Mestre em Direito Público pela UnB, João Jorge é o entrevistado desta semana no podcast Rádio FAP
João Rodrigues, da equipe da FAP
Lembrar a resistência do povo negro para avançar na luta por uma sociedade livre de toda forma de opressão. Esse é um dos principais objetivos do Dia da Consciência Negra, celebrado neste sábado, 20 de novembro. A data foi instituída oficialmente pela Lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011, e faz referência à morte de Zumbi, o então líder do Quilombo dos Palmares – situado entre os estados de Alagoas e Pernambuco, na região Nordeste do Brasil.
Para falar sobre a luta por igualdade racial no Brasil, o podcast da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) desta semana conversa com o presidente do Olodum, João Jorge Santos Rodrigues. O programa tem, ainda, a participação do jornalista Sionei Ricardo Leão, membro do Conselho Curador da FAP, e de George Gurgel, professor da Universidade Federal da Bahia.
Ações de combate à discriminação social, a importância do incentivo a autoestima e ao orgulho dos afro-brasileiros e a batalha para assegurar os direitos civis das pessoas marginalizadas estão entre os temas abordados no programa. O episódio conta com áudios da banda Olodum e do canal oficial no Youtube de Michael Jackson.
O Rádio FAP é publicado semanalmente, às sextas-feiras, em diversas plataformas de streaming como Spotify, Youtube, Google Podcasts, Ancora, RadioPublic e Pocket Casts. O programa tem a produção e apresentação do jornalista João Rodrigues. A edição-executiva é de Renato Ferraz.
Saiba mais
João Jorge Santos Rodrigues é mestre em Direito Público pela Universidade de Brasília. Desde de julho de 1983 faz parte do Grupo Cultural Olodum, atuando nas últimas décadas como presidente. É ex-membro do conselho curador da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e ex-diretor da Fundação Gregório de Mattos. Produtor cultural, poeta e escritor, João Jorge lançou o livro em setembro o livro “Fala Negão, o Discurso sobre a Igualdade”, segunda publicação do presidente do Olodum e militante da luta social negra. Trata-se de uma coletânea de textos escritos e publicados, além de registros de conferências e entrevistas realizadas no período de 1983 a 2021. No livro, o presidente do Olodum destaca que a luta pela igualdade é uma batalha de todos e destaca que a ideia é conscientizar a sociedade de maneira plural.