O Globo: Jungmann diz que notícias falsas na greve são ‘avant première’ de fake news nas eleições

Segundo o ministro, houve uma quantidade "infinita" de fake news nas redes sociais.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Segundo o ministro, houve uma quantidade “infinita” de fake news nas redes sociais

Por Letícia Fernandes e Manoel Ventura, de O Globo

BRASÍLIA – O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou na noite desta quarta-feira que as fake news que pipocaram durante a greve dos caminhoneiros, que chega ao décimo dia, serviram como uma espécie de “avant première” de como vai se desenvolver esse fenômeno de notícias falsas nas eleições de outubro.

Jungmann disse que, ao longo da paralisação, já houve uma quantidade “infinita” de fake news circulando nas redes sociais.

— Tivemos uma avant première do que será a fake news nas eleições. Uma quantidade impressionante, quase infinita de notícias falsas divulgadas nas redes sociais, e isso deve chamar atenção. No mundo inteiro as fake news foram parcela muito negativa nas eleições — afirmou o ministro da Segurança Pública.

Diante da avalanche de notícias falsas durante a paralisação da categoria, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Nivaldo Luiz Rossato, assinou um comunicado para alertar a todos os integrantes da Força, militares e civis, sobre o crescimento de notícias “falsas e tendenciosas” que estão sendo divulgadas nas mídias sociais durante a crise de desabastecimento pela qual passa o país por causa da greve dos caminhoneiros.

No texto, Rossato aconselha seus subordinados a serem críticos antes de aceitar qualquer informação como verdadeira. Ele também a conselha a tropa a procurar os canais oficiais de comunicação.

“Há muita informação falsa ou tendenciosa sendo divulgada, e devemos ser críticos antes de aceitá-las como verdadeiras. Devemos nos manter atentos e atualizados, e para isso reforço que deem prioridade aos nossos canais institucionais de informação, pois será por meio deles que divulgaremos qualquer orientação complementar”, afirma Rossato no comunicado divulgado ontem.

 

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