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Confira como foi o Seminário Bauman e o mal-estar da nossa sociedade
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Inscrições: Seminário Bauman e o mal-estar da nossa sociedade
Evento contará com a participação do tradutor das obras de Zygmunt Bauman no Brasil, Carlos Alberto de Medeiros
O pensamento do sociólogo e filósofo polonês Zygmunt Bauman ante ao “mal estar” no contexto brasileiro atual será o foco de seminário no próximo dia 23 de julho (segunda-feira), às 19h no auditório da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), no Espaço Arildo Dória, no Conic, em Brasília (Edifício Venâncio III, Loja 52). O evento tem o apoio do Coletivo Igualdade 23, do PPS, e da Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB).
O mediador do seminário será o jornalista Sionei Ricardo Leão. A coordenadora de ensino judaico da Associação Cultural Israelita de Brasília (ACIB), Ruth Grinberg, será uma das mediadoras. Com formação em psicologia clínica, Grinberg também trabalha com autoconhecimento e é uma ativista da cultura judaica em Brasília. Paola Amendoeira, psicanalista e membro do Comitê do Instituto de Psicologia Aplicada (IPA) junto à ONU, será a outra mediadora. O evento também contará com a participação do tradutor das obras de Zygmunt Bauman no Brasil, Carlos Alberto de Medeiros.
A missão de fazer esse paralelo conceitual será do jornalista, ativista e estudioso da questão racial, Carlos Alberto Medeiros – que traduziu 22 obras de Bauman para a língua portuguesa.
Bauman, que faleceu em janeiro do ano passado, aos 91 anos, foi autor de mais de 50 obras e diversos artigos dedicados a temas como o consumismo, a globalização e as transformações nas relações humanas.
Modernidade Líquida
Um de seus textos mais conhecidos é Modernidade Líquida. Nessa obra, ele discute as condições da pós-modernidade, as transformações do mundo moderno nos últimos tempos. Para o sociólogo a tão debatida “pós-modernidade” é um conceito meramente ideológico.
Bauman também propõe que nos tempos atuais, as relações entre os indivíduos nas sociedades tendem a ser menos frequentes e menos duradouras. Uma de suas frases mais emblemáticas é “as relações escorrem pelo vão dos dedos”.
O sociólogo nasceu em Poznan, no seio de uma família judia. Em 1939, junto com os pais escapou da invasão das tropas nazista na Polônia e se refugiou na União Soviética. Alistou no exército polonês no front soviético. Em 1940 ingressou o Partido Operário Unificado – o partido comunista da Polônia. Em 1945 entrou para o Serviço de Inteligência Militar, onde permaneceu durante três anos.
Em março de 1968, Bauman foi vítima do expurgo antissemita que obrigou muitos poloneses de origem judia a deixarem o país. Exilado em Israel, lecionou na Universidade de Tel-aviv. Em 1971, foi convidado para lecionar Sociologia na Universidade de Leeds, Inglaterra, onde também dirigiu o departamento de sociologia da Universidade até sua aposentadoria, em 1990.
Carlos Alberto Medeiros é autor de Racismo, preconceito e intolerância (com os antropólogos Jacques D’Adesky e Edson Borges) e Na lei e na raça. Legislação e relações raciais Brasil – Estados Unidos, resultado de sua dissertação de mestrado, com o qual iniciou um mergulho nos estudos comparativos abordando as duas sociedades.
SERVIÇO
Seminário Bauman e o mal-estar da nossa sociedade
Data: 23/07, às 19h
Local: Auditório do Espaço Arildo Dória, da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), no Conic – Edifício Venâncio III, Loja 52.
FAP prorroga, até 23/2, coedição de livros de autores brasileiros e estrangeiros
Devido ao período do Carnaval 2018, o prazo para manifestação de interesse de parceria para coedição de livros de autores nacionais e estrangeiros com a Fundação Astrojildo Pereira (FAP) foi prorrogado até o próximo dia 23/02/2018.
A(s) editora(s) selecionadas poderá(ão) optar pela publicação de uma obra apresentada pela FAP, nos moldes desta chamada.
As manifestações de interesse na celebração de parcerias deverão ser feitas de forma escrita e enviadas por e-mail ao endereço renatojor@gmail.com.
As regras para parcerias estão descritas abaixo:
http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/wp-content/uploads/2018/02/Chamada-para-coedição-de-livros-FAP.pdf
Com o Nobel para Bob Dylan, é hora de redescobrir os trovadores
Espanha, Portugal e Brasil não poderiam reagir com espanto diante do prêmio a Bob Dylan. Nossa literatura em comum nasceu com a música dos trovadores.
Por esta, as casas de aposta britânicas não esperavam: o cantor Bob Dylan ganhou o Prêmio Nobel de Literatura de 2016. Seria um sinal de que as já questionáveis fronteiras entre a cultura pop e a chamada alta literatura estão se desfazendo? Deixemos essa questão a quem interessa: os círculos acadêmicos obcecados por categorizar os gêneros do discurso.
Ao mundo hispanoamericano, no entanto, cabe uma lembrança oportuna: a importância dos trovadores para nossa formação cultural e sua atualidade nem sempre reconhecida.
Sim, houve um tempo em que poesia e música eram indissociáveis. A literatura na Península Ibérica nasceu com o canto dos trovadores da Idade Média, menestréis ambulantes ou abrigados nas cortes da Galícia e do norte de Portugal. Eles construíram um vigoroso retrato do amor medieval e deram lugar à voz feminina nas suas composições. Foram eles também os que denunciaram as mazelas daquela sociedade em suas cantigas de escárnio e maldizer.
Soterrados por séculos de esquecimento, os trovadores sofreram críticas pedantes que os consideravam repetitivos, vulgares...populares demais, enfim. Houve uma crueldade especial por parte dos eruditos até sua eventual redescoberta pela professora Carolina Michaelis de Vasconcelos, já no início do século XX. Vale notar que a lacuna de percepção que os menosprezou por 600 anos tem uma estreita relação com o esnobismo acadêmico que recusa às letras de canção o status de nobreza da poesia.
Para os brasileiros, nada disso faz sentido. Aí esteve Vinícius de Moraes que não nos deixa mentir. Tampouco a profunda absorção e diálogo entre MPB e literatura. Morte e vida Severina, de João Cabral de Melo Neto, tornou-se espetáculo musical nas mãos de Chico Buarque; Caetano Veloso e suas constantes referências e citações literárias; José Miguel Wisnik e sua produção musical; Antonio Cícero poeta e letrista, e aí vão muitos et ceteras. Quando perguntaram a Manuel Bandeira qual o mais belo verso já escrito no Brasil, o poeta pernambucano respondeu: “Tu pisavas nos astros, distraída”, decassílabo de Orestes Barbosa na letra de Chão de estrelas.
Mesmo assim, entre nós, as manchetes denunciam a surpresa diante do compositor nobelizado. Como se não fosse ele sério o suficiente. Como se ele fosse produto de outro mundo... popular demais, enfim.
Espanha, Portugal e Brasil não poderiam reagir com espanto diante do prêmio a Bob Dylan. Nossa literatura em comum nasceu com a música dos trovadores. A lírica galego-portuguesa é um ponto de convergência das culturas ibéricas e influenciou profundamente a tradição brasileira. Não há como compreender a cultura popular nordestina, os repentes, os cantos de aboiar, a literatura de cordel, sem a presença do medievo ibérico, notadamente das cantigas trovadorescas. E o amor romântico, da literatura à música popular mais dor de cotovelo, alimenta-se delas também, em boa medida.
Infelizmente, o ensino de literatura nas escolas brasileiras mais e mais abandona o trovadorismo. Já na Galícia, há um movimento de revalorização da produção dos trovadores, na educação e na cena cultural. Os jovens voltam a se interessar pela cultura daquele período, produzindo inclusive música de excelente qualidade, reinventando a tradição. Seria hora de nós, aqui no Brasil, seguirmos o exemplo.
Por: José Ruy Lozano é professor do Instituto Sidarta e autor de livros didáticos.
Fonte: El País
Programa Cidades Sustentáveis é apresentado em eventos de cidades capixabas
A nova plataforma do Programa Cidades Sustentáveis (PCS) será apresentado em diversas atividades que acontecem esta semana em municípios do Espírito Santo (ES).
Nesta segunda-feira (6/6), o PCS será um dos temas do Seminário Pela Sustentabilidade de Santa Teresa, que também debaterá os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Na terça-feira (7/6), será a vez do Seminário Pela Sustentabilidade de Fundão receber a apresentação do PCS.
No mesmo dia (7/6), à noite, o programa será tema de palestra no Seminário Pela Sustentabilidade de Serra.
Já na quarta-feira (8/6), a atividade sobre o PCS ocorrerá no Seminário Pela Sustentabilidade a ser promovido no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES).
Em seguida, no final do dia (8/6), o assunto será tema do Seminário Pela Sustentabilidade de Aracruz, que será realizado no auditório da Câmara Municipal da cidade capixaba.
O Programa Cidades Sustentáveis, em todos esses eventos, estará representado por Luiz Guilherme Gomes.
Confira abaixo os eventos programados:
Fonte: cidadessustentaveis.org.br
Seminário promovido pela FAP e PPS aponta causas e saídas para a crise
Críticas à condução da política econômica nos governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente Dilma Rousseff, além propostas de caminhos para o Brasil retomar o desenvolvimento, deram o tom das palestras e debates do seminário “Saídas para a crise”, realizado nesta quinta-feira (08) na Câmara dos Deputados, em Brasília. O evento, organizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o PPS, reuniu economistas, parlamentares e dirigentes partidários do PPS, PSDB, PSB, DEM, SDD, PV e PSC.
Como palestrantes, os economistas Marcos Lisboa, Felipe Salto e Ricardo Paes de Barros fizeram um panorama geral da situação econômica do país, apontando as causas que levaram a crise e possíveis caminhos que o país pode trilhar.
Já o tom político foi dado pelo secretário de Agricultura de São Paulo e deputado federal licenciado, Arnaldo Jardim (PPS-SP); pelo prefeito de Vitória, Luciano Rezende (PPS); pelo diretor da FAP Juarez Amorim; e pelos presidentes nacionais do PSDB, senador Aécio Neves; do PSB, Carlos Siqueira; do PSC, Pastor Everaldo, e do PV, José Luiz da França Penna.
Também prestigiaram o evento os líderes Rubens Bueno (PPS-PR), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Mendonça Filho (DEM-PE), Arthur Maia (SDD-BA) e o líder do PPS no Senado, José Medeiros (PPS-MT), além dos vice-líderes do PPS Carmen Zanotto (SC) e Arnaldo Jordy (PA) e o vice-líder da Minoria Raul Jungmann (PPS-PE). Outros parlamentares, militantes e dirigentes dos partidos também prestigiaram o evento que lotou um dos plenários do anexo II da Câmara.
Por: Assessoria PPS