#ProgramaDiferente ajuda a pensar que Brasil teremos depois de 7 de outubro

Aqui você assiste em primeira mão o #ProgramaDiferente que vai ao ar no próximo domingo, 30 de setembro, entrando na semana decisiva das eleições. Com um resumão da campanha neste 1º turno, que parece mesmo caminhar para a polarização entre Bolsonaro e Haddad, debatemos com leveza e ironia quais são os rumos possíveis para o Brasil. Em que mãos vão estar os destinos de aproximadamente 210 milhões de brasileiros a partir de janeiro de 2019? O que pretendem os principais candidatos à Presidência da República? Como vai ser a relação do próximo presidente com o Congresso e com a sociedade? Assista e reflita bem antes de ir votar no dia 7 de outubro.


Os 30 anos da Constituição Cidadã de 1988 no #ProgramaDiferente

Neste momento crítico do país, em que há uma sensação de ameaça iminente às conquistas democráticas e republicanas das últimas décadas, o #ProgramaDiferente desta semana é uma celebração pelos 30 anos da chamada Constituição Cidadã de 1988, a Carta Magna da República Federativa do Brasil. Aprovada em 22 de setembro e promulgada em 5 de outubro, merece ter a sua história resgatada neste ano de 2018, tão necessitado daquele espírito que marcou a redemocratização do país. Assista.


Conheça tudo sobre o filme "O Paciente - O Caso Tancredo Neves" no #ProgramaDiferente

Estreia nesta quinta-feira, 13 de setembro, nos cinemas de todo o Brasil, o filme "O Paciente - O caso Tancredo Neves", thriller que narra o turbulento último mês de vida do ex-presidente Tancredo Neves, internado na véspera da sua posse, em março de 1985, e aponta os graves erros médicos cometidos. O #ProgramaDiferente apresenta o filme e as entrevistas com o diretor Sérgio Rezende, o historiador Luís Mir, autor da obra que inspirou o filme, e os atores que dão vida aos personagens deste momento histórico para a redemocratização do Brasil. Assista.

A eleição indireta de Tancredo Neves para a presidência da República em janeiro de 1985 devolvera aos brasileiros a esperança após 20 anos de ditadura e a frustração pela derrota na campanha das Diretas Já. O hábil político mineiro era, naquele momento, fiador de um ainda frágil e incipiente processo de transição dos militares que deixavam o poder. Por isso, o comprometimento de sua saúde na véspera da posse causou enorme comoção no país e foi cercado de mistérios e suspeitas, assim como ocorrera diante das surpreendentes mortes dos ex-presidentes João Goulart Juscelino Kubitschek durante a ditadura.

Com o veterano Othon Bastos no papel do presidente eleito, o filme é todo baseado no livro homônimo de 2010, escrito por Luís Mir, que disseca o caso a partir de uma pesquisa minuciosa dos prontuários médicos, bem como dos depoimentos de 42 pessoas que acompanharam tudo de perto. O autor cita, entre outros detalhes, a sutura mal feita na primeira das várias cirurgias a que foi submetido no período, que teria causado uma grande hemorragia interna, bem como a transferência temerária de Tancredo de Brasília para São Paulo.

O elenco conta ainda com Paulo BettiOtávio MullerLeonardo MedeirosEmilio DantasEsther Góes e Lucas Drummond nos papeis dos médicos Henrique PinottiRenault RibeiroFrancisco Pinheiro Rocha, do porta-voz da presidência Antônio Britto, da primeira-dama Risoleta Neves e do então jovem Aécio Neves, secretário e neto de Tancredo.

Segundo o relato do livro, escrito após 24 anos de pesquisa, as últimas palavras do ex-presidente antes de ser entubado e sedado foram: "Eu não merecia isso!". Nem nós, brasileiros. E vida que segue...

Quem matou Marielle? O #ProgramaDiferente registra os seis meses deste crime sem solução

Na passagem deste 15 de setembro, em que tradicionalmente é celebrado o Dia Internacional da Democracia, o #ProgramaDiferente registra os seis meses do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, e do motorista Anderson Gomes. Afinal, quem melhor que Marielle para simbolizar a pauta da mulher negra, jovem, favelada, feminista, lésbica? Se pensavam em calar a voz de Marielle na bala, se deram mal. As causas que ela defendia ganharam muito mais repercussão e Marielle segue viva dentro de cada um de nós. Lamentável é que ainda não se tenha identificado e punido os autores deste crime abominável. Assista.


"AI-5 50 ANOS – Ainda não terminou de acabar": veja no #ProgramaDiferente a exposição do Instituto Tomie Ohtake

#ProgramaDiferente apresenta a exposição "AI-5 50 ANOS – Ainda não terminou de acabar", que o Instituto Tomie Ohtake promove  com o objetivo de discutir este momento histórico em que uma parcela significativa da população parece desprezar as conquistas democráticas no Brasil, relembrando os custos da retirada de direitos constitucionais e republicanos para o imaginário cultural do País, em resposta aos 50 anos do Ato Institucional Nº 5, marco do agravamento do totalitarismo da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985). Assista.

Conforme explica o curador Paulo Miyada, a exposição rememora a produção de artes visuais do período, com obras, ideias e iniciativas que nasceram em tensão com a interdição da própria opinião política, que chegou a ser virtualmente criminalizada pelas práticas de censura e repressão. Em alguns casos, as obras reunidas foram proibidas, destruídas ou subsistiram ocultas; em outros, sua circulação foi seriamente contida e seus modos de expressão passaram por codificações e táticas de resistência.

Com entrada gratuita e em cartaz até 4 de novembro, a exposição propõe um percurso que passa por diversos estágios de restrição dos direitos democráticos e destaca múltiplas atitudes de contestação, grito e reflexão. Há também espaço para textos e documentos de contextualização, além de algumas obras comissionadas de artistas mais jovens, que conheceram o período por meio da história.
Segundo Miyada, uma das contribuições que a arte pode oferecer mesmo durante os anos mais sombrios da história humana é a sua capacidade de ampliar o campo do que pode ser dito e sentido frente aos limites e interdições da linguagem. “Com isso em mente, é possível considerar que esta mostra não é apenas um memorial de silenciamentos e perdas, mas também de reinvenções e resistências, com apelos que se endereçaram à sociedade de então e continuam em aberto para os cidadãos de hoje”, completa o curador.

INSTITUTO TOMIE OHTAKE

Terça a domingo, das 11h às 20h

Av. Brigadeiro Faria Lima, 201, Pinheiros, São Paulo – SP 

Entrada pela Rua Coropés,88 - 

A 800m do metrô Faria Lima (linha amarela)


Rap, break, hip hop e as batalhas de rimas no #ProgramaDiferente

#ProgramaDiferente desta semana traz um pouco da história do rap, do break e do hip hop, e vai às ruas para mostrar como são as clássicas batalhas de rimas, tradicionais desde os anos 80 e que nunca saem de moda. Rappers e MCs duelam na rima e na improvisação. É a expressão nua e crua da juventude, na sua maioria negra, e da cultura da periferia. Assista.


Dia de obscurantismo na Câmara de São Paulo

No dia em que discursos politizados repercutiram o incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, a maior polêmica da sessão da Câmara Municipal de São Paulo nesta terça-feira, 4 de setembro, acabou sendo outra: um vídeo amplamente divulgado nas redes sociais (compartilhado inclusive pelo presidenciável Jair Bolsonaro), com o pai de uma menina de quatro anos, supostamente indignado com a professora que teria afirmado na sala de aula que meninos podem usar brinco, saia e pintar as unhas.

Na presença do pai que divulgou o vídeo que viralizou nas redes sociais, a vereadora Rute Costa, líder da bancada do PSD na Câmara e de família tradicional evangélica, fez em plenário um pronunciamento indignado contra a professora (que é identificada no vídeo e vem sofrendo ameaças na internet) e denunciando aquilo que se convencionou chamar de ideologia de gênero.

A parlamentar é filha caçula do pastor José Wellington da Costa, que comanda mundialmente a Igreja Assembleia de Deus (Ministério Belém); irmã da ex-vereadora por três mandatos e candidata à reeleição como deputada estadual Marta Costa; do pastor José Wellington Júnior, vice-presidente das Assembleias de Deus; do pastor e deputado federal Paulo Freire; do pastor Samuel Freire, que preside a Igreja Assembleia de Deus em São Bernardo; e do pastor Joel Freire da Costa, missionário nos Estados Unidos.

Houve o contraponto do vereador Claudio Fonseca, que é professor, líder do PPS e presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Sinpeem). O debate prosseguiu com a participação dos dois vereadores mais jovens da Câmara, ambos em primeiro mandado e com posições antagônicas: Fernando Holiday(DEM) e Sâmia Bomfim (PSOL). Encerrou-se com uma tréplica da vereadora Rute Costa e o desfecho tipicamente conservador do vereador Conte Lopes, ironicamente do partido denominado Progressistas (ex-PP).

Enfim, já que o assunto é Educação, reproduzimos aqui a definição do termo "obscurantismo" tirada do livro de um estudante do 1º grau:

"Obscurantismo significa estado de quem se encontra na escuridão, de quem vive na ignorância. É, a nível social, político e cultural, o sistema que nega a instrução e o conhecimento às pessoas com a consequente ausência de progresso intelectual ou material.

Os Estados totalitários e as grandes religiões na luta pelo poder recorreram, muitas vezes, a práticas obscurantistas, sacrificando os povos e o progresso civilizacional. São muitos os exemplos que a História nos oferece e que levaram a perseguições e outros crimes para preservar o estado de ignorância e facilitar o poder das instituições. O fanatismo religioso ao longo dos tempos, a Inquisição, as guerras étnicas, diversas ditaduras e muitas outras práticas totalitárias são exemplo do obscurantismo. 

A Idade Média, por exemplo, é definida por alguns historiadores como ´idade das trevas´, com o conhecimento detido pela Igreja. Os principais representantes do Renascimento afirmavam-se críticos do ´obscurantismo´medieval, numa atitude de contestação à influência da religião na cultura e no pensamento ocidental."

Para a sua própria avaliação e reflexão, o #ProgramaDiferente apresenta a íntegra do debate travado na Câmara Municipal de São Paulo sobre o polêmico vídeo do pai indignado com a professora que teria admitido em sala de aula a possibilidade de meninos usarem brinco, saia e pintarem as unhas. Até então, foi omitido o contexto. Pelo que se sabe, há o caso concreto de um menino sofrendo bullying na escola. Daí o questionamento e o problema colocado para as crianças. O que você faria? Assista.


Leia também:

Soninha Francine: “A professora disse o que? Disse onde??”


#LutoPeloMuseuNacional no #ProgramaDiferente

#ProgramaDiferente lamenta a tragédia que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro neste domingo, 2 de setembro, e se solidariza com todos aqueles que acusam a negligência de diversos governos como a causa principal deste incêndio. É um prejuízo inestimável à Ciência, à Educação, à Cultura e à História do Brasil. São pelo menos 200 anos de trabalho, pesquisa e conhecimento consumidos pelo fogo em poucas horas. Conheça parte do que foi perdido em uma visita monitorada antes deste dia tão triste para os brasileiros. Assista.

Brasil despreza seu povo e sua História

Tristes e lamentáveis as imagens do incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio. Sabe-se agora que sucessivos governos negligenciaram os pedidos de socorro para a conservação e a manutenção deste patrimônio histórico. Faltaram verbas, sobraram alertas. Ninguém deu atenção.

Faz lembrar que, às vésperas de mais um 7 de setembro, o Museu do Ipiranga segue fechado desde 2013 e, se tudo correr bem, será reaberto apenas em 2022. Dez anos sem o mais emblemático e conhecido museu paulista, que guarda a memória da nossa Independência. Uma geração inteira de estudantes foi privada de conhecer mais este símbolo nacional negligenciado.

Em 2015, o fogo também consumiu o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo. Nada acontece por acaso. Vivemos um momento de absoluto descaso, estupidez e falta de espírito público de políticos que se ocupam apenas da dilapidação do patrimônio público.

O Brasil não respeita o seu povo e a sua História. Governantes incompetentes e irresponsáveis cortam recursos de áreas que já são carentes, em vez de fechar os ralos por onde escoa dinheiro público em ilegalidades, privilégios e futilidades. Enquanto a Cultura e a Educação forem desprezadas neste país, não teremos constituído uma verdadeira Nação.


#LutoPeloMuseuNacional no #ProgramaDiferente

#ProgramaDiferente lamenta a tragédia que destruiu o Museu Nacional do Rio de Janeiro neste domingo, 2 de setembro, e se solidariza com todos aqueles que acusam a negligência de diversos governos como a causa principal deste incêndio. É um prejuízo inestimável à Ciência, à Educação, à Cultura e à História do Brasil. São pelo menos 200 anos de trabalho, pesquisa e conhecimento consumidos pelo fogo em poucas horas. Conheça parte do que foi perdido em uma visita monitorada antes deste dia tão triste para os brasileiros. Assista.
Brasil despreza seu povo e sua História

Tristes e lamentáveis as imagens do incêndio que destruiu o Museu Nacional no Rio. Sabe-se agora que sucessivos governos negligenciaram os pedidos de socorro para a conservação e a manutenção deste patrimônio histórico. Faltaram verbas, sobraram alertas. Ninguém deu atenção.

Faz lembrar que, às vésperas de mais um 7 de setembro, o Museu do Ipiranga segue fechado desde 2013 e, se tudo correr bem, será reaberto apenas em 2022. Dez anos sem o mais emblemático e conhecido museu paulista, que guarda a memória da nossa Independência. Uma geração inteira de estudantes foi privada de conhecer mais este símbolo nacional negligenciado.

Em 2015, o fogo também consumiu o Museu da Língua Portuguesa, na Estação da Luz, em São Paulo. Nada acontece por acaso. Vivemos um momento de absoluto descaso, estupidez e falta de espírito público de políticos que se ocupam apenas da dilapidação do patrimônio público.

O Brasil não respeita o seu povo e a sua História. Governantes incompetentes e irresponsáveis cortam recursos de áreas que já são carentes, em vez de fechar os ralos por onde escoa dinheiro público em ilegalidades, privilégios e futilidades. Enquanto a Cultura e a Educação forem desprezadas neste país, não teremos constituído uma verdadeira Nação.


Os 50 anos do "Meu Pé de Laranja Lima" no #ProgramaDiferente

#ProgramaDiferente desta semana retrata os 50 anos de um romance escrito por José Mauro de Vasconcelos, publicado originalmente em 1968, e adaptado para o cinema, o teatro e a televisão. É uma obra traduzida para 52 línguas e publicada em pelo menos 19 países: "O Meu Pé de Laranja Lima", uma história sempre atual por retratar com fidelidade as dificuldades de uma família humilde sob o olhar do menino Zezé. É um clássico que emocionou diversas gerações. Assista.


Onda #BolsonaroNão tenta sensibilizar eleitor brasileiro contra o "mito"

Até quem apostava que a intenção de voto no presidenciável Jair Bolsonaro era um fenômeno passageiro, e que a candidatura do nanico PSL desidrataria naturalmente com a proximidade das eleições, já começa a ficar com a pulga atrás da orelha: apesar da boçalidade, do despreparo e da truculência, Bolsonaro parece cativar uma parcela significativa do eleitorado e já ter cristalizado um percentual de votos suficientes para levá-lo ao 2º turno.
Contra essa onda bolsonarista nas redes sociais, ganharam destaque nesta semana duas intervenções artísticas que atacam principalmente o radicalismo e as manifestações machistas e racistas típicas deste personagem midiático - aliás, alguns dos principais motivos para a metamorfose deste parlamentar até então inexpressivo num dos favoritos para chegar à Presidência do Brasil. Um "mito", como intitulam seus seguidores. Que a imprensa faça seu mea-culpa.
#ProgramaDiferente apresenta dois destes clipes que, na contramão do fenômeno, aderiram à onda do#BolsonaroNão: os clipes do Rapper Sagat B, nome artístico do carioca Fábio da Hora Serra, ex-traficante, presidiário por 12 anos e duas balas alojadas no corpo, que gravou "Bolsonaro Racista, Bolsonaro Intolerante", e uma paródia de "Poker Face", de Lady Gaga, transformado em "Bolsonaro Não" pela drag queen Sarah Mitch, cuiabana que produzia seus vídeos para a internet e ganhou fama ao participar do programa "Amor e Sexo", apresentado por Fernanda Lima na Rede Globo.
Também revisita um clipe satírico com a polêmica história de Jair Bolsonaro, contada através de uma paródia de "Faroeste Caboclo", da Legião Urbana, criada e produzida pelo Portal BHAZ, de Belo Horizonte. É imperdível. Vale cada minuto da sua audiência.

Então, assista aqui:

"Bolsonaro Racista, Bolsonaro Intolerante", do Rapper Sagat B

"Bolsonaro Não", da drag queen Sarah Mitch

"Faroeste Caboclo: Jair Bolsonaro", do Portal BHAZ


Dia da Igualdade Feminina no #ProgramaDiferente: a equidade de gênero, o combate ao machismo, a luta das mulheres e a nova pauta feminista

No Dia Internacional da Igualdade Feminina, celebrado em 26 de agosto, o #ProgramaDiferente discute o feminismo em pleno 2018. Cinquenta anos depois do episódio que ficou conhecido como "A Queima dos Sutiãs", protesto emblemático com cerca de 400 ativistas que entrou para a história em 7 de setembro de 1968, o que pensam hoje as mulheres sobre a nova pauta feminista, o combate ao machismo e as conquistas pela igualdade de gênero? Assista.