Assista o #ProgramaDiferente nº 17, sobre reforma política e aprofundamento da democracia

Apresentação - Câmara no Seu Bairro, com falas de Andrea Matarazzo, Marta Suplicy e Police Neto
Fala, Carlos Fernandes
Entrevista Arnaldo Jardim, Secretário de Agricultura e Abastecimento do Governo Alckmin. 
Matéria Câmara no Seu Bairro, evento que a Câmara Municipal de São Paulo realiza em cada uma das regiões das 32 subprefeituras; entrevista dos vereadores Antonio Donato, Andrea Matarazzo, Eliseu Gabriel, Paulo Frange e Conte Lopes.
Debate Reforma Política, com temas como voto distrital ou proporcional, recall, plebiscitos e consultas populares, candidaturas independentes e o fim do monopólio do exercício da política pelos partidos tradicionais.

Veja também as versões na íntegra, sem cortes e sem edição:
Entrevista (39 min) Arnaldo Jardim
Debate (47 min) Reforma Política

Assista aqui todos os programas já exibidos, desde a estreia em 1º de março de 2015.

#ProgramaDiferente
www.programadiferente.com


Entrevista com o líder do MTST, Guilherme Boulos: "De que lado você está?"

Assista uma entrevista exclusiva do líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), Guilherme Boulos. Filósofo de formação, professor e psicanalista, ele está lançando o livro "De que lado você está? - Reflexões sobre a conjuntura política e urbana no Brasil" (Editora Boitempo), que pretende ser “uma obra de intervenção, que propõe saídas à esquerda para os desafios que a explosiva conjuntura brasileira nos oferece”.
A TVFAP.net acompanhou a noite de autógrafos na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, e Guilherme Boulos falou com exclusividade para o #ProgramaDiferente sobre o livro, a política, os movimentos sociais, a crise do governo Dilma e do PT, a forma de atuação do MTST e até de questões internacionais, como o modelo cubano e o fim do embargo norte-americano.
boulosPara o autor, as cidades “tornaram-se barris de pólvora, prestes a explodir.” Assim, o livro se divide em três partes: “Barril de pólvora”, com textos sobre questões urbanas; “Estopins”, sobre questões políticas; e “Artilharia”, centrada na crítica de expoentes da conjuntura brasileira atual, entre eles o jornalista Reinaldo Azevedo, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e o ministro do STF, Gilmar Mendes.
Cada seção reúne artigos do autor publicados na imprensa, amarrados por ensaios inéditos. Tudo isso precedido por um longo ensaio introdutório em que Guilherme Boulos expõe sua visão geral da realidade sobre a qual se debruça e esclarece a articulação entre os textos: “Se falar de barril de pólvora, estopins e artilharia pode soar normal nos dias de hoje é porque vivemos um momento de conflagração, de crise de modelo. Essa crise é o fio-condutor que perpassa os artigos aqui reunidos”.
havana
Fechando o livro está um posfácio do cientista político André Singer, sobre a trajetória de Guilherme Boulos. A orelha do livro é assinada pelo jornalista e blogueiro Leonardo Sakamoto, seu companheiro no programa "Havana Connection", que você lê a seguir:
 
"Com este livro, Guilherme Boulos não pretende ser amado. Muito menos lembrado com carinho, ou sequer fazer amigos.Convenhamos: alguém que coordena ocupações de imóveis vazios voltados à especulação imobiliária, ocupações que despejam ratos e baratas e os substituem por seres humanos, não está preocupado em ser premiado em algum concurso de simpatia.

De que lado você está? é um livro que fomenta a dor inerente à desconstrução do preconceito e da cultura do comodismo, transmitidos por família, amigos, escola, igreja e mídia e absorvidos, bovinamente, por todos nós.

Como alerta o próprio autor, ele não pretende criar consensos, mas sim tomar partido no dissenso. Coisa que parcela significativa da esquerda parece ter esquecido.

Exatamente por isso, é um livro necessário. Ainda mais nestes tempos confusos, em que há muita certeza baseada em vento.

Guilherme Boulos, coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), é a liderança social mais importante do Brasil. A questão da qualidade de vida nas grandes cidades tornou-se o principal palco de disputa sobre o país que queremos e sobre como chegar até lá. E os sem-teto, que são o efeito colateral do “desenvolvimento” das últimas décadas, organizados ou não, juntam-se aos milhões.

Mas não é apenas por isso. Boulos mistura a legitimidade de quem vive o dia a dia de ocupações e despejos, a reflexão teórica e acadêmica de sua formação de filósofo e a didática de sua experiência como professor em artigos que usam também do sarcasmo e da ironia como armas para furar as barreiras que impedem a compreensão da realidade.

Em suma, você é atropelado e nem consegue anotar a placa do caminhão.

Seus textos, originalmente publicados na Folha de S.Paulo e agora reunidos aqui com alguns inéditos, colocam o dedo na cara dos donos do sistema de transporte público, mostram quem ganha com a crise da falta de água e reafirmam que a esquerda, apesar de seus críticos, não está morta. Pelo contrário, é mais necessária do que nunca. Precisa apenas retomar o caminho perdido.

A leitura deste livro é obrigatória para quem quer entender as forças e as ideias envolvidas na construção da realidade do Brasil de hoje. Porque Guilherme Boulos é um dos agentes dessa construção. Quer você goste ou não. (Leonardo Sakamoto)"

Fonte: TVFAP.net

Freire defende que comissão discuta implementação do parlamentarismo no Brasil

O deputado federal Roberto Freire (SP), presidente nacional do PPS, entregou nesta terça-feira requerimento à comissão especial da reforma política para que o colegiado encampe a proposta de implementação do parlamentarismo no Brasil estabelecida na PEC 20, de 1995, de autoria do então deputado Eduardo Jorge.

Durante audiência pública da comissão, realizada junto com outra, a que discute a PEC (proposta de emenda à Constituição) 182/2007, Freire disse que, em momentos de grave crise como a que está instalada o país, é preciso buscar não apenas mudanças eleitorais, mas sim a mudança do sistema político. “Em momentos de crise, esta (a mudança para o parlamentarismo) é a verdadeira reforma política”.

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Segundo Freire, não adianta fugir de consequências que a conjuntura pode trazer, “até mesmo processos traumáticos como o impeachment, que está presente na sociedade e pode acontecer, basta aprofundar a crise”. Para o parlamentar, tudo indica que esse aprofundamento é provável.

“Temos que buscar uma solução permanente para crises que levam à ingovernabilidade, mas sem intervenções golpistas”, afirmou Roberto Freire. Na avaliação do deputado, a crise instalada no Brasil “nos oferece uma oportunidade de discutir a PEC 20 e, a partir dela, debatermos os demais temas da reforma política”.

Freire sugeriu que a comissão assuma a proposta que institui o parlamentarismo, “que já tem o trabalho prévio de outras reformas”. No entender do parlamentar, “se o Brasil fosse parlamentarista, o atual governo já teria sido derrubado e a crise já teria passado”.

Leia mais: Freire defende a adoção do Parlamentarismo em 2018

O sistema presidencialista tem mandatos de quatro em quatro anos e não consegue atacar o problema do agravamento da crise no momento em que ela ocorre, frisou Freire. “Não precisamos discutir soluções para a crise como intervenção de conjuntura, mas precisamos discutir, nesta crise, algo que possa solucionar outras, de forma permanente; que não sejamos surpreendidos daqui a um tempo tal como fomos no governo Collor e como podemos sê-lo também no governo Dilma”.

Freire disse que o "presidencialismo de cooptação" é um sistema imperial que, na América Latina, “cria uma crônica continuada, consecutiva, de golpes de Estado, de restrições democráticas e períodos democráticos”. Para ele, é preciso buscar um sistema político que seja permanente, “que quando houver uma crise, a solução seja a mais radicalmente democrática e não aquela fruto de visões golpistas, mesmo que estas sejam, ainda bem, minoritárias, irrelevantes, sem deixar de ser preocupantes”.

Reforma eleitoral e partidária

Ao falar na audiência, o presidente do PPS salientou que partido político não é instituição do Estado, mas direito da cidadania. “Em alguns países mais democráticos, as constituições nem tratam de partidos, pois eles são atinentes à cidadania”. No Brasil, existe a ideia de que partido político deve ser tutelado pelo Estado, observou. “Se criam até regulações que tornam a cidadania refém dos interesses majoritários aqui no Congresso Nacional”.

“Aqui não se discute o que é importante para os cidadãos, mas aquilo que é importante para a eleição dos deputados”, criticou Freire. Ele condenou a “excrescência” do chamado distritão, “sistema que vai criar 513 entes autônomos no Congresso”. Para o deputado, a adoção desse modelo teria como consequência uma democracia “caótica”.


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#Programadiferente 2 terá entrevista com a educadora Neca Setubal e um debate sobre o futuro do Minhocão, com a presença dos vereadores Police Neto e Ricardo Young

No próximo domingo8 de março, às 21h30, vai ao ar o "Programa Diferente". É um programa jornalístico, informativo e colaborativo, com entrevistas, debates, notícias e prestação de serviços. Assista!

Nesta segunda semana do programa, Dia Internacional da Mulher, a entrevista é com a educadora Neca Setubal, que desmonta com fatos o novo slogan do governo Dilma ("Brasil, Pátria Educadora") e fala sobre a experiência de ter participado da coordenação das campanhas presidenciais de Eduardo Campos e Marina Silva.

O tema do debate é: "Minhocão, qual é a solução: demolição ou parque suspenso?", com a participação do vereador Police Neto(PSD), autor do Projeto de Lei que determina a criação do Parque Linear Suspenso do Minhocão; vereador Ricardo Young (PPS), presidente da Frente Parlamentar pela Sustentabilidade e um dos signatários do Projeto que cria o Parque do Minhocão; Francisco Machado, morador de Santa Cecília, síndico e diretor do Movimento Desmonte Minhocão; e Fabio Fortes, Presidente do CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança) de Santa Cecília e da Associação dos Moradores e Comerciantes de Santa Cecília.

Parece haver um consenso entre os políticos e a população de São Paulo: o Elevado Costa e Silva, o popular Minhocão, é uma excrescência ambiental e urbanística.Típica solução da época das grandes obras viárias para automóveis, os idealizadores dessa ligação expressa entre as zonas leste e oeste simplesmente não se preocuparam com as consequências prejudiciais que o Minhocão traria à cidade e às pessoas.

Porém, há uma divergência até então inconciliável sobre o destino do Elevado: há quem defenda simplesmente a sua demolição, outros entendem que a implantação de um parque seria a melhor saída para o problema.

O "Programa Diferente" é uma realização de Canal Aberto Produções, com direção de Carlos Fernandes e apoio cultural da FAP - Fundação Astrojildo Pereira. A apresentação é do jornalista Mauricio Huertas, que divide a tarefa com algum convidado diferente por semana. A apresentadora convidada do segundo programa é a jornalista Caroline Lombardi.Também fazem parte da equipe de produção e criação do programa Cesar HernandesDenilson PerozzoLeonardo Casal SantosRonaldo Sagres e Wellington Fernandes.

O Canal Aberto produz filmes, documentários, programas de TV e vídeos publicitários. Entre outros trabalhos de destaque, a produtora participou da criação do "Profissão Repórter" com o jornalista Caco Barcellos (Rede Globo); da realização da série "Garagem do Rap"; e da produção e direção do recém-lançado (e premiado) documentário "Triunfo".
"Programa Diferente" será exibido aos domingos, às 21h30, na TV Aberta / Canal Comunitário (Canal 9 da Net, 186 da Vivo e 8 da Vivo Fibra).Na internet, estará disponível online na TVFAP.net

Ser, Pensar, Agir... Diferente!
 Que não é parecido, distinto, divergente, diverso, heterogêneo,
sortido, variado, especial, incomum, raro, sui generis.
#ProgramaDiferente

Estréia do Programa Diferente

Entrevista (Vereador Andrea Matarazzo)
Matéria Diferente (Cal, Jardim Nélia - Obra do Córrego)
Faz Diferente (Miro Leitão, Itaquera - Segurança)
Debate (Parques x Especulação Imobiliária)
Rede Diferente (convite para participação do telespectador)

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