cidadania

Vídeos – Mesa 2 do Seminário Desafios da Democracia || ‘Brasil usa escandalosamente mal o dinheiro que tem’, diz Daniel Ribeiro Leichsenring

O economista-chefe do fundo de investimentos Verde Asset Management S.A, Daniel Ribeiro Leichsenring, disse que o papel do Estado é promover a concorrência. “O mercado não leva a lugar nenhum. O que leva as pessoas a melhorar os serviços, a qualidade, os produtos é a concorrência”, disse ele, durante a conferência sobre desenvolvimento do Seminário Desafios da Democracia: um programa político para o século XX. Segundo ele, o Brasil usa “escandalosamente mal o dinheiro que tem”.

“O mercado é uma entidade meio etérea. O Estado deveria estar focado em garantir um ambiente de livre concorrência entre todos os setores, garantindo que monopólios e oligopólios estejam extremamente regulados para evitar que extraiam recursos da sociedade em benefício próprio”, destacou o economista.

O seminário foi realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), na Casa do Saber, em São Paulo, no dia 24 de agosto. A abertura do evento teve a participação de Roberto Freire, presidente do Cidadania 23; Luiz Carlos Azedo, jornalista e diretor geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), e Vinicius Muller, secretário executivo do seminário e professor do Insper, além de outros convidados.

https://youtu.be/zfp3-uOJbOM


Vídeos – Mesa 2 do Seminário Desafios da Democracia || Participantes apontam desafios para desenvolvimento

O público participante do Seminário Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI debateu os imbróglios que o país tem de enfrentar para se desenvolver, durante a conferência sobre desenvolvimento do evento. Eles apontaram saídas para os setores de educação e economia, por exemplo, a fim de que o Estado consiga ter eficiência.

O seminário foi realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), na Casa do Saber, em São Paulo, no dia 24 de agosto. A abertura do evento teve a participação de Roberto Freire, presidente do Cidadania 23; Luiz Carlos Azedo, jornalista e diretor geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), e Vinicius Muller, secretário executivo do seminário e professor do Insper, além de outros convidados.

https://youtu.be/icouEDVxNuM


Vídeos – Mesa 2 do Seminário Desafios da Democracia || ‘Fico desesperado com discurso anti-estado’, diz Paulo Ferracioli

“Fico desesperado quando vejo esse discurso anti-estado: tem que acabar com o Estado, tem que acabar com tudo que foi feito”, disse o economista e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da PUC-RIO, Paulo Ferracioli. Ele participou da conferência sobre desenvolvimento, durante o Seminário Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI. “O Brasil errou na política regional, baseada em subsídios e incentivos fiscais, e não na raiz da desigualdade”, diz.

O seminário foi realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), na Casa do Saber, em São Paulo, no dia 24 de agosto. A abertura do evento teve a participação de Roberto Freire, presidente do Cidadania 23; Luiz Carlos Azedo, jornalista e diretor geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), e Vinicius Muller, secretário executivo do seminário e professor do Insper, além de outros convidados.

https://youtu.be/ezWpy1g4MS8


Vídeos – Mesa 2 do Seminário Desafios da Democracia || Brasil tem ‘Estado obeso, ineficiente e injusto’, afirma Sergio Buarque

O economista, professor da UPE (Universidade de Pernambuco) e conselheiro da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), Sergio Buarque, fez a abertura da conferência sobre desenvolvimento, durante o Seminário Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI. Ele ressaltou que, no Brasil, há um “Estado obeso, ineficiente e injusto e o mercado travado”. “A gente não tem nem Estado nem mercado que preste”, afirmou.

O seminário foi realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), na Casa do Saber, em São Paulo, no dia 24 de agosto. A abertura do evento teve a participação de Roberto Freire, presidente do Cidadania 23; Luiz Carlos Azedo, jornalista e diretor geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), e Vinicius Muller, secretário executivo do seminário e professor do Insper, além de outros convidados.

https://youtu.be/A0CX0Yu51Wo


Vídeos – Mesa 1 do Seminário Desafios da Democracia || 'Subestimar Bolsonaro é atirar no próprio pé', diz Rubens Bueno

O vice-presidente nacional do Cidadania 23, deputado federal Rubens Bueno, disse que a política brasileira experimentou “um momento rico” com os governos de Fernando Henrique Cardoso e do PT, referindo-se às disputas dos programas e políticas públicas. “Mas depois isso tudo veio cabeça abaixo. Está aí o preço que estamos pagando no dia de hoje”, afirmou, criticando os retrocessos do presidente Jair Bolsonaro. “Subestimar Bolsonaro é atirar no próprio pé”, alertou.

Ele participou do Seminário Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), na Casa do Saber, em São Paulo, no dia 24 de agosto. A abertura do evento foi realizada por Roberto Freire, presidente do Cidadania 23; Luiz Carlos Azedo, jornalista e diretor geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), e Vinicius Muller, secretário executivo do seminário e professor do Insper, além de outros convidados.

https://youtu.be/Wi0jmU0xH4Q


Vídeos – Mesa 1 do Seminário Desafios da Democracia || Atores políticos não podem subestimar governo Bolsonaro, diz Paulo Fábio Dantas

O economista, cientista político e professor da UFBA (Universidade federal da Bahia), Paulo Fábio Dantas, criticou o atual cenário político brasileiro durante mesa sobre democracia do Seminário Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), na Casa do Saber, em São Paulo, no dia 24 de agosto.

“Através de um mesmo arranjo eleitoral, está operando na política brasileira um conjunto de forças que ao mesmo tempo transmite a mensagem da soberania que retira direitos e do liberalismo sem democracia”, afirma ele. “Os atores políticos estão tomando consciência de que isso que está aí exige que não seja subestimado”, acrescentou, referindo-se ao governo Bolsonaro.

A abertura do seminário foi realizada por Roberto Freire, presidente do Cidadania 23; Luiz Carlos Azedo, jornalista e diretor geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), e Vinicius Muller, secretário executivo do seminário e professor do Insper, além de outros convidados.

https://youtu.be/LmGXR6h1GCE


Vídeos – Mesa 1 do Seminário Desafios da Democracia || ‘Democracia é um processo que nunca está pronto’, diz Carlos Melo

O cientista político e professor do Insper Carlos Melo disse que a democracia é um processo novo, “que nunca é acabado, nunca está pronto”. “Estamos vivendo um desses momentos de discussão e acomodação ou de negação da democracia”, afirmou ele, durante conferência sobre o tema no Seminário Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI, realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), na Casa do Saber, em São Paulo, no dia 24 de agosto.

De acordo com o cientista político, “até regimes ditatoriais da América Latina diziam que faziam suas revoluções em virtude da democracia”. Para ele, em meio a um cenário cada vez mais complexo, a sociedade vive a era do imprevisto.

A abertura do seminário foi realizada por Roberto Freire, presidente do Cidadania 23; Luiz Carlos Azedo, jornalista e diretor geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), e Vinicius Muller, secretário executivo do seminário e professor do Insper, além de outros convidados.

https://youtu.be/mX8IZwZVReU


Cidadania lamenta morte de Alberto Goldman

Em nota (veja abaixo), o presidente do Cidadania, Roberto Freire, lamentou a morte do ex-vice governador de São Paulo, Alberto Goldman, aos 81 anos, neste domingo (1/9), na capital paulista.

Ele estava internado no hospital Sírio Libanês desde o dia 19 de agosto, quando passou mal durante um procedimento para tratamento de um câncer.

O ex-governador iniciou sua carreira na política na década de 1950, quando foi um dos líderes do movimento estudantil do PCB (Partido Comunista Brasileiro) que lutou contra a ditadura militar.

“Mais uma grande perda para o Brasil

Faleceu hoje, aos 81 anos, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o engenheiro e exemplar personalidade política Alberto Goldman.

Sua rica militância política começou, aos 18 anos, quando passou a atuar nas fileiras do Partido Comunista Brasileiro e no movimento estudantil, ao iniciar seu Curso de Engenharia, na Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo, em 1955. Ao concluir seu curso, além de permanecer ligado ao grupo comunista da comunidade judaica do bairro do Bom Retiro, vinculava-se aos Comitês Municipal e Estadual do partido, participando de reuniões e discussões, em uma militância clandestina. Em 1969, após o Ato Institucional nº 5 (AI-5), implantado pela Ditadura Militar, foi procurado em seu escritório por dirigentes comunistas que lhe foram propor candidatar-se a deputado estadual. Elegeu-se em 1970, pelo MDB, sendo o oitavo mais votado em sua legenda, começando ali uma carreira que não teria mais fim.

Em 1974, reelegeu-se deputado estadual, tornando-se líder da bancada do MDB, que tinha então dois terços da Assembleia Legislativa paulista. E, em 1978, elegeu-se deputado federal, sendo reeleito, em 1982, pelo MDB. Em 1986, após a legalização do PCB no ano anterior, tornou-se líder do partido na Câmara dos Deputados e integrante do Comitê Central do partido.

Tornou-se secretário de coordenação de programas do governo de Orestes Quércia (PMDB), em 1987, e, em seguida, deixou o PCB e retornou ao PMDB. Em 1990, voltou a se candidatar e a ser eleito deputado federal. No governo Itamar Franco (1992-1995), tornou-se ministro dos Transportes. Como tucano, elegeu-se deputado ainda em 1998 e 2002. Em 2006, elegeu-se vice-governador na chapa de José Serra (PSDB), assumindo o governo paulista, em 2010, após a renúncia do colega, que se candidatou à presidência da República.

Tendo deixado uma rica trajetória política e administrativa, Goldman constitui-se também uma exemplar e fraterna pessoa, sempre solidário e colaborador com qualquer um que lhe procurasse. À sua companheira Deuzeni, aos seus cinco filhos e quatro netos, nossos votos de muita paz, para que possam enfrentar sua singular ausência.

Brasília, 1º de setembro de 2019

Roberto Freire
Presidente nacional do Cidadania“


FAP || Líderes do Cidadania discutem proposta de curso de formação política

Presidente da sigla este no evento que teve apresentação de Março Aurelio Marrafon

Dirigentes da executiva nacional e representantes de diretórios estaduais do Cidadania discutiram, neste domingo (25), a proposta de curso de formação política a ser disponibilizado à sociedade em uma plataforma de ensino a distância da FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Com a presença do presidente nacional da sigla, Roberto Freire, o evento  foi realizado em São Paulo e teve a apresentação do professor de direito e pensamento político da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), o advogado Marco Aurelio Marrafon.

Doutor e mestre em Direito do Estado pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e estudos doutorais na Universidade de Roma Tre, Marrafon explicou que o objetivo do curso é levar formação política democrática, institucional e reformista à mente das pessoas. “O público tem interesse quando passa a perceber a diferença da política em sua vida”.

De acordo com Marrafon, a proposta é de que o curso seja disponibilizado a filiados ao Cidadania e a pessoas em geral que não tenham filiação. “Essa ação é uma política cidadã. A cidadania também se faz com ação política cidadã, da sociedade civil. Essa é a ideia do ensino de formação a distância”, destacou o professor.

O curso planeja abordar temas de interesse público, atuais e que tenham relevância, como a importância da política e a participação cidadã, a questão da ética na política e as propostas do Cidadania para importantes serviços públicos nas áreas de educação, saúde e segurança pública, por exemplo.

O cronograma, de acordo com a proposta inicial de Marrafon, também deve abordar as bases para a construção da nova política na era digital, estudando desde a política clássica até as questões contemporâneas. “A democracia representativa deve estar no sentimento, na cabeça das pessoas. Hoje, não está na mente dos jovens mais”, afirmou ele.

Durante o encerramento, o presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, parabenizou a FAP pela proposta do curso. Ele também destacou a importância do seminário Os Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI, realizado neste sábado (24) pela fundação.

“Tivemos, neste final de semana, um bom momento do cidadania. O nível do debate  foi muito bom. Não podemos cair na mesmice de partido tradicional”, afirmou Freire. “Foi um excelente final de semana, parabéns à FAP, que foi o instrumento para fazer isso. Estamos entrando em nova dinâmica. O novo não se implanta de imediato. O novo se anuncia”, disse.


Seminário FAP || Violência no Brasil é epidêmica, aponta José Eduardo Faria

Professor da USP e do Insper apresentou dados que comprovam afirmação durante seminário da FAP

Durante o encerramento do seminário neste sábado (24), José Eduardo Faria, professor da USP e do Insper, afirmou que a violência no Brasil é epidêmica de acordo com limites estabelecidos pela OMS (Organização Mundial da Saúde). “A sociedade é fraturada, violenta e os indicadores mostram a exclusão social. O aumento na população carcerária, em 25 anos, foi de 75%. Fica evidente que temos um caminho que pede por educação de qualidade”, destacou.

O sociólogo defendeu ainda que é preciso definir o que é o liberalismo. Segundo ele, o atual governo utiliza um modelo que corrompe o vocábulo. “O viés do Bolsonaro de liberalismo é apenas econômico. É uma espécie de corrupção do que é o real liberalismo”.

Faria indagou as definições de Estado no século XXI e como é pensado o poder público contemporâneo. Como exemplo de ações que devem ser interrompidas no governo Bolsonaro, o especialista pontuou o deslocamento da titularidade do parlamento para sistemas intergovernamentais. “As funções do Estado estão sendo alteradas, contidas e revogadas. Tem ocorrido reformas liberais que corrompem as garantias fundamentais”, alegou.

Para discutir um novo plano político, ele disse que é preciso pensar no crescimento econômico e no meio ambiente. As taxas de desemprego estruturais causadas pela tecnologia, exemplificou, estão aumentando significativamente e atingem, principalmente, os jovens. E, como consequência, ele destaca que essas são as pessoas que votam em políticos extremistas e neonazistas.

Ao pontuar quesitos essenciais a serem considerados nas políticas públicas no século XXI, Faria incluiu: a revolução tecnológica, o perigo da autonomia do capital financeiro, a revolução sociológica, política e cultural - repensar horizontes das novas gerações.

O seminário Os Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI foi organizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira), na Casa do Saber, em São Paulo.

 

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Seminário FAP || Especialistas apontam mudanças estruturais para políticas inclusivas no país

A ex-secretária de Fazenda do Rio, Eduarda La Rocque, destacou a necessidade de individualizar os territórios brasileiros com ações personalizadas. O evento tem transmissão ao vivo pela página da FAP no Facebook: facebook.com/facefap

A economista Eduarda La Rocque, diretora do Instituto Jones Santos Neves (ES), afirmou neste sábado (24) que a sociedade busca defender questões pessoais, ao invés de pensar em desafios que atingem todas as minorias. “Bolsonaro conseguiu vencer porque teve o esgarçamento da sociedade, nós estamos lutando um contra o outro”, alegou. A afirmação foi feita durante o seminário Os Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI, na Casa do Saber, em São Paulo.

A descrença da população na política, segundo La Rocque, deve ser combatida com uma política territorial. “Temos que integrar as políticas públicas por território. O território é um espaço geográfico: a favela, um bairro, uma microrregião, por exemplo. Nós, economistas, trabalhamos com setores. Mas a desigualdade deve ser combatida de forma territorial”, pontuou.

Como ex-secretária de Fazenda do Rio de Janeiro, La Rocque apontou que o estado carioca precisa trabalhar as prioridades de cada região de forma separada. “O Rio, por exemplo, quebrou por excesso de dinheiro e a falta de saber lidar com esse dinheiro. É preciso integrar a demanda com a oferta. A distribuição do dinheiro está desintegrada. A favela está cheia de dinheiro, mas está tudo dispersado”, afirmou a economista.

Mauro Oddo Oliveira, professor do IPEA (Instituo de Pesquisa Econômica Aplicada), também integrante do debate, apresentou dados ao explicar que a média salarial do trabalhador brasileiro está diretamente ligada ao ambiente de produção imposto a eles. “Hoje, a gente tem no Brasil 13 milhões de empregados e, dos empregados, 25% trabalha com emprego informal, outros 25% são autônomos”. “Desenvolvimento tem que incorporar a sustentabilidade, a desigualdade ou vamos ficar debatendo assuntos vazios”, destacou.

Já o sociólogo Ivair Alves dos Santos, professor da UnB (Universidade de Brasília), defendeu a inclusão da descriminação racial no debate social. “O que me incomoda nessa democracia é que mesmo com algumas garantias que ganhamos recentemente, perdemos tudo novamente. O fundo partidário para integrar mais mulheres e negros foi retirado. Nos excluíram disso. Os partidos precisam ter humildade de reconhecer que não sabem o que acontece na desigualdade racial”, exemplificou o sociólogo.

Caetano Araújo, diretor-executivo da FAP, foi o mediador do debate sobre inclusão durante o seminário.

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Seminário FAP || 'Estamos vivendo uma guerra de narrativas', afirma líder do Cidadania na Câmara

O deputado Daniel Coelho (PE) pontuou a necessidade de debates para que o país volte a ser mais inclusivo e totalitário. O evento tem transmissão ao vivo pela página da FAP no Facebook: facebook.com/facefap

O líder do Cidadania na Câmara dos Deputados, Daniel Coelho (PE), afirmou neste sábado (24) que todos os brasileiros têm responsabilidade na eleição do presidente Jair Bolsonaro ao “perderem a guerra de narrativas”. A afirmação foi feita durante o seminário Os Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI, na Casa do Saber, em São Paulo.

“Não podemos nos ausentar da responsabilidade do Bolsonaro estar no governo. Participamos do todo o processo democrático e o país ainda assim elegeu alguém que defende a ditadura. Isso quer dizer que nós cometemos um erro”, disse.

Segundo o parlamentar, políticas de direitos humanos e meio ambiente são discutidas há mais de 20 anos, mas o discurso foi perdido ao longo do tempo. “Como a gente perdeu a narrativa com coisas que eram tão claras? Direitos humanos e meio ambiente são temas que deixaram de ser discutidos cinco anos atrás e nós nos perdemos”, alegou.

Coelho disse, também, que o debate político, social e inclusivo deve chegar aos territórios mais precários do país para “garantir que ninguém fique perdido”. “As políticas públicas têm que fazer sentido para aqueles que estão no sertão e no interior. Esse pessoal que ficou perdido no debate e o atual presidente foi eleito”, completou.

O parlamentar participou da mesa sobre inclusão do seminário Os Desafios da Democracia: um programa político para o século XXI. O evento é realizado pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira).

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