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Entrevista com o teólogo e filósofo Leonardo Boff

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o teólogo, filósofo, escritor e professor universitário Leonardo Boff, maior expoente da Teologia da Libertação no Brasil, exatamente no dia em que completou 50 anos da sua partida para fazer doutorado em Teologia e Filosofia na Alemanha, na Universidade de Munique, onde passou cinco anos. Assista.

Embarcado no navio que o levaria à Alemanha pelo então professor e coordenador dos estudantes de Petrópolis, recebeu dele, na época, em 1965, um bilhete que guarda até hoje: "O Brasil precisa de pessoas inteligentes, que ajudem a pensar a nossa realidade, muito complexa. Vá em nome de Deus".

Quem foi o autor do bilhete? Paulo Evaristo Arns, frade franciscano que se tornaria cardeal-arcebispo de São Paulo em 1970, igualmente adepto dos direitos humanos, da justiça social e da teologia para os pobres na perspectiva da sua libertação.

Já a tese de doutorado, um calhamaço de 600 páginas, toda escrita em alemão, que lançava as bases da Teologia da Libertação, foi aceita e publicada por um teólogo daquele país. Seu nome? Joseph Ratzinger, que ao se tornar cardeal aplicaria as punições que acabaram por afastar o Frei Leonardo Boff da Igreja e, décadas mais tarde, seria eleito Papa e adotaria o nome de Bento XVI.

Nesta entrevista exclusiva, Leonardo Boff conta um pouco da sua trajetória como religioso e intelectual; fala dessa relação conturbada com o Papa Bento XVI, de quem era amigo e por quem acabou perseguido; mostra entusiasmo com o Papa Francisco, que "tem a ternura de São Francisco e o rigor de um jesuíta", além de introduzir "uma ruptura com a velha cristandade européia e abrir o horizonte como nenhum outro papa abriu".

Ele também fala do papel da Igreja num Estado Laico, de política, democracia, ideologia, esquerda x direita, economia global, extremismo religioso, fundamentalismo, violência e da onda conservadora que desponta no mundo. Faz ainda uma defesa apaixonada do meio ambiente.

Critica o PT, que "se deixou contaminar pelo poder e perdeu a sua vinculação orgânica com a base", mas também "as forças poderosas, as grandes corporações multinacionais que pressionam os governos e não querem as políticas sociais".

Genézio Darci Boff, ou simplesmente Leonardo Boff, diz que, aos 76 anos, continua o mesmo que ingressou na ordem franciscana aos 21 anos. Além de assistir esta entrevista exclusiva, você pode acompanhar abaixo a íntegra da palestra ministrada no Sesc Pinheiros, encerrando a "Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa", com o tema “Em 2050 seremos muitos: o cuidado começa agora” e a conferência "Cuidado: maneira amorosa de se relacionar com os outros".


Prisão de Dirceu demonstra que é preciso criar um novo governo para mudar rumos, diz Freire

"A ingovernabilidade está instalada no país", observa presidente do PPS. O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), disse, nesta segunda-feira (03), que a prisão do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu “demonstra que é preciso criar no país um novo governo para que ele possa, junto com a Justiça, corrigir os rumos do Brasil”. No entender de Freire, “há o encaminhamento de que o impeachment pode se tornar necessário”.

Freire observou que o momento é de atenção ao fato de que o país precisa se preparar “para fazer a intervenção constitucional, legítima para dar um paradeiro nisso tudo”. “A ingovernabilidade está instalada no país”, observou. O presidente frisou ainda que os poderes Legislativo e Judiciário estão “garantindo a institucionalidade democrática”.

A prisão de Dirceu, analisou o parlamentar, é “um episódio a mais, lamentável em todos os sentidos”.

“José Dirceu já é um condenado. O importante em mais essa fase da operação Lava Jato é que a Justiça está cumprindo seu papel”, disse Freire. Segundo ele, o PT continua a se comportar como uma organização criminosa, conforme definiu o ministro do Supremo Tribunal Federal, Celso de Mello, durante julgamento do mensalão. “Lamentável isso”, salientou.

Na avaliação de Roberto Freire, o processo e as punições do mensalão não serviram como advertência ao PT de que era preciso parar com as atividades que envolviam corrupção, conforme demonstra o caso de Dirceu, que continuou a delinquir dentro da prisão, segundo a Polícia Federal.

A PF classificou Dirceu como o homem que instituiu o esquema de propina em contratos da Petrobras ainda no governo Luiz Inácio Lula da Silva, como ministro chefe da Casa Civil, posto em que definia os ocupantes de cargos na máquina administrativa. Atuava como um dos líderes do petrolão, que ordenava o que as pessoas colocadas por ele em postos-chave na companhia petrolífera deviam fazer para viabilizar a corrupção.

O comando da Polícia Federal e o Ministério Público Federal afirmam que o petrolão é uma repetição do esquema do mensalão e que Dirceu foi seu beneficiário pessoal. No mensalão, ele viabilizava o favorecimento do seu partido, o PT.

José Dirceu foi preso na manhã desta segunda-feira em Brasília, na 17 ª fase da Operação Lava-Jato. Além dele, também foram presos o irmão do ex-ministro, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, o ex-assessor de Dirceu, Roberto Marques, e o dono da empresa de informática Consist, Pablo Kipersmit.

Por: Valéria de Oliveira

Fonte: Assessoria PPS


#ProgramaDiferente apresenta uma "Terra de Ninguém" insustentável, desgovernada e desconhecida chamada Brasil

O #ProgramaDiferente desta semana trata, em diferentes escalas, de uma "Terra de Ninguém" existente no Brasil. Seja na política partidária, com a luta da Rede Sustentabilidade de Marina Silva contra obstáculos burocráticos inimagináveis para conseguir a sua legalização, seja no meio da Floresta Amazônica com a polêmica obra da usina hidrelétrica de Jirau, ou mesmo em plena cidade de São Paulo, com abusos e omissões do plano diretor e da lei de zoneamento, o termo figurativo criado na guerra ilustra bem esses territórios não ocupados, entre duas forças beligerantes.
São todos retratos instantâneos de uma realidade desconhecida da maioria da população, mas que tem consequências catastróficas para a cidadania, o meio ambiente, a qualidade de vida, os direitos humanos e a economia do país. Enquanto a grande imprensa segue pautada pela agenda oficial do governo e por interesses do sistema econômico e político, o Brasil real continua distante da TV.

Se diante do olhar atento do mundo, em grandes centros como São Paulo, Rio e Brasília, os escândalos se sucedem num ritmo alucinante, maior até do que a capacidade de fiscalização, controle, investigação e punição, imagine no meio da Floresta Amazônica. É o que vemos no debate sobre a Usina de Jirau, mais um escândalo patrocinado pelo governo federal - este no Estado de Rondônia, marcado por crimes ambientais e trabalhistas.

O vale-tudo ditado pelo poder econômico e político provoca danos irreparáveis à biodiversidade, com forte impacto na vida e na saúde das populações locais. A Sustentabilidade não pode ser apenas um rótulo moderno para ser tratado em rodas de intelectuais, mas uma premissa básica para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, igualitária, fraterna e democrática.

Da obra escondida no meio da floresta, debatida pelos documentaristas da ONG Repórter Brasil, aos problemas urbanos do plano diretor e da lei de zoneamento da cidade de São Paulo, denunciados pela senadora Marta Suplicy. Passando ainda pelo empenho de Bazileu Margarido na luta diária pela legalização da Rede Sustentabilidade.

É esta "Terra de Ninguém" o tema que une todos os convidados desta edição do #ProgramaDiferente. O que buscamos, ainda que pareça uma luta inglória, é uma nova forma de fazer política, com ética, transparência, bom senso, dignidade e coerência. Assista.

Fala, Presidente: A saída é pelo Congresso

Freire sobre Dilma: Não há país que suporte ficar sem governo, sem comando. Diante do agravamento da crise econômica do esfacelamento político e moral de um governo que perdeu a credibilidade, o papel do Congresso, que retoma as atividades a partir desta primeira semana de agosto, será determinante para evitarmos um colapso institucional. A solução para o impasse atual passa, necessariamente, pela ação dos parlamentares, que têm plena consciência do momento delicado enfrentado pelo país graças à incompetência e à irresponsabilidade dos governos lulopetistas nos últimos 13 anos.

Com todos os seus problemas, e é evidente que eles existem, o Parlamento brasileiro vem atuando de forma independente e altiva na atual legislatura, ao contrário do que se via especialmente durante o governo Lula. A posição subalterna do Legislativo em relação aos desmandos do Executivo federal, que apostou na corrupção desbragada do mensalão e do petrolão para cooptar parlamentares, deu lugar a uma postura mais combativa e comprometida com os interesses da população, e não do governo de turno. O Parlamento não está mais de joelhos diante da Presidência da República – e isso pode ser ruim para o PT, mas é salutar para a democracia brasileira.

Como se não bastasse o esgoto a céu aberto trazido à tona pela Operação Lava Jato, com o assalto à Petrobras e as ramificações criminosas no setor elétrico que agora vieram à luz, o descalabro e a incapacidade dos governos do PT arrastaram a economia brasileira para o atoleiro em que se encontra. A alteração feita pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, reduzindo a perspectiva do Brasil de neutra para negativa, sinaliza um iminente rebaixamento do grau de investimento – espécie de “selo” de bom pagador do país – e é apenas mais uma má notícia entre as inúmeras que se acumulam nos últimos tempos.

Em julho, o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, ultrapassou os 9% no acumulado de 12 meses pela primeira vez em 12 anos. A mais nova previsão para o PIB de 2015 indica uma retração de 1,76%, o que configuraria recessão. Além disso, o dólar chegou a bater em R$ 3,44 nesta semana, alcançando o maior valor desde 2003. O desemprego também segue em alta: 8,1% no trimestre encerrado em maio, segundo o IBGE – de abril a junho, foram cortadas mais de 315 mil vagas de trabalho com carteira assinada. Para completar o quadro desastroso, a renda média mensal das famílias de janeiro a maio encolheu 6,2% em um ano, segundo estudo da consultoria “Tendências”.

Com uma presidente enfraquecida e encastelada no Palácio do Planalto, sem apoio político no Congresso e rejeitada por nove em cada dez brasileiros, caminhamos rumo à ingovernabilidade – e não há país que suporte ficar sem governo, sem comando, à mercê da crise e dos acontecimentos. É inegável que o impeachment, desejado por 63% da população de acordo com a recente pesquisa CNT/MDA, voltou à pauta nacional.

Instrumento legítimo e próprio das democracias, o impeachment está previsto na Constituição, é regulamentado por lei e já foi utilizado para afastar o hoje aliado petista Fernando Collor, em 1992, em meio à corrupção desenfreada em seu governo – na ocasião, Lula e o PT não disseram se tratar de um “golpe” e apoiaram com entusiasmo o impedimento do presidente. Tal intervenção constitucional não deve ser compreendida como um mero desejo de quem quer que seja, mas pode se impor novamente como alternativa para superarmos a crise. Se chegarmos a tanto, caberá ao Legislativo cumprir sua função institucional com a soberania e a autoridade política próprias de um Poder que já cortou na própria carne sempre que necessário, cassando mandatos de deputados envolvidos em escândalos e até do presidente da Câmara em passado recente.

Enquanto o país aguarda a decisão do Tribunal de Contas da União sobre as contas do governo de Dilma Rousseff, que podem ser rejeitadas em decorrência das criminosas “pedaladas fiscais”, e às vésperas das manifestações de rua programadas em todo o Brasil para o dia 16 de agosto, vivemos um momento crucial. A crise é grave, mas existem caminhos para que a superemos sem qualquer trauma institucional. A busca pela melhor solução deve zelar pelo respeito à democracia, pelo estrito cumprimento das leis e pela obediência à Constituição. A saída é pelo Congresso.

Por Roberto Freire*

Roberto Freire é deputado federal por São Paulo e presidente nacional do PPS

Fonte: Assessoria PPS


Jordy quer movimento suprapartidário para defender condução da operação Lava Jato

"Apoio à operação é tarefa da democracia e da cidadania neste momento", diz.

O vice-líder do PPS na Câmara, deputado Arnaldo Jordy (PA), defendeu, nesta terça-feira (28), que parlamentares de todos os partidos façam um movimento em defesa da operação Lava Jato, do juiz Sérgio Moro e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. “Essa é a tarefa da democracia e da cidadania neste momento”, justificou.

Para Jordy, as instituições democráticas, a opinião pública e as pessoas de bem, “independente de matizes de qualquer natureza”, devem empenhar apoio ao trabalho desenvolvido por Moro e Janot. “Trabalho que vem sofrendo ataques de gente poderosíssima e é preciso arregimentar pessoas e instituições na sua defesa”, afirmou.

Jordy adiantou que proporá à bancada do PPS, na próxima semana, que procure outros parceiros para, juntos, elaborarem uma nota de apoio à condução da operação. “Deve ser uma representação suprapartidária, de parlamentares de diversos partidos, se empenhando em defender as investigações”.

Jordy acredita que um documento elaborado por esses representantes deve ser entregue a Moro e Janot, “pela condução firme, democrática, cidadã que eles estão dando à operação, doa a quem doer”. Para o deputado, a Lava Jato corre riscos “pois mexe com muita coisa e muita gente poderosa, ainda mais agora, com a ameaça de prisão do Lula”.

Segundo o vice-líder do PPS, “estão jogando pesado para desqualificar a operação”. Jordy lembrou que a presidente Dilma Rousseff chegou a culpar a Lava Jato pela queda do PIB em 1%.

O deputado lembrou ainda que o vice-presidente Michel Temer está operando para tentar pacificar a guerra entre PT e PMDB, com o entendimento de que tanto o governo, quanto Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara, quanto o PMDB têm um inimigo em comum, que é a operação que investiga a corrupção na Petrobras. “Isso está combinado com esse esquema das empreiteiras, claro”.

Ao reforçar a tese de que há uma orquestração contra a Lava Jato, Jordy salientou que os advogados das empreiteiras estão fazendo um movimento para boicotar a operação. Lembrou ainda que Cunha está tentando levar o caso para o Supremo Tribunal Federal, tirando-o da alçada da Justiça Federal do Paraná.

“O (presidente do Senado) Renan Calheiros (PMDB-AL) já está dizendo que o Senado não aprovará o nome de Rodrigo Janot, se ele for indicado para recondução ao cargo de procurador-geral da República”, ressaltou Jordy.

Fonte: Assessoria PPS


No Paraná, partido lança PPS Jovem em Fazenda Rio Grande

O PPS do município de Fazenda Rio Grande, no Paraná, lança na próxima sexta-feira (31/03), às 19 horas, o PPS Jovem. O evento acontece no Zé Branco, que fica na Rua Carlos Eduardo Nichele, 1218, bairro Pioneiros. O novo núcleo pretende mobilizar a juventude da cidade a se envolver na discussão política e atrair novos filiados para o partido. O evento contará com a presença do presidente municipal da legenda José Roberto Zanchi.

Fonte: Assessoria PPS-PR


Angra 3: Líder do PPS cobra aprovação de auditoria do TCU em contratos

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), vai cobrar na próxima semana na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle a aprovação de proposta de sua autoria que prevê a realização pelo Tribunal de Contas da União (TCU) de uma auditoria contábil, financeira, orçamentária e operacional nos contratos para a construção da Usina Nuclear de Angra 3. Um esquema de corrupção na obra é alvo da nova fase da operação Lava Jato deflagrada nesta terça-feira e que resultou na prisão do presidente licenciado da Eletronuclear, almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva, acusado de receber R$ 4,5 milhões em propina.

“Os contratos de Angra 3 merecem uma profunda auditoria do TCU. Agora entendemos as razões de a estimativa de gastos, que em 2008, quando do lançamento do projeto, era de R$ 7,2 bilhões, ter saltado para o dobro do valor: R$ 14,9 bilhões”, afirma Rubens Bueno.

Para o líder do PPS, as investigações da operação Lava Jato mostram que a corrupção contaminou todo o governo comandado pelo PT. “Para onde se olha há uma suspeita, uma denúncia, um esquema de corrupção e pagamento de propina. Essa irresponsabilidade do ex-presidente Lula e da presidente Dilma levou ao ponto em que chegamos, contaminando a economia e afundando o país na crise. E agora Dilma ainda tem a coragem de dizer que a Lava Jato derrubou o PIB. É muita desfaçatez”, disparou o deputado.

As irregularidade em Angra 3 foram apontadas nas delegações de Dalton Avancini, ex-presidente da Camargo Corrêa, e do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que revelou à Força Tarefa da Operação Lava Jato que a negociação do contrato de construção da usina serviu para que o diretor da estatal, Valter Cardeal, cobrasse do consórcio de construtoras “doação” à campanha petista do ano passado. Entre as empreiteiras que atuam na obra estão a Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Engevix e UTC Engenharia.

A proposta de fiscalização e controle que pede auditoria do TCU nos contratos foi apresentada pelo líder do PPS no último dia 13 de julho e precisa ser votada pela comissão da Câmara, antes de ser encaminhada para o TCU.

Na CPI

Já a deputada Eliziane Gama (PPS-MA) apresentou requerimento na CPI da Petrobras pedindo a convocação do diretor da Eletrobrás, Valter Cardeal. Ela defende que a comissão aprove logo os pedidos de convocação e amplie sua investigação.

Fonte: Assessoria do PPS


Que futebol, que nada! O Brasil é o país do handebol!

Que futebol, que nada! O Brasil é o país do handebol! Enquanto o futebol enfrenta a maior crise da nossa história dentro e fora do campo, com a vergonha da última Copa e escândalos de corrupção na CBF e na Fifa, o vôlei perde o ouro masculino e feminino no Pan e o basquete tenta ressurgir aos trancos e barrancos, o esporte coletivo que mantém o Brasil no topo continental e mundial é mesmo o handebol.

No Panamericano de Toronto, encerrado neste fim-de-semana, a seleção brasileira feminina de handebol, atual campeã mundial da categoria, confirmou o favoritismo e conquistou a medalha de ouro pela quinta vez consecutiva, enquanto a seleção masculina surpreendeu e venceu a Argentina na prorrogação, reconquistando agora no Canadá o 1º lugar do continente, que havia perdido para o principal adversário há quatro anos, em Guadalajara, no México.

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, apostando no sucesso do esporte, recebeu na semana passada, antes da dupla conquista do ouro neste fim-de-semana, o novo presidente da Federação Paulista de Handebol, Celso Gabriel; o atleta da seleção brasileira Guilherme Valadão, que começou a jogar como estudante na região do ABC paulista e hoje atua em um dos melhores times do mundo, na Espanha; e o ex-atleta da seleção brasileira Paulo Moratore, com duas Olimpíadas no currículo (Barcelona 92 e Atlanta 96).

Acompanhe o bate-papo sobre a situação do handebol brasileiro, os planos e objetivos para o futuro, os sonhos de atletas e dirigentes, e problemas como falta de patrocínio e de cobertura da imprensa, que ainda prejudicam o desenvolvimento do esporte, apesar do sucesso, do talento dos atletas e das conquistas expressivas dentro das quadras. Assista.


Folha: Acusação narra cooptação de empregados da Petrobras

Odebrecht teve informação privilegiada e elevou contratos, diz Procuradoria. Na denúncia contra a empresa, procuradores descrevem manobras suspeitas em obras que somam R$ 12,6 bilhões.

 

GRACILIANO ROCHA
DE SÃO PAULO

Na denúncia contra Marcelo Odebrecht e executivos de sua empresa, apresentada na sexta (24), o Ministério Público Federal afirma que a maior empreiteira do país cooptou funcionários da Petrobras, por meio de suborno, para fraudar concorrências e ganhar três das dez maiores obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), no valor total de R$ 12,6 bilhões.

A narrativa dos procuradores acusa a Odebrecht de obter informações privilegiadas e elevar artificialmente o valor de contratos por meio de manobras suspeitas no Comperj (Complexo Petroquímico do Rio) e nas refinarias de Abreu e Lima (Rnest, PE) e Getúlio Vargas (Repar, PR).

Acionista e mais alto executivo do conglomerado, Marcelo Odebrecht é descrito pela acusação como alguém que tinha conhecimento e mandava diretores da companhia a corromper.

Nestes projetos, acusa o Ministério Público Federal, a propina a dirigentes da estatal e a operadores do PT, do PMDB e do PP teria alcançado de R$ 377 milhões –parte supostamente depositada por um intricado sistema de contas secretas no exterior.

Na licitação do Paraná, 22 empresas –das quais 15 suspeitas de integrar o cartel– apresentaram propostas. A menor, do consórcio Conpar (Odebrecht, UTC e OAS), era de R$ 2,27 bilhões. Como estava 43% acima da estimativa inicial da Petrobras, o certame foi suspenso.

Contrariando a orientação do jurídico da estatal pela abertura de nova licitação, a Petrobras reviu para cima sua estimativa inicial e o então gerente de serviços Pedro Barusco, hoje um dos delatores da Operação Lava Jato, conduziu uma negociação direta com o consórcio.

O contrato foi assinado em R$ 1,82 bilhões em 2007 com cláusulas consideradas lesivas pelo departamento jurídico, como a obrigação da Petrobras de indenizar o consórcio da Odebrecht por paralisações em dias de chuva.

Entre 2008 e 2012, o então diretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, outro que admitiu o recebimento de propina em troca de redução de pena, assinou 12 aditivos que elevaram o valor da obra para R$ 2,29 bilhões –praticamente o mesmo valor da proposta que gerou o cancelamento da licitação.

Em troca, diz a Procuradoria, houve pagamento de R$ 70 milhões para Costa, Barusco e para o então diretor de Serviços Renato Duque.

COMPERJ

Obra mais cara do PAC, o Comperj custa hoje 2,5 vezes mais do que o originalmente previsto. Consórcios liderados pela Odebrecht levaram contratos de R$ 5,69 bilhões. A Procuradoria diz que suborno alcançou R$ 167 milhões.

O maior contrato, o do ciclo de águas e utilidades (R$ 3,82 bilhões), foi obtido sem licitação e com indícios de vazamento de informações privilegiadas, acusa o órgão.

Sob a alegação de urgência, a licitação da obra foi dispensada e o consórcio TUC (Odebrecht, UTC e PPI) apresentou proposta inicial de R$ 4 bilhões em novembro de 2011. Um mês depois, baixou para R$ 3,82 bilhões, praticamente empatando com a estimativa sigilosa da estatal.

Antes do início da negociação com a Petrobras, um e-mail do executivo Rogério Araújo, da Odebrecht, sugeria que Paulo Roberto Costa pressionava outras empreiteiras a se unir à Odebrecht. Para a Procuradoria, é um indício da cooptação de Costa.

Numa das obras de Abreu e Lima, segundo os procuradores, Odebrecht apresentou uma proposta que superava em 19,9% o valor da estimativa da Petrobras.

Outros consórcios, suspeitos de integrar cartel de empreiteiras, foram desclassificados por preços acima do teto de 20% sobre a estimativa.

Fonte: Folha de S. Paulo


Folha: Dólar volta a subir e se mantém no maior valor em mais de 12 anos

SÃO PAULO - Sinais de desaceleração da economia chinesa intensificaram o clima de aversão ao risco entre os investidores nesta segunda-feira (27), derrubando as Bolsas globais e pressionando a cotação do dólar para cima. Internamente, a preocupação com o quadro político e econômico do Brasil eleva o grau de tensão no mercado.

Às 12h30 (de Brasília), o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha valorização de 0,44% sobre o real, cotado em R$ 3,356 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, usado no comércio exterior, subia 0,29%, para R$ 3,358. Ambos estão no maior valor nominal desde março de 2003.

No mercado de ações, o principal índice da Bolsa brasileira, o Ibovespa, caía 0,20%, para 49.145 pontos. O volume financeiro girava em torno de R$ 1,8 bilhão. O mau humor também era visto em Nova York, onde o S&P 500 tinha baixa de 0,26%, enquanto Dow Jones recuava 0,61% e o Nasdaq, 0,64%.

As Bolsas europeias operavam no vermelho, com quedas de mais de 1%. Analistas enxergam o movimento como reflexo do tombo de 8,48% do mercado de ações de Xangai nesta segunda, a maior baixa diária nos últimos oito anos.

"A forte queda da Bolsa chinesa trouxe a preocupação de um 'pouso forçado' da China [segunda maior economia do mundo], que levou os preços das commodities para baixo e provocou a desvalorização das moedas latino-americanas", afirma Luciano Rostagno, estrategista-chefe do Banco Mizuho do Brasil.

Os preços do petróleo caíam mais de 1% no exterior às 12h30 (de Brasília). Com isso, as ações preferenciais da Petrobras, mais negociadas e sem direito a voto, cediam 1,59%, para R$ 9,88.

Investidores também aguardam as deliberações da reunião do conselho de administração da estatal na última sexta-feira.

Em sentido oposto, o preço do minério de ferro subiu 1,4% na China nesta sessão, para US$ 51,40 por tonelada. Assim, a ação preferencial da Vale ganhava 3,20%, para R$ 14,48. A China é o principal destino das exportações da mineradora brasileira.

No setor bancário, segmento com maior peso dentro do Ibovespa, o avanço de Bradesco (+0,82%) e Banco do Brasil (+3,62%) amenizava a queda do índice. Já o Itaú Unibanco via suas ações caírem 0,24%.

A Secretaria do Tesouro Nacional comunicou em nota que a venda de ações do BB que estavam na carteira do Fundo Soberano atingiu 5,63 milhões de papéis e foi encerrada em 15 de julho. O preço médio de venda foi de R$ 23,84 por ativo, totalizando R$ 134 milhões.

JUROS

O dado melhor que o esperado das encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos reforçou a visão de que a economia americana segue no caminho de recuperação, o que abre espaço para o Federal Reserve (banco central americano) começar a subir a taxa básica de juros. As encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 3,4% em junho, ante expectativa de alta de 2,7%.

O aperto monetário americano deixaria os títulos do Tesouro dos EUA –que são remunerados por essa taxa e considerados de baixíssimo risco– mais atraentes do que aplicações em emergentes como o Brasil, provocando uma saída de recursos dessas economias. Com a menor oferta de dólares, a cotação da moeda americana seria pressionada para cima.

Mesmo com a recente escalada do dólar, o Banco Central manteve o ritmo de rolagem do lote de US$ 10,675 bilhões em swaps cambiais que vencem em agosto e renovou nesta segunda-feira mais 6.000 contratos. A operação equivale a uma venda de dólar no mercado futuro.

O mercado, contudo, já começa a cogitar a possibilidade de o BC aumentar o volume de rolagem no próximo mês para tentar amenizar o movimento de alta do dólar frente ao real.

Para Rostagno, o BC segue na estratégia de diminuir a intervenção no mercado de câmbio e reduzir o estoque de US$ 108,182 bilhões em swaps cambiais, que tem um custo fiscal elevado. "Se eventualmente o Brasil ficar mais próximo de perder o grau de investimento, acho que o BC pode aumentar as intervenções", afirmou.

A recente alta do dólar reforçou as apostas de que o BC deverá manter o ritmo de alta de juros na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central), cuja decisão será anunciada na quarta-feira (29).

O Boletim Focus, divulgado nesta manhã, mostrou uma mudança das apostas para a taxa Selic (juro básico) no fim deste ano. A mediana das projeções passou de 14,50% para 14,25% ao ano. Já a mediana da projeção para o IPCA (índice oficial de inflação) subiu de 9,15% para 9,23% em 2015 e ficou estável em 5,40% para 2016.

Fonte: Folha Online


"Avós do Brasil": celebrando o "Dia dos Avós", com a "voz do Brasil" aumentando o tom do "Fora Dilma", o trocadilho foi inevitável!

No #ProgramaDiferente deste domingo, 26 de julho, "Dia dos Avós", quando "a voz do Brasil" aumenta o tom do "Fora Dilma", o trocadilho foi inevitável. Fora a presidente Dilma Roussef, outros avós e netos famosos da política foram lembrados: Tancredo e Aécio Neves, Miguel Arraes e Eduardo Campos, Mario Covas e Bruno Covas, Antonio Carlos Magalhães e ACM Neto, e até Fernando Collor, neto de Lindolfo Collor, que foi ministro de Getúlio Vargas.

Aliás, Getúlio também é lembrado no programa de hoje, quando o jornalista Luiz Carlos Azedo faz uma análise da situação do governo Dilma e antecipa a chegada de agosto, associado com mau agouro e desgosto na política.

Agosto foi o mês do suicídio de Vargas, da renúncia de Jânio, da morte de JK, do acidente de Eduardo Campos e, antes, também da morte do seu avô, Miguel Arraes. Agosto foi ainda o mês em que a população vestiu roupas pretas contra Collor, antecipando o seu impeachment. Será um presságio para Dilma?

A entrevista é com Xico Graziano, um jovem avô, observador político privilegiado e homem de confiança do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o mais vivido dos tucanos, incrivelmente lúcido e sábio do alto de seus 84 anos.

No final do programa, um "olhar diferente" sobre o tema Alzheimer, com uma história fantástica e emocionante do neto que abandonou estudo e emprego para cuidar da avó doente. O resultado foi o perfil Vovó Nilva no Facebook e o livro "Quem, Eu? - Uma avó, um neto, uma lição de vida".

Ouvindo a voz que une mães e filhos, netos e avós, assista mais um #ProgramaDiferente, exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.