“Presos que Menstruam: A Brutal Vida das Mulheres Tratadas como Homens nas Prisões Brasileiras” é o primeiro livro da jornalista Nana Queiroz, 29 anos, de Brasília, que ficou mundialmente conhecida no ano passado ao lançar nas redes sociais a campanha #EuNãoMereçoSerEstuprada.
Sempre colocando a mulher em evidência, o tema dessa vez é a situação das presidiárias no sistema carcerário. Através de informações colhidas em cinco anos de entrevistas e pesquisas, ela transforma a frieza das estatísticas (por exemplo, aproximadamente 85% das mulheres encarceradas tem filhos) em histórias humanas, realistas e sensíveis.
O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista com exclusividade a jornalista Nana Queiroz, que fala sobre como foi o trabalho para escrever o livro, a “invisibilidade” das mulheres presas, o contato com as famílias, violência, maternidade, sexo, ódio e preconceito. Assista.
Formada em jornalismo pela USP em julho de 2010, ela é especialista em relações internacionais, com ênfase em direitos humanos, pela UnB. Estudou relações internacionais também em Nova York e na Finlândia. Trabalhou nas revistas Época e Galileu e como repórter da editoria de internacional no site da revista Veja. No Correio Braziliense, foi repórter de variedades.
Na apresentação do seu perfil nas redes sociais, Nana Queiroz diz que tem “uma paixão incontida por assuntos que envolvam direitos humanos e outra ainda maior por histórias de gente”. Essa paixão, reforçada pelo dom da escrita, o feminismo cristalino e o talento de repórter, transborda nos relatos do livro que expõe sem rodeios os dramas femininos atrás das grades.