Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável
ONU divulga relatório sobre Situação Econômica Mundial e Perspectivas no dia 17
O relatório Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2017 será divulgado em Nova Iorque no dia 17 de janeiro. Além de analisar a situação presente, avaliará medidas que podem alavancar o crescimento global e estimular o desenvolvimento. O documento é produzido pela Divisão de Análise e Política de Desenvolvimento do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU.
O relatório Situação Econômica Mundial e Perspectivas 2017 será divulgado em Nova Iorque no dia 17 de janeiro. Enfrentando ventos adversos e muitas incertezas, a economia mundial permanece presa a um prolongado período de limitado crescimento global.
Além de analisar a situação presente, o relatório avaliará medidas que podem alavancar o crescimento global e estimular o desenvolvimento sustentável, incluindo um mix de políticas mais dirigidas, baseadas em análises políticas sólidas e efetiva coordenação a nível doméstico, regional e global. Produzido pela Divisão de Análise e Política de Desenvolvimento do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, o relatório trará análises regionais, incluindo para a América Latina e Caribe.
O material será tornado público em todo o mundo a partir das 14 horas (horário de Brasília) do dia 17 e será disponibilizado com embargo antes desta data. Os veículos interessados em receber o material antecipadamente devem solicitá-lo por e-mail para o atendimento de imprensa no Brasil. A coletiva também poderá ser acompanhada ao vivo em http://webtv.un.org.
Após a divulgação, haverá disponibilidade de entrevistas por telefone, em inglês e espanhol, com técnicos em Nova Iorque.
Contatos para imprensa no Brasil (relatório com embargo):
UNIC Rio – (21) 2253.2211
Roberta Caldo (21) 98202-0171 | roberta.caldo@unic.org
Gustavo Barreto (21) 98185-0582 | gustavo.barreto@unic.org
Contatos para imprensa em Nova Iorque (entrevistas):
Ken Matsueda, T: +1 (917) 367-5418 | E: matsueda@un.org
Sharon Birch, T: +1 (212) 963-0564 | E: birchs@un.org
Fonte: nacoesunidas.org
Agências da ONU no Brasil se reúnem por Objetivos Globais e fim da violência contra mulheres
Funcionários da ONU no país se reuniram na Organização Pan-Americana, em Brasília, para se vestir de laranja e formar as letras “O”, “D” e “S” – em referência à campanha do Dia Laranja pelo fim da violência contra as mulheres e meninas e às letras iniciais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Além das altas taxas de mortalidade, a violência contra a mulher contribui para altos índices de morbidade, sejam lesões físicas ou outras consequências à saúde em longo prazo. ONU alerta que esse tipo de violência atinge uma entre cada três mulheres ao longo de suas vidas.
Para promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o Dia Laranja pelo fim da violência contra as mulheres e meninas, a equipe da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) no Brasil se vestiu de laranja e formou as letras “O”, “D” e “S” para um registro fotográfico aéreo. Várias agências das Nações Unidas participaram da foto, capturada por um drone.
No dia 25 de cada mês, a Organização realiza a campanha “UNA-SE pelo fim da violência contra as mulheres”. A iniciativa foi lançada há oito anos pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e chama atenção para essa pandemia global, que atinge uma entre cada três mulheres ao longo de suas vidas.
Segundo o representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquín Molina, a iniciativa marca a adesão da agência internacional à iniciativa da ONU Mulheres denominada “Torne o Mundo Laranja”, que simboliza esperança. “Um futuro livre de violência contra as mulheres e as meninas significa um mundo mais justo, mais equitativo. O fato de tantas delas ainda sofrerem violência é inaceitável”, enfatizou.
De acordo com o documento “Violencia contra las mujeres y violencia contra los niños y las niñas: Áreas clave de la OPS/OMS para la acción”, além das altas taxas de mortalidade, a violência contra a mulher contribui para altos índices de morbidade, sejam lesões físicas ou outras consequências à saúde em longo prazo.
As diferentes formas de violência contra mulheres e meninas podem resultar em implicações à saúde mental, como depressão, ideias suicidas ou abuso de substâncias. Mulheres e meninas podem ainda sofrer agravos à saúde sexual e reprodutiva, como a contração de doenças sexualmente transmissíveis ou uma gravidez não desejada/precoce.
Em 2016, a nova agenda global de desenvolvimento foi aprovada por todos os Estados-membros da ONU, com 17 objetivos e 169 metas. A Agenda para o Desenvolvimento Sustentável reconhece a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres como uma prioridade fundamental e promete que “ninguém será deixado para trás”.
Nesta perspectiva, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número cinco inclui metas específicas para eliminar todas as formas de violência contra as mulheres e meninas.
Fonte: nacoesunidas.org
Democracia ambiental precisa avançar na América Latina e Caribe, dizem especialistas em evento da CEPAL
Segundo Antonio Prado, secretário-executivo adjunto da CEPAL, a democracia ambiental — ou seja, o direito de acessar a informação, a tomada de decisões e a justiça em temas ambientais — está no coração da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada pelos Estados-membros das Nações Unidas em 2015.
“A região da América Latina e Caribe é rica em recursos naturais, especialmente mineiros. É nossa convicção profunda que nessa região a governança dos recursos naturais é uma alavanca para o cumprimento da Agenda 2030”, afirmou.
Para erradicar a pobreza, reduzir as desigualdades e proteger o planeta, as democracias precisam ser mais participativas e transparentes, onde as pessoas estejam ativamente envolvidas nas decisões sobre o tipo de sociedade que se deseja construir, afirmaram autoridades e especialistas reunidos em um seminário na sede da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), em Santiago, no Chile.
O seminário “A Mineração, os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a Democracia Ambiental nos Países Andinos”, organizado pela CEPAL com o apoio da Cooperação Alemã, reunirá até quarta-feira (13) funcionários governamentais e acadêmicos de vários países da região, além de especialistas internacionais das Nações Unidas, que debaterão como o setor mineiro pode contribuir para alcançar os ODS na região.
O encontro foi aberto na segunda-feira (11) por Antonio Prado, secretário-executivo adjunto da CEPAL, que disse que a democracia ambiental — ou seja, o direito de acessar a informação, a tomada de decisões e a justiça em temas ambientais — está no coração da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, aprovada pelos Estados-membros das Nações Unidas em 2015.
Prado explicou que esses direitos foram reconhecidos internacionalmente no princípio número 10 da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (de 1992), que constitui a base da democracia ambiental.
“A região da América Latina e Caribe é rica em recursos naturais, especialmente mineiros. É nossa convicção profunda que nessa região a governança dos recursos naturais é uma alavanca para o cumprimento da Agenda 2030”, afirmou.
Esta governança inclui administrar a propriedade, os modos de apropriação e a distribuição dos lucros obtidos com recursos naturais, para que o conjunto da sociedade possa se beneficiar de sua exploração, disse o secretário-executivo adjunto do órgão regional das Nações Unidas.
Michael Roesch, diretor residente da Cooperação Alemã, afirmou por sua vez que a Agenda 2030 e os ODS estabelecem um marco muito claro e explícito que irá reger a cooperação para o desenvolvimento nos próximos anos. Disse ainda que se trata de uma agenda que envolve vários setores, não só os governos, mas também o setor privado e a sociedade civil.
Em relação à mineração, reconheceu que será um grande objetivo aplicar a Agenda 2030 às atividades mineiras, não apenas por sua importância como setor econômico, mas porque engloba situações de alto conflito que afetam as sociedades onde se realizam projetos de mineração.
Ignacio Moreno, subsecretario de mineração do Chile, afirmou que não existe outro setor que gere tanto impacto à economia do país. Segundo ele, a mineração respondeu por 57% das exportações chilenas no ano passado e representou 11% do Produto Interno Bruto (PIB) médio do país nos últimos cinco anos.
Ele reconheceu que é necessário avançar com projetos de mineração de valor compartilhado, onde haja maiores possibilidades de participação, com um relacionamento melhor com as comunidades afetadas, que estão cada mais organizadas, e assim reverter a degradação da imagem do setor. “Devemos construir um novo paradigma na relação entre Estado, setor mineiro e as comunidades”, disse Moreno.
Durante a primeira sessão do seminário, o diretor da Divisão de Desenvolvimento Sustentável e Assentamentos Humanos da CEPAL, Joseluis Samaniego, apresentou os resultados do projeto sobre o Fortalecimento da Democracia Ambiental na Mineração, que a instituição realiza em conjunto com a Cooperação Alemã.
Além de explicar as dimensões da Agenda 2030 para América Latina e Caribe, Samaniego detalhou o papel do Estado, da sociedade civil e do setor privado no cumprimento dessa nova agenda, e indicou os desafios que a mineração ainda tem para se inserir nessa equação de democracia ambiental que busca criar um círculo virtuoso entre direitos humanos, meio ambiente e direitos de acesso, consagrados pelo princípio 10 da Declaração do Rio.
Fonte: nacoesunidas.org
Como alimentar cada vez mais pessoas de modo sustentável?
Se a população mundial e o consumo de alimentos continuarem crescendo, em 2050 o mundo precisará de 60% mais comida em relação à disponível atualmente. Segundo a FAO, a agência da ONU sobre alimentação e agricultura, a maior parte deste consumo adicional terá de vir através da Intensificação Sustentável da Produção Agrícola (ISPA). Saiba mais sobre este conceito neste vídeo da FAO.
Saiba mais sobre este conceito neste vídeo da FAO; acompanhe o tema em www.fao.org/brasil/pt ehttps://nacoesunidas.org/tema/ods2
Fonte: nacoesunidas.org