PD #49 – Jarbas de Hollanda: Reformas versus corporações e populismos. Agora e no embate maior de 2018

Deixada para trás a segunda denúncia do ex-chefe da Procuradoria Geral da República, Rodrigo Janot,  contra  o mandato do presidente Michel Temer, e superados os maiores riscos institucionais por ela gerados, temos  à  frente  –  daqui até às eleições do próximo ano – um complexo e tenso cenário dominado pelo confronto em torno  de  medidas  e  propostas  para enfrentamento da aguda crise fiscal do  país  e  para reformas  da economia entre seus apoiadores e forças corporativas e populistas (de apelo esquerdista ou direitista), com reações agressiva- mente contrárias.

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PD #49 – João Rego: Lições de democracia

Tenho encontrado, nas redes sociais e no círculo de amigos  e parentes, pessoas indignadas com o caótico processo político  que  se  instalou  no  país  desde  que,  com  a Operação Lava-Jato, os escândalos de corrupção se foram sucedendo, destruindo mitos e desnudando lideranças que antes eram refe- renciais de moralidade para seus eleitores.

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PD #49 – Raimundo Santos: Desenvolvimento e democracia no discurso de FHC

Nesta hora, às vésperas da eleição de 2018,  é útil lembrar  não só o pleito de 1989 pela grande dispersão das correntes políticas que levou à vitória de um presidente messiânico, mas também as eleições de 1994 que consolidaram um momento democrático-construtivo que vinha se desenvolvendo a partir do impeachment de Collor. Este pleito, como dizia o presidente eleito, Fernando Henrique Cardoso, no seu discurso de despedida do Senado, proferido em 14 de dezembro de 1994, abria o caminho para se evitar o pior dos cenários que era o marasmo de uma democracia representativa formal, esvaziada de conteúdo econômico e social pelas pragas do elitismo, do fisiologismo e do corporativismo.

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PD #49 – Priscila Cruz e Rafael Parente: Quem sabe faz a hora

É crescente o sentimento de estarmos caminhando para um esvaziamento político, de rareamento de candidatos viáveis para 2018 e fragilidade da governabilidade. Novos nomes não garantem a tão necessária nova política, ou a reconstrução  do país. Mas não sairemos do lugar se continuarmos fazendo as mesmas coisas com as mesmas pessoas.

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PD #49 – Anivaldo Miranda: O ovo da serpente

Não é a primeira vez que as polarizações estúpidas colocam nuvens sombrias sobre o horizonte do Brasil. Aprender  com o que ocorreu em passado não distante, quando da implantação da ditadura militar, e com outros momentos da história brasileira, é importante ferramenta para impedir que a obtusidade política que sempre aparece em momentos de crise institucional imponha novos retrocessos no difícil caminho de construção, consolidação e aperfeiçoamento da democracia brasileira.

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PD #49 – Leonardo Cavalcanti: Encontro marcado com a Previdência

Nas entranhas da economia, o macroambiente de negócios inclui pelo menos seis variáveis: sociais, ecológicas, legais, tecnológicas, políticas e demográficas. De forma geral, se fosse possível estabelecer um ranking, os especialistas acreditam que o último desses fatores seja o mais emblemático para um crescimento sustentável, pois trata do tamanho da população, da taxa de natalidade, da distribuição de renda, da expectativa de vida e do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

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PD #49 – Mauricio Huertas: Na política muda-se tudo para não mudar nada!

Quem acompanha o noticiário político diário já deve ter dado um nó em seus neurônios! Quando você vai dormir, as regras que estão valendo são de um jeito; quando você acorda, já estão de outro. Isso vale principalmente para esse desarranjo eleitoral (que alguns chamam de “reforma”) promovido a toque de caixa por deputados e senadores que fazem de tudo para não largar o osso do poder.

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PD #49 – Cristovam Buarque: Coesão, rumo e esperança

Em 2018, o Brasil vai eleger o presidente que dirigirá as festividades do segundo centenário de nossa Independência e governará o primeiro ano de nosso terceiro centenário. Chegamos a este momento  com  o  país  em  um  processo de desagregação social: violência generalizada; persistência de pobreza e de concentração de renda, tanto social quanto regional; descrédito político; instabilidade jurídica; déficits fiscais; endividamento geral; meio ambiente degradado; defesa nacional ameaçada pela falta de Forças Armadas bem equipadas.

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PD #49 – Marco Aurélio Nogueira: O centro, a esquerda democrática e o novo como fetiche

Faltando um ano para as eleições de 2018, ainda é cedo para prognósticos certeiros. O palco está repleto de candidatos e pré-candidatos, pesquisas são feitas para avaliar o poder de fogo de cada um deles, mas o que prevalece mesmo são a dúvida e o vazio propositivo. Estão confusos os políticos e os formadores de opinião, perplexos e desconfiados os cidadãos, ninguém parece contar com um estoque de ideias para fazer o país avançar.

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Revista PD #48: Novamente o parlamentarismo

É recorrente em tempos de crise política no Brasil a reaparição da ideia de adoção do sistema parlamentarista como remédio eficaz para a rápida normalização da vida institucional. E é uma pena que essa ideia ressurja sempre dentro desse contexto de oportunismo, como se o parlamentarismo se assemelhasse a uma gambiarra feita para solucionar algum problema grave de última hora.

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