A mediocridade deste governo é gritante. Se não bastasse a leva de oportunistas e incompetentes eleitos na onda do bolsonarismo (leia-se: o antipetismo da vez) e uma tropa de ministros fanáticos e limitados, o presidente Jair Bolsonaro ainda é influenciado de um lado por seus filhos (01, 02 e 03 – como gosta de nominar sua produção em série para a política) e do outro lado pelo fantasioso PSL, o partido que ele alugou para ser eleito, e que agora se mostra um verdadeiro laranjal, ou jocosamente chamado de Partido do Suco de Laranja.
O mais recente dos escândalos é a fritura pública (pelo twitter, no melhor padrão bolsonarista) do ministro Gustavo Bebianno, espécie de faz-tudo de Bolsonaro-pai mas antigo desafeto da prole por desavenças partidárias e eleitorais. Agora um dos filhos (que nunca se sabe qual é, mas também não faz muita diferença, como acontece quando as crianças confundem Patati & Patatá) resolveu escancarar a crise interna, chamando Bebianno de mentiroso. O presidente endossou.
Não é a primeira lavagem de roupa suja em público. Aconteceu com Joice Hasselmann, com Janaína Paschoal, com Alexandre Frota, com Major Olímpio, com Major Vitor Hugo, com Luciano Bivar, com Charles Evangelista… toda a fina flor deste que se tornou o maior partido do Brasil no Congresso Nacional e em diversas Assembleias estaduais, como a paulista. Brasil acima de tudo, PSL acima de todos. Alguém viu o Moro por aí? Socorro!