secretária de Educação no município de Ubatuba, litoral norte de SP.

  • Renata Eitelwein Bueno – PR

Vereadora de Curitiba em 2008 e a primeira deputada ítalo-brasileira a ocupar um cargo no parlamento italiano entre 2013 e 2018. Hoje é empresária e advogada internacional, atuando no escritório Pinelli Schifani localizado em Roma.

  • Raquel Nascimento Dias – CE

Gestora pública, ativista social, gerente de suporte técnico no Projeto Awurê. Foi assessora da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Ceará (CE), assessora parlamentar na Assembleia Legislativa do Ceará, ex- coordenadora-geral de Educação para as Relações Étnico-Raciais do MEC (2017). Também foi conselheira nacional de Promoção da Igualdade Racial e conselheira Nacional pela Diversidade Religiosa, Secretária Nacional de Mulheres, coordenadora e co-fundadora do Igualdade e também do Diversidade no Cidadania.

  • Rogério Baptistini Mendes – SP

Professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Pesquisador com interesse nas áreas da Sociologia Brasileira, do Pensamento Político Brasileiro e do Estado e do Desenvolvimento no Brasil. É doutor em Sociologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp); mestre em Sociologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); bacharel em Ciências Sociais pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

  • Sérgio José Cavalcanti Buarque – PE

Economista com mestrado em sociologia, professor da FCAP/UPE, consultor em planejamento estratégico com base em cenários e desenvolvimento regional e local, sócio da Multivisão-Planejamento Estratégico e Prospecção de Cenários e da Factta-Consultoria, Estratégia e Competitividade. É sócio fundador da Factta Consultoria. Fundador e membro do Conselho Editorial da Revista Será? É membro do Movimento Ética e Democracia.

  • Sérgio Camps de Morais – RS

Economista, foi vice-presidente do Cidadania-RS e membro do Diretório Nacional do Cidadania. Presidiu a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica (CEEE) do Rio Grande do Sul.


Ibmec-DF realiza live sobre reinvenção das cidades, com apoio da FAP e Tema editorial

Evento online será quinta-feira (26) e terá participação de autores de obra recém-lançada

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Apoiado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e Tema Editorial, o Ibmec-DF (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais no Distrito Federal) vai realizar, no dia 26 de novembro, das 19h às 21h, o debate a reinvenção das cidades, mesmo título da recém-lançada edição especial da revista Política Democrática. Inscrições estão abertas no site da instituição de ensino.

Clique aqui e faça a sua inscrição no site do Ibmec!

O debate do instituto integra a programação de discussões online com especialistas autores de artigos publicados na edição especial da revista, produzida e editada pela FAP em conjunto com a Tema Editorial. A publicação foi lançada em 30 de setembro, data de início da série do ciclo de cinco debates virtuais sobre as cidades. Todos os vídeos estão disponibilizados no site e na página da fundação no Facebook.

O livro reúne um grupo de 20 articulistas com abordagens instigantes sobre as cidades e seu futuro. O evento do Ibmec terá mediação do economista Jackson De Toni, doutor em Ciência Política, mestre em Planejamento Urbano e Regional e professor de Formulação e Avaliação de Políticas Públicas no instituto. Ele vai abordar a gestão municipal.

“Nos últimos trinta anos, transferiu-se para os municípios, de forma assimétrica e desproporcional, uma gama enorme de pautas e agendas que os prefeitos e as cidades não estavam preparados para assumir”, observa De Toni.

Entre os convidados está o doutor em Engenharia Roberto Alvarez, diretor executivo da GFCC (Federação Global de Conselhos de Competitividade), organização global sediada em Washington e presente em mais de 30 países. O autor vai destacar os principais desafios para inovação e sustentabilidade das cidades.

“Olhar para o que acontece nas cidades neste momento poderá dizer muito a respeito do nosso futuro coletivo e da nossa capacidade de construí-lo”, afirma Alvarez.

Também está confirmada a participação do fundador do Urbem (Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole), Philip Yang. O especialista vai analisar a relação entre a política urbana e a desigualdade social, tendo como pano de fundo o cenário pós-pandemia do coronavírus.

Organizadora da revista Política Democrática e editora da Tema Editorial, a jornalista Beth Cataldo, mestre em Comunicação pela UnB (Universidade de Brasília) vai fazer uma apresentação do livro e explicar as motivações que justificaram sua edição especial. Ela também abordará a questão da comunicação e a vida urbana.

Veja vídeos do ciclo de debates A reinvenção das cidades

Indústria tem papel fundamental em inovação, dizem especialistas em webinar

Webinar da Política Democrática especial discute caminhos da inovação

Caótica, São Paulo tem ‘frestas poéticas’, avaliam especialistas em webinar

Webinar da Política Democrática impressa discute espaços de transformação urbana

Desigualdade socioespacial requer soluções de prefeitos, dizem especialistas

Webinar da Política Democrática impressa aborda meio ambiente e ocupação

Cenário da pandemia pode impulsionar desaglomeração, dizem especialistas

Ciclo de debates online discutirá impactos da pandemia na vida urbana

Especialistas apontam desafios e indicam rumos para gestão de municípios

Ciclo de debates A reinvenção das cidades tem início nesta quarta-feira (30)

FAP e Tema Editorial lançam publicação sobre cidades


Reforma administrativa para manter teto de gasto é desprovida de senso, diz José Luis Oreiro

Em artigo que publicou na Política Democrática Online de novembro, professor da UnB analisa proposta em tramitação

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da UnB

O professor do Departamento de Economia da UnB (Universidade de Brasília) José Luis Oreiro afirma que “a realização de reforma administrativa com o objetivo de preservar o teto de gastos parece ideia desprovida do mínimo senso de realidade”. A análise consta de artigo que ele produziu para a revista Política Democrática Online de novembro, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. Todos os conteúdos da publicação podem ser acessados, gratuitamente, no site da entidade.

Clique aqui e acesse a revista Política Democrática Online de novembro!

No debate econômico brasileiro atual é crescente o consenso de que não é possível manter o Teto de Gastos, que, conforme lembra Oreiro, estabelece o congelamento dos gastos primários da União em termos reais até 2036, devido ao crescimento dos gastos com Previdência Social a um ritmo de 3% ao ano, mesmo após a reforma da previdência, realizada em 2019. “O que levará a um esmagamento progressivo das despesas discricionárias como, por exemplo, os gastos com investimento público e com o custeio de Saúde e Educação”, avalia o autor.

No artigo publicado na revista Política Democrática Online de novembro, o professor da UnB observa que o elevado nível de desemprego da força de trabalho combinado com alta ociosidade da capacidade produtiva na indústria exige aumento expressivo da demanda agregada, o que, segundo ele, nas condições atuais, só pode ocorrer por intermédio do investimento público. “O que esbarra nas limitações legais ao aumento de gasto público imposto pela EC 95”, escreve.

De acordo com Oreiro, um dos principais problemas da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) 32 é que acaba sendo vazia, já que, ele diz, deixa para regulamentar o essencial posteriormente. Estes são os casos de definição de quais serão as carreiras típicas de Estado, os critérios de avaliação de desempenho e as novas formas de acesso ao serviço público, tanto quanto a política remuneratória e de benefícios percebidos pelos servidores, as regras para a ocupação de cargos de liderança e assessoramento e a progressão e a promoção funcionais que serão tratados por projeto de lei complementar.

“Outro ponto crucial é que a reforma proposta deixa de fora as maiores fontes de distorções no serviço público – os militares, os juízes e membros do Ministério Público, e os parlamentares”, critica, para acrescentar: “No caso dos militares, parece que até obterão ganhos com essa reforma, ao poderem acumular determinados cargos (docência e empregos na saúde, sob certas condições), o que é explicitamente facultado no novo texto”.

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‘Trump nega regras democráticas que funcionam há séculos’, afirma Paulo Baía

Em artigo publicado na Política Democrática Online de novembro, sociólogo diz que comportamento de Bolsonaro é ‘espelho’ de presidente dos EUA

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Eleição norte-americana escancarou o negacionismo de Donald Trump e, por tabela, do presidente Jair Bolsonaro, avalia o sociólogo e cientista político Paulo Baía, em seu artigo na revista Política Democrática Online de novembro, em que analisa o bolsonarismo na visão de Jairo Nicolau, autor do livro O Brasil dobrou à Direita. “Em tempos de negacionismo, a maior democracia mundial vive momentos em que o poder nas mãos de um populista de extrema-direita questiona o sistema eleitoral, negando as regras democráticas do país, que funcionam da mesma forma há séculos”, criticou o autor do artigo.

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A revista Política Democrática Online é produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. Todos os conteúdos podem ser acessados, gratuitamente, no site da entidade. Em sua análise, Baía chamou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de “espelho ao Sul da América do Sul” de Trump. “[Bolsonaro] deixa de ser representante de uma nação para virar cabo eleitoral e torcedor fervoroso daquele que acredita ser seu amigo”, observou.

Na avaliação do cientista político, o interessante é que o atual presidente da República do país representante da liberdade, garantidor dos valores liberais e iluministas é aquele que deseja ser reeleito no tapetão, suspendendo a contagem de votos dos que não votaram nele. “É o retrato da negação. Nas terras de cá, negam-se os mais de 14 milhões de desempregados, o aumento da pobreza extrema, a crise fiscal por causa da pandemia, a inflação nos produtos da cesta básica por conta do aumento do dólar e o empresariado preferindo vender para o mercado externo do que o interno, diminuindo a oferta e aumentando a procura”, afirmou Baía.

O sociólogo disse, ainda, que “todos os graves problemas por que passa o Brasil são reflexos de uma disputa partidária, criados pelos adversários para roubar seu poder”. No artigo, ele lembrou que o professor de ciência política Jairo Nicolau acabou de lançar o livro O Brasil dobrou à Direita. Nesta obra, ele compila uma série de dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

“Cruzando dados como idade, gênero, religião, educação etc., o pesquisador chega a conclusões muito interessantes sobre os eleitores de Bolsonaro”, afirmou, para continuar: “Ele foi o primeiro candidato que rompeu a ideia de que, para vencer, o presidente precisa de uma máquina eleitoral. Bolsonaro foi o preferido nas três faixas de ensino: fundamental, médio e ensino superior. Em 2018, foi a primeira vez em que o fator gênero se fez presente”.

Bolsonaro também foi o preferido de 2 a cada 3 homens, batendo o adversário em 10% a mais. E teve, respectivamente, 53% votos das mulheres e 64% dos homens; já Haddad obteve 47% dos votos dos homens e 36% das mulheres. “Outro fator diz respeito ao cruzamento entre dados de homens e instrução: Bolsonaro ganhou em todos os níveis de ensino, todavia, quanto maior a instrução, menor a aceitação”, acentuou.

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Nova onda de Covid-19 na Europa divide governadores no Brasil sobre volta às aulas

Reportagem especial da Política Democrática Online de novembro mostra situação em cada Estado no país

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Ao menos 16 redes públicas estaduais de ensino retomaram parte das aulas presenciais ou têm previsão de retorno às salas de aula, ainda em 2020, oito meses após o fechamento das escolas por causa da pandemia do novo coronavírus, em março deste ano. O risco de a segunda onda de Covid-19 chegar ao país aumenta o alerta para governadores.

Em outros oito estados, governadores já se posicionaram pela volta das atividades escolares presenciais somente no ano que vem. No Distrito Federal e em Minas Gerais, professores, sindicatos, governos e Ministério Público travam briga até na Justiça para o retorno das aulas nas escolas.

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O sinal verde para a volta às aulas tem como parâmetro portaria do Ministério da Educação (MEC) publicada em julho e que define diretrizes para a retomada das atividades presenciais. Entre elas, está a obrigatoriedade do uso de máscaras, distanciamento social de 1,5 metro e afastamento de profissionais que estejam em grupos de risco. No entanto, governos estaduais e municipais têm autonomia para definição do calendário pedagógico a fim de reorganizar as aulas nas escolas.

Nos estados que já reabriram as salas de aula gradativamente, as escolas devem seguir uma série de protocolos sanitários estabelecidos em portarias dos governos e continuarem oferecendo ensino a distância aos alunos que optarem por essa modalidade. Nessa lista estão Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Em geral, os governadores sustentam suas decisões na diminuição do número de casos de Covid-19 nos respectivos estados. As estruturas hospitalares emergenciais passaram a ser desmobilizadas. Dos leitos clínicos e de UTI do Sistema Único de Saúde (SUS) abertos a partir do início da pandemia, 65% já foram fechados. Por outro lado, o Brasil é o segundo país com mais mortes – atrás dos Estados Unidos – e o terceiro com maior quantidade de contaminações registradas – atrás dos Estados Unidos e da Índia.

A segunda onda de Covid-19 na Europa é um alerta importante aos governadores que decidiram optar por cautela e autorizar retorno às aulas presenciais somente em 2021 ou após a confirmação de uma vacina para imunizar a população. Nesse grupo, estão Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Roraima. Bahia e Rondônia ainda não firmaram posição sobre o assunto.

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'Precisamos de coalizão para enfrentar governança das polícias', diz Luiz Eduardo Soares

Em entrevista à Política Democrática Online, ex-secretário Nacional de Segurança Pública afirma que ditadura reordenou instituições

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Ex-secretário Nacional de Segurança Pública, Luiz Eduardo Soares diz que polícias militares são refratárias à democracia, em entrevista exclusiva à revista Política Democrática Online de novembro, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), sediada em Brasília. “Nós precisaríamos de uma grande coalizão e entender a necessidade de enfrentar a questão da governança das polícias e do que eu chamei um enclave institucional, alterando posturas do Ministério Público, da Justiça”, disse.

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Todos os conteúdos da revista são disponibilizados, gratuitamente, no site da FAP. Soares é um dos 579 alvos de um dossiê elaborado pelo Ministério da Justiça do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a partir do monitoramento secreto de um grupo descrito como “militantes antifascistas”. O entrevistado também é escritor, dramaturgo, antropólogo, cientista político e pós-doutor em Filosofia Política.

Soares tem proposto debates sobre segurança pública, polícias e justiça criminal no Brasil há mais de 30 anos. Na opinião dele, a transição para a democracia no Brasil não foi completa porque as polícias militares mantiveram-se no tempo da ditadura e são agentes na desigualdade e no racismo estrutural que ainda assola o país, diariamente.

De acordo com a entrevista concedida à revista Política Democrática Online, há um legado à democracia de estruturas organizacionais forjadas na ditadura. “A ditadura não inventou a violência policial, as práticas conhecidas e nem as instituições como as conhecemos, mas as reordenou, reorganizou e qualificou”, disse. ‘Qualificar aqui tem sentido negativo e problemático. Essas instituições reformadas, reorganizadas e retemperadas pela ditadura, instituições muito problemáticas que têm passado obscurantista, autoritário, que dialogam com o pior da nossa tradição escravagista, foram legadas pela ditadura acriticamente, por assim dizer”, lamentou.

Soares tem vinte livros publicados, como “Elite da Tropa” (com André Batista e Rodrigo Pimentel), editado em 2006 pela Objetiva, “Elite da Tropa II” (com os mesmos coautores e Claudio Ferraz), publicado pela Nova Fronteira, em 2010, “Espírito Santo” (com Rodney Miranda e Carlos Eduardo Ribeiro Lemos), editado pela Objetiva, em 2008, além de “Rio de Janeiro; histórias de vida e morte”, publicado em 2015 pela Cia. das Letras, e os romances “Experimento de Avelar”, premiado pela Associação de Críticos Brasileiros em 1996, e “Meu Casaco de General”, este, finalista do Prêmio Jabuti em 2000. Foi professor da Unicamp e do IUPERJ, além de visiting scholar em Harvard, University of Virginia, University of Pittsburgh e Columbia University.

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‘Kassio Nunes não é um dos mais notáveis juristas brasileiros’, diz Murilo Gaspardo

Em artigo que publicou na revista Política Democrática Online de novembro, doutor em direito pela USP mostra proximidade do novo ministro do STF com o Centrão

Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP

Diretor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp (Universidade Estadual Paulista) Câmpus de Franca (SP), Murilo Gaspardo diz que é “controversa” o nome indicado para a escolha do substituto do ministro Celso de Mello, que se aposentou, ao STF (Supremo Tribunal Federal). “Embora Kassio Nunes preencha os requisitos constitucionais para a indicação e tenha trajetória respeitável, certamente não é um dos mais notáveis juristas brasileiros”, criticou, em artigo que produziu para a revista Política Democrática Online de novembro.

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Todos os conteúdos da publicação, produzida e editada pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), podem ser acessados, gratuitamente, no site da entidade. Livre-docente em Teoria do Estado pela Unesp e doutor em Direito do Estado pela USP (Universidade de São Paulo), Gaspardo a posição política que orienta a interpretação constitucional do indicado, conservadora, não é um problema intrínseco, mas, conforme analisa, o caminho de sua escolha.

Isto porque, de acordo com o autor do artigo, a escolha de Nunes passa pela sua proximidade com o Centrão, e as especulações de que seja parte da estratégia para blindar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seus familiares das investigações e dos processos criminais em curso não condizem com os princípios republicanos. ‘Soma-se a isso o fato de o Senado não ter exercido a contento seu papel constitucional no processo de aprovação da nomeação”, afirmou Gaspardo.

Na análise publicada na revista Política Democrática Online de novembro, o analista ressaltou que a questão não é a decisão favorável, mas, de acordo com ele, a não realização de uma arguição pública digna desse nome, que exigisse minimamente a demonstração pelo indicado de seu notável saber jurídico e de sua orientação na interpretação constitucional.

Segundo Gaspardo, é necessário aguardar o início do exercício de suas funções pelo novo ministro para saber se o fará de forma autônoma, bem como se a afirmação do presidente de acordo com a qual ele está “100% alinhado” é restrita à posição conservadora, ou também compreende um alinhamento pessoal, portanto, não republicano.

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