Violinista: Executar músicas de grandes compositores é o mais gratificante

Daniel Cunha é integrante do Quarteto Capital, que se apresenta na Biblioteca Salomão Malina em homenagem aos cem anos de modernismo na música brasileira
Em torno de 22: terceiro concerto | Arte: FAP
Em torno de 22: terceiro concerto | Arte: FAP

João Vítor*, com edição da coordenadora de Mídias Sociais, Nívia Cerqueira

O músico Daniel Cunha, de 49 anos, afirma que, na profissão, o mais gratificante é “tocar com outros músicos e executar músicas de grandes compositores do repertório universal”. O violinista integra o grupo Quarteto Capital que se apresentará no sábado (30/7), a partir das 16h, na Biblioteca Salomão Malina, mantida pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), ambas em Brasília.

Sob curadoria do músico e integrante do quarteto, Augusto Guerra Vicente, o evento é aberto ao público e faz parte da programação dos cinco concertos em homenagem aos cem anos de modernismo na música brasileira, projeto idealizado pela Fundação Astrojildo Pereira. O grupo musical apresentará obras de Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Glauco Velásquez, Ernst Mahle, Aurélio Melo e Vicente da Fonseca.

Estes e outros compositores são as maiores influências de Cunha na música. No entanto, ele lembra de seus professores de violino como parte de sua história. Além de Vicente e Cunha, o Quarteto Capital é composto pelos violinistas Daniel Marques e Igor Macarini. 

Veja, abaixo, galeria de fotos:

Augusto Guerra Vicente e Fernando Calixto na Biblioteca Salomão Malina | Foto: Nívia Cerqueira/FAP
Orquestra | Shutterstock/ Igor Bulgarin
Augusto Guerra Vicente |  Foto: Arquivo Pessoal
Orquestra | Shutterstock/Stokkete
Fernando Calixto no piano do primeiro concerto | Foto: Nívia Cerqueira/FAP
Fernando Calixto | Imagem: Facebook
Orquestra | Shutterstock/Friends Stock
Fernando Calixto | Foto: Arquivo pessoal
Orquestra | Shutterstock/ Igor Bulgarin
Augusto Guerra Vicente | Foto: Arquivo pessoal
Augusto Guerra Vicente e Fernando Calizto na Biblioteca Salomão Malina
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Augusto Guerra Vicente
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Fernando Calixto no piano do primeiro concerto
Fernando Calixto
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Fernando Calixto
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Augusto Guerra Vicente
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Augusto Guerra Vicente e Fernando Calizto na Biblioteca Salomão Malina
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Augusto Guerra Vicente
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Fernando Calixto no piano do primeiro concerto
Fernando Calixto
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Fernando Calixto
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Augusto Guerra Vicente
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Com o apoio da família, Daniel Cunha começou a tocar aos 8 anos de idade. “Minha mãe me matriculou na escola de música. Lá pude experimentar flauta e piano antes de decidir seguir só com o violino”, diz e acrescenta que também toca em orquestra e é professor particular.

Daniel Marques, de 37 anos, por sua vez, ingressou na Escola de Música de Brasília aos 7 anos, mas escolheu a viola quando tinha 8. “São raros os músicos que começam a tocar viola tão cedo. Nem minha família sabia de fato o que era o instrumento”, diz o violista e produtor musical.

“Tudo que tenho, devo à música”, declara Augusto Guerra Vicente. Ele é mestre em Música Brasileira pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), participa de vários grupos musicais e integra a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional.

O projeto tem Villa-Lobos como o principal artista representado, tanto por meio de suas próprias obras quanto por obras de compositores que o influenciaram ou que por ele foram influenciados. De acordo com Vicente, pode-se dizer que Villa-Lobos é o primeiro compositor preocupado em dar uma cara própria à música brasileira. “Muito influenciado pelas ideias de Mário de Andrade”, analisa.

“Quando ouvi pela primeira vez o violão clássico, me apaixonei”, afirma Álvaro Henrique

Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira é uma série de cinco concertos sobre a origem do modernismo do Brasil. O primeiro, aconteceu em 25/6, e contou com a participação do pianista Guiomar Novaes, que abordou a origem do modernismo do Brasil em um recital de piano solo . O segundo, intitulado Violão como instrumento nacional,  teve a apresentação do violonista Álvaro Henrique. No  dia 30/7, o Quarteto Capital fará o terceiro concerto, um recital que  abordará os desdobramentos do modernismo na música brasileira. A quarta apresentação vai mostrar uma miscelânea de obras de música de câmera de Heitor Villa-Lobos. Por fim, o compositor Cláudio Santoro, fechará a série em Brasília.

Programação

Veja, abaixo, detalhes da série de concertos “Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira”, que acontece na Biblioteca Salomão Malina, localizada Conic, região central de Brasília (DF).

Data: 30/07,16h

Concerto 3:  Desdobramentos do modernismo: o nacionalismo brasileiro

Quarteto Capital – Obras de Villa-Lobos, Osvaldo Lacerda, Glauco Velásquez, Ernst Mahle, Aurélio Melo e Vicente da Fonseca

Violino I: Daniel Cunha

Violino II: Igor Macarini

Viola: Daniel Marques

Violoncelo: Augusto Guerra Vicente

13/08, 16h

Concerto 4:  Obras de música de Câmara de Villa-Lobos para violoncelo

Obras de Heitor Villa-Lobos com:

Violoncelo: Norma Parrot

Violino: Daniel Cunha

Flauta: Thales Silva

Piano: Larissa Paggioli

27/08, 16h Em torno de 22: Cem Anos de Modernismo na Música Brasileira

Concerto 5:  Desdobramentos do modernismo: Cláudio Santoro em Brasília

Obras de Cláudio Santoro com:

Viola: Mariana Costa Gomes

Endereço da biblioteca: SDS, Bloco P, ED. Venâncio III, Conic, loja 52, Brasília (DF). CEP: 70393-902

WhatsApp: (61) 98401-5561. (Clique no número para abrir o WhatsApp Web)

*Integrante do programa de estágio da FAP, sob supervisão da coordenadora Mídias Sociais, Nívia Cerqueira. Título editado.

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