O último #ProgramaDiferente do ano é leve e fácil de digerir: trata de alimentação saudável e apresenta as paródias da Comida dos Astros
22 de dezembro de 2015Notícias,TVFAP,Entrevistas,Debates,Mulheresprograma diferente,TV FAP,2015
O último #ProgramaDiferente do ano de 2015 é todo num clima de alegria e irreverência, dedicado ao bom humor e à saúde. Vamos falar de alimentação saudável com muita informação e as paródias gastronômicas da Comida dos Astros.
É a última meia hora do ano, na TVFAP.net, que passa de uma forma leve, natural e fácil de digerir, como deve ser a nossa alimentação. Assista.
A entrevista é com o ator e humorista Rony Cácio, criador da dupla Comida dos Astros. Ele dá o tom de irreverência na medida certa para entrarmos na parte mais séria e informativa do programa.
A matéria da semana mostra o sucesso do evento Semeando a Saúde, realizado no Parque da Água Branca, em São Paulo, com atividades para a família toda e que serve de modelo para outras cidades.
No debate final também tratamos de alimentação saudável, com duas especialistas: a nutricionista Milene Massaro e a chefe de cozinha Leila D. Qual a diferença entre alimentos orgânicos e naturais? O que é culinária viva, cozinha evolutiva, gastronomia sustentável? Como, afinal, manter uma alimentação saudável com pouco tempo e pouco dinheiro?
Na semana do Natal, o #ProgramaDiferente entrevista o artista plástico Elifas Andreato e debate o drama dos imigrantes e refugiados
21 de dezembro de 2015Notícias,TVFAP,Entrevistas,Debates,Mulheresprograma diferente,TV FAP,Elifas Andreato
Em plena semana do Natal, desculpe se emocionarmos ou chocarmos você com as imagens de abertura do #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, mas não tem como fechar os olhos para o que acontece no mundo. Aliás, esta época do ano é uma boa oportunidade para refletirmos sobre o futuro que estamos deixando para os nossos filhos. Assista.
Mesmo que o ano tenha sido marcado por momentos difíceis, por atos de terrorismo e tragédias causadas pela mão do homem, não podemos perder a esperança. É esse otimismo e muita superação que vemos na entrevista com o artista plástico Elifas Andreato, bem como a busca de soluções humanas e racionais para o problema dos imigrantes e refugiados, no debate final do programa.
O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.
Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra.
PNUD lança iniciativa de combate à desertificação no semiárido sergipano
21 de dezembro de 2015Notícias,Destaquesdesertificação,sustentável
Foco do projeto será o empoderamento de pequenos produtores para o manejo sustentável de terras.
do PNUD
“Não somos pobres de jeito nenhum. Nosso semiárido é riquíssimo e, por isso, temos que valorizá-lo”, afirmou o diretor do departamento de combate à desertificação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Campello, no lançamento do projeto Manejo de uso sustentável de terras do semiárido do Nordeste brasileiro, na última sexta-feira, 11, em Aracaju.
Com o objetivo de fortalecer a estrutura de governo para o manejo de terras e institucionalizar isso nas políticas públicas, o projeto é resultado de parceria do PNUD com o MMA, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), o governo do Estado de Sergipe, o IBAMA, o Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF) e outros parceiros locais.
O lançamento do projeto contou com a participação de Francisco Campello; do governador de Sergipe, Jackson Barreto; do coordenador residente da ONU e representante residente do PNUD no Brasil, Niky Fabiancic, entre outras autoridades locais.
“O projeto visa atuar nas pessoas”, explicou Campello na cerimônia. “Quando tiram a caatinga e colocam o pasto, isso traz pobreza, não leva ao desenvolvimento, pois leva o solo à desertificação”.
A iniciativa atuará em sete municípios de Sergipe e, depois, pretende replicar os resultados para todo o semiárido brasileiro, que engloba os nove estados do Nordeste, além de Minas Gerais e do Espírito Santo.
“O projeto foi pensado para otimizar e coordenar os programas e políticas existentes, revertendo a degradação da terra em um estado que contém 74,2% de área susceptível à desertificação”, declarou Fabiancic.
O governador de Sergipe, por sua vez, ressaltou que o estado tem grande responsabilidade com esse projeto, uma vez que servirá como piloto e modelo para a implementação da iniciativa em outras localidades.
Barreto também ressaltou a importância do manejo sustentável das terras do semiárido porque, segundo o governador: “Estamos vivendo o período mais longo de seca e, por isso, é fundamental tratarmos da desertificação neste momento”.
Quanto aos investimentos do projeto, Barreto informou que os recursos não serão aplicados apenas nas obras físicas, mas haverá grande esforço para “conscientizar, educar e capacitar as pessoas, para que todos compreendam que a desertificação significa não apensas a morte da terra, mas também a morte do homem”.
Lançamento do projeto Dom Távora
Na mesma ocasião, foi lançado oficialmente o projetoDom Távora – Negócios Rurais para pequenos produtores, desenvolvido pelo PNUD em parceria com o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o governo do Estado de Sergipe, com duração prevista de três anos.
Assinaram o documento de lançamento do projeto o governador de Sergipe, Jackson Barreto; o coordenador residente da ONU no Brasil e representante residente do PNUD, Niky Fabiancic; e o secretário nacional da Agricultura, Desenvolvimento Agrário e da Pesca, Esmeraldo Leal dos Santos.
O projeto visa empoderar quinze municípios de Sergipe, selecionados como prioritários pelo governo estadual, por apresentarem baixo Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).
O secretário nacional ressaltou a importância da parceria com as Nações Unidas: “Agradeço a participação do PNUD. Sabemos o grande peso que a instituição traz ao projeto”.
Ele explicou que a iniciativa atuará diretamente junto a pequenos produtores. “Vamos dialogar com agricultores para ajudá-los a recuperar o solo e as nascentes de suas terras”, afirmou.
Para Fabiancic, “a estratégia desse projeto visa assegurar a sustentabilidade dos investimentos produtivos que serão realizados pelo governo de Sergipe e os parceiros envolvidos”.
O representante do PNUD também lembrou que não é possível superar a pobreza sem aumentar as capacidades da população para, assim, colaborar para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Fonte: PNUD
Carlos Alberto Jr.: Não vai ter golpe
21 de dezembro de 2015Notícias,DestaquesImpeachment,Carlos Alberto Jr
Há aproximadamente cinco décadas a palavra DEMOCRACIA não sai do ouvido do povo brasileiro. Foi assim nos “Anos de chumbo”, nas “ Diretas”, nos “Caras Pintadas”, e agora no “Fora PT”, o que faz que muitos afirmem que nossa Democracia ainda é jovem, e busca seus ajustes e moldes.
Grande advento de nossa Democracia, a Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, nos seus fundamentos elencados no artigo primeiro, não cita a Democracia diretamente nos cinco incisos, mas seus requisitos, e abre, brilhantemente, no parágrafo único: “Todo poder emana do povo”, estabelecendo que este poder poderá ser exercido direta ou indiretamente, na forma legal.
Diretamente – por meio das ferramentas: plebiscito, referendo e iniciativa popular.
Indiretamente – por meio de seus representantes eleitos.
Nossa Constituição Federal, moderna, é um conjunto de normas que institui direitos e deveres, seja para o cidadão, seja ao Estado.
Quanto ao Estado, fixa o limite do Poder deste. O que significa que o Estado deve, precipuamente, respeitar os direitos dos cidadãos. Mas o Estado não age por si só. Ele é movido por atos de pessoas, dentre elas, aquelas que são eleitas para representar todos aqueles que vão às urnas nos pleitos que acontecem a cada dois anos.
O legislador buscou com essa limitação regrar esses agentes para que não façam dos cargos a que foram delegados algo privado, que transformem a “coisa pública” numa ferramenta que atenda seus interesses ou de seus grupos, em detrimento do interesse social, do interesse do POVO.
Aos abusos a que nos referimentos, a legislação fixa penalidades, que servem de mecanismos para impedir que outros agentes também venham a cometer tais infrações. Dentre essas penalidades está a famosa palavrinha “IMPEACHMENT”.
Impeachment, palavra inglesa, significa impedimento ou impugnação, em razão de crimes de responsabilidade político-administrativa.
Presente no artigo 85 da Constituição Federal de 1988, o Impeachment é cabido num bojo de sete situações, caracterizadas como crimes de responsabilidade, sendo elas: atos cometidos contra a existência da União; o livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário, do Ministério Público e dos Poderes constitucionais das unidades da Federação; o exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; a segurança interna do País; a probidade na administração; a lei orçamentária; o cumprimento das leis e das decisões judiciais.
Aprofundando um pouco mais, encontramos na Lei nº. 1.079/50, em seu artigo 10, itens 2 e 4, situações em que colocam a atual presidente do Brasil numa condição de difícil defesa, conforme comprovação do Tribunal de Contas União, quando afirma que fora burlada a Lei Orçamentária. Dessa maneira, configura-se a materialidade da infração.
Quanto ao processo, embora tenha sido impetrado recurso ao Supremo Tribunal Federal no tocante a vício de procedimento cometido pela Câmara dos Deputados, somos brindados pela Súmula Vinculante 46: “A definição dos crimes de responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas de processo e julgamento são da competência legislativa privativa da União.” O que aniquila a pretensão junto a Suprema Corte, afirmando a Competência do Congresso Nacional de ditar o rito processual.
Ora, uma vez estipuladas previamente a conduta, sua tipificação penal, e sua penalidade, temos enfim previsão legal. Logo, afirmamos que não haverá golpe, e sim um processo legítimo.
Outrossim, a Democracia é mais do que a vontade da maioria. Democracia é, embora seja ouvida a maioria, o respeito aos direitos das minorias, e ao ordenamento jurídico brasileiro.
Por: Carlos Alberto Jr
Carlos Alberto Jr. é advogado
Conheça o artista plástico João Monteiro, autor dos cartazes de Lula, Dilma e Cunha que fizeram sucesso na manifestação da Paulista
18 de dezembro de 2015Notícias,TVFAP,Entrevistas,Debatesprograma diferente,TV FAP,João Monteiro,artista plástico
O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, conversa com o escultor e artista plástico João Monteiro, autor dos cartazes que fizeram sucesso na manifestação deste domingo do #ForaDilma, na Avenida Paulista. Assista.
Ele estilizou uma torre da Petrobras, intitulada de "Abreu e Lula", além de fazer enormes charges de Lula e Dilmacom roupas dos Irmãos Metralha, e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, conferindo o saldo bancário de uma conta na Suiça.
Fundações do PPS e do PSB promovem seminário no Amapá
18 de dezembro de 2015Notícias,Destaquesfap,seminário,PSB
A Fundação Astrojildo Pereira, do PPS, e a Fundação João Mangabeira, do PSB, promoveram, no dia 11 de dezembro último, um seminário para debater a situação das cidades brasileiras, em Macapá, capital do Amapá. O evento teve grande presença de público - contando com mais de 700 pessoas no auditório do Sebrae de Macapá - e repercutiu favoravelmente na própria mídia local - com ampla cobertura na televisão, blogs, portais, rádio e jornais impressos.
O vice-Prefeito de Macapá pelo PPS, Allan Sales, e o historiador carioca Ivan Alves Filho centraram suas falas sobre o desenvolvimento humano nas cidades. Pela Fundação João Mangabeira, o ex-governador do Espírito Santo e atual presidente da entidade, Renato Casagrande, e o engenheiro e ex-deputado estadual Ruy Smith, também abordaram o tema, com muita propriedade. O ex-governador do Amapá Camilo Capiberibe intermediou o seminário.
O senador João Alberto Capiberibe e sua esposa, deputada federal Janete Capiberibe, prestigiaram também o seminário, assim como inúmeros deputados e vereadores locais.
Os palestrantes discutiram suas propostas com o auditório repleto, composto por representantes dos mais diversos movimentos sociais e populares.
Na ocasião, foi lançado o livro O historiador e o tapeceiro, de Ivan Alves Filho, editado pela FAP.
Desigualdade social faz Brasil perder um quarto do IDH em novo índice do Pnud
15 de dezembro de 2015NotíciasDesigualdade,IDH
O Relatório de Desenvolvimento Humano do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) divulgado nesta segunda-feira (14) mostra o Brasil na 75º colocação no ranking do IDH, entre 188 países, com índice de 0,755, acima da média da América Latina (0,748) e considerado alto. É o 13º melhor índice entre os latino-americanos.
Mas, se a desigualdade social for levada em conta, o país perde cerca de um quarto do seu IDH e acaba tendo desempenho pior que seus vizinhos na América Latina.
Isso porque, segundo o Pnud, o IDH é apenas uma média e não ilustra claramente a desigualdade na distribuição do desenvolvimento humano. O fato motivou a elaboração de outro índice, o IDH-D (IDH Ajustado à Desigualdade). Ele leva em conta a desigualdade humana em três dimensões (renda, educação e expectativa de vida).
No IDH-D, o Brasil fica com 0,557, perdendo 26,3% de seu IDH, com um coeficiente de desigualdade humana de 25,6%. O país se posiciona abaixo da média da América Latina nestes quesitos -- a região tem média de 0,570 no IDH-D, coeficiente de desigualdade de 23,2% e 23,7% de perda total do IDH.
Peru (84º no ranking mundial do IDH), Equador (88º) e Jamaica (99º), por exemplo, aparecem abaixo do Brasil na lista base, mas sofrem perdas menores e superariam o país no IDH-D com índices de 0,563%, 0,570% e 0,593%, respectivamente. Não existe um ranking mundial levando em conta o IDH-D porque, de acordo com o Pnud, parte dos países não têm dados suficientes para elaborar esse índice.
Entre os países considerados com alto nível de IDH (grupo no qual está o Brasil), a média do IDH-D fica em 0,600, relativamente acima do índice brasileiro, com perda média de 19,4%.
A Noruega, líder do ranking do IDH com índice de 0,944, também possui o melhor IDH-D do mundo (0,893), perdendo apenas 5,4% de seu índice original.
Renda desigual derruba IDH-D do Brasil
Nos três quesitos levados em conta no IDH-D, a renda desigual entre a população, com 38% de perda, é o item que mais derruba o índice brasileiro - a desigualdade na educação e expectativa de vida têm perdas de 23,2% e 14,5%, respectivamente.
Os 10 melhores IDHs do mundo
1. Noruega (0,944)
2. Austrália (0,935)
3. Suíça (0,930)
4. Dinamarca (0,923)
5. Holanda (0,922)
6. Alemanha (0,916)
7. Irlanda (0,916)
8. EUA (0,915)
9. Canadá (0,913)
10. Nova Zelândia (0,913)
Os 15 melhores IDHs da América Latina
1. Argentina (40º no ranking mundial, 0,836)
2. Chile (42º, 0,832)
3. Uruguai (52º, 0,793)
4. Bahamas (55º, 0,790)
5. Barbados (57º, 0,785)
6. Antígua e Barbuda (58º, 783)
7. Panamá (60º, 0,780)
8. Trinidad e Tobago (64º, 0,772)
9. Cuba (67º, 0,769)
10. Costa Rica (69º, 0,766)
11. Venezuela (71º, 0,762)
12. México (74º, 0,756)
13. Brasil (75º, 0,755)
14. Peru (84º, 0,734)
15. Equador (88º, 0,732)
Ranking superior em relação ao ano passado não significa melhora
No relatório divulgado em 2014, o Brasil apareceu em 79º no ranking do IDH. As quatro posições a mais em 2015, no entanto, não significam que o país ultrapassou países na lista de um ano para outro. A mudança ocorreu porque o Pnud realizou revisões de dados e metodologia.
No ranking "corrigido" do ano passado, o Brasil fica em 74º, com IDH de 0,752. Em relação ao último relatório, o país caiu uma posição porque perdeu o empate técnico com Sri Lanka, que chegou ao 73º lugar e deixou para trás também o México. Tendo como base os dados revisados, o Brasil evoluiu de 0,752 para 0,755 em um ano, uma oscilação considerada insignificante pelo Pnud.
Desigualdade de gênero no Brasil
Outro índice elaborado pelo Pnud que deixa o Brasil em desvantagem na comparação com outros países da América Latina é o de desigualdade de gênero - o brasileiro é 0,457, contra 0,415 das nações da região e 0,310 entre os países de IDH alto. O melhor índice é o da Eslovênia, com 0,016.
Esse índice, ao contrário do IDH-D, possui um ranking próprio, onde o Brasil fica apenas na 97ª posição entre os 155 listados. Peru (índice de 0,406), Equador (0,407), Belize (0,426), El Salvador (0,427), Colômbia (0,429), Jamaica (0,430), Bolívia (0,444) e Nicarágua (0,449) são países que aparecem atrás do Brasil no ranking mundial do IDH e possuem menor desigualdade de gênero, por exemplo.
O principal problema do Brasil nesse quesito é o baixo número de assentos ocupados por mulheres no Congresso Nacional - 9,6%, levando em conta os dados de 2014, sendo que a América Latina possui, em média, 27,0%.
Nos outros itens avaliados (índice de mortalidade materna, taxa de fecundidade entre as adolescentes, população com ao menos um ano de ensino secundário e taxa de participação da força de trabalho), o país tem desempenho equivalente ou até melhor em relação aos outros países da América Latina.
Fonte: UOL
Prefeito de Florença confirma participação na Conferência Nacional sobre as Cidades
15 de dezembro de 2015Notícias,DestaquesPPS,fap,Conferência Nacional
O presidente da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), Alberto Aggio, e a deputada ítalo-brasileira, Renata Bueno, anunciaram nesta terça-feira que o prefeito de Florença (Itália), Dario Nardella, confirmou presença na Conferência Nacional sobre as Cidades, evento que será realizado em Vitória, nos dias 19 e 20 de março de 2016.
Segundo Aggio, a participação de Nardella se dará na mesa redonda que vai discutir o documento final com as propostas da conferência durante a abertura do evento.
Concebido pelo PPS em parceria com a FAP, a conferência tem como foco a discussão de temas de interesses das cidades, como as questões que envolvem finança municipal, segurança pública, educação, saúde, mobilidade urbana, cultura e desenvolvimento local e Parceria Público Privadas (PPP’s).
O evento visa preparar os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores para os desafios que irão enfrentar quando assumirem o mandato, além de definir diretrizes partidárias sobre os temas escolhidos.
A conferência vai ser aberta também a participação do público em geral e antecedida de encontros regionais. Nesta fase, sob a responsabilidade das direções estaduais do partido com a participação da FAP, serão elaboradas propostas e apresentados cases (experiências bem-sucedidas) para a elaboração do documento final em Vitória.
Veja o documento base da conferência “Cidades e Governança Democrática”.
Por: Assessoria do PPS
O #ProgramaDiferente analisa a crise do petismo e debate o parlamentarismo como possível alternativa a partir das eleições de 2018
14 de dezembro de 2015Notícias,TVFAP,Entrevistas,Debatesprograma diferente,crise governo dilma,TV FAP
Neste momento de grave crise política, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista Breno Altman, um jornalista com histórico de militante petista, amigo pessoal de Lula e José Dirceu (mas crítico da política econômica e social do governo Dilma), e debate com Eduardo Jorge e Roberto Freire a adoção do parlamentarismo como alternativa futura (a partir das eleições de 2018) ao saturado e combalido presidencialismo brasileiro. Assista.
Aliás, o programa lembra os dez anos da primeira prisão do então ministro José Dirceu, no episódio do mensalão. Ou seja, como ele teve os direitos políticos cassados por uma década, desde dezembro de 2005, poderia voltar a se candidatar, se não tivesse sido preso novamente (dessa vez na Lava Jato) e caído em desgraça, abandonado agora até por velhos companheiros.
Essas prisões motivaram uma piada nas redes. Preso três vezes, José Dirceu já teria direito a pedir música no Fantástico. Mas o assunto é sério. Não é piada. Na primeira vez, nos anos 60, José Dirceu foi preso como líder estudantil, na militância política contra a ditadura.
A prisão mais recente foi na Operação Lava Jato, em agosto de 2015, como reincidente em crimes como corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Entre essas duas está a prisão da foto do punho cerrado (ao lado de Breno Altman), uma tentativa marqueteira de vitimização para atenuar sua ação criminosa no Mensalão. José Dirceu permaneceu preso de novembro de 2013 a março de 2015. Ficou solto cinco meses e voltou para a cadeia.
O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.
Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra.
O Gramsci que “conhecemos” e o que ele inspirou
14 de dezembro de 2015Notícias,DestaquesAlberto Aggio,Gramsci
Gramsci é, no Brasil, um autor bastante conhecido e com um número estável de leitores. A primeira edição dos Cadernos do Cárcere é da década de 1960 e foi reeditada no final a década seguinte, num contexto de luta contra a ditadura. Uma nova edição dos Cadernos, que mescla a edição temática dos anos sessenta com a edição crítica publicada na Itália a partir de 1975, veio à luz nos últimos anos do século passado, com vários dos seus volumes já reimpressos. Há tempos registra-se uma difusa assimilação do pensamento gramsciano. As teorias de Gramsci se tornaram de uso comum e identificáveis por meio de conceitos como “hegemonia”, “guerra de posições”, “revolução passiva”, “transformismo”, “americanismo” e outros. O pertencimento de Gramsci à história do marxismo e do comunismo é patente, ainda que ele seja reconhecido, mas não generalizadamente, como um pensador político original. Desde o final da década de 1970, a progressiva difusão do pensamento gramsciano contribuiu e alimentou um novo “programa de ação” para a esquerda brasileira: organizar a luta contra o autoritarismo. Além de Gramsci, outros pensadores animaram esse movimento, como Norberto Bobbio, Hannah Harendt e Jürgen Habermas. Mas foi com Gramsci que se instituiu no universo de reflexão da esquerda as temáticas e as visões críticas da história brasileira a partir de uma perspectiva de longa duração. Com a difusão e a assimilação de Gramsci se começa a pensar o Brasil tomando como referência a Alemanha e a Itália, países que não chegaram à ordem burguesa por meio do percurso revolucionário francês. Por meio das referências gramscianas, se passa a reconhecer que o país era “ocidental” e que se havia estruturado como um país moderno pela via autoritária, sobretudo a partir de 1964. Isso requeria da esquerda uma nova leitura da democracia. Sem ela, a esquerda não seria capaz de se tornar um ator relevante na luta contra o autoritarismo e lhe faltaria uma “grande política” que pudesse lhe guiar numa nova situação democrática.
Naquele contexto, o Gramsci que conheceríamos não seria aquele da luta operária, mas o Gramsci inspirador de uma luta política geral, cuja tradução política se exprimia na ideia de que, para combater o autoritarismo, era necessário “fazer política” e construir alianças que objetivassem a conquista da democracia. O Gramsci dos intelectuais, da hegemonia e da guerra de posição se encontrava então em campo aberto, em diálogo com outras correntes de pensamento, em particular as liberais, jogando a esquerda para dentro do debate público sobre as questões do pluralismo como horizonte político-cultural: um diálogo que nem a esquerda nem os liberais estavam acostumados. Em síntese, a difusão das ideias de Gramsci contribuiu para amadurecer na esquerda brasileira uma perspectiva crítica a respeito da sua história precedente, de forte matriz golpista e autoritária, pouco afeita aos temas decorrentes da política democrática.
No contexto de luta pela democracia no Brasil, o mais importante ensaio de corte gramsciano foi, sem dúvida, A democracia como valor universal, de Carlos Nelson Coutinho (1979), que representou um marco divisório na cultura política da esquerda brasileira, sobretudo no que diz respeito à revalorização da democracia. O ensaio tem muitos méritos e foi extremamente influente. Embora Carlos Nelson Coutinho valorizasse temáticas como a “ampliação do Estado”, ajudando a esquerda a compreender a natureza “ocidental” da sociedade brasileira, entendia que não se deveria cogitar nenhuma “leitura mais complexa” do conceito gramsciano de revolução passiva. No ensaio de 1979, as formulações a respeito da realidade brasileira aparecem inteiramente subordinadas ao enfoque leninista, assim sintetizada no subtítulo do seu segundo item: “o caso brasileiro: a renovação democrática como alternativa à via prussiana”. A ênfase não era irrelevante e nem foi esporádica. Em diversos textos posteriores, Carlos Nelson Coutinho se empenhou em definir a transição brasileira à modernidade capitalista identificando revolução passiva a uma “contrarrevolução prolongada” (a expressão é de Florestan Fernandes), por definição reativa à mudança social.
Este é um tema importante na discussão sobre Gramsci no Brasil: se admitirmos que o conceito de “via prussiana” descreve uma situação histórica na qual está anulada a possibilidade do ator da antítese ao capitalismo de assumir, pela política, um papel afirmativo no processo de modernização capitalista, a pergunta que emerge naturalmente é se a categoria de “revolução passiva”, elaborada por Gramsci, pode ser compreendida no sentido de se admitir um novo protagonismo do ator da antítese no interior do processo de modernização capitalista. Luiz Werneck Vianna, em seu livro Revolução passiva: americanismo e iberismo no Brasil (1997), responde afirmativamente a esta pergunta, esclarecendo que na revolução passiva se pode desenvolver a ação de um ator que represente uma “antítese vigorosa” e empenhe de maneira intransigente todas as suas potencialidades (p.78). A revolução passiva, como critério de interpretação de processos históricos, é útil ao ator que se invista da representação de portador das mudanças, “capacitando-o, a partir de uma adequada avaliação das circunstâncias que bloqueiam seu sucesso imediato e fulminante, a disputar a hegemonia numa longa ‘guerra de posições’, e a dirigir o seu empenho no sentido de um transformismo ‘de registro positivo’, assim desorganizando molecularmente a hegemonia dominante, ao tempo em que procura dar vida àquela que deve sucedê-la”. (...) “A exploração do transformismo de ‘registro positivo’ é indicada em processos societais novos na sociedade brasileira, muito especialmente depois da institucionalização da democracia política em meados dos anos 80” (p.09). A revolução passiva é, portanto, um critério de interpretação “que poderia servi-lo no sentido de mudar a chave da direção do transformismo: de negativo para positivo”. Graças a esse conceito, Gramsci cria “a possibilidade de uma tradução do marxismo como uma teoria da transformação sem revolução ‘explosiva’ de tipo francês”.
Como se sabe, a história brasileira nunca protagonizou uma revolução de tipo “jacobino”. As grandes transformações históricas do país foram moleculares ou caracterizadas por uma “dialética sem síntese”, no interior da qual os elementos de novidade e de modernidade foram introduzidos, no mais das vezes, por grupos sociais anteriormente contrários à modernização. Os ciclos da longa “revolução passiva á brasileira” (L. W. Vianna) vão da fundação do Estado Nacional até o recente processo de democratização vivido pelo país, passando pelo período Vargas, pela democracia de 1946 e pelo autoritarismo das décadas de 1960 e 1970. Neste longo período histórico, Estado assume o papel de agente modernizador e condutor das transformações históricas, em geral sem a participação da sociedade civil, estabelecendo a lógica de conservar-mudando. Essa lógica faz com que as transformações históricas no Brasil ocorram sem abalos violentos, o que ajuda a conservar a precedente hegemonia dos grupos sociais mais atrasados.
Nos dias que correm, contrariando as enormes esperanças, os governos do PT, desde 2002, não se constituíram numa alternativa ao longo processo da "revolução passiva à brasileira". Ao contrário, no governo, o PT conduziu a modernização associando-se às elites agrárias e industriais, abrigando-as no seio de um enorme Estado, inteiramente dependente do Poder Executivo. O alargamento do poder de consumo das classes populares fez parte dessa estratégia e a figura de Lula passou a ser essencial a esse tipo de transformismo. Manteve-sedirigismo estatal, o patrimonialismo e o corporativismo ao invés de se estabelecer um nexo renovador entre democracia, autonomia, mercado e bem-estar. Nascido do moderno parque industrial paulista, isto é, da face americanista mais visível do país, o PT no governo foi derivando progressivamente para a velha tradição ibérica de supremacia do Estado sobre a sociedade que havia marcado a história brasileira. O PT é, como já se disse, uma monografia particular do Brasil, articulada por uma síntese de americanismo e iberismo, na qual o Estado continua a contrapor-se à sociedade civil, controlando molecularmente as transformações, obedecendo à lógica do conservar-mudando, e impedindo consequentemente o desenvolvimento autônomo da sociedade civil.
Mudar as relações entre a sociedade civil e o Estado e fazer com que a mudança dirija a conservação, não significa adotar uma espécie de antirrevolução passiva, instalando um processo de rupturas de corte jacobino. Transformar o caráter recessivo da “revolução passiva à brasileira” demanda a construção de uma cultura política republicana, que contribua para a geração de uma sociedade civil autônoma, capaz de associar-se politicamente para a condução dos destinos do país. É esse o desafio que está colocado: buscar, com realismo, as balizas e os parâmetros de uma grande reforma da política, de caráter republicano, que reverta os termos da atual modalidade de “revolução passiva à brasileira” e ao mesmo tempo recomponha a confiança do país em continuar vivenciando e ampliando a democracia política.
O pensamento de Gramsci apresenta-se hoje no Brasil essencialmente por meio de uma disjuntiva. De um lado, o Gramsci da “política democrática”, ou seja, da política-hegemonia, enquanto “hegemonia civil”. De outro lado, temos o Gramsci como expressão da “política revolucionária”. Na primeira "leitura", a revolução não é mais o centro da elaboração política e a perspectiva se deslocou no sentido de exercitar o conceito de revolução passiva até seus limites, isto é, acionar permanente e intransigentemente a política democrática no interior da perspectiva de "rovesciare" a longa revolução passiva à brasileira, de marca autoritária e excludente, e lhe dar finalmente outro direcionamento. Essa perspectiva implica compreender que Gramsci se descolou da sua originária demarcação revolucionária, distanciando-se assim de um marxismo que ainda tem como referência uma época histórica de revoluções. De outro lado, a perspectiva de um "outro Gramsci" se desdobrou gradativamente em "outros Gramsci", mantendo-os, contudo, no universo diversificado da noção de "representação", agora num duplo sentido: representação de classe, com o fora anteriormente, e portanto numa perspectiva revolucionária, e, noutro sentido, representação como conservação e difusão de um imaginário revolucionário, no qual se quer resguardar os signos e significados de uma época revolucionária terminada há décadas.
Por: Alberto Aggio
Alberto Aggio é historiador e professor da UNESP, presidente do Conselho Curador da FAP.
* Essa é a versão em português do artigo que apareceu no L’Unità em 7 de dezembro de 2015, com o título “Studiavamo Gramsci nel Brasile senza libertà” (http://www.unita.tv/opinioni/studiavamo-gramsci-nel-brasile-senza-liberta/) e que corresponde a uma súmula da palestra realizada na Fondazione Istituto Gramsci de Roma, em 25 de novembro de 2015.
ONU apoia participação de indígenas nas sessões de direitos humanos em Genebra
14 de dezembro de 2015Notícias,DestaquesONU,indígenas
Reuniões ocorrerão entre abril e junho de 2016. O prazo é dia 5 de janeiro de 2016.
O Fundo Voluntário das Nações Unidas para os Povos Indígenas está recebendo candidaturas para a participação deste segmento da população nas sessões do Conselho de Direitos Humanos, da Revisão Periódica Universal (UPR) e do tratado, na sede da ONU em Genebra. Estas reuniões ocorrerão entre abril e junho de 2016. O prazo é dia 5 de janeiro de 2016.
Informações em inglês: http://bit.ly/1bdviZa; em espanhol: http://bit.ly/1lAJIgk; e em francês:http://bit.ly/1lAJF4f
Fonte: Nações Unidas
Brasileiros saem às ruas pelo impeachment de Dilma em todo Brasil
14 de dezembro de 2015Notícias,DestaquesDilma,Impeachment
De verde e amarelo, caras pintadas e com bandeiras do Brasil, os brasileiros foram para as ruas neste domingo, 13/12/2015, pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, contra a crise econômica e a corrupção no governo do PT.
Em Brasília, o Fora Dilma reuniu mais de 8 mil pessoas em frente ao Congresso Nacional, conforme avaliação da Polícia Militar.
A manifestação no DF contou com carros de som do MBL (Movimento Brasil Livre) e do Vem pra Rua. A concentração do MBL ocorreu em frente ao Museu Nacional de Brasília e depois percorreu a Esplanada do Ministérios até as imediações do Congresso Nacional, onde o carro de som do Vem pra Rua estava estacionado.
Por volta das 12 horas, os manifestantes pró-impeachment cantaram o Hino Nacional e uma carta com 10 motivos para o afastamento de Dilma foi lida por integrantes dos movimentos sociais que organizaram o ato. Houve também o enterro simbólico do PT no gramado do Congresso.
O PPS do Distrito Federal marcou presença na manifestação. Além de militantes, o presidente do partido no DF, Chico Andrade, e o secretário nacional de Comunicação do PPS, Adão Cândido, acompanharam o ato. O deputado federal Izalci (PSDB-DF) também participou do protesto Fora Dilma.
Por: Assessoria do PPS