Poder em jogo: ‘O que está em jogo na eleição é a continuidade democrática’, diz Roberto Freire

O presidente do PPS, Roberto Freire (SP), afirmou, em entrevista para a coluna Poder em Jogo, do O Globo, que Geraldo Alckmim conseguiu o apoio do partidos que compõe o chamado centrão pelo fato de ter maiores condições de se eleger e governar. Ele destacou a necessidade de um Executivo “descente” e um programa transparente. Ele também questionou se a renovação do Congresso não deveria ocorrer com equilíbrio.
Foto: Agência Câmara
Foto: Agência Câmara

O presidente do PPS, Roberto Freire (SP), afirmou, em entrevista para a coluna Poder em Jogo, do O Globo, que Geraldo Alckmim conseguiu o apoio do partidos que compõe o chamado centrão pelo fato de ter maiores condições de se eleger e governar. Ele destacou a necessidade de um Executivo “descente” e um programa transparente. Ele também questionou se a renovação do Congresso não deveria ocorrer com equilíbrio.

Por Lydia Medeiros, do Poder em Jogo (O Globo)

Como fazer um governo diferente ao lado do centrão?
Roberto Freire – O que temos são partidos que não estão nem com a direita extrema nem com a esquerda lulopetista. Podem ser chamados de liberais, fisiológicos, não importa. Não se trata de uma reação conservadora, como houve na Constituinte, mas a construção de uma frente democrática. Essas forças foram cobiçadas por todos os candidatos. Quem recebeu o apoio (Alckmin) foi quem demonstrou maiores condições de se eleger e governar. O importante é ter um Executivo decente, com liderança, e um programa transparente. Itamar Franco governou com o Congresso, e não houve escândalos. O que está em jogo é se teremos retrocesso ou continuidade democrática.

A união dos partidos que formam esse bloco reduz as chances de renovação na política?
– A renovação no Congresso é sempre muito alta, na média de 40%. É preciso cuidado. Renovação com quem não tem experiência pode ser bom para o Brasil? Não seria melhor um equilíbrio, meio a meio?

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