A ocupação do espaço público no #ProgramaDiferente
O #ProgramaDiferente desta semana trata de uma nova percepção das pessoas sobre a cidade e sobre a gestão do território urbano. É fruto de mais uma roda de conversa promovida na Virada Sustentável, com o tema Ocupação do Espaço Público. Se ficássemos no rótulo da moda, seria o empoderamento do cidadão. Mas vamos além disso. Assista.
Novo ativismo político e social: O legado das manifestações de junho de 2013, cinco anos depois
Neste mês em que se completam cinco anos das históricas manifestações de junho de 2013, que levaram às ruas milhões de cidadãos de todas as idades, em manifestações espontâneas e difusas com causas diversas, mas sobretudo pela ética e pela qualidade do serviço público, o #ProgramaDiferente trata deste novo ativismo político e social. Assista.
Sociedade, Sustentabilidade e o Meio Ambiente no #ProgramaDiferente
Abrindo a Semana do Meio Ambiente, o #ProgramaDiferente trata de um tema que é recorrente e merece atenção constante: "Sociedade e Sustentabilidade", com uma roda de conversa sobre esse tema gravada na Virada Sustentável, evento emblemático realizado anualmente e que tem o nosso apoio amplo, geral e irrestrito. Do simples ato de plantar uma árvore até a discussão global sobre a Agenda 2030 da ONU e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, é essencial agir para a conscientização das pessoas e a qualidade de vida. Assista.
Morre aos 88 anos o jornalista Audálio Dantas em São Paulo
Passada uma semana da morte de Alberto Dines, perdemos outro ícone do jornalismo brasileiro e da luta pela redemocratização do país: Audálio Dantas, aos 88 anos, ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo que denunciou, em 1975, o assassinato do seu amigo e colega de profissão Vladimir Herzog pela ditadura. O episódio marcaria para sempre a vida de Audálio. Reveja aqui a íntegra da participação do jornalista falando sobre esse tema no #ProgramaDiferente.
Chico Buarque e Fernanda Montenegro juntos em Manifestação, clipe pelos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos
#ProgramaDiferente no combate à homofobia e ao preconceito
Com a pauta sempre atual e necessária do combate à homofobia, o #ProgramaDiferenteantecipa a semana da 22ª Parada Gay, ou do Orgulho LGBT (ou LGBTI e mais tantas siglas), que acontece no próximo dia 3 de junho, em São Paulo. Por menos teoria e mais prática de políticas públicas de igualdade e de ações não-discriminatórias.
Destacamos a diversidade no seu sentido mais amplo e contra qualquer tipo de preconceito, assunto obrigatório principalmente em ano de eleição. Temos ainda um bate-papo esclarecedor e descontraído com a participação da cartunista Laerte; do psicólogo Eliseu Neto, coordenador do PPS Diversidade; e de Maju Giorgi, fundadora do grupo Mães pela Diversidade. Assista.
'Ninguém está acima da lei', discursa o juiz Sergio Moro, em inglês, na cerimônia de formatura da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos
No discurso em inglês, pelo qual foi aplaudido de pé ao final, Sergio Moro falou sobre o trabalho na Operação Lava Jato, que, segundo ele, "não tem sido fácil" e traçou um paralelo com a Operação Mãos Limpas, na Itália. Ele citou o número de condenados por lavagem de dinheiro e corrupção (157, por enquanto). Assista aqui a íntegra do pronunciamento, legendado em português.
"Nunca se esqueçam da pedra angular das nações democráticas, que é o Estado de Direito. Isso significa que todos têm igual proteção da lei, isso significa que é preciso proteger os mais vulneráveis, mas também significa que ninguém está acima da lei", afirmou.
Na premiação, o presidente da Universidade de Notre Dame, reverendo John I. Jenkins, disse que o juiz está "engajado em nada menos que a preservação da integridade da nação com sua aplicação firme e não enviesada da lei". Ao apresentar o juiz brasileiro mais uma vez, nesta semana, Jenkins lembrou que o escritor peruano e prêmio Nobel da Paz Mario Vargas Llosa afirmou que escolheria Moro "sem vacilar um segundo" se precisasse eleger um brasileiro como exemplo para o mundo.
Veja também:
#ProgramaDiferente encerra série sobre "Desafios Políticos de um Mundo em Intensa Transformação" com o tema "Reinventando o Estado Democrático"
Encerrando a série "Desafios Políticos de um Mundo em Intensa Transformação", o #ProgramaDiferente trata do tema "Reinventando o Estado Democrático". Como políticos, partidos e até mesmo os intelectuais podem se adaptar a uma prática que contemple os anseios de uma nova sociedade? Como não ficar falando apenas para si mesmos, desconectados do mundo real, que se reinventa minuto a minuto?
Ministro Barroso fala no Brazil Forum sobre foro privilegiado, falhas e polêmicas do Supremo, e ainda diz que brasileiro é "viciado no Estado"
O #ProgramaDiferente traz a íntegra da participação do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, na terceira edição do Brazil Forum UK, evento realizado anualmente em Londres e Oxford. Desde junho de 2013 no STF, ele vem se destacando principalmente por bater de frente com outros ministros como Gilmar Mendes. Na capital britânica, Barroso fala sobre os 30 anos da Constituição Federal, a crise ética, política e institucional, avalia que o Brasil sofre de “oficialismo”, “patrimonialismo” e “desigualdade”, e que essas três disfunções ajudam a atrasar o avanço da história do país.
Sobre o oficialismo, Barroso disse que há uma grande dependência do Estado na vida brasileira, que se trata, de acordo com ele, de um verdadeiro vício. “Qualquer projeto depende do financiamento do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social), da Caixa, do prefeito ou do governador. Temos que expandir a sociedade e reduzir essa dependência”, defendeu. “A presença excessiva do Estado gera a cultura de favorecimento e está por trás do loteamento de cargos públicos, por exemplo”. Assista.
Dia das Mães no #ProgramaDiferente: Gravidez na Adolescência
Mauricio Huertas: Como nunca antes na história deste País…
Faltam exatos cinco meses para as eleições de 7 de outubro, com pelo menos 23 pré-candidatos à Presidência da República, inclusive um ex-presidente preso. Não por muito tempo, ao que parece: tanto essa quantidade exagerada de candidatos quanto o regime fechado para Luiz Inácio Lula da Silva, que terá seu destino julgado pela turma da bagunça, a 2ª turma do Supremo Tribunal Federal. De qualquer modo, já podemos parodiar Lula e dizer que vivemos uma situação “como nunca antes na história deste país”.
Um ex-presidente preso e 23 presidenciáveis. E a vida segue. Quem diria? Dentro de uma semana, o técnico Tite deve anunciar os 23 jogadores convocados para a Copa do Mundo da Rússia. Pela primeira vez na história do Brasil, os 11 titulares serão menos conhecidos da população que os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal. Uma situação absurda e impensável até uns anos atrás. Beira o ridículo, graças à bandidagem que tomou conta da política (e do futebol, diga-se).
Afinal, não é todo mundo que identificaria Alisson, Marquinhos, Casemiro, Firmino ou Douglas Costa andando do outro lado da rua. Mas você certamente já cansou de ver e ouvir falar nos últimos tempos sobre Edson Fachin, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli (a 2ª turma que definirá se Lula deve seguir preso), ou ainda Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Marco Aurélio, Luiz Fux, Rosa Webere Luís Roberto Barroso.
Não que o Brasil da camisa amarelinha vá se tornar o país da toga preta. Mas que a paixão pelo futebol está perdendo espaço no coração do brasileiro para o ódio à política parece indiscutível. Fala-se menos da Copa, com início marcado para 14 de junho, que da Operação Lava Jato. Nas ruas você vê mais referências a políticos e juízes do que a tradicional decoração verde-amarela ou a eterna reverência aos craques da seleção. Sinal dos tempos.
Enquanto não saem os 23 convocados do Tite, temos os seguintes 23 presidenciáveis, em ordem alfabética: Aldo Rebelo (Solidariedade), Álvaro Dias (Podemos), Cabo Daciolo(Avante) Ciro Gomes (PDT), Fernando Collor (PTC), Fernando Haddad (PT), Flávio Rocha (PRB), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meirelles (MDB), Jair Bolsonaro (PSL), Jaques Wagner (PT), João Amoêdo (Novo), João Vicente Goulart (PPL), Joaquim Barbosa (PSB), José Maria Eymael (PSDC), Levy Fidelix(PRTB), Lula (PT), Manuela D’Ávila (PCdoB), Marina Silva (Rede), Michel Temer (MDB), Paulo Rabello de Castro (PSC), Rodrigo Maia (DEM) e Vera Lúcia (PSTU).
Destes 23, tirando os figurantes folclóricos (Eymael, Levy Fidelix, Collor), os candidatos ideológicos (Manuela, Vera Lúcia, Amoêdo) e as figurinhas repetidas, como Temer ou Meirelles (ou ninguém) pelo MDB, ou ainda Haddad ou Jaques Wagner para substituir o inelegível Lula pelo PT, sobra muito pouco de aproveitável nesse extrato eleitoral.
À esquerda, todos brigam pelo espólio de Lula. Porém, é improvável que qualquer nome do PT chegue ao eventual 2º turno, muito menos algum herdeiro mais à esquerda, como Guilherme Boulos (PSOL), único que desponta como “novidade”, apenas por ser oriundo dos movimentos sociais. O presidenciável Ciro Gomes (PDT) sonha com os votos lulistas (muito além do PT), mas quem tem alguma identidade e afinidade para dividir esse eleitorado são Marina Silva (Rede) e Joaquim Barbosa (PSB).
À direita, a preferência disparada é mesmo por Jair Bolsonaro (PSL), embora Flávio Rocha (PRB), com maior quantidade de neurônios funcionando, tente se apresentar como o mais credenciado para ocupar um vácuo que, imaginava-se (e há quem continue desejando), seria preenchido pela candidatura de João Doria, que por enquanto segue como candidato do PSDB ao Governo de São Paulo (mesmo batendo de frente com Marcio França, do PSB, e Paulo Skaf, do MDB)
É no entendimento deste centro político que está a fórmula possível para definir os rumos da eleição. A maioria ainda aposta na decolagem do nome de Alckmin (PSDB), embora a profusão de pré-candidatos do mesmo campo (DEM, MDB, PRB, PSC e Podemos) dificulte mais o que já não seria tarefa simples e se complica dia a dia (principalmente vencer a rejeição do eleitorado fora do eixo sul-sudeste aos tucanos e fazer crescer a intenção de votos a ponto de consolidar uma candidatura vitoriosa).
Claro que, a essa altura e diante de múltiplos cenários possíveis, é tudo tentativa de adivinhação. Mas quanto maior a fragmentação de votos deste chamado “campo democrático”, distanciado das opções mais extremadas e intolerantes, maior também a distância do 2º turno e maiores as chances de Bolsonaro estar lá. Contra quem? Não seria impossível ou improvável uma eleição JB x JB, seria? Jair Bolsonaro x Joaquim Barbosa? Será esse o destino do Brasil? Faltam 69 dias para a final da Copa e 153 dias para as eleições. Boa sorte para todos nós. E que só a contagem seja regressiva.
Mauricio Huertas, jornalista, é secretário de Comunicação do PPS/SP, diretor executivo da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), editor do Blog do PPS e apresentador do #ProgramaDiferente
Semelhanças e diferenças entre as operações Lava Jato e Mãos Limpas no #ProgramaDiferente
Dando prosseguimento à série "Desafios Políticos de um Mundo em Intensa Transformação" , o #ProgramaDiferente trata das semelhanças e das diferenças entre o trabalho executado pela Operação Lava Jato, no Brasil, e a sua principal fonte de inspiração, a Operação Mãos Limpas, na Itália. Quais são os efeitos práticos e as limitações do combate eficaz à corrupção na política? Assista.
Com a participação do jornalista italiano Gianni Barbacetto, coautor do livro Operação Mãos Limpas; do subprocurador-geral da República, Marcelo Muscogliati; do professor de Direito Constitucional e diretor da Direito FGV-SP, Oscar Vilhena; e do procurador do Ministério Público Estadual no Paraná, Rodrigo Chemim.