Eles eram poucos e nem puderam cantar muito alto a Internacional, naquela casa de Niterói em 1922, mas cantaram e fundaram o partido. Eles eram apenas nove, o jornalista Astrojildo, o contador Cordeiro, o gráfico Pimenta, o sapateiro José Elias, o vassoureiro Luís Peres, os alfaiates Cendon e Barbosa, o ferroviário Hermogênio, e ainda o barbeiro Nequete, que citava Lênin a três por dois. Em todo o país eles eram mais de setenta. Sabiam pouco de marxismo, mas tinham sede de justiça e estavam dispostos a lutar por ela. Faz sessenta anos que isso aconteceu. O PCB não se tornou o maior partido do ocidente, nem mesmo do Brasil. Mas quem contar a história de nosso povo e seus heróis tem que falar dele, ou estará mentindo.
Clique, abaixo, na reportagem sobre o lançamento da obra:
“Os Nove de 22: o PCB na vida brasileira” registra legado quase centenário
Descrição
- ASIN : B09CW22J7P
- Editora : Fundação Astrojildo Pereira (1 janeiro 2021)
- Idioma : Português
- Capa comum : 283 páginas
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