democracia
Nas Entrelinhas: O ministro boa praça e os generais legalistas
Luiz Carlos Azedo*/Correio Braziliense
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, é um político escolado e sagaz, capaz de conduzir negociações delicadas e manter o diálogo positivo em momentos de estresse, graças à sua fleuma de saquarema pernambucano. É conservador, experiente nas negociações com o Congresso e no relacionamento com a alta burocracia da República.
Boa praça, desconhece um inimigo figadal na política. Desde que assumiu, seu espírito conciliador com os bolsonaristas, inclusive com o ex-presidente Jair Bolsonaro, sofre o “fogo amigo” do PT, acirrado ainda mais por causa da avaliação equivocada de que os acampamentos à porta dos quartéis se dissolveriam espontaneamente.
Há no governo e fora dele os que desejam um ministro durão, para “enquadrar” as Forças Armadas, como se isso fosse possível numa canetada. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém, não pensa dessa forma e o mantém no cargo, apesar do desgaste que Múcio sofreu por causa da invasão do Palácio do Planalto. A sede do governo deveria ter sido defendida pelo Batalhão de Guarda Presidencial, criado há 200 anos com essa finalidade, mas não foi o que aconteceu. Houve conivência dos militares.
Entretanto, o Exército sai mais desgastado do episódio do que o ministro da Defesa. Se compararmos com a situação anterior, noves fora o que houve no domingo, restabelecer o caráter civil do Ministério da Defesa e do próprio governo é um grande avanço.
Um balanço do que houve no domingo mostra, também, que o vandalismo bolsonarista resultou no fortalecimento de Lula, no alinhamento do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em defesa da democracia, e no repúdio aos golpistas de quase toda a sociedade civil. Mas há um grande ponto de interrogação: as Forças Armadas foram capturadas por Bolsonaro e seu projeto antidemocrático?
Aparentemente, não, apesar da antipatia dos militares em relação a Lula e do apoio majoritário ao projeto de reeleição de Bolsonaro. Prevaleceu a autoridade dos generais legalistas. Entretanto, o compromisso com a hierarquia e a disciplina foi mantido à custa da conivência dos militares com os protestos contra o resultado da eleição e do imobilismo diante do que ocorreu domingo.
Professor de História Moderna e Contemporânea da IFCS/UFRJ e de Teoria Política do CPDA/UFRRJ, o historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva, num artigo publicado na revista Brasil de Fato, em janeiro de 2020, chamava a atenção para o aspecto de que os militares, mais de 30 anos após o fim do regime militar, “representam uma memória reconstruída pela direita nacional, cristã e dita patriótica, como repositório salvacionista-institucional” contra os movimentos populares e a esquerda, rotulados de comunistas e bolivarianos. Além disso, a expectativa “salvacionista” em torno dos militares transbordara para amplos setores da sociedade e grupos políticos.
Morrer na praia
“Trata-se, sem dúvida, de uma herança cesarista, com raízes em movimentos como o tenentismo, na Revolução da Aliança Nacional Libertadora, de 1934/35, ou nos regimes militares do tipo Juan Velasquez Alvarado (1968-1975) no Peru”, destacava.
Não se tratava, necessariamente, da presença física de elementos humanos unindo épocas — apesar do fato de o general Augusto Heleno ter sido ajudante de ordens do general Sílvio Frota, demitido do cargo de ministro do Exército pelo presidente Ernesto Geisel por ser contra abertura política do regime —, mas do “compartilhamento de memórias inventadas e da construção contínua da história através de entidades infra-institucionais, especialmente os colégios e escolas militares, as cerimônias e liturgias militares, as ordens do dia e entidades militares”.
“O papel da memória reconstruída, compartilhada e da liturgia corporativa são, neste processo, fundamentais”, destacou Teixeira. Graças a esse caldo de cultura, as manifestações de 2013 foram o catalisador do posicionamento político das Forças Armadas.
Os militares apoiaram o impeachment de Dilma Rousseff, no bojo de um processo de colapso econômico do governo petista e seu isolamento político, com a bandeira da ética predominando na política, em razão da Operação Lava-Jato. A contrapartida foi o restabelecimento do controle militar sobre o Ministério da Defesa, com a nomeação do general Joaquim Silva e Luna para o cargo pelo presidente Michel Temer, que assumira o poder.
O comandante do Exército à época, general Eduardo Villas Boas, cuja liderança na Força era indiscutível, na crise, resgatou e ressignificou o papel de tutela das Forças Armadas sobre as instituições republicanas, com o diagnóstico de “um país à deriva”. O ponto culminante desse protagonismo foi o seu famoso tuíte dirigido ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que não concedesse um habeas corpus a Lula, candidato favorito às eleições de 2018, que foi preso.
O grande beneficiário foi Jair Bolsonaro, cuja vitória representou a volta dos militares ao poder, pelas urnas. Nesse aspecto, a volta de Lula nas eleições de 2022 deixa-lhes a mesma frustração de “morrer na praia” da eleição de Tancredo Neves no colégio eleitoral, em 1985.
Nas entrelinhas: Os vândalos foram odientos, misóginos, racistas e burros
Luiz Carlos Azedo*/Correio Braziliense
As seis facadas no painel As mulatas, de Di Cavalcanti, foram a síntese da natureza dos vândalos bolsonaristas que invadiram, depredaram e saquearam o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF). A jovem atriz carioca Marcia Cerqueira, no Twitter, foi cirúrgica: “Esfaquear a pintura As Mulatas de Di Cavalcanti me parece o vandalismo mais simbólico do que representa o bolsonarismo: o ódio à arte e à cultura brasileira, o racismo, a misoginia, a ignorância, a agressividade e o desprezo pelo patrimônio público, em um só tempo”.
Uma das mais importantes obras do pintor modernista brasileiro, que sofreu forte influência do catalão Pablo Picasso e do muralista mexicano Diego de Rivera, a obra está avaliada em R$ 8 milhões, mas pode chegar a mais de R$ 20 milhões, valor do painel Bumba meu Boi, de sua autoria, vendido num leilão paulista, em 2019. As mulatas fala da mestiçagem sem negar as contradições da tragédia da escravidão, uma das características da obra de Di Cavalcanti. Restaurado, o painel será um ícone do que aconteceu neste 8 de janeiro, em Brasília.
O documentário January 6th, com 3 horas de duração, disponível no You Tube, mostra que o ataque ao Capitólio, nos Estados Unidos, serviu de roteiro para o que aconteceu em Brasília: somente foi possível porque houve um retardo deliberado de três horas para que as forças de segurança entrassem em ação. Os bolsonaristas seguiram o mesmo esquema, e as responsabilidades devem ser apuradas. Os serviços de inteligência sabiam com antecedência o que estava por acontecer. Grave foi a omissão do governador Ibaneis Rocha, afastado do cargo, e o comportamento ambíguo dos responsáveis pela segurança do Distrito Federal.
A invasão sem resistência do Palácio do Planalto, de responsabilidade do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que teve as armas roubadas, e da Guarda Presidencial, é incompreensível. As tropas do Exército poderiam ter barrado o acesso às salas do segundo e do terceiro andares nos seus corredores; e dissipar os manifestantes nos andares inferiores com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, mas seguiram o mesmo procedimento adotado em relação ao acampamento no QG do Exército: não fazer nada.
Nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens, segundo monitoramento realizado pela DataHub, uma empresa de Brasília, a articulação da invasão ao Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Superior Tribunal Federal (STF) começou dias antes do ocorrido. Em grupos do Telegram, bolsonaristas convocaram “patriotas” para ocuparem Brasília; ensinaram como se proteger de gás de efeito moral; ameaçaram “tomar o poder”; publicaram passo a passo o que deveria ser feito e os locais que deveriam, supostamente, ser “recuperados pelo povo”.
Terrorismo
Como orientações para os atos, utilizaram vídeos da manifestação de junho de 2013, que chegou ao teto do Congresso, e da invasão da Presidência do Sri Lanka, em 2022, o que demonstra que as ações foram premeditadas. O código “Festa da Selma” ou “Festa da Irmã”, senha para as ações, apareceu, inclusive, em links para lives no Instagram, rede social aberta, e se referia à organização dos atos de vandalismo. O código e discursos de “tomada de poder” também foram observados no Twitter, incitando dias antes o que ocorreria em 8/01.
No WhatsApp, também foi observada a convocação dos bolsonaristas a participarem do ato em Brasília. Algumas publicações tinham um teor mais agressivo e orientavam sobre métodos e preparativos que os manifestantes poderiam adotar no momento do protesto para invadir o Congresso Nacional. Nos grupos, também foi observada a organização de caravanas para que os manifestantes pudessem se locomover dos estados com destino a Brasília.
Era uma situação anunciada nos aplicativos de mensagens nos quais o bolsonarismo se organiza desde 2015. Felizmente, ninguém morreu. O que aconteceu no domingo, porém, mostrou que a extrema direita bolsonarista, além de bruta, é burra. Será desmantelada pelas investigações do Executivo, do Legislativo e do Judiciário, que estão unidos. Espera-se que o Alto Comando do Exército, diante do ocorrido, aprenda com a própria experiência a não ser leniente com esse movimento extremista. O acampamento do QG somente não foi removido na madrugada de segunda-feira para dar tempo aos parentes de militares de abandoná-lo.
Entretanto, “o enquadramento dos vândalos como terroristas não é possível”, segundo o jurista Marco Aurélio Marrafon, professor de direito constitucional da Faculdade de Direito da Uerj. Além de associação criminosa, porém, é possível enquadrá-los no Código Penal nos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, art. 359-L: “Tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais, com pena prevista de 4 (quatro) a 8 (oito) anos de reclusão”, além da pena correspondente à violência; de golpe de Estado, Art. 359-M: “Tentar depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído, com pena de 4 (quatro) a 12 (doze) anos de reclusão”, além da pena correspondente à violência. Dura lex sed lex, ma non troppo!
"Sem anistia": Atos golpistas devem ser contidos com punição severa, declara jurista
Brasil de Fato*
“Estamos diante de uma crônica de terrorismo anunciando, tornado público nas redes sociais e vangloriado por aqueles que diziam que iam invadir os poderes”. A afirmação é do advogado, ex-presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, ao comentar os atos classificados como terroristas, que ocorreram em Brasília no decorrer da tarde do domingo (8).
Membro honorário vitalício da OAB, Britto considerou que a intervenção federal na segurança pública do Distrito Federal, anunciada pelo presidente Lula, foi necessária. “Se você anuncia que vai praticar um ato de terror e a Segurança Pública não coíbe, ela se torna cúmplice, então a intervenção é necessária, é um ato de sobrevivência da democracia. Se o terrorismo anunciado não é combatido, se torna terrorismo instaurado e o Estado deve promover a segurança”.
Cezar Britto nomeou categoricamente os atos como terroristas. “Não foi um ato tentado, é crime de terror realizado, por isso se justifica a intervenção e a promessa de punição imediata”.
O jurista destacou ainda que a punição deve ser direcionada a quem financia, executa e a quem faz apologia ao crime e que é necessária uma punição severa e sem anistia. “Há muito tempo que os bolsonaristas e fascistas têm pedido a intervenção militar, tem pedido o golpe militar. O ato deste domingo é a concretização de uma promessa. Tem que evitar que esses atos se repitam, é necessária uma punição severa, sem anistia”, observou.
“Ninguém ficará impune”
Em pronunciamento realizado na noite de domingo (8), o presidente Lula nomeou Ricardo Cappelli, como o interventor da Segurança Pública no Distrito Federal, até o dia 31 de janeiro. “Ninguém ficará impune. O Estado Democrático de Direito não será emparedado por criminosos”, destacou o interventor em rede social.
Prisões
Na noite deste domingo (8), a Polícia Civil do Distrito Federal informou que 260 pessoas foram presas. “Os procedimentos policiais estão sendo finalizados pelas unidades do Departamento de Polícia Especializada (DPE) da PCDF. Todos são suspeitos de participar dos atos criminosos praticados contra as sedes dos Poderes da República”, informaram na rede social.
Texto publicado originalmente no Brasil de Fato.
Retrospectiva 2022
Marco Marrafon, diretor-geral da FAP
Em 2022, a Fundação Astrojido Pereira (FAP) avançou em todas as áreas, obteve um salto de qualidade, produção intensificada e criação de novos produtos. Mesmo com a pandemia, todos os objetivos traçados foram cumpridos, dando sequência aos avanços atingidos pela Diretoria anterior.
Seguindo o planejamento estratégico aprovado no fim de 2020, a FAP promoveu uma série de eventos e ações em comemoração às três principais efemérides de 2022: 100 anos da Semana de Arte Moderna, Centenário do PCB e Bicentenário de Independência. Este último, marcado pelo manifesto “Aos 200 anos de Independência, Brasil cobra um projeto democrático e sustentável para o século XXI”.
Cada vez mais, a Revista Política Democrática online tem fortalecido sua credibilidade e mantido o alto nível de qualidade registrado ao longo das 11 edições produzidas até aqui. Podcast, TV FAP e envio semanal de e-mail marketing são outros produtos que ajudaram difundiu conteúdos com temas relevantes para a sociedade e princípios republicanos. Além disso, em parceria com o Instituto Teotônio Vilela (ITV), a FAP realizou em maio deste ano um curso inédito de formação política para candidatos, candidatas e suas equipes. A capacitação contou com mais de 1.500 inscritos.
No total, foram mais de 100 eventos realizados ao longo de 2022. Confira abaixo a relação completa dos eventos.
Janeiro
1. Cineclube Vladimir Carvalho - O Menino Maluquinho
O Cineclube Vladimir Carvalho, mantido pela Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 3 de janeiro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme O Menino Maluquinho, dirigido por Helvécio Ratton. Com entrada gratuita, nenhuma pessoa compareceu ao cinema.
2. Ciclo de debates - o modernismo no cinema brasileiro
A Biblioteca Salomão Malina em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira, realizaram no dia 6 de janeiro o debate virtual sobre os documentários A entrevista e Meio Dia, dirigidos por Helena Solberg. A partir das 17 horas o evento online foi transmitido para o facebook da biblioteca, site e youtube da Fundação Astrojildo Pereira. Nas duas plataformas o evento alcançou 333 pessoas e teve 23 visualizações.
3. Ciclo de debates - o modernismo na arquitetura brasileira
No dia 13 de janeiro, a Biblioteca Salomão Malina, com parceria da Fundação Astrojildo Pereira, realizou o ciclo de debates sobre o modernismo na arquitetura do Palácio do Itamaraty. A partir das 17 horas, a webinar foi transmitida para o Facebook da Biblioteca, site e Youtube da FAP. Participaram do debate os arquitetos Eduardo Pierrotti Rossetti, Audrey Schlee e Frederico de Holanda. O evento alcançou, nas duas plataformas, 229 pessoas e totalizou 77 visualizações.
4. Cineclube Vladimir Carvalho - Até que a sorte nos separe
O Cineclube Vladimir Carvalho, mantido pela Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 14 de janeiro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Até que a sorte nos separe, dirigido por Roberto Santucci. Com entrada gratuita, 3 pessoas compareceram ao cinema.
5. Ciclo de debates- O modernismo no cinema brasileiro
No dia 20 de janeiro foi realizado mais um ciclo de debates, desta vez sobre o filme A margem, dirigido por Ozualdo Candeias (1967). O webinar teve início às 17 horas e foi transmitido no facebook da Biblioteca Salomão Malina, no site e Youtube da Fundação Astrojildo Pereira. A live teve participação dos cineastas Ulisses de Freitas Xavier e Vladimir Carvalho. O evento alcançou, nas duas plataformas, 123 pessoas e teve 16 visualizações.
6. Cineclube Vladimir Carvalho - Castelo rá-tim-bum
O Cineclube Vladimir Carvalho, mantido pela Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 21 de janeiro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Castelo rá-tim-bum, dirigido por Cao Hamburger. Com entrada gratuita, 0 pessoas assistiram ao filme.
7. Ciclo de debates - O modernismo na literatura brasileira
No dia 27 de janeiro, a Biblioteca Salomão Malina em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira, realizou o ciclo de debates sobre João Cabral de Melo Neto e a educação pela pedra. A live teve participação da professora Margarida Patriota e começou a partir das 17 horas. A webinar foi transmitida para o facebook da biblioteca, site e youtube da fundação. Nas duas plataformas o evento alcançou 147 pessoas e teve 16 visualizações fundação. Nas duas plataformas o evento alcançou 147 pessoas e teve 16 visualizações.
8. Em Defesa da política
No dia 31 de janeiro, a Fundação Astrojildo Pereira, sediada em Brasília, realizou evento online sobre defesa da democracia, às 19h30. O mediador foi Fausto Matto Grosso e o palestrante foi Marco Aurélio Nogueira. A live foi transmitida para site, Facebook e Youtube. Totalizou 164 pessoas alcançadas e 128 visualizações.
Fevereiro
1. Ciclo de debates - O modernismo no cinema brasileiro
Em 3 de fevereiro, a Biblioteca Salomão Malina em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira, sediada em Brasília, realizou o ciclo de debates sobre o filme Eles não usam black-tie, dirigido por Leon Hirszman, em 1981. A live teve participação do professor Ciro Inácio Marcondes e começou a partir das 17 horas. A webinar foi transmitida para o facebook da biblioteca, site e youtube da fundação. Nas duas plataformas o evento alcançou 193 pessoas e teve 23 visualizações.
2. Cineclube Vladimir Carvalho
O Cineclube Vladimir Carvalho, mantido pela Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 4 de fevereiro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme A Hora da Estrela, dirigido por Suzana Amaral. Com entrada gratuita, 2 pessoas assistiram ao filme.
3. Ciclo de debates - Modernismo na arquitetura brasileira
No dia 10 de fevereiro a Biblioteca Salomão Malina, com parceria da Fundação Astrojildo Pereira, realizou o ciclo de debates com o tema: Revisões Historiográficas: como reler os clássicos? A partir das 17 horas a webinar foi transmitida para o facebook da biblioteca, site e youtube da fundação. Participaram do debate os arquitetos Frederico de Holanda, Ruth Zein e Maria Cristina. O evento alcançou, nas duas plataformas, 790 pessoas e totalizou 214 visualizações.
4. Cineclube Vladimir Carvalho - Deus e o Diabo na Terra do Sol
O Cineclube Vladimir Carvalho, mantido pela Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 11 de fevereiro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Até que a sorte nos separe, dirigido por Roberto Santucci. Com entrada gratuita, 7 pessoas compareceram ao cinema.
5. Lançamento da Revista Política Democrática impressa - Sustentabilidade
Dedicada exclusivamente ao tema da sustentabilidade, a nova edição temática da revista Política Democrática, editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), foi lançada no dia 16 de fevereiro, às 18 horas, durante evento online, com participação dos autores. A transmissão foi realizada no portal e nas redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade. O evento teve 630 pessoas alcançadas e registrou, nas duas plataformas, 49 visualizações.
6. Ciclo de debate - Modernismo no cinema brasileiro
Dirigido por Carlos Diegues, o filme Bye Bye Brazil (1979) foi tema de debate no dia 17/02, a partir das 17 horas, em evento online da Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira (FAP). A transmissão foi no site e Youtube da fundação, assim como no Facebook da biblioteca. O evento alcançou 412 pessoas e registrou, nas duas plataformas, 27 visualizações.
7. Cineclube Vladmir Carvalho | Filme: Trinta
O Cineclube Vladimir Carvalho, mantido pela Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 18 de fevereiro, a partir das 14 horas, a exibição do filme Trinta, de Paulo Machline. Com entrada gratuita, 2 pessoas assistiram o filme.
8. Clube de Leitura Eneida de Moraes
No dia 22 de fevereiro, a partir das 18 horas, a Biblioteca Salomão Malina e a Fundação Astrojildo Pereira (FAP) realizaram o Clube de leitura Eneida de Moraes para debater o livro Laços de família, de Clarice Lispector. O webinar foi transmitido para o Youtube da FAP e na página do Facebook da biblioteca. O evento alcançou 125 pessoas e teve 24 visualizações nas duas plataformas.
9. As Artes Plásticas na Semana de 22
No dia 22 de fevereiro, a partir das 18 horas, a Fundação Astrojildo Pereira realizou o evento para discutir as artes plásticas da Semana de Arte moderna de 1922. Foi transmitido no Facebook da biblioteca, assim como no site e Youtube da fundação. O evento alcançou 99 pessoas e teve 39 visualizações nas duas plataformas.
10. SLAM-DÉF - Batalha de poesias
No dia 23 de fevereiro, a partir das 19 horas, a primeira batalha de poesias do Slam DéF foi transmitida no Youtube e site da Fundação Astrojildo Pereira, assim como na página do Facebook da Biblioteca Salomão Malina. Nas duas plataformas, o evento alcançou 162 pessoas e teve 10 visualizações.
11. Cineclube Vladimir Carvalho - Damas do Samba
O Cineclube Vladimir Carvalho, mantido pela Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 25 de fevereiro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme ''Damas do Samba'', dirigido por Susanna Lira. Com entrada gratuita, 2 pessoas assistiram ao filme.
12. Aniversário da Biblioteca Salomão Malina
Localizada no Conic, a Biblioteca Salomão Malina completou 14 anos no dia 28 de fevereiro. Ela é mantida pela Fundação Astrojildo Pereira, sediada em Brasília. Não houve webinar.
Março
1. Cineclube Vladimir Carvalho - Frida
O Cineclube Vladimir Carvalho, mantido pela Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 4 de março, a partir das 14 horas, a transmissão do filme A Hora da Estrela, dirigido por Suzana Amaral. Com entrada gratuita, 2 pessoas assistiram ao filme.
2. Seminário internacional PCB 100 anos
O seminário internacional foi dedicado à discussão da trajetória do Partido Comunista no Brasil (PCB), que completa 100 anos em março de 2022. A Fundação Astrojildo Pereira realizou no dia 8 de março, a partir das 8h15, o evento com participação de Roberto Freire e Silvio Pons. As duas plataformas somaram 569 pessoas alcançadas e 190 visualizações.
3. Seminário Internacional PCB 100 Anos | 2ª Mesa – O Nacional Desenvolvimentismo em Questão
O seminário internacional foi dedicado à discussão da trajetória do Partido Comunista no Brasil (PCB), que completa 100 anos em março de 2022. A Fundação Astrojildo Pereira realizou no dia 9 de março, a partir das 8h15, o evento com participação de Luiz Carlos Mendonça e Giovanna Victer. As duas plataformas somaram 394 pessoas alcançadas e 105 visualizações.
4. Seminário Internacional PCB 100 Anos | 3ª Mesa – O desafio da Democracia em Termos Globais
No dia 10 de março, a Fundação Astrojildo Pereira realizou, a partir das 8:15, o terceiro dia do Seminário Internacional PCB 100 anos. A passagem da revolução para o reformismo deram base para a integração do PCB ao sistema político brasileiro foi transmitida no facebook, youtube e site da FAP. As duas plataformas somaram 688 pessoas alcançadas e 90 visualizações.
5. Cineclube Vladimir Carvalho - Nise: o coração da loucura
O Cineclube Vladimir Carvalho, mantido pela Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 11 de março, a partir das 14 horas, a transmissão do filme “Nise: o coração da loucura'', dirigido por Roberto Berliner. Com entrada gratuita, 3 pessoas assistiram ao filme.
6. Webinar "O Comunismo e as Mulheres: 100 anos de luta!"
A Fundação Astrojildo Pereira realizou, no dia 16 de março, a partir das 17 horas, o webinar sobre o comunismo e as mulheres: 100 anos de luta. O evento foi transmitido na página do facebook da Biblioteca Salomão Malina, assim como no site e canal do Youtube da FAP. As duas plataformas somaram 229 pessoas alcançadas e tiveram 45 visualizações.
7. Cineclube Vladimir Carvalho - O que é isso Companheiro
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 18 de março, a partir das 14 horas, a transmissão do filme “O que é isso companheiro'', dirigido por Bruno Barreto. Com entrada gratuita, 1 pessoas assistiram ao filme.
A Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), realizou a oficina de poesias, no dia 21 de março, a partir das 19 horas, em comemoração ao Dia Mundial da Poesia. O evento foi transmitido no site e canal do Youtube da FAP. Assim como na página do Facebook da biblioteca. As duas plataformas somaram 108 pessoas alcançadas e tiveram 25 visualizações.
8. Oficina de Poesias
O mito da semana como elemento fundador e de São Paulo como pólo irradiador do modernismo no Brasil tem sido desconstruído por vários especialistas. O tema foi debatido em evento online, no dia 22 de março, a partir das 17 horas, coordenado pelo jornalista Sergio Leo. O canal do Youtube da Fundação Astrojildo Pereira e sua página no Facebook somaram 287 pessoas alcançadas e 34 visualizações.
10. Lançamento do livro - A Itália em disputa, de Giuseppe Vacca
Em edição lançada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o livro do italiano Giuseppe Vacca faz um estudo minucioso sobre a Itália, sua Primeira República e seu declínio. Com o título A Itália em disputa – comunistas e democratas-cristãos no longo pós-guerra (1943-1978), a obra foi debatida em evento online no dia 23 de março. A live no canal do Youtube da editora teve 54 visualizações.
A Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira, sediada em Brasília, realizou no dia 23 de março, a partir das 19 horas, a transmissão da batalha de poesias do Slam DéF no canal do Youtube da FAP e na página do Facebook da biblioteca. As duas plataformas somaram 285 pessoas alcançadas e 50 visualizações.
12. Comemoração 100 anos do PCB
A Fundação Astrojildo Pereira realizou a celebração do centenário do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no dia 25 de março. 109 pessoas compareceram na Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF) e o canal do YouTube teve 641 pessoas alcançadas e 156 visualizações.
13. Cineclube Vladimir Carvalho - O Bom Burguês
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 25 de março, a partir das 14 horas, a transmissão do filme “O Bom Burguês'', dirigido por Oswaldo Caldeira. Com entrada gratuita, 3 pessoas assistiram ao filme.
14. Clube de leitura Eneida de Moraes
No dia 29 de março, a Biblioteca Salomão Malina realizou, a partir das 19 horas, o Clube de Leitura Eneida de Moraes sobre O Quinze, de Rachel de Queiroz. O clube de leitura é transmitido na página do facebook da biblioteca e no canal do YouTube da Fundação Astrojildo Pereira. As duas plataformas somaram 156 pessoas alcançadas e 25 visualizações.
15. Reuniões Ordinária e Extraordinária do Conselho Curador
O diretor-geral da FAP, o sociólogo Caetano Araújo, e o diretor financeiro da entidade, Raimundo Benoni, destacaram a proposta do documento, no dia 30 de março, durante reunião do Conselho Curador, como parte do planejamento da fundação. Na ocasião, o colegiado também aprovou, por unanimidade, a prestação de contas referente ao ano de 2021. A live alcançou 317 pessoas e teve 18 visualizações no Youtube.
Abril
1. Cineclube Vladimir Carvalho - Corda Bamba
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 1 de abril, a partir das 14 horas, a transmissão do filme “Corda Bamba'', dirigido por Eduardo Goldenstein. Com entrada gratuita, 9 pessoas assistiram ao filme.
2. Cineclube Vladimir Carvalho - Somos tão jovens
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 8 de abril, a partir das 14 horas, a transmissão do filme “Somos tão jovens'', dirigido por Antônio Carlos Fortuna. Com entrada gratuita, 7 pessoas assistiram ao filme.
A Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira, sediada em Brasília, realizou no dia 27 de março, a partir das 19 horas, a transmissão da batalha de poesias do Slam DéF no canal do Youtube da FAP e na página do Facebook da biblioteca. As duas plataformas somaram 200 pessoas alcançadas e 23 visualizações.
4. Clube de leitura de abril
No dia 26 de abril a Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília, realizou o clube de leitura Eneida de Moraes sobre o livro Água Doce. O debate foi transmitido para o perfil do Facebook da biblioteca e para o site e canal do youtube da FAP. O evento não aconteceu.
5. Cineclube Vladimir Carvalho - Chernobyl, o filme
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 29 de abril, a partir das 14 horas, a transmissão do filme “Chernobyl'', dirigido por Danila Kozlovsky. Com entrada gratuita, 1 pessoa assistiu ao filme.
6. Lançamento do livro História que ninguém iria contar
Editado pela Fundação Astrojildo Pereira, sediada em Brasília, e escritor por Fausto Matto Grosso, o livro Histórias que ninguém iria contar, foi lançado no dia 29 de abril em evento presencial, a partir das 18 horas, em Campo Grande (MS).
Maio
1. Arsenal mítico é destaque na Semana de Arte Moderna de 1922, segundo professor
No dia 4 de maio a Fundação Astrojildo Pereira, sediada em Brasília, realizou o evento organizado pelo jornalista Sergio Leo sobre a Semana de Arte Moderna: Identidade e Diferenças. Foi transmitido para o perfil do Facebook da FAP e para o canal do Youtube e portal da entidade. 378 pessoas foram alcançadas e totalizou 78 visualizações.
2. Curso de formação política para candidatos, candidatas e suas equipes
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o Instituto Teotônio Vilela (ITV) realizaram o curso com inscrições abertas no dia 11 de maio. Mais de 1,5 mil alunos se inscreveram nas aulas do dia 23 a 30 do mês.
3. Cineclube Vladimir Carvalho - Eles não usam black-tie, o filme
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 6 de maio, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Eles não usam black tie, dirigido por Leon Hirszman. Com entrada gratuita, 1 pessoa assistiu ao filme.
4. TIC’s e crise no mundo do trabalho
Webinar TIC’s e crise no mundo do trabalho foi realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), na quarta-feira (11/5), a partir das 18 horas, com transmissão em tempo real no portal e nas redes sociais da FAP (YouTube e Facebook). As duas plataformas tiveram 350 pessoas alcançadas e 58 visualizações.
5. Reunião Conjunta do Conselho Curador, Fiscal, Consultivo E Diretoria Executiva - FAP
A reunião foi transmitida, no dia 13 de maio, no canal do Youtube da Fundação Astrojildo Pereira, assim como no perfil do Facebook da entidade. As duas plataformas somaram 33 visualizações e 491 pessoas alcançadas.
6. Cineclube Vladimir Carvalho - ABC da greve, o filme
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 13 de maio, a partir das 14 horas, a transmissão do filme ABC da greve, dirigido por Leon Hirszman. Com entrada gratuita, 3 pessoas assistiram ao filme.
7. Curso gratuito de espanhol é oferecido pela Biblioteca Salomão Malina
De forma gratuita, 60 pessoas se inscreveram no curso de espanhol oferecido pela Biblioteca Salomão Malina. As aulas foram ministradas pelo professor Javier Valado e foram realizadas no auditório da biblioteca. As inscrições foram abertas no dia 18 de maio. 68 pessoas se matricularam no curso.
8. Cineclube Vladimir Carvalho - Cafundó, o filme
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 20 de maio, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Cafundó, dirigido por Paulo Betti e Clóvis Bueno. Com entrada gratuita, nenhuma pessoa assistiu ao filme.
9. Livro ‘Almeida, um combatente da democracia’ mostra legado de dirigente
O livro foi lançado no dia 21 de maio, a partir das 10 horas, na Livraria Livro Técnico, de Sérgio Braga, ao lado do Flórida Bar (Rua Dom Joaquim, 54). O evento, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília, contou com a participação do jornalista.
10. Clube de Leitura Eneida de Moraes com o livro Úrsula, de Maria Firmina dos Reis
Todo o enredo e críticas retratadas no livro foram discutidas na terça-feira (24/05), a partir das 19 horas, de forma online, no Clube de Leitura Eneida de Moraes, organizado pela Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília. O encontro virtual foi transmitido pela página da biblioteca no Facebook, assim como no site e canal da FAP no YouTube. As duas plataformas 33 somaram visualizações e 1.020 pessoas alcançadas.
11. Slam-Déf - Batalha de Maio de 2022
Com parceria da Biblioteca Salomão Malina, o grupo Slam DéF - Batalha de poesias realizou no dia 25/5, a partir das . A transmissão foi feita pela página do Facebook da biblioteca e no canal do Youtube da Fundação Astrojildo Pereira (FAP). As duas plataformas somaram 5 visualizações e 313 pessoas alcançadas.
12. Cineclube Vladimir Carvalho - Quanto vale, ou é por quilo?
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 27 de maio, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Quanto vale ou é por quilo?'', dirigido por Sérgio Bianchi. Com entrada gratuita, 2 pessoas assistiram ao filme.
Junho
1. Crise ecológica e global: desafios e perspectivas
Webinar organizado pela Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira (FAP), ambas em Brasília. A live foi transmitida, na quarta-feira (1º/6), a partir das 17 horas, na página da biblioteca no Facebook, assim como no site e canal da FAP no YouTube. As duas plataformas somaram 30 visualizações e 677 pessoas alcançadas.
2. Cineclube Vladimir Carvalho - Ausência
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 3 de junho, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Ausência, dirigido por Chico Teixeira. Com entrada gratuita, 5 pessoas assistiram ao filme.
3. Formatura do curso de formação política
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e o Instituto Teotônio Vilela (ITV) realizaram, no dia 8/6, a partir das 19 horas, a primeira formatura dos concluintes do curso online de formação política para candidatos, candidatas e suas equipes, organizado em conjunto pelas duas instituições. A live alcançou 416 pessoas alcançadas e teve 27 visualizações.
4. Cineclube Vladimir Carvalho - Tartarugas podem voar
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 10 de junho, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Tartarugas podem voar, dirigido por Bahman Ghobadi. Com entrada gratuita, uma pessoas assistiram ao filme.
A Biblioteca Salomão Malina coordenou a 36ª Feira do Livro de Brasília, realizada entre 17 e 26 de junho, no Complexo Cultural da República. Foram doados 4.232 livros à população, durante os 10 dias da feira.
5. Cineclube Vladimir Carvalho - Anjos do Sol
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 17 de junho, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Anjos do Sol, dirigido por Rudi Lagemann. Com entrada gratuita, nenhuma pessoa assistiu ao filme.
6. Cineclube Vladimir Carvalho - Sonhos roubados
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 24 de junho, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Sonhos roubados, dirigido por Sandra Werneck. Com entrada gratuita, 2 pessoas assistiram ao filme.
7. Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira. Concerto 1
O curador do evento, violoncelista, Augusto Guerra Vicente em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira e a Biblioteca Salomão Malina, ambas em Brasília, realizaram série de concertos musicais. O primeiro no dia 25 de junho, a partir das 16 horas, aconteceu no hall de entrada da biblioteca. 16 pessoas compareceram. No YouTube foram 50 visualizações e 366 pessoas alcançadas.
8. Modernidade líquida e igualdade racial: o pensamento de Zygmunt Bauman
No dia 27 de junho, a partir das 14 horas, aconteceu o debate online sobre modernidade líquida e igualdade racial, com abordagem no pensamento do sociólogo polonês Zygmunt Bauman. O evento foi transmitido nas redes sociais (Youtube e Facebook) da entidade. As duas plataformas somaram 49 visualizações e 702 pessoas alcançadas.
9. FAP realiza debate em lançamento da Coleção Astrojildo Pereira, em Brasília
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) iniciou no dia 28 de junho, a série de três lançamentos presenciais da Coleção Astrojildo Pereira. O primeiro evento foi realizado no auditório da Biblioteca Salomão Malina, em Brasília, a partir das 16 horas, com transmissão ao vivo pela TV FAP e redes sociais da entidade. A entrada foi gratuita e 6 pessoas compareceram à biblioteca. As redes socias somaram 79 visualizações e 705 pessoas alcançadas.
10. Clube de leitura - São Bernardo, de Graciliano Ramos
A Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira, realizou, online, o Clube de Leitura Eneida de Moraes, no dia 28 de junho, a partir das 19 horas, sobre o livro São Bernardo, de Graciliano Ramos. A transmissão foi feita nas redes sociais da FAP e da biblioteca. As duas plataformas somaram 45 visualizações e 596 pessoas alcançadas.
11. SlaM DéF - Batalha de junho
No dia 29 de junho, a partir das 19h30h, a primeira batalha de poesias do Slam DéF foi transmitida no Youtube e site da Fundação Astrojildo Pereira, assim como na página do Facebook da Biblioteca Salomão Malina. Nas duas plataformas, o evento alcançou 625 pessoas e teve 22 visualizações.
12. Webinar Plano Real: Conquistas e riscos
Para discutir o Plano Real, a Fundação Astrojildo Pereira realizou evento online, no dia 30 de junho, a partir das 18 horas. O webinar foi transmitido, ao vivo, no portal e nas redes sociais (Youtube e Facebook) da fundação. As duas plataformas somaram 185 visualizações e 910 pessoas alcançadas.
Julho
1. Cineclube Vladimir Carvalho - A Onda
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 1 de julho, a partir das 14 horas, a transmissão do filme A Onda, dirigido por Dennis Gansel. Com entrada gratuita, 1 pessoas assistiram ao filme.
2. Coleção Astrojildo tem lançamento no Rio de Janeiro
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília, lançou a coleção Astrojildo, produzida em parceria com a editora Boitempo, no Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, a partir das 16 horas, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI). 23 pessoas compareceram presencialmente. No Youtube foram alcançadas 743 pessoas e 51 visualizações.
3. Cineclube Vladimir Carvalho - Getúlio
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 8 de julho, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Getúlio, dirigido por João Jardim. Com entrada gratuita, 2 pessoas assistiram ao filme.
4. Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira. Concerto 2
O curador do evento, violoncelista, Augusto Guerra Vicente em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira e a Biblioteca Salomão Malina, ambas em Brasília, realizaram série de concertos musicais. O segundo foi no dia 9 de julho, a partir das 16 horas, aconteceu no hall de entrada da biblioteca. 10 pessoas compareceram. No Youtube foram 57 visualizações e 375 pessoas alcançadas.
5. Cineclube Vladimir Carvalho - Mandela: A luta pela liberdade
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 1 de julho, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Mandela - A luta pela liberdade, dirigido por Bille August. Com entrada gratuita, 2 pessoas assistiram ao filme.
6. Cineclube Vladimir Carvalho - O capital
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 27 de julho, a partir das 14 horas, a transmissão do filme O Capital, dirigido por Costa Gravas. Com entrada gratuita, 2 pessoas assistiram ao filme.
7. Slam-Déf - Batalha de poesias + Feira de troca de livros - Julho
Depois de dois anos sendo realizada de forma online, a batalha de poesias Slam-DéF volta a acontecer presencialmente. O evento está marcado para o dia 23 de julho, a partir das 9h30, no Conic, loja 52, no hall de entrada Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP). 18 pessoas compareceram.
8. Clube de Leitura Eneida de Moraes: acesso a livros e à cultura
Com apoio da Fundação Astrojildo Pereira, a Biblioteca Salomão Malina realizou debate sobre o livro: Amar se aprende amando, de Carlos Drummond de Andrade. No dia 26 de julho, a partir das 19 horas, o evento foi transmitido na página do Facebook da biblioteca e site e canal do Youtube da FAP. As duas plataformas somaram 298 pessoas alcançadas e 21 visualizações.
9. Cineclube Vladimir Carvalho - O capital
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 29 de julho, a partir das 14 horas, a transmissão do filme O Quinto Poder, dirigido por Alberto Pieralise. Com entrada gratuita, 1 pessoa assistiu ao filme.
10. Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira. Concerto 3
O curador do evento, violoncelista, Augusto Guerra Vicente em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira e a Biblioteca Salomão Malina, ambas em Brasília, realizaram série de concertos musicais. O terceiro foi no dia 30 de julho, a partir das 16 horas, aconteceu no auditório da biblioteca 22 pessoas compareceram. No Youtube foram 41 visualizações e 249 pessoas alcançadas.
Agosto
1. Inauguração da Sala de leitura Eneida de Moraes
A Fundação Astrojildo Pereira, em parceria com o partido Cidadania 23, inaugurou no dia 04 de agosto a Sala de leitura Eneida de Moraes, em Belém (PA), a partir das 11 horas e 30 minutos, na Federação das Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais do estado. O evento foi organizado pela diretora executiva da FAP, professora Jane Monteiro Neves.
2. Cineclube Vladimir Carvalho - Correndo contra o vento
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 5 de agosto, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Correndo contra o vento, dirigido por Jan Philipp Weyl. Com entrada gratuita, 1 pessoa assistiram ao filme.
3. Cineclube Vladimir Carvalho - Turma da Mônica Laços
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 17 de agosto, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Turma da Mônica Lições, dirigido por Daniel Rezende. Com entrada gratuita, 6 pessoas assistiram ao filme.
4. Em torno de 22: Cem anos de modernismo na música brasileira
O curador do evento, violoncelista, Augusto Guerra Vicente em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira e a Biblioteca Salomão Malina, ambas em Brasília, realizaram série de concertos musicais. O quarto foi no dia 13 de agosto, a partir das 16 horas, aconteceu no auditório da biblioteca 25 pessoas compareceram. No Youtube foram 17 visualizações e 146 pessoas alcançadas.
5. Cineclube Vladimir Carvalho - Um limite entre nós
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 19 de agosto, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Um limite entre nós, dirigido por Denzel Washington. Com entrada gratuita, duas pessoas assistiram ao filme.
6. Lançamento da revista Política Democrática nº 60 - Retomada do desenvolvimento
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília, lançou a revista Política Democrática online - Retomada do desenvolvimento, formada por artigos de historiadores, economistas e professores, em Brasília, nesta quinta-feira (25/8), a partir das 19 horas, de forma virtual no Youtube. No Youtube foram 193 visualizações e 141 impressões.
7. Sessão de autógrafos - Livro: Impactos da pandemia no SUS
A Fundação Astrojildo Pereira realizou no dia 25 de agosto (domingo), às 16h30, uma sessão de autógrafos do livro Impactos da pandemia no SUS, em parceria com a Universidade do Estado do Pará.
8. Cineclube Vladimir Carvalho - Hotel Transilvânia 4
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 26 de agosto, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Hotel Transilvânia 4, dirigido por Derek Drymon. Com entrada gratuita, três pessoas assistiram ao filme.
9. Em torno de 22: Cem anos de modernismo na música brasileira
O último concerto da série de eventos Em torno de 22: Desdobramentos do modernismo: Cláudio Santoro em Brasília, em homenagem aos cem anos de modernidade na música brasileira aconteceu em 27 de agosto (sábado), às 16h na Biblioteca Salomão Malina. O evento foi gratuito. No Youtube, o concerto teve 123 visualizações e 41 impressões.
10. Clube de Leitura Eneida de Moraes: Mayra e a floresta viva
Com apoio da Fundação Astrojildo Pereira, a Biblioteca Salomão Malina realizou debate sobre o livro: “Mayra e a floresta viva'', de Adriana Kortlandt, Marcelo Capucci e Marcos Linhares. No dia 30 de agosto, a partir das 19 horas, o evento foi transmitido na página do Facebook da biblioteca, site e canal do Youtube da FAP. As duas plataformas somaram 298 pessoas alcançadas e 21 visualizações. Foram 25 visualizações e 31 impressões no Youtube.
Setembro
1. Cineclube Vladimir Carvalho: Memórias do Cárcere
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 2 de setembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Memórias do Cárcere. Com entrada gratuita, nenhuma pessoa assistiu ao filme.
2. Cineclube Vladimir Carvalho: Olga
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 9 de setembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Olga, dirigido por Jayme Monjardim. Com entrada gratuita, uma pessoa assistiu ao filme.
3. Lançamento do livro Retomada do Desenvolvimento
Em formato de coletânea de artigos de 27 economistas, pesquisadores e nomes do mercado, a revista temática número 60 foi lançada, no dia 15 de setembro, a partir das 18 horas, em evento presencial no Espaço Arildo Dória, na Biblioteca Salomão Malina, no Conic, região central de Brasília. Presencialmente, 18 pessoas compareceram.
4. Cineclube Vladimir Carvalho: Quatro vidas de um cachorro
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 16 de setembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Quatro vidas de um cachorro, dirigido por Lasse Hallestrôm. Com entrada gratuita, nenhuma pessoa assistiu ao filme.
5. Cineclube Vladimir Carvalho: Lamarca
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 23 de setembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Lamarca, dirigido por Sérgio Rezende. Com entrada gratuita, uma pessoa assistiu ao filme.
Slam DéF é um grupo que, em parceria com a Biblioteca Salomão Malina, realiza batalhas de rimas mensalmente. A edição do mês de setembro, aconteceu no dia 24, a partir das 10 horas e contou 19 pessoas presencialmente.
7. Cineclube Vladimir Carvalho: Cinderela
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 30 de setembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Cinderela, dirigido por Kay Cannon. Com entrada gratuita, duas pessoas assistiram ao filme.
Outubro
1. Cineclube Vladimir Carvalho: Nise o coração da loucura
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 7 de outubro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Nise: o coração da loucura'', dirigido por Roberto Berliner. Com entrada gratuita, uma pessoa assistiu ao filme.
2. Cineclube Vladimir Carvalho: Gênio indomável
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 14 de outubro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Gênio indomável, dirigido por Gus Van Sant. Com entrada gratuita, duas pessoas assistiram ao filme.
3. Relatório secreto que denunciou Stálin é tema de livro lançado pela FAP
No dia 18 de outubro, a partir das 17 horas, a Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília, fez o lançamento virtual do livro Khruschov denuncia Stálin: revolução e democracia. A obra, produzida pela entidade, tem coordenação editorial da jornalista e editora Beth Cataldo. O evento foi transmitido no perfil de Facebook, canal de Youtube e site da FAP. As duas plataformas somaram 121 visualizações e alcançaram 453.
4. Lançamento do livro Cidadania LGBTI+
O livro Cidadania LGBTI+: a criminalização da homofobia no Brasil foi lançado pela Fundação Astrojildo Pereira, no dia 19 de outubro, a partir das 19 horas. A obra foi escrita pelo jornalista Rogério Godinho. O evento foi transmitido para o perfil de Facebook e canal de Youtube da FAP. As duas plataformas somaram 19 visualizações e alcançaram 400 pessoas.
5. Cineclube Vladimir Carvalho: Bicho de sete cabeças
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 21 de outubro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Bicho de sete cabeças. Com entrada gratuita, quatro pessoas assistiram ao filme.
6. Webinário : Riscos democráticos para o Brasil 2023
O cientista político Sérgio Fausto, o advogado Fábio Feldman e o economista Benito Salomão participaram de webinar realizado em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira (FAP) no dia 26 de outubro, a partir das 18 horas. Os participantes falaram sobre a democracia do Brasil em evento transmitido para o perfil de facebook e canal de Youtube da FAP. As duas plataformas somaram 33 visualizações e alcançaram 349 pessoas.
7. Cineclube Vladimir Carvalho: Fragmentado
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 28 de outubro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Fragmentado, dirigido por M. Night Shyamalan. Com entrada gratuita, duas pessoas assistiram ao filme.
8. Slam DéF de Outubro
Slam DéF é um grupo que, em parceria com a Biblioteca Salomão Malina, realiza batalhas de rimas mensalmente. A edição do mês de setembro, aconteceu no dia 29, a partir das 10 horas e contou 18 pessoas presencialmente.
9. Clube de Leitura Eneida de Moraes: O Avesso da Pele
O Clube de Leitura Eneida de Moraes do mês de outubro foi realizado no dia 31, a partir das 19 horas. A roda de conversas foi transmitida no perfil de Facebook da Biblioteca Salomão Malina e no canal de YouTube da Fundação Astrojildo Pereira. As duas plataformas somaram 15 visualizações e alcançaram 396 pessoas.
Novembro
1. Cineclube Vladimir Carvalho: Branco sai, preto fica
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 4 de novembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Brnaco sai, preto fica, dirigido por Adirley Queirós. Com entrada gratuita, nenhuma pessoa assistiu ao filme.
2. Cineclube Vladimir Carvalho: A princesa e o sapo
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 11 de novembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme A princesa e o sapo, dirigido por Ron Clements.
3. Cineclube Vladimir Carvalho: Pra frente, Brasil
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 18 de novembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Pra frente, Brasil, dirigido por Roberto Farias. Com entrada gratuita.
4. Cineclube Vladimir Carvalho: Doutor Gama
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 25 de novembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Doutor Gama, dirigido por Jeferson De. Com entrada gratuita.
Slam DéF é um grupo que, em parceria com a Biblioteca Salomão Malina, realiza batalhas de rimas mensalmente. A edição do mês de novembro, aconteceu no dia 26, a partir das 10 horas.
6. Webinar: O futuro das regras fiscais no Brasil
Mediado pelo diretor-geral da Fundação Astrojildo Pereira, Marco Aurélio Marrafon, o webinar: O futuro das regras fiscais no Brasil foi transmitido na quarta-feira (30/11), a partir das 18h30, nas redes sociais e no portal da entidade. Presencialmente, 18 pessoas compareceram.
Dezembro
1.Cineclube Vladimir Carvalho: Meu nome é Jacque
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 02 de dezembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme Meu nome é Jacque, dirigido por Angela Zoé. Com entrada gratuita.
2. Cineclube Vladimir Carvalho: O dia que não existiu
O Cineclube Vladimir Carvalho, produto da Biblioteca Salomão Malina, realizou, no dia 09 de dezembro, a partir das 14 horas, a transmissão do filme O dia que não existiu, dirigido por Paulo Markun. Com entrada gratuita.
Slam DéF é um grupo que, em parceria com a Biblioteca Salomão Malina, realiza batalhas de rimas mensalmente. A edição do mês de Dezembro, aconteceu no dia 10, a partir das 10 horas.
4. Lançamento de livro em São Paulo: Longa Jornada até a Democracia
Editado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), o livro Longa Jornada até a Democracia, primeiro de dois volumes que abordam os 100 anos do Partido Comunista Brasileiro (PCB), foi lançado na segunda-feira (12/12), a partir das 19 horas, durante evento presencial no São Cristóvão Bar e Restaurante, na Vila Madalena, em São Paulo (SP).
5. Livro Longa Jornada até a Democracia: Lançamento em Brasília
Na noite de 20 de dezembro (20/12), o jornalista e escritor Carlos Marchi lançou o livro Longa Jornada até a Democracia, em Brasília (DF). O presidente nacional do Cidadania 23, Roberto Freire, e o diretor-geral da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), Marco Marrafon, participaram do evento.
Podcast
Novo livro Longa Jornada até a Democracia ajuda a pensar o Brasil
Cleomar Almeida, coordenador de Publicações da FAP
O presidente nacional do Cidadania 23, Roberto Freire, e o diretor-geral da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), Marco Marrafon, disseram na noite desta terça-feira (20/12) que o livro Longa Jornada até a Democracia, do escritor e jornalista político Carlos Marchi, é registro histórico imprescindível para refletir o Brasil de hoje. Eles e dezenas de outros convidados prestigiaram, em Brasília, o lançamento do livro, editado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP).
Marchi conta que recebeu o pedido de escrever o livro como um “difícil” desafio, apesar de sua experiência como escritor. Ele também é biógrafo do jornalista Carlos Castelo Branco (Todo aquele imenso mar de liberdade) e do senador Teotônio Vilela (Senhor República).
“Foi um livro difícil de fazer. Me deram a encomenda de escrever sobre os 100 anos do Partido Comunista Brasileiro, e eu tinha seis meses para escrever o livro, um prazo muito curto, mas acho que consegui um bom resultado”, disse. “A visão que este livro dá sobre o PCB tem grande vantagem, cobre de 1922 a 1968, praticamente a história toda do partido até o Sexto Congresso”, ressaltou.
O presidente nacional do Cidadania destaca a capacidade de apuração do autor, que, conforme acrescenta, resultou em uma obra de altíssima qualidade com registro da luta pela democracia no país. “A fundação está trazendo uma contribuição para a nossa história e para a história do Brasil”, afirmou.
Carlos Marchi lançará livro Longa Jornada até a Democracia, em Brasília
Livro Longa Jornada até a Democracia, de Carlos Marchi, será lançado em São Paulo
O diretor-geral da FAP lembrou que o livro é apenas o primeiro de dois volumes que abordam os 100 anos do PCB, comemorados em março deste ano. “Marchi fez um livro primoroso, muito bem escrito, que não é apenas um registro histórico, mas um olhar contemporâneo. Este livro é uma obra-prima e, também, ajuda a pensar o futuro. Marchi é um escritor e grande parceiro da fundação”, asseverou Marrafon.
Veja, abaixo, vídeo sobre o evento:
O jornalista Walter Sotomayor diz que o livro ganha ainda mais relevância ao aliar resgate histórico do PCB à oportunidade de conscientização da população sobre a luta pela democracia. “Primeiro é a recuperação histórica de pessoas que acreditaram nos seus ideais, lutaram por eles, e essa luta deve ser mostrada para gerações futuras”, acentuou.
A obra, segundo o jornalista José Natal, também é um alerta sobre o momento pelo qual o país passa. “É um documento histórico muito importante nesta época que estamos vivendo, com a democracia sob constantes ameaças E estamos agora passando por um momento decisivo e definitivo. Este livro fatalmente vai ajudar o povo brasileiro a conhecer a história da nossa democracia”, afirmou.
O historiador Arnor Brito disse que a obra o fez lembrar dos tempos da ditadura no Brasil. “Na ditadura, não podia fazer quase nada. Para o pessoal mais novo, é bom ler [o livro] para saber o que é a democracia. Muitos estão pedindo a volta da ditadura sem saber o que é”, observou.
Na capital federal, o livro teve seu segundo lançamento presencial. O primeiro foi realizado em São Paulo, no último dia 12, também com a presença do autor e de dezenas de convidados.
Confira, a seguir, galeria de foto do lançamento:
Interessados em adquirir exemplares do Longa Jornada até a Democracia podem enviar solicitação diretamente para o e-mail da FAP (fundacaoastrojildo@gmail.com) ou ligar para 61 3011-9300.
O segundo volume sobre o centenário do PCB está em fase de produção e deverá ser lançado no próximo ano pelo jornalista Eumano Silva. A obra será uma continuidade histórica até os dias atuais, com a transformação para o Cidadania 23.
Nas entrelinhas: Apesar dos violentos e seu vandalismo, a democracia segue seu curso
Luiz Carlos Azedo | Correio Braziliense
O vandalismo dos inconformados com a prisão de um xavante bolsonarista, baderneiro — supostamente convertido ao Evangelho e oficiado pastor quando estava preso por tráfico de drogas —, na noite de segunda-feira, em Brasília, sinaliza muitas coisas, mas não a força suficiente para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Sua diplomação pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes, que determinou a prisão preventiva do índio renegado por sua tribo e a soldo de um fazendeiro do interior paulista, demonstrou que a democracia segue seu curso, com suas pompas e ritos, que consagram o nosso Estado democrático de direito.
O sociólogo Manuel Castells, ex-ministro de Universidades da Espanha — discípulo de Alain Touraine, Michel Foucault e Jürgen Habermas —, destaca que a democracia se constrói em torno de relações de poder social que vão se adaptando à evolução, mas sempre acaba por privilegiar o poder que já está cristalizado nas instituições. E com o poder cristalizado ficando cada vez mais poderoso, mais difícil fica de eliminá-lo ou combatê-lo. Isso acaba por desencorajar a criação de novas representações políticas ao fazer com que o cenário político se mostre cada vez mais dominado por grandes partidos, enraizados há mais tempo.
Partindo dessa premissa, podemos constatar que o tsunami eleitoral de 2018, que levou Bolsonaro ao poder, ao mesmo tempo em que foi resultado do descolamento dos partidos da sociedade, por seu cretinismo parlamentar (que nada mais é do que a defesa dos interesse próprios dos políticos e não das ideias e eleitores que lhes deram origem), representou a derrota dos movimentos cívicos que emergiram da crise do governo Dilma Rousseff em 2013. Esses movimentos não conseguiram dar origem a uma alternativa de poder de caráter liberal. Esvaziados, sua base social foi capturada pelo bolsonarismo, um movimento assumidamente reacionário, cuja atuação reproduz a velha extrema-direita da crise política e da radicalização dos anos 1930.
Agora estamos diante de um novo ciclo, em que o presidente Jair Bolsonaro, líder carismático desses movimentos, perdeu as eleições para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fundador e líder do maior partido de origem operária da história do país, num processo de polarização esquerda versus direita que precisa ser ultrapassado, mas se retroalimenta. Entretanto, há uma diferença fundamental entre Lula e Bolsonaro: o primeiro tem um partido com experiência política e eleitoral, e o segundo, não; lidera uma militância fanatizada e organizada à margem dos partidos que lhe deram governabilidade.
Diria Castells, quem paga esse pato é a sociedade, que se vê longe do sistema político, ao mesmo tempo em que o processo de renovação e evolução política do país fica tolhido pelos partidos dominantes. Mas não sejamos maniqueístas, o outro lado dessa moeda é o fortalecimento das instituições políticas, ainda que por uma “partidocracia”. Assim, a virulência verbal e vandalismo dos bolsonaristas-raiz são preocupantes, desnudam a mentalidade fascista de suas lideranças, porém, ao mesmo tempo, revelam um certo desespero diante da força das instituições e do curso da democracia.
Bagunça tem limite
A bagunça ocorrida em Brasília no dia da diplomação de Lula estava escrita nas estrelas. Foi orquestrada e mostra as intenções dos grupos golpistas que permanecem à porta dos quartéis, com propósito de impedir a posse do presidente eleito. Mas esse tipo de ação serve também para isolá-los e pôr uma saia justa nos aliados de Bolsonaro que se passam por liberais e flertam com o autoritarismo, bem como as autoridades de segurança cujos serviços de informação sabem o que está se passando. Como um novo ciclo que se abre, esses grupos de extrema-direita, com sinal trocado, se deparam com as mesmas dificuldades dos movimentos cívicos que não conseguiram se integrar ao processo político institucional e se esvaziaram como força eleitoral. A chave do que está ocorrendo é o Centrão.
O cientista político Carlos Melo, professor do Insper, a propósito do momento em que estamos vivendo, numa conversa política entre amigos na segunda-feira, fez uma observação fundamental: precisamos separar a extrema-direita bolsonarista do Centrão ao analisar a força de Bolsonaro. Segundo ele, a sobrevivência dos políticos do Centrão depende da relação com o governo, e não da liderança de Bolsonaro. Por isso mesmo, a construção da governabilidade de Lula passa pela institucionalidade da política, e não pelo confronto nas ruas. Esse seria o jogo dos violentos. Complemento: quando Churchill disse que “a democracia é a pior forma de governo, com exceção de todas as outras formas que foram experimentadas de tempos em tempos”, estava se referindo à capacidade de a democracia liberal do Ocidente sobreviver às crises que ela própria engendra. Foi mais ou menos o que ouvi de um general no Comando Militar do Planalto às vésperas do 7 de setembro do ano passado: “A democracia é barulhenta, mas tem instituições fortes”.
Em tempo: o presidente Jair Bolsonaro está chocando o ovo de uma serpente natimorta. A correlação de forças políticas, com a derrota eleitoral, está se alterando, porque o governo é a forma mais concentrada de poder e o aparelho burocrático-administrativo já gravita em torno do novo presidente da República e das forças que o apoiam. Os bolsões de resistência no Estado são localizados e estão sendo desnudados, principalmente na área da segurança pública. O que houve em Brasília foi omissão e conivência com os baderneiros, mesmo assim, diante da escalada, chegou uma hora em que a repressão aos manifestantes teve que ser adotada. Não houve prisões de vândalos na segunda-feira, mas serão inevitáveis.
Nota oficial: Cidadania defende transição democrática e condena golpistas
Cidadania23*
Reunida nesta terça-feira (8), a Executiva Nacional do Cidadania manifestou total apoio ao processo de transição democrática entre os governos Bolsonaro e Lula, coordenado pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin.
E condenou, de forma veemente, a tentativa de partidários do atual presidente, com apoio oficial e velado de pessoas próximas a ele, de solapar a legitimidade das urnas em protestos de caráter claramente golpista.
A esse movimento que fala abertamente em rompimento democrático, se somam outras manifestações de cunho racista, xenofóbico e segregacionista, com gestos e comportamentos já vistos em outros tempos sombrios da história e que devem ser prontamente repudiados pela sociedade brasileira.
Sufocadas essas bolhas nazifascistas, o Cidadania espera que surja do processo de transição entre as gestões um governo que represente a diversidade de visões de mundo observada na frente ampla que deu a vitória a Luiz Inácio Lula da Silva e suplantou o fascismo bolsonarista pelo voto livre e universal.
Que as cenas deploráveis a que o Brasil assiste sejam apenas o último suspiro do golpismo de extrema-direita no Brasil, o que depende do êxito do novo governo em endereçar corretamente os problemas que afligem a população, como fome, desemprego, estagnação econômica e destruição do meio ambiente.
O Cidadania seguirá apoiando, como sempre, os projetos e as reformas de interesse do país.
Roberto Freire
Presidente Nacional do Cidadania
Texto publicado originalmente no Cidadania23.
Livro Longa Jornada até a Democracia, de Carlos Marchi, será lançado em São Paulo
Cleomar Almeida, Coordenador de Publicações da FAP
Editado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), o livro Longa Jornada até a Democracia (476 páginas), primeiro de dois volumes que abordam os 100 anos do Partido Comunista Brasileiro (PCB), será lançado na segunda-feira (12/12), a partir das 19 horas, durante evento presencial no São Cristóvão Bar e Restaurante, na Vila Madalena, em São Paulo (SP). O autor, jornalista e escritor Carlos Marchi, realizará sessão de autógrafos no local.
A obra registra o legado do partido, que, com erros e acertos registrados em livros de história, ainda permanece como um dos principais atores da luta pela democracia brasileira. O autor começa em 1922 e se detém ao período que segue até a década de 1960, a qual define a característica mais própria e delineada com que o Partidão entrou na memória coletiva.
A obra relata a história do partido que se revelou dono de uma visão estratégica que intuía, ainda que muitas vezes no quadro conceitual do “marxismo-leninismo”, a natureza “ocidental” da formação social brasileira. Por isso, rejeitava com muita consistência o caminho das revoluções do século XIX.
Este tipo de revolução, replicado em 1917 e mesmo depois em países periféricos, também não deixou de arregimentar muita gente idealista, mas, é forçoso admitir, tratou em geral de ideais redentores de pouca ou nenhuma viabilidade prática. É o que observa o prefaciador da obra, o tradutor e ensaísta Luiz Sérgio Henriques.
Confira, a seguir, galeria:
Ligado à revolução desde o seu nascimento, o PCB respondia ao mesmo tempo às necessidades da própria modernização capitalista, como expressão da entrada de uma nova subjetividade de classe na arena política, que se reformulava com a corrosão irreversível da República Velha e a ampla rearrumação promovida com a Revolução de 1930. Um ator moderno, com forte motivação endógena.
Com o passar dos anos, o Partidão passou a ser o portador explícito de uma determinada visão de mundo, baseada na centralidade da classe operária e num marxismo, a bem dizer, precariamente assimilado, assim como de um nexo entre nacional e internacional, que, explorações propagandísticas à parte, caracteriza todo moderno grupo político.
“Fazer como na Rússia”, portanto, não significava obedecer às ordens de Moscou, ou de lá receber o “ouro” para promover a subversão, mas reivindicar pela primeira vez, de modo coerente, o protagonismo de um decisivo agrupamento subalterno nas lutas políticas e sociais do país. E de um agrupamento que não estava sozinho no mundo, mas, sim, inserido numa rede típica da modernidade do século XX.
A centralidade da classe operária seria igualmente a fonte de um novo paradoxo, que salta logo à vista entre as diferentes vicissitudes descritas no livro. Antes de mais nada, a classe operária de que falavam os pais fundadores do PCB – em primeiro lugar, os dois dirigentes mais marcantes, Astrojildo Pereira e Octávio Brandão, este último não presente no ato niteroiense de fundação – vinha à luz num contexto de capitalismo autoritário e numa economia cuja industrialização.
A rigor, se faria “por cima”, pelas mãos do Estado, sem contemplar a democratização da propriedade rural e a plena liberdade de organização de sindicatos urbanos e partidos de esquerda.
Serviço
Lançamento do livro Longa Jornada até a Democracia
Data: 12 de dezembro (segunda-feira)
Horário: a partir das 19h
Onde: São Cristóvão Bar e Restaurante, na Vila Madalena, em São Paulo (SP)
Realização da FAP e do autor Carlos Marchi
Revista online | As chagas da Copa do Mundo
Álvaro José dos Santos Silva*, especial para a revista Política Democrática online (49ª edição: novembro/2022)
Corriam os anos de 1982/83/84. Embora a ditadura militar brasileira estivesse agonizando por falta de apoio popular, um clube de futebol resolveu dar uma ajuda ao esforço de fechar a alça daquele caixão. Jogadores unidos ao técnico e diretoria criaram o movimento intitulado Democracia Corinthiana. Mário Travaglini, o treinador, uniu-se a jogadores como Wladimir, Casagrande, Zenon e, sobretudo, Sócrates para criarem um movimento revolucionário e contagioso no Corinthians. Em 1985, quando a ditadura militar finalmente acabou, democracia era um termo consagrado.
No caso corintiano, foi muito simples: tudo o que devia ser feito no clube e envolvia o esporte profissional tinha que ser votado antes de aprovado. O voto do jogador mais famoso – no caso, Sócrates – tinha o mesmo peso que o do roupeiro. Com tanto tempo de ditadura pela frente, estávamos todos desacostumados com esse tipo de comportamento.
Durante muitos anos, o regime de exceção que infelicitou os brasileiros entre 1964 e 1985 deixou o terreno das discussões no Brasil. No lugar dele, com todos os seus méritos e defeitos, a democracia vicejou, inclusive e também no futebol. Sócrates passou. Nunca mais um jogador aprendeu a dar passes de calcanhar como ele, mas, no reino da bola, outros profissionais, talentos consagrados ou não, assumiram o protagonismo político. Um movimento que culmina agora em 2022 com a Copa do Mundo do Catar.
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Jamais um campeonato mundial de futebol teve tanto interesse no campo da política. Maior do que o de 1978, na Argentina, quando os ditadores de lá conseguiam ser mais raivosos e criminosos do que os daqui. No caso do Catar, o cardápio de opções de protesto é muito grande. Tão vasto que transcende o próprio país anfitrião da competição.
Esta Copa está nos remetendo à luta contra a negação de direitos às mulheres, pelo reconhecimento dos movimentos LBGTQIA+, contra regimes políticos totalitários e sem apoio popular, com fundamentalismo religioso ou não, contra a islamofobia, por uma bandeira libertária que une quase todos, inclusive com protestos silenciosos representados pela negativa de cantar o hino nacional ou entrar em campo com as mãos tapando a boca, calada.
No nosso caso, exportamos para lá um pedaço considerável do ódio que foi implantado em terras brasileiras desde meados de 2018, quando Jair Bolsonaro tomou posse como presidente da República na cauda de cometa do movimento antipetista surgido depois de diversos escândalos, verdadeiros ou não, do período de governos do PT. Gilberto Gil, que viajou para o Catar em companhia da sua esposa, Flora, teve a oportunidade de constatar isso ao ser agredido com palavras grosseiras por grupos bolsonaristas no dia do jogo Brasil 2 X 0 Sérvia. Claro que isso aconteceria! A Copa do Catar é muito cara e para lá viajou boa parte de quem pode pagar alto, a fina flor do apoio ao ainda presidente.
Não por outro motivo, em algumas faixas que se apresentam nos estádios, há algumas referências veladas ao bolsonarismo, que não pode ser escancarado numa competição como essa. “Movimento Verde Amarelo” é um deles e está presente nos jogos do Brasil. Outro é a participação quase subterrânea, mas denunciada, de forma clara, do filho do presidente e deputado federal Eduardo Bolsonaro, que estava presente no estádio quando o Brasil venceu a Suíça por 1 a 0 no desmontável 974. Ele não se furta a uma aproximação como essa de seu séquito, ainda que ao preço de deixar a ralé de plantão diante de quartéis o tempo todo, preferencialmente, debaixo das chuvas fortes que ainda castigam o Brasil.
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Mas um elemento mais revelador de como essa Copa separa os dois brasis existentes hoje pode ser notado nos casos dos jogadores Neymar e Richarlison. O primeiro, declaradamente bolsonarista, foi para o Catar com a incumbência de ser o líder de um grupo que sonha com o título mundial de futebol. O segundo é um centroavante clássico, daqueles que o futebol tem aberto mão nos últimos tempos, em parte porque nos têm faltado talentos reais para assumir o protagonismo de gols nos times e seleções. Neymar se contundiu no primeiro jogo. Contusão mais ou menos séria. Nesse mesmo jogo, Richarlison, um capixaba da pequena Nova Venécia envolvido com causas sociais, marcou os dois gols da vitória brasileira, um deles belíssimo. Bastou isso para que as redes sociais fossem inundadas por memes que pediam para Tite colocar Neymar bem à frente… de um quartel.
O técnico, declaradamente contrário a Bolsonaro, ficou fora da querela. Ele sabe que Neymar, apesar de seus incontáveis defeitos, é peça importante para um sonho do hexacampeonato de uma seleção como a do Brasil. Afinal, política colocada de lado tem muito mais competência em campo do que o centroavante de quem não gosta nem um pouco. E deixa isso claro.
Mas a celeuma existe e parece não estar diminuindo com o passar dos dias. A atuação apagada de Richarlison contra a Suíça mostra que Neymar merece curar todas as suas chagas físicas em nome de uma seleção brasileira que ainda vai precisar dele por um bom tempo. Já as chagas morais, só mesmo ele será capaz de ser remédio para elas. Tomara que seja.
*Álvaro José dos Santos Silva, 72 anos, é jornalista profissional, ex-editor do jornal A Gazeta de Vitória, no qual atuou durante 27 anos. É ex-assessor de comunicação, escritor, membro da Academia Espírito-Santense de Letras (AEL) e do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo (IHGES). Também foi membro do PCB, PPS e Cidadania. Formou-se em Comunicação Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), com especialização pela Universidade Cândido Mendes.
** O artigo foi produzido para publicação na revista Política Democrática online de novembro de 2022 (49ª edição), produzida e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília e vinculada ao Cidadania.
*** As ideias e opiniões expressas nos artigos publicados na revista Política Democrática online são de exclusiva responsabilidade dos autores. Por isso, não reflete, necessariamente, as opiniões da publicação.
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Revista online | Sinalizar uma regra fiscal é importante?
Benito Salomão*, especial para a revista Política Democrática online (49ª edição: novembro/2022)
No momento em que escrevo este artigo, o Ibovespa anda de lado, à espera da definição da equipe econômica, e o dólar beira a R$5,40. O humor do mercado se reverteu subitamente com os movimentos da equipe de transição e a retórica anti-austeridade do presidente eleito. Isso se deu devido à lembrança, ainda muito viva, da herança fiscal dos governos Dilma Rousseff (PT). Lula foi eleito, a partir de uma frente ampla que incorporou muitos não petistas, para salvaguardar a democracia e blindar o retorno da extrema direita em 2026. Do sucesso deste seu terceiro mandato, depende o futuro do país.
Após uma eleição acirrada, o governo tenta, acertadamente, criar no orçamento de 2023 espaço fiscal para acomodar um colchão de amparo social. Ainda não está exatamente clara a magnitude deste colchão. Há dois cenários: no primeiro, se especula despesas extras na casa de R$ 90 bilhões; já no segundo, o pacote pode custar R$ 203 bilhões. A diferença entre ambos os cenários consiste nas despesas que serão incorporadas, ou não, ao pacote. Particularmente, creio que a magnitude do pacote tende a importar pouco se as expectativas sobre a sustentabilidade fiscal de longo prazo estiverem ancoradas.
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Em outras palavras, numa perspectiva de longo prazo, a sustentabilidade fiscal está relacionada com a sinalização que o governo deve dar, a partir de já, de que, apesar dos furos no teto de 2023, estará disposto a cumprir uma regra para a dinâmica da despesa pública nos demais anos da legislatura. Ao sinalizar uma regra, o governo resolve o problema da inconsistência dinâmica, dando aos agentes informações acerca do problema fiscal no decorrer do mandato. Contrariamente, ao não fazê-lo, o governo sinaliza maior discricionariedade de longo prazo, e os agentes precificam isso, trazendo, a valor presente, a probabilidade de uma piora na área fiscal.
Não se trata de mero fiscalismo. Há formas de conciliar responsabilidade social e fiscal. As economias modernas dependem do estado geral das expectativas. Estas, por sua vez, são estados psicológicos subjetivos que respondem tão melhor às políticas econômicas quanto mais credibilidade o governo tiver. Lula foi eleito com mais de 60 milhões de votos. Mudanças de governo são excelentes oportunidades para revisão de expectativas, em geral, para melhor. A janela de otimismo com o novo governo tende a ser tão maior quanto maiores forem seus acertos.
Se o governo eleito sinalizar uma regra fiscal já na transição, se comprometendo com uma dinâmica realista do gasto, particularmente o obrigatório, independentemente das tecnicidades, há espaço para a valorização do câmbio, o arrefecimento da inflação, a queda dos juros e, consequentemente, do custo de rolagem da dívida.
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Isso funcionou em 2016, com o teto de gastos, levando a uma redução do custo implícito da dívida pública, que havia recuado de 13,1% para 9,9% nos 12 meses seguintes. Funcionou, ainda, em 2020, no contexto pandêmico, com a aprovação da PEC do orçamento de guerra que autorizava o governo ampliar os gastos o quanto necessário para fazer face às novas despesas. O contrário também é verdadeiro, os governos Dilma e o segundo biênio de Bolsonaro mostraram o quão desastrosa é para o equilíbrio macroeconômico do país a expansão discricionária de despesas públicas à revelia dos protocolos fiscais.
Infelizmente, os sinais da transição até aqui não foram bons nesse campo. O governo trouxe para a transição uma equipe econômica demasiadamente heterodoxa, afrontando o mercado com o uso de uma retórica contra sustentabilidade fiscal e tentando tirar o Bolsa Família permanentemente do teto de gastos. Sobre este último tópico, a saída do programa de transferência de renda do teto é um péssimo sinal, pois abre margem para o recorrente uso eleitoreiro do programa; além de permitir espaço no teto para ampliação de gastos obrigatórios que são contraproducentes do ponto de vista dos efeitos multiplicadores sobre o PIB.
A curto prazo, é perfeitamente possível acomodar maiores despesas sociais, independentemente da magnitude, se o governo eleito sinalizar um compromisso formal com o lado fiscal.
Sobre o autor
Benito Salomão é economista e doutor em economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Uberlândia (PPGED-UFU).
** O artigo foi produzido para publicação na revista Política Democrática online de novembro de 2022 (49ª edição), produzida e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília e vinculada ao Cidadania.
*** As ideias e opiniões expressas nos artigos publicados na revista Política Democrática online são de exclusiva responsabilidade dos autores. Por isso, não reflete, necessariamente, as opiniões da publicação.
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Luiz Sérgio Henriques*, especial para a revista Política Democrática online (49ª edição: novembro/2022)
Em Washington, mal começado o governo e já na primeira viagem internacional, o presidente Jair Bolsonaro (PL) cunhou a epígrafe definitiva da obra a que se dedicaria com afinco nos anos seguintes. Conservadores de variado coturno – ou melhor, reacionários do calibre de Olavo de Carvalho e Steve Bannon – ouviram-no proclamar o sentido da “missão divina” que se autoatribuía e que consistia em “desconstruir” e “desfazer” regras e valores, hábitos e instituições, antes de começar a pôr de pé a parte supostamente positiva da sua agenda.
Livramo-nos há pouco da promessa bolsonarista da “construção” a ser cumprida em mais um mandato, mas é forçoso admitir que só quatro anos bastaram para legar um cenário de terra devastada. Em outras palavras, a metade inicial do projeto está realizada. A celebração grosseira do “politicamente incorreto” contaminou parte das elites e infiltrou-se por toda a sociedade, criando um reacionarismo de massas agressivo e destruidor.
Juristas defenderam uma leitura golpista da Constituição – em particular, do artigo 142, simultaneamente curto e prolixo, que na aparência dá voz a quem numa democracia deve ser o “grande mudo”. Médicos militaram, e talvez militem ainda, no movimento antivacina, deixando um traço lastimável de retrocesso civilizatório. E a violência política tornou-se um recurso, quando não legítimo, ao menos aceitável para setores da sociedade contaminados pelo culto às armas e pela tentação de eliminar fisicamente o inimigo interno – se preciso for.
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Na verdade, a contrarrevolução política e cultural a que fomos submetidos desde 2019 – e a que, em certa medida, assistimos “bestializados” – teve mais de uma vertente. Desde logo, vimo-nos arrastados pela grande crise das democracias contemporâneas, que está longe de ter se esgotado e parece renovar-se em cada eleição e em cada momento.
Uma crise estrutural, certamente, com aspectos até bizarros. Não é comum que alguém como Viktor Orban, autocrata de um país distante e pequeno (ainda que culturalmente muito relevante), torne-se uma espécie de ídolo global dos “revolucionários” da extrema-direita, inclusive no país-chave do Ocidente, os Estados Unidos. Mais do que ídolo, um modelo para o programa de corrosão das democracias aplicado em várias realidades nacionais. Pois a Viktor Orban fomos também apresentados na posse mesma do presidente Bolsonaro, sinalizando uma aliança e uma afinidade que até então inocentemente ignorávamos.
Há também uma dimensão propriamente interna – ou, mais do que isto, um emaranhado de contradições que são coisas nossas e nos levaram à beira do precipício. A exasperação do conflito político, especialmente a partir de 2013, teve efeitos desastrosos, cuja enumeração exaustiva não cabe aqui.
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Mencionemos só um exemplo. Não soubemos lidar nada bem com o instituto do impeachment. Todos os governos não petistas, sem exceção, foram alvo de insistentes pedidos de impedimento por parte do PT ou de figuras próximas. E, no entanto, o impeachment de Dilma Rousseff, num contexto de recessão brutal e perda de apoio parlamentar, teve como contrapartida a acusação inapelável de “golpe”, como se 2016 tivesse sido o marco zero da ruptura institucional – o que, a bem da verdade, não tivemos em momento algum, sequer em 2018 e menos ainda, obviamente, em 2022. Aliás, com seus sinais de nova esperança, a data mais recente reuniu numa só trincheira todos os personagens de vocação democrática, inclusive os que antes se contrapuseram duramente.
Coisa bem diferente é postular que o segundo mandato do aspirante a autocrata teria aprofundado a ação da toupeira ou, para usar termo militar, o trabalho de sapa contra as instituições consagradas na Constituição. Uma democracia fortemente tutelada e uma sociedade conflagrada poderiam, em conjunto, somar a repressão “tradicional” dos aparelhos de Estado e a violência nascida das entranhas do corpo social, violando todas as dimensões da liberdade duramente conquistadas após a ditadura. E assim terminariam por se desenhar as linhas de um pós-fascismo, ou de um fascismo do século XXI, encerrando tragicamente, com um grau maior ou menor de coerção, o mais longo período de vida democrática que tivemos sob a República.
Há quem diga que construções intelectuais dizem pouco, quase nada, sobre as lutas cruas pelo poder a que se entregam de corpo e alma as forças políticas e que são sua razão única de ser. Afinal, o cinismo autoriza a dizer que programas convincentes sempre podem ser encomendados na primeira esquina e nunca falta gente para fornecer discursos altissonantes.
A vantagem de conjunturas críticas, como esta que ainda não deixamos para trás, é que evidenciam a conexão mais íntima entre ideias e atitudes, ideólogos e políticos – mesmo que uns sejam farsantes e os outros toscos. Uma conexão que funciona para o bem e, como acabamos de ver, vezes sem conta para o mal, o que talvez seja uma das advertências mais poderosas sobre as possibilidades de degradação social e política sempre latentes em qualquer circunstância.
Sobre o autor
*Luiz Sérgio Henriques é tradutor e ensaísta
* O artigo foi produzido para publicação na revista Política Democrática online de novembro de 2022 (49ª edição), produzida e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília e vinculada ao Cidadania.
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Como esperado, o segundo turno da eleição presidencial resultou na vitória do candidato do campo democrático sobre o candidato da situação, por uma margem consideravelmente inferior, contudo, à previsão inicial. Na verdade, o leque de recursos financeiros e políticos mobilizados pelo governo, de legalidade ao menos duvidosa, mostrou alguma eficácia, da liberação indiscriminada de verbas e créditos novos às operações de restrição da mobilidade dos eleitores no dia do pleito.
Em condições de normalidade democrática, a disputa estaria encerrada, e todos ficariam em situação de vencedores e vencidos, engajados, de forma aberta e cooperativa, no processo de transição. Ocorre que no último quadriênio, como sabemos, não houve normalidade democrática no país. Em consequência, o governo reconheceu sua derrota de forma ambígua e tardia, ao tempo em que encorajou a mobilização de partidários seus na frente dos quarteis, em protesto contra o resultado eleitoral, em favor de intervenção militar, com a finalidade declarada de inverter a vontade manifesta dos cidadãos e declarar a minoria como se maioria fosse.
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A permanência de militantes governistas nas ruas, com a complacência dos responsáveis pela manutenção da ordem e o apoio financeiro cotidiano de redes de empresários golpistas, constitui um desafio aberto à democracia brasileira, desafio que deverá ser enfrentado de forma permanente, por todos nós, a partir do primeiro dia do novo governo.
Hoje, contudo, a tarefa imediata dos democratas é sua articulação firme e mobilização ampla contra as manifestações golpistas, que configuram um crime contra o estado democrático de direito, assim como contra a propaganda favorável a elas, que caracteriza uma atitude de apologia a esse crime. Urge assegurar, depois da vitória eleitoral, a diplomação e a posse dos eleitos, os degraus posteriores da sequência prevista na regra eleitoral.
Apenas a partir da posse poderá ter início o processo efetivo de metamorfose da frente ampla eleitoral que se formou entre o primeiro e o segundo turno das eleições em frente ampla política e programática. Esse não será, claro está, um processo simples. Seu sucesso dependerá em boa medida da capacidade de os participantes construírem as convergências necessárias e manter, simultaneamente, a manifestação aberta e transparente de suas diferenças para informação e julgamento da opinião pública.
As tarefas não são fáceis, mas o caminho a ser trilhado está claro: contra toda tentativa de subverter o resultado das urnas; todo apoio ao processo de transição; pela diplomação e posse dos eleitos; pela constituição de um governo de ampla frente democrática, com a participação de todas as forças contrárias ao projeto autoritário e retrógrado do governo que se encerra!
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