Dia do Ciclista no #ProgramaDiferente: Pedala, Renata, pedala!
19 de agosto de 2015TVFAP,Destaques,Entrevistas,Mulheresprograma diferente,Renata Falzoni,bicicleta,ciclista
Neste 19 de agosto, Dia do Ciclista, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, exibe uma entrevista exclusiva com Renata Falzoni, jornalista, fotógrafa, repórter, ciclista e pioneira no cicloativismo. Ela fala sobre a vida e a profissão, além de conversar sobre mobilidade urbana e sustentabilidade, e debater as polêmicas ciclovias e ciclofaixas implantadas em São Paulo. Assista.
É impossível não associar Renata Falzoni com a protagonista do filme "Corra, Lola, Corra". Não apenas pelo indefectível cabelo laranja, mas pela hiperatividade e agilidade desta nossa personagem da vida real, que passa a vida correndo atrás daquilo que deseja e acredita.
Às vésperas de completar surpreendentes 62 anos, Renata Falzoni literalmente não para!
Formada em Arquitetura e Urbanismo pelo Mackenzie em 1977, foi nas ruas que ela descobriu as suas paixões por fotografia, reportagem, bicicletas e aventuras.
Criou o Night Biker´s Club do Brasil em 1989 e introduziu na pauta do jornalismo nacional o tema das bicicletas não só como modalidade esportiva e de lazer, mas também como modal de transporte moderno, limpo, sustentável e alternativo para as grandes cidades.
Atualmente desempenha suas múltiplas funções na TV Gazeta, no portal Bike é Legal e no Instituto Pedala Brasil, mas como repórter já passou pela Rádio Eldorado e ESPN, e como fotógrafa por diversas publicações, há 36 anos.
Fica aqui a nossa homenagem a todos os ciclistas, através desta que é, sem dúvida, a mais emblemática e empenhada defensora da causa.
Pedala, Renata, pedala!
Líder do PPS critica maldades de Dilma contra aposentados e cobra explicações
18 de agosto de 2015Notícias,Destaquesgoverno dilma,Rubens Bueno,crise
Após vetar o aumento real para aposentados e pensionistas, o governo da presidente Dilma Rousseff (PT) pode agora cancelar o pagamento de metade do décimo terceiro salário da categoria, medida adotada desde 2006 sempre nos meses de agosto e setembro. Para o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), a decisão pegou de surpresa pais e mães de família que já contavam com o dinheiro nesse momento de crise.
“É mais uma maldade da presidente Dilma contra os aposentados brasileiros. E o pior é que pegou todos de surpresa. O governo precisa explicar porque não fez uma reserva de caixa para saldar o compromisso”, cobrou o parlamentar, que já enviou requerimento de informação ao ministro da Previdência, Carlos Eduardo Gabas, pedindo explicações sobre os motivos que podem levar a pasta a cancelar a antecipação do décimo terceiro de 30 milhões de aposentados.
Questionado pela imprensa, o Ministério da Fazenda, que estaria retendo os recursos, não se pronunciou.
Rubens Bueno lembrou ainda que o governo já havia empurrado para 2016 o pagamento de R$ 9 bilhões em despesas com o abono salarial dos trabalhadores. “Mais uma vez é o trabalhador que paga a conta pela incompetência do governo da presidente Dilma”, criticou. A medida, que penaliza os brasileiros, consiste na mudança no calendário de desembolso dos recursos. Nos últimos anos os trabalhadores recebiam o abono entre julho e outubro e agora o benefício deste ano poderá ser pago até junho de 2016.
Para o líder do PPS, as manobras são mais um sinal de desespero da presidente Dilma, que já foi acuada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no caso das pedaladas fiscais. “Trata-se de mais uma pedalada do governo para fechar suas contas. Gastaram de forma irresponsável para garantir a reeleição de Dilma, mergulharam o país na recessão, e agora, em vez de cortar na carne, como diminuir o número de ministérios, de cargos comissionados e combater de forma efetiva a corrupção, retiram recursos da mesa do trabalhador, dos aposentados e dos pensionistas”, condenou.
Fonte: Assessoria do PPS
Fala, Presidente: Roberto Freire - "Vamos às ruas por um novo Brasil!"
14 de agosto de 2015Notícias,Destaquesroberto freire,PPS
Quando quase dois milhões de brasileiros tomaram as ruas do país no histórico dia 15 de março, mais de um milhão apenas na Avenida Paulista, o governo de Dilma Rousseff recebeu um claro e inequívoco recado de uma nação cansada de tantos desmandos e de tamanha incompetência. Neste domingo, 16 de agosto, a voz das ruas se fará ouvir novamente, em defesa da democracia, das instituições republicanas e das investigações que vêm desbaratando os tentáculos da corrupção instalada no seio do poder sob o comando do PT.
Neste momento, a presidente da República vive um isolamento ainda maior do que há alguns meses e é rejeitada pela esmagadora maioria da população, que defende sua saída do cargo. Segundo a mais recente pesquisa do Datafolha, 71% dos brasileiros reprovam o atual governo, enquanto 66% são favoráveis à intervenção constitucional do impeachment. Enfraquecida, Dilma assiste passivamente ao recrudescimento da crise econômica, refletida na volta da inflação e no aumento do desemprego. Inepta para exercer o mais elevado cargo da República e incapaz até mesmo de reorganizar a outrora monumental base aliada no Congresso, a petista comanda um governo que já não governa, pois perdeu a autoridade política e moral.
Ao contrário do que afirmam os áulicos do lulopetismo, não são “golpistas” os que irão às ruas no próximo domingo ou os dois terços da população brasileira que pedem o impeachment. Como todos sabemos, o impedimento do presidente da República é um instrumento previsto na Constituição, regulamentado por lei e já foi utilizado uma vez em nossa democracia, em 1992, com o apoio entusiasmado do PT, quando Fernando Collor teve o mandato cassado pelo Congresso. Infelizmente, o Fiat Elba que derrubou o então presidente, pago com dinheiro sujo proveniente de uma conta-fantasma do tesoureiro de sua campanha, deu lugar a uma “frota” completa nos tempos de Lula e Dilma, diante da imensidão dos escândalos que marcam os 13 anos do PT no comando do país.
As semelhanças entre o momento atual e os estertores do governo Collor são tão evidentes que, coincidentemente, foi o próprio ex-presidente, antigo adversário convertido em fiel aliado do PT, quem se encarregou de passar uma reprimenda em Dilma. Segundo relatos divulgados pela imprensa, Collor teria desabafado durante o jantar que a petista ofereceu a alguns senadores aliados no Palácio da Alvorada: “A senhora foi legitimamente eleita, mas eu também fui”. Não deixa de ser emblemático, afinal, que Dilma Rousseff tenha junto a si, lhe dando lições, um ex-governante cassado por corrupção.
O colapso econômico brasileiro, provocado pela irresponsabilidade dos governos de Lula e Dilma e que se agravará de forma irreversível, cobra um preço altíssimo dos trabalhadores mais pobres, das famílias endividadas e dos setores produtivos. Cada vez mais, a sociedade parece formar um consenso de que somente com um novo governo o país pode sair do atoleiro em que se encontra. Na prática, o processo de impeachment já foi deflagrado e deve se aprofundar após as manifestações deste domingo.
Chegou a hora de o Brasil se levantar contra a corrupção, o aparelhamento do Estado, a dilapidação do patrimônio nacional. Vamos todos às ruas pela democracia, pelo bom funcionamento das instituições, por um novo país que emergirá da crise. Os brasileiros não suportam mais o desgoverno, o descalabro, o desmantelo e o velho discurso que nos divide com base no ódio e no rancor. Em paz, com alegria e coragem, sem ódio e sem medo, movidos por um sentimento de união, manifestaremos nossa indignação e daremos boas-vindas aos novos caminhos pelos quais a nação construirá seu futuro.
Roberto Freire
Deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS
16 de agosto: PPS convoca militantes para protestos contra o governo Dilma
13 de agosto de 2015Notícias,DestaquesDilma,corrupção,crise
A direção nacional do PPS e a bancada do partido no Congresso Nacional estão convocando todos os militantes da legenda para participarem, no próximo domingo, dia 16 de agosto, dos protestos que estão programados em todo o país contra o desgoverno da presidente Dilma Rousseff (PT). “A mobilização nacional pelo Brasil e pela democracia deve unir todas as forças políticas e da sociedade que não suportam mais um governo incompetente para gerir a crise econômica, incapaz sequer de construir uma base sólida no Congresso e tomado pela corrupção”, destaca a nota divulgada pelo partido nesta terça-feira. Confira abaixo a íntegra da nota:
16 de agosto: É hora de coragem e união para mudar o Brasil
Coragem e união. Esses são os sentimentos que todos aqueles que têm compromisso com a democracia e responsabilidade com o Brasil devem levar para as ruas no próximo domingo, dia 16 de agosto, quando mais uma vez a sociedade brasileira vai se manifestar contra o desgoverno da presidente Dilma Rousseff (PT).
A mobilização nacional pelo Brasil e pela democracia deve unir todas as forças políticas e da sociedade que não suportam mais um governo incompetente para gerir a crise econômica, incapaz sequer de construir uma base sólida no Congresso e tomado pela corrupção.
A ingovernabilidade está instalada, o arrocho e o desemprego ameaçam os trabalhadores, a inflação chegou à mesa dos brasileiros, a crise econômica atinge a capacidade de investimento do setor produtivo do país e a corrupção se entranhou em todos os espaços da máquina pública federal.
Diante desse cenário da maior gravidade, que afugenta investidores e mancha a imagem do Brasil, a presidente Dilma e o PT não dão o menor sinal de que são capazes de retirar o país da crise. Ao contrário, a cada dia a aprofundam.
Chegou a hora de encontrarmos uma saída democrática e constitucional para a crise.
No dia 16, com coragem e união, vamos todos às ruas para mostrar quem são os brasileiros que realmente têm compromisso para mudar o Brasil!
Brasília, 11 de agosto de 2015.
Deputado Roberto Freire (PPS-SP)
Presidente Nacional do PPS
Deputado Rubens Bueno (PPS-PR)
Líder do PPS na Câmara
Fonte: Assessoria do PPS
Unesp promove debate sobre livro de Mario Schenberg no dia 13 de agosto
12 de agosto de 2015Notícias,DebatesMario Schenberg,debate
"Mario Schenberg: o cientista e o político" é a biografia política de um militante notável, fiel às perspectivas socialistas desde a sua juventude e um dos maiores cientistas brasileiros.
A obra, escrita por Dina Lida Kinoshita e editada pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), será debatida nesta quinta, 13/8, às 18h30, na UNESP, com participação de Silvio R. A. Salinas, Alberto Aggio e Solange Souza. Inscrições gratuitas no email ssantos@cedem.unesp.br (enviar nome completo, e-mail e instituição).
Mais informações: saopaulo.pps.org.br
Um #ProgramaDiferente histórico sobre jornalismo e democracia com José Hamilton Ribeiro e os 40 anos do assassinato de Vladimir Herzog pela ditadura
9 de agosto de 2015TVFAP,Destaques,Entrevistas,DebatesVladimir Herzog,José Hamilton Ribeiro
O #ProgramaDiferente deste domingo, Dia dos Pais, com personagens que fazem parte da História do Brasil, é bastante emblemático para o jornalismo e sobre a redemocratização do país: entrevista o "repórter do século" José Hamilton Ribeiro e debate os 40 anos do assassinato de Vladimir Herzog pela ditadura militar.
A abertura na voz de Elis Regina, com a música de João Bosco e Aldir Blanc que simboliza a luta de toda uma geração e homenageia especialmente uma das nossas convidadas, Clarice Herzog, dá o tom do programa: "Chora, a nossa pátria mãe gentil, choram Marias e Clarices, no solo do Brasil. Eu sei que uma dor assim pungente não há de ser inutilmente...". ASSISTA.
Com 80 anos de idade e 60 de profissão, José Hamilton Ribeiro é mais conhecido hoje por ser repórter e editor do programa Globo Rural, mas tem uma história extraordinária no jornalismo brasileiro e mundial.
Parece oportuno rememorar a morte de Herzog e o seu significado no momento em que vivemos o agravamento da crise política e institucional, com proporções e consequências ainda imensuráveis.
O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.
Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.
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7 de agosto de 2015TEMAS & DEBATES,TD-destaque
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7 de agosto de 2015TVFAP,TEMAS & DEBATES
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7 de agosto de 2015TEMAS & DEBATESconvergence
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7 de agosto de 2015TEMAS & DEBATES
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Entrevista com o teólogo e filósofo Leonardo Boff
4 de agosto de 2015TVFAP,Destaques,EntrevistasLeonardo Boff
O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o teólogo, filósofo, escritor e professor universitário Leonardo Boff, maior expoente da Teologia da Libertação no Brasil, exatamente no dia em que completou 50 anos da sua partida para fazer doutorado em Teologia e Filosofia na Alemanha, na Universidade de Munique, onde passou cinco anos. Assista.
Embarcado no navio que o levaria à Alemanha pelo então professor e coordenador dos estudantes de Petrópolis, recebeu dele, na época, em 1965, um bilhete que guarda até hoje: "O Brasil precisa de pessoas inteligentes, que ajudem a pensar a nossa realidade, muito complexa. Vá em nome de Deus".
Quem foi o autor do bilhete? Paulo Evaristo Arns, frade franciscano que se tornaria cardeal-arcebispo de São Paulo em 1970, igualmente adepto dos direitos humanos, da justiça social e da teologia para os pobres na perspectiva da sua libertação.
Já a tese de doutorado, um calhamaço de 600 páginas, toda escrita em alemão, que lançava as bases da Teologia da Libertação, foi aceita e publicada por um teólogo daquele país. Seu nome? Joseph Ratzinger, que ao se tornar cardeal aplicaria as punições que acabaram por afastar o Frei Leonardo Boff da Igreja e, décadas mais tarde, seria eleito Papa e adotaria o nome de Bento XVI.
Nesta entrevista exclusiva, Leonardo Boff conta um pouco da sua trajetória como religioso e intelectual; fala dessa relação conturbada com o Papa Bento XVI, de quem era amigo e por quem acabou perseguido; mostra entusiasmo com o Papa Francisco, que "tem a ternura de São Francisco e o rigor de um jesuíta", além de introduzir "uma ruptura com a velha cristandade européia e abrir o horizonte como nenhum outro papa abriu".
Ele também fala do papel da Igreja num Estado Laico, de política, democracia, ideologia, esquerda x direita, economia global, extremismo religioso, fundamentalismo, violência e da onda conservadora que desponta no mundo. Faz ainda uma defesa apaixonada do meio ambiente.
Critica o PT, que "se deixou contaminar pelo poder e perdeu a sua vinculação orgânica com a base", mas também "as forças poderosas, as grandes corporações multinacionais que pressionam os governos e não querem as políticas sociais".
Genézio Darci Boff, ou simplesmente Leonardo Boff, diz que, aos 76 anos, continua o mesmo que ingressou na ordem franciscana aos 21 anos. Além de assistir esta entrevista exclusiva, você pode acompanhar abaixo a íntegra da palestra ministrada no Sesc Pinheiros, encerrando a "Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa", com o tema “Em 2050 seremos muitos: o cuidado começa agora” e a conferência "Cuidado: maneira amorosa de se relacionar com os outros".
Prisão de Dirceu demonstra que é preciso criar um novo governo para mudar rumos, diz Freire
3 de agosto de 2015Notícias,Destaquesprisão,PT,José Dirceu,casa civil
"A ingovernabilidade está instalada no país", observa presidente do PPS. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse, nesta segunda-feira (03), que a prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu “demonstra que é preciso criar no país um novo governo para que ele possa, junto com a Justiça, corrigir os rumos do Brasil”. No entender de Freire, “há o encaminhamento de que o impeachment pode se tornar necessário”.
Freire observou que o momento é de atenção ao fato de que o país precisa se preparar “para fazer a intervenção constitucional, legítima para dar um paradeiro nisso tudo”. “A ingovernabilidade está instalada no país”, observou. O presidente frisou ainda que os poderes Legislativo e Judiciário estão “garantindo a institucionalidade democrática”.
A prisão de Dirceu, analisou o parlamentar, é “um episódio a mais, lamentável em todos os sentidos”.
“José Dirceu já é um condenado. O importante em mais essa fase da operação Lava Jato é que a Justiça está cumprindo seu papel”, disse Freire. Segundo ele, o PT continua a se comportar como uma organização criminosa, conforme definiu o ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, durante julgamento do mensalão. “Lamentável isso”, salientou.
Na avaliação de Roberto Freire, o processo e as punições do mensalão não serviram como advertência ao PT de que era preciso parar com as atividades que envolviam corrupção, conforme demonstra o caso de Dirceu, que continuou a delinquir dentro da prisão, segundo a Polícia Federal.
A PF classificou Dirceu como o homem que instituiu o esquema de propina em contratos da Petrobras ainda no governo Luiz Inácio Lula da Silva, como ministro chefe da Casa Civil, posto em que definia os ocupantes de cargos na máquina administrativa. Atuava como um dos líderes do petrolão, que ordenava o que as pessoas colocadas por ele em postos-chave na companhia petrolífera deviam fazer para viabilizar a corrupção.
O comando da Polícia Federal e o Ministério Público Federal afirmam que o petrolão é uma repetição do esquema do mensalão e que Dirceu foi seu beneficiário pessoal. No mensalão, ele viabilizava o favorecimento do seu partido, o PT.
José Dirceu foi preso na manhã desta segunda-feira em Brasília, na 17 ª fase da Operação Lava-Jato. Além dele, também foram presos o irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, o ex-assessor de Dirceu, Roberto Marques, e o dono da empresa de informática Consist, Pablo Kipersmit.
Por: Valéria de Oliveira
Fonte: Assessoria PPS