Brasileiros voltarão às ruas do País no próximo domingo pelo impeachment de Dilma

O PPS vai estar ao lado da cidadania, dos trabalhadores e dos movimentos sociais para manifestar indignação pela volta da inflação, do desemprego, do escândalo do “Petrolão” e contra a corrupção que impera nas empresas estatais, “malfeitos” que já levaram para a prisão ex-ministros e altos dirigentes do PT.

O partido vai às ruas contra esse governo que já não governa mais o País, no próximo domingo, dia 15 de novembro, para se manifestar a favor da abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, responsável por uma das maiores crises política, econômica e ética da história da República.

Diante da inépcia do governo do PT em apresentar alternativas para a grave crise que está drenando a capacidade da economia, o impeachment se apresenta como solução para a retomada da confiança no País.

O PPS entende que a mudança de governo com o afastamento da presidente é urgente, pois os dilemas provocados pela sua irresponsabilidade com os gastos públicos, a chamada “contabilidade criativa” e “pedaladas fiscais” estão fazendo o Brasil retroceder no tempo.

Sem o impeachment de Dilma, não haverá esperança para a superação da greve crise brasileira. O que não dá mais é continuarmos pagando a conta do desarranjo econômico provocado pelo governo Dilma, totalmente incapaz de apresentar medidas para que o Brasil volte a crescer sem corrupção e sem o aparelhamento do Estado protagonizado pelo PT nos últimos 13 anos.

O PPS é a favor do Brasil e da democracia, mas contra o desgoverno de Dilma. Por isso irá às ruas em 15 de novembro, dia da Proclamação da República.

Fonte: Assessoria do PPS


Cynara Menezes, do Blog Socialista Morena, e Lino Bocchini, da CartaCapital, falam ao #ProgramaDiferente sobre política e jornalismo

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, acompanhou na noite desta terça-feira, 10 de novembro, em São Paulo, o lançamento do livro "Zen Socialismo - Os Melhores Posts do Blog Socialista Morena", da jornalista Cynara Menezes.

Natural de Ipiaú, região cacaueira da Bahia, ela se define como "socialista, comunista e bolivariana". Em 28 anos de carreira, já trabalhou nos jornais Folha de S. Paulo e Estadão, e nas revistas IstoÉ, Veja, Vip e Carta Capital. Hoje mantém uma coluna na Caros Amigos e o blog pessoal com o nome inspirado no antropólogo, político e escritor Darcy Ribeiro (1922-1997), que concebeu o "socialismo moreno", um socialismo à brasileira.

O "zen socialismo", ou uma visão holística do socialismo moreno, é o que ela prega neste livro da Geração Editorial, com prefácio de Jean Wyllys, e na sua atuação militante nas redes sociais, onde é uma espécie de musa da esquerda guerrilheira virtual que combate diariamente um exército imaginário de coxinhas golpistas.

Outro entrevistado no evento foi o jornalista Lino Bocchini, editor-geral de mídia on-line e redes sociais daCartaCapital, ele também um militante declarado de esquerda, com passagem pela Editora Abril, Grupo Folha,Revista Trip e Prefeitura de São Paulo (gestão Marta Suplicy), além de ser o criador da polêmica paródia ‘Falha de S Paulo’, site proibido pela Justiça.

Assista aqui, com exclusividade, o bate-papo com os jornalistas Cynara Menezes e Lino Bocchini sobre a crise do governo Dilma e o dia-a-dia da política, da mídia e do jornalismo.

Uma lição de vida no #ProgramaDiferente: Vida Alves, 87 anos, atriz que deu o primeiro beijo de novela, e os 65 anos da televisão brasileira

Em homenagem aos 65 anos da televisão brasileira, completados em 2015, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista a atriz Vida Alves.
                                                                                                                                     .
Aos 87 anos de idade, ela conta como foi a sua carreira no rádio e na TV. Eternizada como protagonista do primeiro beijo nas novelas brasileiras, em 1951, com o galã Walter Foster, ela relembra esta cena histórica da novela "Sua Vida me Pertence", da extinta TV Tupi.
                                                                                                                                     .
Nascida na pequena Itanhandu, cidade de Minas Gerais, Vida Alves fala sobre o trabalho no rádio e na TV, comunicação, preconceito, felicidade e, com o perdão do trocadilho inevitável, dá uma verdadeira lição de vida...

TVFAP.net mostra o Seminário "Saídas para a Crise" no Rio de Janeiro


A FAP (Fundação Astrojildo Pereira), com apoio do Diretório Estadual do PPS do Rio de Janeiro e mediação do jornalista Luiz Carlos Azedo, promoveu mais uma edição do seminário “Saídas para a Crise”. A TVFAP.net acompanhou com exclusividade, na Asa (Associação Scholem Aleichem), as palestras dos economistas Mansueto Almeida, do Ipea; Felipe Salto, da FGV/SP; Sérgio Besserman Vianna, da PUC-RJ; e José Luis Oreiro, da UFRJ.
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Além do mediador e dos palestrantes, foram entrevistados o humorista Marcelo Madureira (Casseta & Planeta); a psicanalista e mestre em política social Ivanisa Teitelroit Martins; os dirigentes do PPS/RJ Roberto Percinoto, Gilvan Cavalcanti de Melo e Luiz Antonio Martins (Gato); e os dirigentes da FAP Juarez Amorim, Caetano Araujo e Fausto Matto Grosso.

O "shownarlismo" de Paulo Henrique Amorim no #ProgramaDiferente

O jornalista Paulo Henrique Amorim, atualmente na Rede Record e editor de um blog próprio, o polêmico Conversa Afiada, completa mais de 50 anos de carreira com passagens por alguns dos mais importantes órgãos de imprensa e TVs do país (Rede Globo, Revista Veja, Revista Exame, Rede Bandeirantes, Jornal do Brasil, TV Cultura, entre outros), e reúne em livro este meio século de atividade profissional recheada de processos na Justiça: "O Quarto Poder - Uma Outra História".

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevistou Paulo Henrique Amorim, além de acompanhar uma palestra do jornalista e o lançamento na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.
Controverso, Amorim fez o que se esperava dele (meio jornalista, meio showman): atacou a Globo e a família Marinho, o povo de São Paulo, o PSDB, o Ministério Público, a Polícia Federal, o Ministro da Justiça e exaltou as maravilhas que só ele e seus seguidores enxergam nos governos de Lula e Dilma.
Ele falou ainda da "democratização" da mídia, elogiou a recém aprovada Lei do Direito de Resposta e comentou a condenação sofrida por injúria racial ao afirmar que o jornalista Heraldo Pereira, da Globo, era um "negro de alma branca". Vale a pena conferir.

Mulheres presas no Brasil: discriminação, preconceito e violência

O tema das mulheres presidiárias no Brasil está em pauta: da notícia de uma presa grávida que deu à luz em solitáriano Rio, após detentas de celas vizinhas pedirem ajuda em vão, passando pelo livro "Presos que Menstruam: A Brutal Vida das Mulheres Tratadas como Homens nas Prisões Brasileiras", da jornalista Nana Queiroz (veja entrevista exclusiva), até o artigo "Prisões Femininas", da socióloga Julita Lemgruber, publicado nesta semana no espaço de Marcelo Freixo, na Folha de S. Paulo, em apoio ao movimento #AgoraÉQueSãoElas, o fato é que está se discutindo como nunca o assunto das mulheres encarceradas.

Não que seja um problema novo. Ao contrário. A história se repete há décadas, mas é tabu. Se as mulheres livres nas ruas já sofrem preconceito, discriminação e violência, imagine como é a vida atrás das grades. O livro da jornalista Nana Queiroz deve virar filme em 2016. O curioso é que, há 24 anos, o jornalista Mauricio Huertas - então um jovem estudante universitário - já tratava do mesmo tema em documentário.

A TVFAP.net exibe com exclusividade o documentário "As Filhas da Culpa", produzido em 1991. Apesar de passado tanto tempo entre um trabalho jornalístico e outro, a atualidade do assunto impressiona.


#ProgramaDiferente homenageia os 30 anos das conquistas democráticas e dos direitos humanos no Brasil: de D. Paulo Evaristo Arns a Jean Wyllys

O #ProgramaDiferente desta semana prossegue a série especial que faz referência aos 30 anos da redemocratização do Brasil com personagens históricos da luta contra a ditadura. A democracia e o pluripartidarismo dão o tom do programa.

Da lembrança do cardeal-emérito de São Paulo, D. Paulo Evaristo Arns, que foi homenageado com uma missa na presença, entre outros, do prefeito Fernando Haddad e do governador Geraldo Alckmin, à entrevista do jornalista Marco Antonio Rocha, que rememora os 40 anos do assassinato de Vladimir Herzog e analisa a atual crise política do país.

O "olhar diferente" da semana mostra o pré-lançamento do documentário #EuJeanWyllys, que retrata três anos de acompanhamento do deputado federal do PSOL, sua atuação política, as conquistas, os percalços e perrengues na luta por igualdade, diversidade e direitos humanos. A causa LGBT e reações de ódio e preconceito são o fio condutor deste documentário.

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.


Alberto Aggio: "L’altra Faccia del Brasile"

Nel corso di un recente e interessante convegno sulla situazione del Brasile (svoltosi a Roma all’Istituto della Enciclopedia Italiana-Treccani) e condotto da Donato di Santo, ha destato una particolare attenzione l’intervento del professore brasiliano Alberto Aggio davanti a numerosi Ambasciatori, politici e studiosi di questo grande Paese latino americano.  In contrasto con l’intervento dell’Ambasciatore brasiliano Ricardo Neiva Tavares (che Punto Continenti ha pubblicato per intero - http://puntocontinenti.it/?p=8598) Aggio ha descritto una realtà molto diversa del suo Paese e quindi ci è sembrato particolarmente interessante andare a intervistarlo.

 

Professore di Storia Contemporanea nello Stato di San Paolo del Brasile, Aggio ha compiuto studi e seminari a Valencia in Spagna e all’Università di Roma 3, oltre a insegnare all’Università di Santiago del Cile e di Compostela in Spagna. Collaboratore del prestigioso giornale di San Paolo ‘O Estado de Sao Paolo’ Aggio scrive per numerosi giornali e riviste in molti Paesi. Inoltre è autore di diversi libri di successo tra cui ‘Democrazia e socialismo: l’esperienza cilena’, ‘Fronte popolare’, ‘Radicalismo e rivoluzione passiva in Cile’, ‘Una nuova cultura politica’, ‘Gramsci e la vitalità di un pensiero’, ‘Politica e società in Brasile’, ‘Pensare il Secolo XX’, ‘Gramsci nel suo tempo’. Il suo libro più recente è ‘Un posto nel mondo – Saggio di storia politica latino-americana’. Attualmente collabora con il Sito Gramsci e il Brasile (www.gramsci.org) ed è membro della redazione della rivista ‘Politica Democratica’ edita dalla Fondazione Astrojildo Pereira.  

In questo momento il Brasile si trova in una situazione economica difficile. Ciò dipende soprattutto dalla congiuntura internazionale o anche da fattori interni?

La crisi brasiliana non deriva direttamente dalla crisi economica internazionale. Essa dipende da scelte sbagliate realizzate nel corso del primo mandato della Presidente Dilma Rousseff. Queste decisioni hanno inciso sulla gestione finanziaria del Governo generando un forte deficit e rendendo complicato il finanziamento di progetti pubblici infrastrutturali e la stessa gestione della macchina governativa.

Dopo la vittoria elettorale nell’ottobre del 2014, Dilma ha dovuto cambiare rotta e adottare misure che non erano inserite nel suo programma o nei discorsi effettuati in campagna elettorale, con tagli in diverse aree, tra cui la Sanità e l’Istruzione. Ciò si è rivelato abbastanza condizionante e ha colpito l’immagine e la popolarità della Presidente. A causa di questo inganno elettorale è diminuita la sua popolarità e la credibilità. La crisi ha, quindi, radici interne. La crisi politica ha avuto ripercussioni sul piano economico e nel 2015 la recessione è arrivata al 3% del Pil, mentre si prevede un 2% per il 2016. Altri Paesi Latino americani, come ad esempio il Cile, il Perù e la Colombia, non si trovano nella situazione del Brasile.

I giornali parlano molto di impeachment contro la Presidente Dilma Roussef del Partito dei Lavoratori (PT) per aver utilizzato impropriamente fondi bancari per programmi sociali. Secondo lei il pericolo di una destituzione esiste concretamente?

E’ in corso tutta una battaglia politica per le strade e in Parlamento che tra le altre cose chiede l’impeachment della Presidente. E’ possibile che questa richiesta vada avanti o no. Molto dipende da come la battaglia si svilupperà. C’è tuttavia un equivoco nella domanda: Dilma non ha usato le risorse delle banche pubbliche per finanziare programmi sociali. Già è stato dimostrato che non fu così. Queste risorse sono state usate per investimenti in società private che beneficiano di linee di credito dalle banche pubbliche. Ciò evidenzia uno squilibrio nell’utilizzo  delle risorse pubbliche nonché una scelta discutibile sul piano giuridico.

In questi giorni Dilma riesce a mantenersi a gala grazie alla fedeltà in Parlamento del suo alleato il Partito del Movimento Democratico Brasiliano (PMDB). Questo partito esprime il vice Presidente della Repubblica Michel Temer, che sarebbe il diretto beneficiario nel caso della proclamazione di impedimento della Presidente. Ma il partito sa anche che la situazione economica e finanziaria del Paese è compromessa e che non può assumere il potere in assenza di una reale alternativa. Per questo il PMDB non rompe con il PT, passando all’opposizione. Di conseguenza l’impeachment rimane in sospeso. D’ora in poi il Paese avrà una serie di Governi tampone, con cambiamenti di Ministri che cercano di evitare l’impedimento e recuperare qualche credibilità, con l’obiettivo di sopravvivere fino al 2018, quando sperano di tornare al potere con Lula.

Molti sostengono che la caduta della Roussef generebbe un vero caos politico. Già oggi ci sono 28 partiti in Parlamento che hanno grandi difficoltà ad accordarsi. Come si uscirà da questa situazione?

Non credo che una eventuale caduta di Dilma provocherebbe un caos politico. L’Istituto dell’impeachment fa parte della Costituzione del 1988 ed è stata utilizzata contro il Presidente Collor de Melo. Il problema è politico nel senso che si tratta di capire fino a che punto il PT e la sinistra, che si oppone ad esso ma lo sostiene, riuscirà a resistere e in che forma. Non si sta, comunque, alimentando una lotta di classe aperta contro un governo rivoluzionario. I Governi del PT non sono stati e non sono di questa natura. Tanto meno si sta pianificando un golpe. L’impedimento di qualsiasi Presidente del Brasile è parte dell’Ordine Costituzionale vigente, quello che si sta facendo è pienamente legittimo.

Dall’altro lato la frantumazione politica è un fatto reale. Comunque, non sono i piccoli partiti a complicare la situazione ma i grandi. La situazione politica è drammatica in ragione del fatto che i grandi orientamenti politici del Paese non riescono a costruire un consenso politico. La causa principale è che non c‘è più alcuna fiducia tra gli imprenditori, la classe media, i lavoratori e altri nel Goveno guidato dalla Dilma e nel PT. E’ un equivoco sostenere che la crisi è determinata dall’opposizione o dalla frammentazione politica. La crisi politica e la perdita di credibilità è stata provocata all’interno del Governo e non al suo esterno.

In questo momento Lula, che è l’eminenza grigia del Governo Dilma, ha assunto il comando politico del Paese e cerca di rinsaldare il PT per tutelare il Ministro delle Finanze e la sua proposta di riaggiustamento fiscale, che è l’unico modo per recuperare la credibilità tra gli imprenditori, per evitare l’esplosione dell’inflazione e per fermare la recessione. Più di questo il Governo Dilma non è in grado di fare, oltre a compiere manovre per impedire l’impeachment.

A proposito di Lula si parla di un possibile accordo con l’ex  Presidente Enrique Cardoso, cioè, con l’altro grande ‘vecchio’della politica brasiliana. Lo ritiene possibile?

E’ un sogno che non si può più avverare. Ritengo del tutto improbabile un accordo tra Lula e Cardoso. Lula da molto tempo ha scelto quale strategia perseguire: fare alleanze e sottomettere gli alleati. Come si dice in Brasile: il PT non cerca alleati ma sudditi. E Cardoso non si presta a questo gioco. Gli alleati del PT si stanno muovendo per mantenere il coltello il più vicino possibile alla gola di Dilma e del PT. Il PMDB ha già annunciato che alle prossime elezioni presidenziali del 2018 avrà un candidato proprio e non starà più con il PT. Di conseguenza il Partito dei Lavoratori è un attore che sta vivendo il suo declino storico.

Come vede il futuro del Brasile?

E’ molto difficile fare previsioni certe in questi giorni. Il Paese si è sempre compiaciuto di essere il Paese del futuro. Per alcuni anni ha vissuto nell’illusione che il futuro fosse arrivato. L’attuale crisi dimostra che questa convinzione non era vera e che i profeti di ieri si sono sbagliati. L’industria brasiliana è tornata ai valori degli anni quaranta. Il nostro sistema educativo è scadente, alla pari di quello della sanità e della sicurezza. Si è creduto che la modernità coincidesse con l’innalzamento del consumo privato e niente più. Questo è stato l’eden di Lula. Ora, invece, il Paese si rende conto che la realtà è più complessa. Di conseguenza…


PPS e FAP promoverão conferência para debater problemas e soluções para as cidades

Conferência Nacional de Governança Democrática vai ser realizada em 2016 com foco na finança municipal, segurança pública, educação, saúde, mobilidade urbana e cultura.

A cidade de Vitória, governada pelo PPS, vai ser a sede da Conferência Nacional de Governança Democrática nos dias 19 e 20 de março de 2016. O evento concebido em parceria com a FAP (Fundação Astrojildo Pereira) para oferecer subsídios aos candidatos a vereador e prefeito nas eleições do ano que vem, foi anunciado nesta segunda-feira pelo Secretariado, instância partidária coordenada pelo secretário-geral, Davi Zaia, para executar as decisões da Executiva e do Diretório Nacional.

O foco da conferência, de acordo com Zaia, é a discussão de temas de interesses das cidades, como finança municipal, segurança pública, educação, saúde, mobilidade urbana e cultura. Antecedendo o evento serão realizadas fases regionais para a elaboração de propostas que irão ser debatidas na conferência.

Em novembro, a direção nacional inicia a divulgação dos textos básicos sobre cada um dos temas escolhidos para orientar a fase preparatória desse evento que pretende mobilizar não apenas candidatos, mas a militância, dirigentes e o público em geral interessado na solução dos problemas das cidades.

“A ideia é oferecer subsídios aos nossos candidatos para disputa eleitoral do ano que vem dentro daquilo que o PPS pensa a respeito dos temas definidos para a conferência, aprofundado a reflexão sobre os problemas e soluções para melhorar a governança das cidades de forma transparente e democrática”, disse Zaia.

Ele disse ainda que o objetivo da conferência é reunir os atuais prefeitos e vereadores do partido para criar um ambiente de “troca de ideias e experiências” com os candidatos que já disputaram ou estarão disputando a eleição municipal pela primeira vez.

Por: Luís Zanini


O jornalista Marco Antonio Rocha fala à TVFAP.net sobre Vlado e o Brasil

No dia em que o assassinato de Vladimir Herzog completa 40 anos, o seu amigo Marco Antonio Rocha, veterano jornalista com 57 anos de profissão, relata no jornal O Estado de S. Paulo os Dias de Terror que viveu na ditadura e conta a sua história em entrevista ao #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, que você assiste aqui com exclusividade.

O presidente do PPS paulistano, Carlos Fernandes, também nos lembra que viveu situação parecida dentro de casa. Veja o depoimento sobre esta família histórica da luta pela redemocratização no PCB:

"Com o meu pai Annibal Fernandes aconteceu o mesmo que com o Marco Antonio Rocha uns meses antes, no primeiro semestre de 1975. Ele tinha acabado de sair para o trabalho, eu e meu irmão estávamos nos arrumando para ir à escola, aí toca a companhia de casa. Minha mãe Florita atende, é um jovem perguntando se o Sr.Annibal estava em casa. Ela, como toda a família, já era escolada nessas investidas militares. Logo percebe, pelos indícios (como o cabelo do jovem cortado batido, estilo milico, fazendo perguntas secas sobre o paradeiro dele, etc.) que era o DOI-Codi agindo ilegalmente, fazendo prisões sem mandato, torturando e só depois vendo como ficava... Uns sumiam, outros morriam em acidentes..."

"Ela rapidamente dispensa o jovem militar, liga para o trabalho do meu pai e avisa para ele sair de lá e não voltar para casa. Por sorte, ele seguiu a sugestão e `viajou` por um período, até articular sua apresentação de forma oficial ao DOI-Codi."

"Foram dias de tensão, com um suspeito ´casal de namorados´ toda a noite em frente de casa. Toda manhã aparecia um reco (militar) a paisana perguntando se o Sr. Annibal estava em casa. E tinha ainda o grampo do telefone, que a gente percebia quando tirava o telefone do gancho, pois antes do som de sinal aparecia um clic revelador."
 
"Hoje não me lembro quanto tempo foi esse perrengue, se dias ou semanas, mas até que um dia apareceu um militar a caráter com a intimação para ele se apresentar no DOI-Codi. Diferente de Herzog, meu pai foi um dos que entrou e saiu vivo do DOI-Codi."


O #ProgramaDiferente entrevista o cartunista Maringoni, doutor em História e que foi candidato do PSOL ao Governo de São Paulo em 2014

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o jornalista e cartunista Gilberto Maringoni. Ele é também professor de Relações Internacionais da Universidade Federal do ABC e foi o candidato do PSOL ao Governo do Estado de São Paulo nas eleições de 2014.

Doutor em História Social pela USP, Maringoni fala sobre a situação do país, a crise do governo Dilma, as manifestações pró e contra o PT, Lava Jato, Eduardo Cunha, esquerda x direita e a política no Brasil e no mundo.

Abaixo, um trabalho em quadrinhos que Maringoni fez há doze anos para a revista Aventuras na História, da Editora Abril, sobre o assassinato do jornalista Vladimir Herzog pela ditadura militar (episódio que completa 40 anos neste 25 de outubro de 2015):

vladomaringoni