O Brasil da esperança valoriza o Estado onde ele é essencial: Saúde, Educação, Segurança Pública e Assistência Social
O Brasil vive hoje o pior momento da sua história. Os recordes negativos se acumulam: 27 milhões de brasileiros em extrema pobreza, vivendo com menos de R$ 9 por dia. 19 milhões passaram fome nos últimos três meses. 125 milhões, o que corresponde a seis em cada dez brasileiros, padecem de insegurança alimentar desde o início da pandemia. São 18 milhões de desempregados. Seis milhões de desalentados, que desistiram de procurar emprego, e somamos 5 milhões de crianças e adolescentes fora da escola.
O Brasil está próximo de bater 400 mil vítimas de covid. É o segundo país do mundo com mais mortes na pandemia. Faltam vacinas e medicamentos. Não foram comprados a tempo pelo Ministério da Saúde.
A Nação assiste à redução de dois anos na expectativa de vida da sua população, fato inédito na história do Brasil. Em seis anos, vivemos as três piores recessões econômicas já registradas, no País. Na década encerrada em 2020, empobrecemos 0,2% a cada ano, enquanto outros países emergentes enriqueceram 2,5% por ano.
Empobrecimento, fome, desemprego, evasão escolar e mortes. Essa tem sido a dura realidade do Brasil, especialmente para os mais pobres e mais vulneráveis.
O cenário de curto prazo não indica mudanças:
Inflação alta. Em 12 meses, a inflação alcançou 6,1% e ultrapassou o teto determinado pelo Banco Central. Juros altos. O mercado prevê uma taxa básica de 5% no fim do ano, o que prejudica investimentos na produção. Dólar alto. Estima-se que o real continuará a perder força.
Crise nas contas públicas. O orçamento irreal produzirá gastos extras de R$ 121 bilhões, muito acima do teto constitucional. A dívida pública aumenta e a confiança diminui. O Brasil caiu de 9.º para 12.º lugar entre as maiores economias do mundo.
Neste ano, a economia brasileira é a única a desacelerar entre os principais países. Corremos o risco de cair para o 14.º lugar ao fim de 2021.
O populismo aliado ao autoritarismo cobram agora um alto preço da sociedade. O Brasil está na contramão do mundo.
É hora de mudar. O resgate da esperança pode começar hoje, 21 de abril, uma das datas mais simbólicas do calendário do nosso país.
O Brasil da esperança combate a pandemia, produz vacinas, cuida dos doentes, protege os mais pobres e salva vidas.
O Brasil da esperança tem a educação como prioridade, o mais efetivo instrumento de transformação social. O Brasil da esperança combate a fome, produz alimentos, cuida dos mais pobres, respeita e acolhe seus cidadãos.
O Brasil da esperança defende a democracia, a liberdade individual e a livre manifestação artística, cultural, religiosa e de imprensa. O Brasil da esperança combate o racismo. O Brasil da esperança respeita a diversidade.
O Brasil da esperança valoriza a cultura regional, a economia criativa e a produção cultural brasileira. O Brasil da esperança respeita as comunidades tradicionais, os quilombolas e os povos indígenas. O Brasil da esperança incentiva a prática de esportes e os atletas de alto rendimento.
O Brasil da esperança promove o turismo e os valores do seu povo e da sua terra. O Brasil da esperança tem compromisso com as leis e a ética.
O Brasil da esperança promove o empreendedorismo e o desenvolvimento tecnológico. O Brasil da esperança preserva o meio ambiente, incentiva a economia circular e estimula o uso de energias renováveis.
O Brasil da esperança apoia a pesquisa, o desenvolvimento científico e aposta na ciência. O Brasil da esperança defende a indústria 4.0 e o agro sustentável e tecnológico.
O Brasil da esperança garante o exercício do papel constitucional das Forças Armadas como instituição de Estado. O Brasil da esperança trabalha pela paz e harmonia das nações e fortalece a cooperação internacional.
O Brasil da esperança organiza as contas públicas, oferece segurança jurídica e atrai investimentos, nacionais e internacionais. O Brasil da esperança valoriza o Estado nos lugares onde ele é essencial, principalmente na Saúde, Educação, Segurança Pública e Assistência Social.
O Brasil da esperança estimula a iniciativa privada nas atividades em que ela atua com mais eficiência do que o poder público. O Brasil da esperança gera empregos para todos os brasileiros.
O Brasil da esperança não alimenta ódios, nem rancores, nem racismo, nem conflitos. O Brasil da esperança é de paz e trabalho. O Brasil da esperança é o nosso país sendo uma grande nação.
*Governador do Estado de São Paulo