Luiz Carlos Azedo: A agenda da transversalidade e a saída pelo centro democrático
O jornalista Luiz Carlos Azedo, colunista político do Correio Braziliense e diretor-geral da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), fala da "agenda da transversalidade" necessária para criar uma força política renovadora do chamado centro democrático. O #ProgramaDiferentemostra que ele critica, de um lado, a concepção atual da esquerda brasileira e, do outro, a ideia hegemonista do liberalismo econômico da direita mais tradicional. Assista.
#ProgramaDiferente apresenta o encontro de FHC com a Roda Democrática
O #ProgramaDiferente acompanhou com exclusividade um encontro do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso com cerca de cem integrantes da Roda Democrática, que se define como um grupo nacional de discussão suprapartidária em defesa da democracia e dos princípios republicanos, e que reuniu na Fundação FHC, em São Paulo, desde cidadãos sem filiação partidária até antigos militantes das lutas contra a ditadura militar, oriundos das mais variadas regiões do país.
O evento tinha o seguinte roteiro inicial para orientar os debates:
1) Tendo em vista as eleições e a crise política, que energia deve ser investida na construção de uma alternativa aglutinadora de um centro, capaz de combinar o liberalismo político com a generosidade reformista e democrática da esquerda renovadora?
2) Que perfil deverá ter essa alternativa, levando em conta as dificuldades inerentes a uma campanha eleitoral de massas num país territorial como o Brasil?
3) Seria possível e necessário condicionar tal alternativa, desde logo, a uma agenda programática mínima e, se sim, que pontos deveriam integrá-la?
4) Como viabilizar os anseios de renovação da sociedade em um processo engessado em virtude do monopólio da política pelos partidos formais?
O resultado obtido, porém, superou todas as expectativas ao mostrar uma conversa em tom informal, fraternal e bem humorado, com pessoas vividas e antenadas com as profundas mudanças pelas quais o Brasil e o mundo estão passando, desde o desenvolvimento de novas tecnologias até a crise de representação política. Assista aqui a íntegra do encontro.
Renato Janine Ribeiro fala sobre o atual momento do Brasil no #ProgramaDiferente
O professor Renato Janine Ribeiro, filósofo, cientista político, escritor e ex-ministro da Educação da presidente Dilma Rousseff entre abril e setembro de 2015, fala com exclusividade ao #ProgramaDiferente das suas impressões sobre os novos movimentos cívicos que se integram ao processo eleitoral de 2018, além de opinar sobre o atual momento do Brasil e as expectativas para o próximo governo. Assista.
Debate no #ProgramaDiferente: É possível renovar a política brasileira?
É possível renovar a política brasileira? Como fazer política em uma sociedade fragmentada? Foram essas perguntas que três especialistas se propuseram a responder nesta semana na Fundação FHC, num debate exibido pelo portal Quebrando o Tabu e retransmitido pelo #ProgramaDiferente. O presidenciável do PV nas eleições de 2014, Eduardo Jorge, a cientista política Ilona Szabo de Carvalho e o filósofo Pablo Ortellado discutiram os rumos (e a polarização) da política no país, com mediação de Sérgio Fausto, cientista político e superintendente da Fundação FHC. Assista.
MV Bill recita os versos de Ficha Suja: "Tio Bill na área / A corrupção não tem cor partidária"
No lançamento da plataforma “2018: Brasil do Amanhã”, série de encontros e debates que tem como objetivo o desenvolvimento de agendas propositivas para o país, realizado nesta semana no Museu do Amanhã, no centro do Rio de Janeiro, o ponto alto do evento foi quando MV Bill - rapper, escritor, ator, apresentador e ativista, nascido e criado na Cidade de Deus - recitou os versos da sua composição Ficha Suja (veja aqui o clipe oficial, que logo na abertura anuncia: "Tio Bill na área / A corrupção não tem cor partidária"). Assista.
[Verso 1]
Rouba, rouba, ih!, só ladrão
Privilégios são mantidos com o dinheiro da nação
Que, há muito tempo, paga a conta da baderna
Aumento da dívida interna por alguém que desgoverna
Eles são milionários (foda!)
Nos fazem de otários (foda!)
São ladrões, vilões roubando escondido
O que se leva na mão grande não é devolvido
Por trás de vários mandatos se esconde bandido
Apropriação do estado pra enriquecimento ilícito
A base é sempre o toma lá dá cá com comportamento implícito
Ocupando cargo público tem um montão
Que devia ter na testa tatuado "Eu sou ladrão e vacilão"
Sufocando a brava gente brasileira
Eles nos usam pra atender o interesse de empreiteira
Querem manter o foro privilegiado só para depois
Botar mais dinheiro na conta usando a grana que vem do Caixa 2
Propina institucionalizada
É esquema de quadrilha muito bem organizada
É o exemplo que nós tem que vem do Planalto Central
Uma mão sujando a outra desde os tempos de Cabral
[Refrão]
A delação é premiada, não pega nada
Quem caguetou fica solto por aí
Cuspindo na nossa cara, impunemente
Sem constrangimento na hora de pedir
O seu voto de novo, outra vez, outra vez e de novo
Tá no poder, não quer mais sair
Continua pedindo o seu voto outra vez e de novo
Quando é que a gente vai reagir?
[Verso 2]
A luta contra os porcos no poder não pode ser pela aparência
Isso divide a força e nos enfraquece como consequência
Veja bem quem tá metendo a mão no dinheiro e pegando de banco
Não é preto, não é pobre, não é favelado, é branco
E rico, muito rico, e nós pagando mico
Muita merda sendo falada e nosso ouvido virando penico
O gigante dormiu, fechou os olhos de vergonha
Nem coxinha, nem mortadela, nós é tudo pamonha
O mandatário sob a pecha de ladrão
Ser brasileiro é muito mais que vestir a camisa da Seleção
Tem que tá ligado, tem que tá ciente
Que a cada nova lista de acusados sobra menos inocente
Não precisamos de heróis nem de mitos
Apenas de novatos que ouçam nossos gritos
E analisem a puta crise federal
Financeira e social, política, ética e moral
Os cães não vão querer largar o osso
Jurando inocência mesmo no fundo do poço
Eles vão te procurar na próxima eleição
Não seja tão positivo com quem sempre te deu não
[Refrão]
São vários da mesma turma, pensando em urna
Somente o burro que vai se iludir
Cuspiram na nossa cara, impunemente
Sem constrangimento na hora de pedir
O seu voto de novo, outra vez, outra vez e de novo
Tá no poder, não quer mais sair
Continua pedindo seu voto outra vez e de novo
Quando é que a gente vai reagir?
Que Segurança Pública queremos para assegurar um amanhã mais promissor?
Que Segurança Pública queremos para assegurar um amanhã mais promissor? O #ProgramaDiferente exibe a íntegra do evento que busca uma resposta para essa reflexão, com abertura de Luiz Alberto Oliveira, curador do Museu do Amanhã, e de Ilona Szabó, cientista política e diretora executiva do Instituto Igarapé. A mesa de debates é composta por Maria Laura Canineu, diretora-geral do Human Rights Watch; Paula Mascarenhas, prefeita de Pelotas (RS); Fernando Veloso, ex-chefe de Polícia Civil; e por MV Bill, escritor e ativista. A moderação é do jornalista da TV Globo, Caco Barcellos.
Esquerda x direita no #ProgramaDiferente: novas pautas e velhos preconceitos neste Fla-Flu atual
O #ProgramaDiferente joga luz naquilo que se convencionou chamar de Fla-Flu, a tradicional polarização entre esquerda e direita, que se acentuou nas ruas e nas redes, com novas pautas mas velhos preconceitos, além de embates marcados pelo ódio e pela intolerância. Num ano que tem tudo para acirrar ainda mais as rivalidades, estamos propondo mais diálogo, equilíbrio e bom senso entre iguais e diferentes. Assista.
Ao acompanhar duas manifestações políticas opostas, marcadas para o mesmo local e o mesmo horário, separadas apenas pelas duas pistas da Avenida Paulista, e ouvir algumas personalidades que acentuam essa polarização na mídia, registramos cenas explícitas de insensatez. É um tema preocupante e emergente, que exige um debate mais aprofundado.
A reportagem também ajuda a entender o que é e quais são as pautas conservadoras do Movimento Brasil Livre ao entrevistar com exclusividade Kim Kataguiri, coordenador nacional do MBL, e o vereador paulistano Fernando Holiday, eleito aos 20 anos pelo DEM com apoio deste Movimento.
Como contraponto a essa nova direita de tendência mais liberal que tem atraído os jovens nas redes sociais, você assiste ao discurso cheio de ranço, ódio e radicalismo de dois dos expoentes mais reacionários e antidemocráticos da política nacional: o deputado e presidenciável Jair Bolsonaro e o pastor evangélico Silas Malafaia.
Veja também uma explicação primorosa do médico Drauzio Varella sobre homossexualidade, as opiniões do MBL sobre a "cura gay" e o boicote à exposição "Queermuseu", promovida e posteriormente interrompida pelo Santander no ano passado, e uma apresentação na Avenida Paulista do polêmico cantor Johnny Hooker, manifestante declarado dos direitos LGBT.
Por um mundo sem muros no #ProgramaDiferente
Abrindo a temporada de 2018, o tema do #ProgramaDiferente desta semana é "Por um mundo sem muros". Seja por razões políticas, econômicas, religiosas ou sociais, o mundo ainda é dividido por muros visíveis e invisíveis, mas igualmente intransponíveis. Pela derrubada desses muros entre ricos e pobres, brancos e negros, direita e esquerda, conversamos com o senador Cristovam Buarque (PPS/DF), autor do livro "Mediterrâneos Invisíveis", e buscamos exemplos pelo mundo desta segregação insustentável. Assista.
FHC: Candidatura de Luciano Huck à Presidência seria boa para o Brasil, para arejar e botar em perigo a política tradicional
O conteúdo e a repercussão da entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso aos jornalistas da Rádio Jovem Pan apenas confirmam que FHC é hoje um observador privilegiado do cenário político nacional e internacional, analista qualificado, afinado com as mudanças e crítico contundente do atual sistema partidário e eleitoral. Assista aqui a íntegra da entrevista.
Sem meias palavras ou papas na língua, com declarações polêmicas, claras e objetivas, FHC fala por exemplo que uma possível candidatura do apresentador Luciano Huck à Presidência da República seria "boa para o Brasil", para "arejar" e "botar em perigo a política tradicional".
O #ProgramaDiferente tem recorrido várias vezes a FHC para nos ajudar a refletir sobre a crise ética e política que enfrentamos. No próximo dia 22 de fevereiro, mais uma vez, o programa estará presente na Fundação FHC para gravar o encontro do ex-presidente com a Roda Democrática, grupo suprapartidário de militantes oriundos das lutas contra a ditadura militar, a ser exibido posteriormente na TVFAP.net e nas redes sociais.
Veja as participações de FHC no #ProgramaDiferente:
FHC e o "algoritmo que rege a política" no #ProgramaDiferente
De Barack Obama a FHC: você vê aqui no #ProgramaDiferente
O Brasil e os 85 anos de Fernando Henrique Cardoso no #ProgramaDiferente
Marchinhas de Carnaval: Gilmar Mendes supera Temer, Lula, Doria, Cunha e Bolsonaro para se tornar o novo "muso" da baixaria nacional em ano eleitoral
O Carnaval é um prato cheio para a crítica social, a ironia, o deboche e a irreverência. Neste ano, como não poderia deixar de ser, a política e os políticos são personagens recorrentes das tradicionais marchinhas carnavalescas.
Mas, além de figurinhas carimbadas como Michel Temer, Lula, Bolsonaro, Eduardo Cunha e João Doria, é o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, quem desponta como alvo principal dos foliões politizados de 2018.
O #ProgramaDiferente reúne os melhores hits do momento neste clima de tamanha polarização, abrindo com muito bom humor o ano de eleição, e apresenta o novo "muso" da baixaria nacional. Assista.
Os 100 anos do Cordão da Bola Preta no #ProgramaDiferente
O Cordão da Bola Preta, o bloco carnavalesco mais antigo e tradicional do Rio de Janeiro, completa 100 anos em 2018. Fundado em 1918, desfila duas vezes por ano e arrasta multidões pela Avenida Rio Branco: no sábado de carnaval e na sexta-feira anterior à semana que abre a folia.
PPS formaliza convite para que movimentos cívicos ajudem a construir uma nova formatação partidária
O PPS vem realizando nesta semana os primeiros contatos presenciais com organizações e movimentos cívicos como Agora, Livres, RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), Frente pela Renovação, Vem Pra Rua e Roda Democrática com o objetivo de buscar o diálogo e ações conjuntas que resultem na construção de uma nova formatação partidária.
O diagnóstico da direção do PPS é de que existe a necessidade urgente de abrir e ampliar a participação da sociedade na política, aprimorando os mecanismos da democracia participativa e garantindo maior representatividade nas instituições republicanas, sobretudo nos partidos, que se tornaram obsoletos e fechados em si mesmos, principalmente com este regramento eleitoral que dificulta a renovação e a eleição de candidatos desvinculados do sistema atual.
Neste sentido, o PPS se propõe a usar este seu período congressual partidário e a realização de conferências temáticas organizadas pela FAP (Fundação Astrojildo Pereira) para estimular novas candidaturas e integrar representantes destes movimentos - garantida a autonomia e identidade de cada um - na direção de um partido renovado, arejado e reformulado, que nas palavras do seu presidente, o deputado federal Roberto Freire, pode se tornar uma "plataforma de cidadania".