100 anos da semana de arte moderna

"Cultura contrastante" marca modernismo e tropicalidade de Bye Bye Brazil

João Vitor, da equipe FAP, com edição do coordenador de Publicações, Cleomar Almeida

Dirigido por Carlos Diegues, o filme Bye Bye Brazil (1979) é, segundo o professor de história do cinema Ulisses de Freitas Xavier, impregnado de brasilidade. “A gente vê o modernismo, a tropicalidade e a exposição de cultura diversa e contrastante por meio de uma longa  viagem por este país continental”.

O longa será tema de debate nesta quinta-feira (17/02), a partir das 17 horas, em evento online da Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília.

A transmissão será no site e Youtube da fundação, assim como no Facebook da biblioteca. Além de Xavier, o cineasta e documentarista Vladimir Carvalho confirmou a participação na live.



Apesar da nudez em Bye Bye Brasil, o professor diz que o filme não pode ser considerado como pornochanchada. “O filme está longe de flertar com as célebres comédias eróticas brasileiras, mas é comum confundir qualquer filme brasileiro deste período com pornochanchada”, afirma.

O crítico Xavier destaca a cena em que a trupe encontra o senhor do cinema ambulante (Jofre Soares), que está exibindo “O Ébrio”. “É o encontro de um Brasil que deixava de existir com outro país”, analisa. 

Ele avalia que o longa mostra um Brasil que se descortinava em 1980. “Bye Bye Brasil fala também de americanização e globalização, mas nos diz muito dos contrastes de um país perverso com seu povo, cujos meios de comunicação serviriam para a alienação e exploração”, diz.

“O filme capta muito bem o papel, por vezes perverso, da TV e de como ela ajudou a destruir culturas tradicionais”, afirma Xavier sobre o filme que será debatido. 

Premiado pela Federação de Cineclubes do Estado do Rio de Janeiro em 1980, Bye Bye Brasil é comédia dramática com trilha sonora de Chico Buarque. O filme foi distribuído pela Empresa Brasileira de Filmes S.A (Embrafilme) e tem 110 minutos de duração.

Ciclo de debates O modernismo no cinema brasileiro

Webinar sobre Bye Bye Brasil (Carlos Diegues, 1980)
Dia:
17/02/2022
Transmissão: a partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira

Debate quer ampliar consciência sobre livros clássicos da arquitetura moderna

‘Eles não usam black-tie’ fala da disputa de classes com força histórica

Pedra no meio do caminho, de Carlos Drummond, “simboliza transtornos”

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Debate quer ampliar consciência sobre livros clássicos da arquitetura moderna

João Vitor, da equipe FAP, com edição do coordenador de Publicações, Cleomar Almeida

Por acreditar que o futuro não se faz apagando o passado, mas ao contrário, a doutora em arquitetura Ruth Verde Zein, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, afirma que a proposta do livro Revisões Historiográficas (2021), de sua autoria, é ampliar a consciência tanto do valor dos clássicos como dos seus pontos cegos ou “vazios”. Ela discutirá o assunto na quinta-feira (10/02), a partir das 17 horas, em evento online da Fundação Astrojildo Pereira (FAP).

“Aprendemos muito com o passado, inclusive com os erros cometidos pelos diversos protagonistas da história, mas tampouco podemos seguir repetindo as mesmas frases, ideias e conceitos articulados há 100 anos, como se ainda estivessem plenamente vigentes, sem fraturas, descontinuidades e rupturas”, analisa Ruth.



Além dela, confirmaram presença no webinar a doutora em História Social da Cultura Maria Cristina Nascente Cabral e o doutor em arquitetura Frederico de Holanda, que também é professor da Universidade de Brasília (UnB). Com o tema “Revisões historiográficas: como reler os clássicos?”, o evento será transmitido no portal e no canal da fundação no Youtube, assim como na página da Biblioteca Salomão Malina no Facebook.

Ruth explica que não será fácil promover essa transformação, porque, segundo ela, há muitas inércias. “Mas a mudança está em curso, e muitas vozes a estão promovendo”, diz.

Ela lembra que o livro é resultado de um trabalho coletivo. “Não quero seguir enfatizando o mito dos ‘gênios’ isolados, que são quase sempre homens e brancos”, afirma, para acrescentar que, cada vez mais, quer trabalhar com massas de dados, coletivo de pessoas, complexidade e diversidade de caminhos, posições e possibilidades interpretativas.

Para explicar um clássico, Ruth cita Ítalo Calvino: “Um clássico é um livro que vem antes de outros clássicos, mas quem leu antes os outros e depois lê aquele reconhece logo o seu lugar na genealogia”.

“Apesar de escritos em diferentes décadas, apresentam notáveis redundâncias, o que reforça a noção, hoje inculcada em todos, e não apenas entre arquitetos, da existência de uma certa unidade e continuidade histórica, a tal ‘arquitetura moderna brasileira’, como se ela fosse um tecido contínuo e sem rasgos”, afirma a arquiteta.

Na avaliação de Ruth, ler os clássicos é importante. “Cada texto tem seus autores, os quais não são entes imateriais e, sim, pessoas concretas, oriundas de certos lugares e carregando em sua fala e escrita certas posições e visões de mundo particulares; e igualmente, e inseparavelmente, exprimindo em sua escrita e fala seus pontos cegos, seus preconceitos e suas limitações”, diz.

O professor Frederico espera debater, na quinta, o movimento recente de reconstruir a imagem da arquitetura por meio da nova historiografia apontada no livro de Ruth.

“Ela sistematiza a arquitetura moderna em todos os setores. É a arquitetura canônica e periférica. O modernismo está em todos os setores do livro. É uma crítica da crítica", analisa o arquiteto.

 O clássico, conforme ele afirma, reúne atributos estéticos e culturais. “Por exemplo, o Palácio do Itamaraty é o mais moderno e clássico de todos e é citado nas obras dos arquitetos”, diz.

Serviço
Ciclo de debates O modernismo na arquitetura brasileira
Webinar sobre Revisões Historiográficas: como reler os clássicos?
Dia: 10/02/2022
Transmissão: a partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira

‘Eles não usam black-tie’ fala da disputa de classes com força histórica

Pedra no meio do caminho, de Carlos Drummond, “simboliza transtornos”

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'Eles não usam black-tie' fala da disputa de classes com força histórica

João Vitor*, da equipe da FAP

O filme Eles não usam black-tie, dirigido por Leon Hirszman em 1981, discute a modernização do país por meio da disputa de classes. “Tem força histórica”, diz o crítico de cinema e professor de comunicação da Universidade Católica de Brasília (UCB) Ciro Inácio Marcondes. Ele vai discutir o longa nesta quinta-feira (3/2), a partir das 17 horas, em evento online sobre modernismo no cinema brasileiro.

Marcondes explica que o filme é atemporal por ser uma gênese do que ocorre no Brasil. “Eles não usam black-tie se passa no contexto onde o ex-presidente Lula foi criado. Em meio às greves de operários de São Paulo, entre os anos 1970 e 1980”, afirma o crítico, ressaltando que a luta de classes ainda existe.

ASSISTA!



O webinar será realizado pela Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo (FAP), sediada em Brasília. O público poderá assistir ao evento online no canal da entidade no Youtube, na página da fundação no Facebook e na rede social da biblioteca. Além de Marcondes, o cineasta e documentarista Vladimir Carvalho confirmou presença.

O professor diz que o neorrealismo está presente no longa pois o protagonista tem de decidir entre o bem coletivo e o individual. “Tião é preocupado com o futuro da noiva que está grávida e, para não ser demitido, ele tem que jogar o jogo dos patrões”, conta.

Marcondes explica que o nome do filme tem a ver com o modo de vestir. A classe operária retratada no filme não usava roupas para “gente chique”, afirma. Black tie significa gravata preta.

Premiado no Festival de Veneza de 1981, o filme, de duas horas de duração, é uma adaptação da peça teatral de Gianfrancesco Guarnieri que estreou em 1958 no Teatro de Arena, em São Paulo.

O professor lembra que este teatro, feito para o povo, estava em decadência, e a peça o salvou. Quem frequentava, segundo ele, não usava terno, paletó e gravata. “Isso não é mencionado no filme, mas tem a ver com o contexto de quando a peça foi escrita”, ressalta.

Cenas de 'Eles não usam black-tie'


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De acordo com a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine), a obra dirigida por Leon Hirszman em 1981 é o quarto melhor filme brasileiro de todos os tempos. O primeiro, segundo a classificação da entidade, é Limite (1931), de Mário Peixoto.

Para a crítica, o filme representa uma aventura político-idealista que se desvia dos recursos histriônicos e baratos da propaganda ideológica, comum em estéticas de denúncia como Cinema Novo e Neorrealismo, e assume um projeto de qualidades dramatúrgicas sóbrias.

*João Vitor é integrante do programa de estágios da FAP, sob supervisão do jornalista e coordenador de Publicações da FAP, Cleomar Almeida.

Ciclo de debates O Modernismo no Cinema Brasileiro
Webinar sobre o filme Eles não usam black-tie, dirigido por Leon Hirszman
Dia: 3/2/2022
Transmissão: a partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira

Pedra no meio do caminho, de Carlos Drummond, “simboliza transtornos”

Terra em Transe, um dos marcos do tropicalismo, é tema de webinário

“Arquiteto depende da livre disposição da força de trabalho alheio”, diz livro

Cem anos depois, pintura modernista volta às ruas de São Paulo, Brasília e Rio

Filme Homem do Pau Brasil aborda “sexo com leveza”, diz cineasta

Manuel Bandeira via poesia “nas coisas mais insignificantes”, diz professora

Adaptação do conto de Guimarães Rosa, filme remete ao sertão




Pedra no meio do caminho, de Carlos Drummond, “simboliza transtornos”

João Vitor, da equipe da FAP*

Publicado em 1928, o poema No meio do caminho, de Carlos Drummond de Andrade, usa dois substantivos concretos e “desprovidos de carga poética”: a pedra e a retina. É o que diz o jornalista, escritor e professor Edmílson Caminha sobre a obra, que será discutida, nesta quinta-feira (16/12), a partir das 17 horas, em webinar de pré-celebração do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

O evento é da Biblioteca Salomão Malina e da Fundação Astrojildo Pereira (FAP), sediada em Brasília. Com participação confirmada do jornalista, o webinar será transmitido na página da biblioteca no Facebook, no canal da entidade no Youtube e no site da fundação.

Dividido em duas estrofes, o poema conta que, no meio do caminho de Carlos Drummond de Andrade, havia uma pedra. De acordo com o jornalista, a pedra no caminho eram as dificuldades na vida e carreira do poeta. "A expressão ficou popular e passou a ser usada para simbolizar os transtornos”, diz Caminha.

Ele avalia que seria "forçação" dizer que a pedra no caminho eram os parnasianos e conservadores. “Prefiro ver o poema do ponto de vista formal”, explica. No entanto, ele lembra que a “crítica conservadora” não gostou da simplicidade e repetição dos versos.

Foi em uma entrevista de Caminha com Andrade, em 1984, que o poeta revelou ao jornalista que este era um poema experimental. “Andrade concluiu o objetivo dele de fazer uma poesia que fugisse da característica natural, mas que desse muita ênfase no ritmo”, conta Caminha.

A entrevista foi publicada no livro Palavra de escritor (204 páginas), da editora Thesaurus, em 1995. “Ele concedia poucas entrevistas e dizia que se fosse atender a todos, não teria tempo para escrever. Mas por amizade, ele me recebeu em sua casa e discutimos sobre essa e outras obras de sua autoria”, diz o jornalista.

Além de discutir o “poema sem poesia e sem sentimentalismo”, Caminha pretende abordar no webinar o evento de 120 anos de Carlos Drummond de Andrade, que ocorrerá em 2022, no Festival Literário Internacional de Itabira (Flitabira). “Ele estará em evidência máxima ano que vem”, ressalta.

O autor

Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) foi poeta, contista e cronista brasileiro do período do modernismo. Na cidade do Rio de Janeiro, na praia de Copacabana, está a estátua em homenagem a ele conhecida como “O Pensador”.

A seguir, confira o poema:

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.

*Integrante do programa de estágios da FAP, sob supervisão do jornalista e editor de texto Cleomar Almeida

Webinário sobre Carlos Drummond de Andrade e a pedra no caminho
Dia: 16/12/2021
Transmissão: a partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira

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Terra em Transe, um dos marcos do tropicalismo, é tema de webinário

João Vitor*, da equipe FAP

Dirigido por Glauber Rocha, o filme Terra em Transe (1967) é, segundo a crítica, uma alegoria política. O professor de história de cinema Ulisses de Freitas Xavier diz que o longa "é uma das principais chaves do tropicalismo". O longa será discutido, nesta quinta-feira (09/12), a partir das 17 horas, em evento online do ciclo de debates da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) e Biblioteca Salomão Malina.



O webinar, em pré-comemoração do centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, tem a participação confirmada do professor Ulisses Xavier e do cineasta Vladimir Carvalho. A transmissão será realizada pelo portal e redes sociais da entidade (Facebook e Youtube), assim como na página da biblioteca no Facebook.

Xavier compara o contexto político de Terra em Transe com o momento atual que o Brasil atravessa. “Um conflito entre empresários, mídia e políticos. O povo, por fora, alheio a tudo. E o céu por cima de todos. É como se o Brasil se mirasse em um espelho estilhaçado. O gigante não saiu do transe ainda”, avalia.

O professor diz que muita gente, não só da direita, deve ter detestado o filme pela sua linguagem inovadora. “Glauber não abre concessões comerciais e produziu uma obra hermética, mas poderosa”, diz. Ele acrescenta que muitas pessoas de esquerda veem nisso uma maneira de se afastar do público e não atingir objetivos políticos.

Ele aponta uma linguagem barroca e fragmentada de tom operístico. “Embora em preto e branco o filme tem uma luz clara e quente e uma atmosfera que vai influenciar fortemente o tropicalismo”, diz o professor.

Terra em Transe conquistou, em 1967, o Prêmio da Crítica do Festival de Cannes; o Prêmio Luis Buñuel, na Espanha; o Prêmio de Melhor Filme do Locarno International Film Festival; e o Golfinho de Ouro de melhor filme do ano, no Rio.

*Estagiário integrante do programa de estágios da FAP, sob supervisão do jornalista Cleomar Almeida

Ciclo de Debates: O modernismo no cinema brasileiro
Webinário sobre o filme Terra em transe - Glauber Rocha, 1967
Dia: 09/12/2021
Transmissão: a partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira


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"Arquiteto depende da livre disposição da força de trabalho alheio”, diz livro

João Vitor*, da equipe FAP

Em sua obra O arquiteto: a máscara e a face, Paulo Bicca afirma que “o arquiteto depende da livre disposição da força de trabalho alheio”, isto é, da exploração e da dominação do operário da construção civil. Ele discutirá o assunto, nesta quinta-feira (02/12), a partir das 17 horas, em webinar sobre modernismo na arquitetura brasileira.

O evento online será realizado pela Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo (FAP), sediada em Brasília. O público poderá assistir ao vivo no canal da fundação no Youtube, na página da entidade no Facebook e na rede social da biblioteca. Além do próprio autor Paulo Bicca, a arquiteta Silke Kapp e o pesquisador e professor emérito da Universidade de Brasília (UnB) Frederico Holanda confirmaram presença no debate.

Assista!



Com citações a Karl Marx, o livro Paulo Bicca aponta que “o fato de o arquiteto ser o suporte de um trabalho intelectual dividido do trabalho manual faz da sua existência algo de profundamente social e inevitavelmente comprometido com as contradições daí resultantes”.

Além do escritor alemão, a obra apresenta referências a Lúcio Costa sobre a comparação entre arquiteto e artista. “O artista se alimenta da própria criação, muito embora anseie pelo estímulo de repercussão e do aplauso como pelo ar que respira”, afirma um trecho do livro, em alusão ao pioneiro da arquitetura modernista no Brasil.

Arquiteto e urbanista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Paulo Bicca usa trecho de O Capital, de Karl Marx, para dizer que a profissão exercida é, antes de tudo, forma de sobrevivência e melhor posicionamento na divisão social.

Ele explica que a cooperação entre trabalhador e capital só começa no processo de trabalho: “Os trabalhadores são indivíduos isolados que entram em relação com o capital, mas não entre si”.

O autor defende que o profissional tem sua existência determinada por aquilo que é básico às sociedades divididas em classes. “Ele participa inexoravelmente, de modo mais ou menos consciente, pouco importa, da reprodução de uma sociedade estribada na propriedade e posse privadas dos bens materiais e dos homens”, afirma, no livro.

A obra de Paulo Bicca, que será discutida no webinar da FAP, tem 225 páginas e foi editada pela Projeto.

*Estagiário integrante do programa de estágios da FAP, sob supervisão do jornalista Cleomar Almeida

Ciclo de debates - O modernismo na arquitetura brasileira
Webinário sobre O arquiteto: a máscara e a face
Dia: 02/2021
Transmissão: a partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira

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Modernismo no cinema brasileiro

Webinário será transmitido às 17h por meio do canal do Youtube da FAP e perfil no Facebook da Biblioteca Salomão Malina

Ciclo de debates aborda, em seu 18 webinário, documentários e curtas metragens importantes na história do cinema brasileiro, influenciados pelo modernismo. O evento online da Biblioteca Salomão Malina e da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) será realizado nesta quinta-feira (30/9), a partir das 17h, na programação de pré-celebração do centenário da Semana de Arte Moderna. O webinário terá como palestrante Sérgio Almeida, mestre e Dramaturgia e professor da Escola de Cinema Darcy Ribeiro.

Ciclo de Debates sobre Centenário da Semana de Arte Moderna
18º evento online da série | Modernismo, cinema, literatura e arquitetura.
Webinário Modernismo no cinema brasileiro
Dia: 30/09/2021
Transmissão: a partir das 17h
Onde: Perfil da Biblioteca Salomão Malina no Facebook e no portal da FAP e redes sociais (Facebook e Youtube) da entidade
Realização: Biblioteca Salomão Malina e Fundação Astrojildo Pereira

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