eleições 2016

Eleições 2016: Roberto Freire afirma que o PPS foi um grande vitorioso no segundo turno das eleições municipais

O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse neste domingo, ao avaliar o resultado do segundo turno da eleição municipal, que o partido foi um grande vitorioso nas urnas ao conquistar cinco prefeituras, inclusive uma capital, Vitória (ES), das sete que disputou nesta segunda fase do pleito.

O partido reelegeu os prefeitos Luciano Rezende (Vitória), Juninho (Cariacica-ES) e Marcelo Rangel (Ponta Grossa-PR). Conquistou também as prefeituras de São Gonçalo (RJ), com o deputado estadual José Luiz Nanci, e de Montes Claros, com a eleição do ex-deputado federal Humberto Souto. Em Niterói (RJ), o PPS elegeu o vice-prefeito, deputado estadual Comte Bittencourt, com e eleição de Rodrigo Neves, do PV.

“O PPS foi um grande vitorioso no segundo turno das eleições municipais, porque das sete cidades que disputou, venceu em cinco delas, reelegendo um prefeito de capital”, afirmou, ao citar o desempenho do prefeito Luciano Rezende no pleito.

Freire considerou ainda que o partido já havia obtido um bom resultado no primeiro turno da eleição, ao conquistar prefeituras em cidades médias, avançando em estados como Minas Gerais e Bahia.

“O resultado do segundo turno coroou o nosso desempenho nestas eleições. Parabenizo os vencedores e todos os candidatos que disputaram pelo PPS com dignidade e respeito às regras eleitorais e a democracia”, disse o presidente do partido.


Fonte: pps.org.br


#programadiferente | Especial Conferência sobre as Cidades e Governança Democrática

A uma semana das eleições municipais de 2 de outubro, que vão escolher prefeitos e vereadores em mais de 5.500 cidades do Brasil, o #ProgramaDiferente é um especial sobre a Conferência Nacional das Cidades, realizada em Vitória, no Espírito Santo. Assista.

O tema da Governança Democrática foi predominante, mas também o momento político brasileiro esteve em pauta, com um posicionamento unânime favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e o total apoio à Operação Lava Jato e às ações do juiz Sergio Moro, da Polícia Federal e do Ministério Público.

Nesta reta final da campanha, é importante reforçar o caminho da defesa da democracia e do fortalecimento do poder local, com uma visão moderna e sustentável sobre a gestão das cidades, principalmente em áreas sensíveis e estratégicas como Educação, Saúde, Segurança, Cultura, Mobilidade Urbana e Finanças Públicas.

Foram destacadas as presenças de Luciano Rezende, prefeito de Vitória (ES); Duarte Júnior, prefeito de Mariana (MG); Cristovam Buarque, senador (DF); Davi Zaia, deputado estadual (SP); Carlos Fernandes, ex-subprefeito da Lapa (SP); Renato Casagrande, presidente da Fundação João Mangabeira (PSB); Renata Bueno, deputada no Parlamento Italiano; Roberto Freire, deputado federal (SP); e Alberto Aggio, presidente da FAP (Fundação Astrojildo Pereira).

O programa também apresenta o Ranking de Eficiência dos Municípios, ferramenta virtual lançada pela Folha de S. Paulo, em conjunto com o Datafolha, que mostra quais prefeituras entregam mais serviços básicos à população usando menor volume de recursos financeiros.

Quase um ano depois da tragédia de Mariana, que deixou 19 mortos, destruiu completamente o distrito de Bento Rodrigues e causou prejuízos e danos ambientais irreparáveis em toda a extensão do Rio Doce, de Minas Gerais até o Espírito Santo, há também uma homenagem de vários artistas e personalidades no clipe "Cacimba de Mágoa", música do grupo Falamansa e Gabriel, O Pensador.


Conheça as novas regras para a campanha e pré-campanha nas Eleições 2016

Você que é pré-candidato, dirigente partidário ou apenas pretende apoiar algum candidato ou candidata às eleições municipais de 2016 já conhece as novas regras eleitorais? Sabia que a pré-campanha está liberada? Tem ideia da importância crescente da internet para divulgar propostas e conquistar votos? Sabe que a propaganda de rádio e TV teve o seu tempo bastante reduzido? Assista.

A Lei nº 13.165/2015, conhecida como Reforma Eleitoral 2015, promoveu importantes alterações nas regras das eleições deste ano ao introduzir mudanças nas Leis n° 9.504/1997 (Lei das Eleições), nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos) e nº 4.737/1965 (Código Eleitoral).

Além de mudanças nos prazos para as convenções eleitorais, filiação partidária e no tempo oficial de campanha, que foi reduzido, está proibido o financiamento eleitoral por pessoas jurídicas. Ou seja, as campanhas eleitorais devem ser financiadas exclusivamente por doações de pessoas físicas e pelos recursos do Fundo Partidário.

Nas eleições deste ano, os políticos podem se apresentar como pré-candidatos sem que isso configure propaganda eleitoral antecipada, mas desde que não haja pedido explícito de voto. Podem ser divulgadas posições pessoais sobre questões políticas e as qualidades dos pré-candidatos exaltadas, inclusive em redes sociais ou em eventos com cobertura da imprensa.

A data de realização das convenções para a escolha dos candidatos a prefeito e vereador pelos partidos e para deliberação sobre coligações também mudou. Agora, as convenções devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016.

Outra alteração diz respeito ao prazo para registro de candidatos pelos partidos políticos e coligações nos cartórios, o que deve ocorrer até às 19h do dia 15 de agosto de 2016, véspera da data programada para o início oficial da campanha eleitoral (que teve o seu tempo reduzido de 90 para 45 dias).

O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído (de 45 para 35 dias), com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a campanha terá dois blocos no rádio e dois na televisão com 10 minutos cada. Além de 70 minutos diários em inserções na programação das emissoras, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%).

Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação. Em se tratando de coligações para as eleições proporcionais, o tempo de propaganda será o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos.

Para os debates na TV, a nova redação do artigo 46 da Lei nº 9.504/1997 também introduziu uma importante mudança: é garantida a participação apenas de candidatos dos partidos ou coligações com representação superior a nove deputados federais.

Mais informações:

Íntegra da Lei nº 13.165/2015.

Manual do Candidato do PPS

Resoluções do PPS para as eleições de 2016


Manual do Candidato do PPS

APRESENTAÇÃO

Dando continuidade a nossas atividades e publicações de atualização política, apresentamos o Manual do Candidato do PPS para o pleito de 2016. Trata-se de mais uma ferramenta sobre questões gerais da política, abordadas resumidamente, mas com foco dedicado à realidade municipal e com os olhos voltados para quantos vão enfrentar a difícil disputa de outubro próximo.

Além de algumas informações sobre o Brasil e seus problemas, sobretudo após os 13 anos dos governos petistas, vamos conhecer os valores e princípios que norteiam as ações formadoras dos candidatos do PPS. Há um resumo das ideias que dão rumo a uma candidatura consciente, com base na missão que cada representante político deve ter para contribuir na ampliação e aprofundamento da democracia, lutar pela vigência da res publica (coisa pública) e, em contato com a realidade em que vive, atuar no sentido de aperfeiçoá-las.

No bojo desse material, encontram-se importantes propostas do PPS oriundas da Conferência Nacional sobre Governança Democrática e as Cidades, realizada nos dias 19 e 20 de março último, em Vitória do Espírito Santo, a qual culminou uma série de Seminários promovidos em algumas capitais brasileiras, abordando os temas centrais deste importante evento partidário. Em um cenário de corrupção e irresponsabilidade no trato da coisa pública, os cidadãos e cidadãs necessitam de opções de candidatos que possam representá-los, estejam conscientes de sua situação e lutem para dar novos rumos ao município. O PPS oferece assim uma proposta capaz de inserir entre os seus candidatos as ideias de uma gestão em que se construa e/ou se consolide uma rica e crescente relação entre os mandatários (prefeito, vice e vereador) com a sua comunidade, de forma a que esta seja estimulada a colaborar com ideias, propostas e ações concretas no sentido de se viver melhor no lugar em que se mora, se trabalha, se estuda e se diverte.

Uma caminhada rápida pelas questões mais importantes das pautas nacional, e sobretudo local, exige conhecimentos que vão além do convívio e intimidade com as demandas da cidade e do município. Para que nosso militante se prepare para iniciar ou ampliar suas relações de homem público, ele precisa conhecer um sistema de conceitos e ações e necessitará ainda de ferramentas outras para desenvolver sua trajetória.

Nesse sentido, apresentamos sugestões para um planejamento consistente da campanha, que também deve ir além do conhecimento acerca do partido e do processo eleitoral. Assim, nas páginas deste Manual, o candidato vai encontrar as informações necessárias para entender e utilizar os mais diversos e modernos recursos, que auxiliarão a sua atividade em busca do voto. As atribuições e os passos para cada etapa da campanha estão expostos aqui, assim como leis e resoluções do TSE sobre o seguro caminho de agir legalmente. Inserimos também a Resolução Eleitoral e as normas para as convenções que se realizarão de 20 de julho a 5 de agosto.

As eleições  deste ano, além de ser uma oportunidade para, mais uma vez, se provocar o debate em torno de candidatos mais focados no dever social, sustentável e compatível com a realidade do município, tem ainda um valor estratégico, orientado pelo princípio de que a consolidação e o aprofundamento da democracia e a implantação dos valores republicanos requerem partidos fortes e representativos do eleitorado, e cidadãos cada vez mais conscientes e participantes da nobre missão de fazer política com P maiúsculo.

Alberto Aggio                                    Roberto Freire
Presidente da FAP                                 Presidente do PPS

Organização: Francisco Inácio de Almeida


Leia aqui o Manual do Candidato do PPS

Download PDF


Eleições 2016 – Fique de olho nos prazos e conheça as novas regras da campanha

A Lei nº 13.165/2015,  da Reforma Eleitoral 2015, alterou as regras das eleições deste ano com a introdução de mudanças nas Leis das Eleições, dos Partidos Políticos e do Código Eleitoral. A mais significativa alteração prevista na nova legislação é a proibição do financiamento eleitoral por empresas (pessoas jurídicas) a candidatos e partidos.

Na prática, isso significa que as campanhas eleitorais deste ano serão financiadas exclusivamente por doações de pessoas físicas e recursos do Fundo Partidário. Antes da aprovação da reforma, o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia decidido pela inconstitucionalidade das doações de empresas a partidos e candidatos.

A lei eleitoral também mudou o limite de gastos (veja abaixo). A partir de agora o teto máximo das despesas dos candidatos será definido com base nos maiores gastos declarados na circunscrição eleitoral anterior, no caso as eleições de 2012.

Outra mudança promovida pela Lei nº 13.165/2015 corresponde à alteração no prazo de filiação partidária. Quem quiser disputar as eleições em 2016 precisa filiar-se a um partido político até o dia 2 de abril, ou seja, seis meses antes da data do primeiro turno das eleições, que será realizado no dia 2 de outubro. Pela regra anterior, para disputar uma eleição, o cidadão precisava estar filiado a um partido político um ano antes do pleito.

Nas eleições deste ano, os políticos poderão se apresentar como pré-candidatos sem que isso configure propaganda eleitoral antecipada, mas desde que não haja pedido explícito de voto. A nova regra está prevista na Reforma Eleitoral 2015, que também permite que os pré-candidatos divulguem posições pessoais sobre questões políticas e possam ter suas qualidades exaltadas, inclusive em redes sociais ou em eventos com cobertura da imprensa.

A data de realização das convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e para deliberação sobre coligações também mudou. Agora, as convenções devem acontecer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016. O prazo antigo determinava que as convenções partidárias deveriam ocorrer de 10 a 30 de junho do ano da eleição.

Outra alteração diz respeito ao prazo para registro de candidatos pelos partidos políticos e coligações nos cartórios, o que deve ocorrer até às 19h do dia 15 de agosto de 2016. A regra anterior estipulava que esse prazo terminava às 19h do dia 5 de julho.

A reforma também reduziu o tempo da campanha eleitoral de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, com início em 26 de agosto, no primeiro turno. Assim, a campanha terá dois blocos no rádio e dois na televisão com 10 minutos cada. Além dos blocos, os partidos terão direito a 70 minutos diários em inserções, que serão distribuídos entre os candidatos a prefeito (60%) e vereadores (40%). Em 2016, essas inserções somente poderão ser de 30 ou 60 segundos cada uma.

Do total do tempo de propaganda, 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes que os partidos tenham na Câmara Federal. Os 10% restantes serão distribuídos igualitariamente. No caso de haver aliança entre legendas nas eleições majoritárias será considerada a soma dos deputados federais filiados aos seis maiores partidos da coligação. Em se tratando de coligações para as eleições proporcionais, o tempo de propaganda será o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos.

Por fim, a nova redação do caput do artigo 46 da Lei nº 9.504/1997, introduzida pela reforma eleitoral deste ano, passou a assegurar a participação em debates de candidatos dos partidos com representação superior a nove deputados federais e facultada a dos demais.

Veja a íntegra das resoluções com as normas para as eleições municipais de 2016

CALENDÁRIO ELEITORAL

O calendário eleitoral contém as datas do processo eleitoral a serem respeitadas por partidos políticos, candidatos, eleitores e pela própria Justiça Eleitoral.

A eleição será no dia 2 de outubro, em primeiro turno, e no dia 30 de outubro, nos municípios onde houver segundo turno. Os eleitores vão eleger os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores dos municípios brasileiros.

Filiação partidária

Quem quiser concorrer aos cargos eletivos deste ano deve se filiar a um partido político até o dia 2 de abril de 2016, ou seja, seis meses antes da data das eleições.

Convenções partidárias

As convenções para a escolha dos candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações devem ocorrer de 20 de julho a 5 de agosto de 2016.

Registro de candidatos

Os pedidos de registro de candidatos devem ser apresentados pelos partidos políticos e coligações ao respectivo cartório eleitoral até às 19h do dia 15 de agosto de 2016.

Propaganda eleitoral

A campanha eleitoral foi reduzida de 90 para 45 dias, começando em 16 de agosto. O período de propaganda dos candidatos no rádio e na TV também foi diminuído de 45 para 35 dias, tendo início em 26 de agosto, em primeiro turno.

Teste público de segurança

O dia 31 de março é o prazo final para o TSE realizar o teste público de segurança do sistema eletrônico de votação, apuração, transmissão e recebimento de arquivos que serão utilizados nas eleições. As datas definidas para a realização do teste são os dias 8, 9 e 10 de março de 2016.

Campanhas institucionais

A partir do dia 1º de abril, o TSE deverá promover em até cinco minutos diários, contínuos ou não, requisitados às emissoras de rádio e televisão, propaganda institucional destinada a incentivar a participação feminina na política, além de esclarecer os cidadãos sobre as regras e o funcionamento do sistema eleitoral brasileiro.

Remuneração de servidores

A partir de 5 de abril, 180 dias antes das eleições, até a posse dos eleitos, é vedado aos agentes públicos fazer, na circunscrição do pleito, revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição.

Retirada e transferência de título

O dia 4 de maio é a data limite para o eleitor requerer inscrição eleitoral ou transferência de domicílio. Também é o último dia para o eleitor que mudou de residência dentro do município pedir alteração no seu título eleitoral e para o eleitor com deficiência ou mobilidade reduzida solicitar sua transferência para Seção Eleitoral Especial.

Programas de comunicação

A partir do dia 30 de junho fica vedado às emissoras de rádio e de televisão transmitir programa apresentado ou comentado por pré-candidato, sob pena, no caso de sua escolha na convenção partidária, de imposição de multa e de cancelamento do registro da candidatura.

Propaganda partidária

Já a partir do dia 1º de julho não será veiculada a propaganda partidária gratuita prevista na Lei dos Partidos Políticos (Lei 9.096/1995) nem será permitido nenhum tipo de propaganda política paga no rádio e na televisão.

Condutas vedadas

Três meses antes das eleições, a partir do dia 2 de julho, os agentes públicos ficam proibidos das seguintes condutas:

– Nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, remover, transferir ou exonerar servidor público, ressalvados os casos de: nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança; nomeação para cargos do poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República; nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até 2 de julho de 2016; nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do chefe do Poder Executivo; transferência ou remoção de militares, de policiais civis e de agentes penitenciário;

– realizar transferência voluntária de recursos da União aos estados e municípios e dos estados aos municípios, ressalvados os recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para execução de obra ou de serviço em andamento e com cronograma prefixado e os destinados a atender situações de emergência e de calamidade pública.
Também a partir dessa data é vedado aos agentes públicos das esferas administrativas cujos cargos estejam em disputa na eleição:

– com exceção da propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado, autorizar publicidade institucional dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos municipais ou das respectivas entidades da administração indireta, salvo em caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral;

– fazer pronunciamento em cadeia de rádio e de televisão, fora do horário eleitoral gratuito, salvo quando, a critério da Justiça Eleitoral, tratar-se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo.

Ainda é vedada a realização de inaugurações, a contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos e o comparecimento de qualquer candidato a inaugurações de obras públicas.

Emissoras de rádio e TV

A partir do dia 6 de agosto as emissoras de rádio e de televisão não poderão veicular em programação normal e em noticiário, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou de qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados; veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, seus órgãos ou representantes; dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação.

Comício e sonorização

A partir do 16 de agosto, quando começa a propaganda eleitoral os candidatos, os partidos ou as coligações podem fazer funcionar, das 8 às 22 horas, alto-falantes ou amplificadores de som, nas suas sedes ou em veículos. Também os partidos políticos e as coligações poderão realizar comícios e utilizar aparelhagem de sonorização fixa, das 8 às 24 horas, podendo o horário ser prorrogado por mais duas horas quando se tratar de comício de encerramento de campanha.

Internet

Também a partir de 16 de agosto começará o prazo para a propaganda eleitoral na internet, sendo vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda paga.

Veja os prazos definidos pelo calendário eleitoral.

LIMITE DE GASTOS

A partir de agora teto máximo das despesas dos candidatos será definido com base nos maiores gastos declarados na circunscrição eleitoral anterior, no caso as eleições de 2012.

De acordo com a norma, no primeiro turno do pleito para prefeito o limite será de 70% do maior gasto declarado para o cargo em 2012. No entanto, se a última eleição tiver sido decidida em dois turnos, o limite de gasto será 50% do maior gasto declarado para o cargo no pleito anterior.

Nas cidades onde houver segundo turno em 2016, a lei prevê que haverá um acréscimo de 30% a partir do valor definido para o primeiro turno.

No caso das campanhas eleitorais dos candidatos às eleições para vereador, o limite de gastos também será de 70% do maior valor declarado na última eleição.

A norma diz ainda que nos municípios com até 10 mil eleitores, o limite de gastos será de R$ 100.000,00 para prefeito e de R$ 10.000,00 para vereador. Neste caso, será considerado o número de eleitores existentes no município na data do fechamento do cadastro eleitoral.

Os limites previstos também serão aplicáveis aos municípios com mais de 10 mil eleitores sempre que o cálculo realizado do maior gasto declarado resultar em valor inferior ao patamar previsto para cada cargo.

Atualização

Os valores constantes nos anexos serão atualizados monetariamente de acordo com a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ou por índice que o substituir.

O cálculo será feito tendo como base o período de outubro de 2012 a junho de 2016. Os valores corrigidos serão divulgados por ato editado pelo presidente do TSE, cuja publicação deverá ocorrer até o dia 20 de julho do ano da eleição.

O TSE manterá a divulgação dos valores atualizados relativos aos gastos de campanha eleitoral na sua página na Internet, para efeito de consulta dos interessados.

Novos Municípios

O limite de gastos para os municípios criados após a eleição de 2012 será calculado conforme o limite de gastos previsto para o município-mãe, procedendo-se ao rateio de tal valor entre o município-mãe e o novo município de acordo com o número de eleitores transferidos, observando, quando for o caso, os valores mínimos previstos na legislação. (Assessoria PPS/Site TSE – Tribunal Superior Eleitoral)

Veja a resolução sobre o limite de gastos para as eleições municipais.


Fonte: PPS


PPS/SP dá a largada para as eleições de 2016

Com o auditório da Assembleia Legislativa superlotado e a presença de deputados, prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e pré-candidatos, o PPS de São Paulo deu início aos preparativos para as eleições municipais de 2016.

O encontro deste sábado, 28 de novembro, surpreendeu pelo grande público e pelo enorme entusiasmo, apesar da preocupação manifestada por todos com o momento difícil do país.

Foi debatida a atual crise política e econômica, além de ter sido resumido o calendário do próximo ano e a nova legislação eleitoral, em uma didática exposição do advogado Anderson Pomini.

Na abertura, a representante da Fundação Abrinq, Jenifer Caroline Luiz, fez uma apresentação do Projeto "Prefeito Amigo da Criança", que tem o objetivo de contribuir com os gestores municipais e possibilitar a troca de experiências para construção e consolidação de políticas públicas voltadas à infância e à adolescência.

pps1

O presidente do PPS paulista, deputado estadual Davi Zaia, e os demais parlamentares presentes analisaram a conjuntura da crise, gerando todo um clima de insegurança na população, mas expressaram esperança e confiança na saída democrática e republicana.

Nessa linha foram as exposições do presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire(assista); do deputado licenciado e secretário da Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim (assista); e do deputado federal Alex Manente.

O secretário da Casa Civil do Estado, Edson Aparecido (assista), representou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e garantiu que a prioridade para as eleições de 2016 será manter na maioria dos municípios as alianças partidárias com PPS, PV, PSB, DEM e PTB, valorizando o candidato majoritário da sigla com mais força em cada localidade.

Em nome dos prefeitos falou Toshio Toyota (PPS), em sua terceira gestão à frente do município de Novo Horizonte (já havia sido prefeito de 2000 a 2008 e foi eleito novamente em 2012, com quase 90% dos votos), uma das cidades que se destacam pela qualidade de vida em todo o Estado.

pps3

Também se pronunciaram Carlos Fernandes, presidente do PPS paulistano, valorizando a importância das atividades desenvolvidas pelo partido e pela sua fundação, e o ex-deputadoVitor Sapienza, num depoimento emocionado aos jovens filiados do partido.

Pelo fortalecimento da atuação das mulheres na política, e principalmente pela importância que o PPS dá à participação feminina, falaram as vereadoras Pollyana Gama, de Taubaté, e Mayra Costa, de Limeira.

No encerramento falou a jornalista Soninha Francine, ex-vereadora e duas vezes candidata à Prefeitura de São Paulo, atual coordenadora de Políticas para a Diversidade Sexual do Governo do Estado de São Paulo. De modo simplificado e objetivo, ela explicou que, individualmente, o PPS respeita as liberdades e as preferências de cada cidadão; e, coletivamente, defende a igualdade de direitos de todos.

O resultado do encontro foi a certeza de que o PPS tem consciência do seu tamanho, da sua história e do valoroso papel que representa na oposição ao PT e na busca de novos caminhos para a política, com ética, transparência e compromisso público, por mais justiça social, igualdade e uma visão moderna de gestão e de desenvolvimento sustentável.

tre

Fonte: Assessoria do PPS/SP