Os 120 anos do pintor Di Cavalcanti e a polêmica, premiada e proibida homenagem póstuma de Glauber Rocha ao amigo no #ProgramaDiferente

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Há 120 anos, em 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro, nascia Emiliano Augusto Cavalcanti de Paula Albuquerque e Melo, ou simplesmente Di Cavalcanti. Pintor, desenhista, ilustrador, muralista e caricaturista, foi um dos mais ilustres nomes do modernismo e militante do Partido Comunista Brasileiro. Morreu em 1976, aos 79 anos de idade, também no Rio de Janeiro.

Há 40 anos, em 1977, o cineasta Glauber Rocha lançava o documentário Di-Glauber, polêmica e premiada homenagem ao amigo Di Cavalcanti, que teve sua exibição proibida pela Justiça a pedido da família do artista, que a considerou desrespeitosa. Antes disso, ganhou o Prêmio Especial do Juri do Festival de Cannes, então presidido pelo cineasta italiano Roberto Rosselini, que morreria dias depois. Apenas em 2004, familiares de Glauber (morto em 1981) disponibilizaram a obra na internet com o subtítulo “Ninguém assistiu ao formidável enterro de sua quimera, somente a ingratidão essa pantera, foi sua companhia inseparável”.

A exposição “No subúrbio da modernidade – Di Cavalcanti 120 anos” permanece em cartaz até 22 de janeiro de 2018, na Pinacoteca de São Paulo (Praça da Luz, próximo à Estação Luz da CPTM). A visitação é aberta todos os dias (menos terças-feiras), das 10h00 às 17h30. Os ingressos custam R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Crianças com menos de 10 anos e adultos com mais de 60 não pagam. Aos sábados, a entrada é gratuita para todos os visitantes.

#ProgramaDiferente traz hoje um especial sobre estas duas datas celebradas em 2017: os 120 anos de Di Cavalcanti e os 40 anos do filme proibido de Glauber RochaAssista.

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