crise governo dilma

O #ProgramaDiferente analisa a crise do petismo e debate o parlamentarismo como possível alternativa a partir das eleições de 2018

Neste momento de grave crise política, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista Breno Altman, um jornalista com histórico de militante petista, amigo pessoal de Lula e José Dirceu (mas crítico da política econômica e social do governo Dilma), e debate com Eduardo Jorge e Roberto Freire a adoção do parlamentarismo como alternativa futura (a partir das eleições de 2018) ao saturado e combalido presidencialismo brasileiro. Assista.

Aliás, o programa lembra os dez anos da primeira prisão do então ministro José Dirceu, no episódio do mensalão. Ou seja, como ele teve os direitos políticos cassados por uma década, desde dezembro de 2005, poderia voltar a se candidatar, se não tivesse sido preso novamente (dessa vez na Lava Jato) e caído em desgraça, abandonado agora até por velhos companheiros.

Essas prisões motivaram uma piada nas redes. Preso três vezes, José Dirceu já teria direito a pedir música no Fantástico. Mas o assunto é sério. Não é piada. Na primeira vez, nos anos 60, José Dirceu foi preso como líder estudantil, na militância política contra a ditadura.

A prisão mais recente foi na Operação Lava Jato, em agosto de 2015, como reincidente em crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Entre essas duas está a prisão da foto do punho cerrado (ao lado de Breno Altman), uma tentativa marqueteira de vitimização para atenuar sua ação criminosa no Mensalão. José Dirceu permaneceu preso de novembro de 2013 a março de 2015. Ficou solto cinco meses e voltou para a cadeia.

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra.


Freire: impeachment continua na pauta do dia, mas depende da mobilização das ruas

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse nesta quarta-feira que mesmo com as liminares concedidas pelo SFT (Supremo Tribunal Federal) suspendendo o rito definido pelo presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para a análise dos pedidos de impeachment da presidente Dilma Rousseff, o processo continua na pauta do dia das oposições e que seu afastamento poderá avançar com o “povo nas ruas”.

“O que ficou suspenso foi a questão de ordem que definia o rito de tramitação do pedido de impeachment, mas o processo fica evidentemente como estava antes. O que ocorreu talvez tenha sido um paradoxo, porque [a decisão do STF] dá poder único e exclusivo a Cunha, mantendo sua prerrogativa constitucional de receber ou não o pedido de impeachment da presidente”, afirmou Freire.

Segundo o presidente do PPS, mesmo com as liminares concedidas pelos ministros Rosa Weber e Teori Zavascki suspendendo temporariamente as regras então estabelecidas por Cunha para dar andamento aos pedidos de afastamento de Dilma, a instalação do processo não depende mais do plenário da Câmara.

“Não tem mais nada a ver com o plenário. Eduardo Cunha pode inclusive decidir aceitar o novo pedido de impeachment que será apresentado pela oposição, assinado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale e Janaína Paschoal, com o acréscimo do fato novo de que as pedaladas fiscais apontadas pelo Ministério Público e Tribunal de Contas da União não foram apenas entre 2010 e 2014, no primeiro mandato de Dilma, mas tiveram continuidade neste segundo mandato, comprovando a tese de crime continuado”, disse.

Mobilização

Roberto Freire avalia, no entanto, que o processo de impeachment só se consolidará com a mobilização da sociedade. “O que precisa acontecer, e sem isso não vamos avançar no impeachment, por mais que as oposições lutem no Parlamento, é a cidadania participando mobilizada nas ruas”, afirmou.

Para ele, enquanto o “movimento das ruas não for retomado”, o processo de afastamento da presidente terá idas e vindas. “Evidentemente o governo continua tendo um papel bem maior [nesta disputa] porque detém poder, conseguindo manipular e cooptar a base aliada com o toma-lá-dá-cá de cargos. Mas isso é pode ser detido se o processo de impeachment avançar com o povo nas ruas”, finalizou

Enquanto não for retomado o movimento da ruas, esse processo vai ter idas e vindas, e evidentemente o governo tendo um papel bem maior porque detém um poder, ainda consegue manipular e cooptar, corromper e ainda corrompendo bases a base aliada com o toma-lá-dá-cá de cargo, isso é pode ser detido e o processo de impeachment avançar com o povo nas ruas.

Fonte: Assessoria do PPS


O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, acompanha debate sobre a Ética na Política e ouve Pedro Simon e Miguel Reale Jr. sobre o Impeachment

#ProgramaDiferente, da TVFAP.net, conversa com o ex-senador Pedro Simon, com o jurista Miguel Reale Jr. e com Maria Lucia Bicudo, filha do jurista Helio Bicudo, ambos proponentes do impeachment da presidente Dilma Roussef, na abertura do debate sobre Ética na Política, organizado pela RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade) e pelo vereador Gilberto Natalini (PV) nesta terça-feira, 13 de outubro, na Câmara Municipal de São Paulo.


Impeachment: Líder do PPS diz que recurso do PT impulsiona processo contra Dilma

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), disse nesta quarta-feira que o recurso apresentado pelo PT à resposta dada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), à questão de ordem sobre o rito de tramitação do afastamento da presidente Dilma Rousseff, impulsionou a abertura do processo contra a petista. Durante debate sobre o impeachment no plenário da Casa, o parlamentar chegou a agradecer os petistas.

“Nós temos que agradecer o PT por fazer o recurso à resposta do presidente. O Brasil tem que agradecer o PT. Os 91% dos brasileiros que não aprovam o governo de Dilma têm que agradecer o PT. Foi com essa atitude (do PT) que começou de vez o processo de impeachment da presidente Dilma. A atitude do PT, agora, deu um start, um passo inicial para que o processo de impeachment da presidente Dilma de fato aconteça”, ironizou Rubens Bueno.

Com o recurso, ressaltou o líder do PPS, o PT admite que o processo de impeachment de Dilma já está em andamento. “E como já está acontecendo, e eles assumem isso, queremos dizer que a presidente Dilma fez tanta barbeiragem, acumulou um número tal pontos (por infrações), que agora a sua carteira de habilitação para dirigir o país deve ser cassada”, comparou o deputado.

Rubens Bueno ressaltou ainda que a resposta à questão de ordem da oposição está muito bem embasada e fundamentada. “A decisão do presidente Eduardo Cunha com relação à questão de ordem formulada pela oposição está correta, com começo, meio e fim”, defendeu.

Para o líder do PPS, se o PT vem com recurso é porque está dando o primeiro passo para o impeachment. “Será que estão atendendo um apelo do ex-presidente Lula, que agora começa a fazer críticas a presidente Dilma? Será que o processo começou a contaminar também a bancada do PT e a bancada do governo? É isso que vamos ver. Mais uma vez, sou grato ao PT por dar esse grande passo em direção ao processo definitivo do impeachment da presidente Dilma”, afirmou.

Fonte: Assessoria do PPS


Vamos Sair da Crise? A TVFAP.net entrevista o jornalista Alexandre Machado

Neste momento crítico da política e da economia brasileira, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o experiente e premiado jornalista Alexandre Machado, que entre os anos 80 e 90 apresentou o emblemático "Vamos Sair da Crise", programa de TV que buscava discutir exatamente as saídas para a complicada situação do país.

Com mais de 50 anos de jornalismo, comentarista e apresentador de programas como Fogo Cruzado, Opinião Nacional, Crítica & Autocrítica, foi editor da Revista Veja e do jornal Gazeta Mercantil, redator-chefe da Playboy, diretor de jornalismo das TVs Gazeta, Cultura e Educativa do Rio de Janeiro, atualmente comanda o programa De Volta Pra Casa, na Rádio Cultura.

Foi ainda coordenador de Comunicação do Ministério do Planejamento (ministro João Sayad), secretário de Comunicação Social do Estado de São Paulo (governador Mario Covas) e superintendente de Comunicação da Petrobras (presidente Fernando Henrique Cardoso).

Analista privilegiado da conjuntura política e econômica, Alexandre Machado opina sobre a crise do governo Dilma e as possíveis saídas para o Brasil. O bate-papo está imperdível. Assista.