FAP-MS doa livros para curso de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)

Foi realizada no dia 17/09 a entrega 200 livros para o curso de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), que serão armazenados no acervo do Laboratório de História da Instituição. A doação foi realizada pela fundação Astrojildo Pereira e entregue pelo professor Francisco Fausto Matto Grosso Pereira. Acadêmicos do curso de História, Direito e Serviço Social acompanharam a celebração.

“Todos os livros da doação foram produzidos pela nossa editora, com conteúdos envolvendo matérias bibliográficos, material de didático, abordando política, história, grandes nomes do nosso Brasil, entre outros. Juntamente com a fundação, esperamos que esses livros possam ajudar na formação universitária e profissional de cada um”, relatou o professor Fausto Matto Grosso. Dentre os livros doados estão “Memorial dos Palmares”, “Grande Sertão”, “Ruas da Democracia” e “A mulher na Escola”.

Dr. José Antonio Segatto, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), fez o lançamento do livro “Política, Relações sociais e Cidadania”, deixando também algumas unidades para o acervo. Durante o evento uma palestra também foi ministrada pelo Dr. Segatto, abordando temas de seu livro e do cotidiano. “Política, cidadania e democracia estão ligadas uma na outra, pois é necessária a continuação entre elas de forma individual não existiriam. Nosso Brasil infelizmente teve uma democracia limitada, poucos podiam se manifestar o que prevalecia era a lei do mais forte”, disse.

“Nosso curso se sente muito valorizado com essa doação pois ampliamos nossa biblioteca e podemos aprofundar conhecimentos, pesquisas, ficamos um leque maior de possibilidades na vida acadêmica”, relatou o professor e coordenador do curso de História, Roberto Figueiredo.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3312-3413.

Fonte: http://site.ucdb.br/noticias/graduacao/3/curso-de-historia-recebe-doacao-de-livros-durante-evento/53884/


Especial: Meia hora na festa de filiação de Marta Suplicy no PMDB

Quis o destino que a estocada final no PT possa ser desferida por duas mulheres, duas ex-petistas, a partir desta semana conturbada em que a cena da labareda no helicóptero da presidente Dilma Roussef seja talvez a imagem mais ilustrativa do momento de fritura e completo isolamento deste ex-governo que se desmancha no ar.

A oficialização da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, que já pesca de arrastão uma série de petistas e outros políticos descontentes em seus partidos, e a festança do poder em torno de Marta Suplicy, na sua chegada de fato ao PMDB, dão o tom do fim agonizante que o PT deve enfrentar.

Enquanto Marta reunia o presidente em exercício da República, Michel Temer, o presidente do Senado,Renan Calheiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, além de ministros, governadores, prefeitos e parlamentares de diversos partidos (sobretudo governistas prontos para desembarcar), o PT via fracassar mais uma tentativa de "defender" a presidente Dilma enquanto "ataca" a sua política econômica, num ato de esquizofrenia partidária e autismo político sem precedentes.

Quem duvidava da força de Marina e de Marta pode tirar o cavalinho da chuva. As duas provam desde já que terão papel determinante nas eleições de 2016 e 2018. A Rede Sustentabilidade apresenta seu potencial para resgatar parte do idealismo perdido na política, enquanto o PMDB se coloca a postos com o pragmatismo das suas principais lideranças para assumir o país no pós-PT.

"A gente quer um Brasil livre da corrupção, livre das mentiras, livre daqueles que usam a política como meio de obter vantagens pessoais. Afinal, estou no PMDB do Doutor Ulysses, que democratizou o país. E no PMDB do doutor Michel, que vai reunificar o país", afirmou Marta Suplicy.

A senadora disse que decidiu ingressar no PMDB após uma conversa com Michel Temer, a quem ela chamou de "líder conciliador". Citou um por um dos presentes e também o ausente José Sarney, um "gigante da política".

"O PMDB soube devolver a nós o que há de mais valioso na vida, a liberdade, o direito de ir e vir, de mudar de ideia. Isso foi uma das coisas que eu mais gostei do PMDB. Eu senti que eu caibo por causa disso, é um partido amplo."

"Vocês sabem que tem algumas decisões na vida que são muito difíceis. Mas eu sempre tive como norma que diante de relações conflituosas sem a menor perspectiva de melhora, e que ferem os nossos princípios, o melhor caminho a se tomar, por mais doído que seja, é o do rompimento."

Ao rompimento de Marta com o PT, o presidente Michel Temer respondeu com um "abraço fraterno". A ex-petista afirmou seu discurso que Temer tem todas as qualidades que o momento exige: "Olhei nos olhos de Michel Temer e senti confiança. É um líder, um conciliador, um homem do diálogo, qualidades pessoais essenciais que este momento exige. Eu me sinto à vontade, segura, sob tua presidência. Todos nós estamos com você, Michel."

"O PMDB é um grande partido e, a partir de hoje, com seu ingresso, ele ficou maior ainda. A sua filiação renova o partido. O PMDB vai fazer muito por você, mas eu tenho certeza de que você vai fazer muito mais por nós", afirmou Michel Temer, muito aplaudido. "Todo mundo te recebe de braços abertos. E eu quero te dar um abraço fraternal. Nós professamos as mesmas ideias e professamos isso pelo Brasil."

O recado sobre o rompimento com o governo foi dado também pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha: "O PMDB tem de ter candidatos próprios em 2016 e 2018. Que o PMDB siga seu exemplo, Marta. Vamos largar o PT", afirmou durante evento no Tuca, o teatro da PUC de São Paulo.

"Esse ato simbólico de filiação de Marta mostra o quanto o PMDB está buscando seu próprio caminho. Time que não joga não tem torcida", destacou Cunha.

Para bom entendedor, a sorte está lançada: Marta é candidatíssima à Prefeitura de São Paulo. Estiveram presentes, além de dirigentes do PMDB, também representantes do PTB, PCdoB, PSD, PTC, PR e PPS. Foi dada a largada para a corrida eleitoral. Assista a cobertura exclusiva que a TVFAP.net fez do ato deste sábado, 26 de setembro, no vídeo Meia hora na festa de filiação de Marta no PMDB, do #ProgramaDiferente.


Assista o #ProgramaDiferente nº 31, no ar em 27 de setembro de 2015

Abrindo a Semana do Idoso, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o teólogo, filósofo, escritor e professor universitário Leonardo Boff, além de exibir com exclusividade a sua palestra ministrada no Sesc Pinheiros, encerrando a "Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa", com o tema “Em 2050 seremos muitos: o cuidado começa agora” e a conferência "Cuidado: maneira amorosa de se relacionar com os outros".

Maior expoente da Teologia da Libertação no Brasil, Leonardo Boff foi entrevistado exatamente no dia em que completou 50 anos da sua partida para fazer doutorado em Teologia e Filosofia na Alemanha, na Universidade de Munique, onde passou cinco anos. Assista.

Embarcado no navio que o levaria à Alemanha pelo então professor e coordenador dos estudantes de Petrópolis, recebeu dele, na época, em 1965, um bilhete que guarda até hoje: "O Brasil precisa de pessoas inteligentes, que ajudem a pensar a nossa realidade, muito complexa. Vá em nome de Deus".

Quem foi o autor do bilhete? Paulo Evaristo Arns, frade franciscano que se tornaria cardeal-arcebispo de São Paulo em 1970, igualmente adepto dos direitos humanos, da justiça social e da teologia para os pobres na perspectiva da sua libertação.

Já a tese de doutorado, um calhamaço de 600 páginas, toda escrita em alemão, que lançava as bases da Teologia da Libertação, foi aceita e publicada por um teólogo daquele país. Seu nome? Joseph Ratzinger, que ao se tornar cardeal aplicaria as punições que acabaram por afastar o Frei Leonardo Boff da Igreja e, décadas mais tarde, seria eleito Papa e adotaria o nome de Bento XVI.

Nesta entrevista, Leonardo Boff conta um pouco da sua trajetória como religioso e intelectual; fala dessa relação conturbada com o Papa Bento XVI, de quem era amigo e por quem acabou perseguido; mostra entusiasmo com oPapa Francisco, que "tem a ternura de São Francisco e o rigor de um jesuíta", além de introduzir "uma ruptura com a velha cristandade européia e abrir o horizonte como nenhum outro papa abriu".

Ele também fala do papel da Igreja num Estado Laico, de política, democracia, ideologia, esquerda x direita, economia global, extremismo religioso, fundamentalismo, violência e da onda conservadora que desponta no mundo. Faz ainda uma defesa apaixonada do meio ambiente.

Aos 76 anos, Leonardo Boff diz que continua o mesmo que ingressou na ordem franciscana aos 21 anos. Critica o PT, que "se deixou contaminar pelo poder e perdeu a sua vinculação orgânica com a base", mas também "as forças poderosas, as grandes corporações multinacionais que pressionam os governos e não querem as políticas sociais".

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30. Se preferir, veja aqui aíntegra da entrevista de Leonardo Boff e também a íntegra da palestra sobre o cuidado com os idosos.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.


Impeachment: Líder do PPS diz que recurso do PT impulsiona processo contra Dilma

O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), disse nesta quarta-feira que o recurso apresentado pelo PT à resposta dada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), à questão de ordem sobre o rito de tramitação do afastamento da presidente Dilma Rousseff, impulsionou a abertura do processo contra a petista. Durante debate sobre o impeachment no plenário da Casa, o parlamentar chegou a agradecer os petistas.

“Nós temos que agradecer o PT por fazer o recurso à resposta do presidente. O Brasil tem que agradecer o PT. Os 91% dos brasileiros que não aprovam o governo de Dilma têm que agradecer o PT. Foi com essa atitude (do PT) que começou de vez o processo de impeachment da presidente Dilma. A atitude do PT, agora, deu um start, um passo inicial para que o processo de impeachment da presidente Dilma de fato aconteça”, ironizou Rubens Bueno.

Com o recurso, ressaltou o líder do PPS, o PT admite que o processo de impeachment de Dilma já está em andamento. “E como já está acontecendo, e eles assumem isso, queremos dizer que a presidente Dilma fez tanta barbeiragem, acumulou um número tal pontos (por infrações), que agora a sua carteira de habilitação para dirigir o país deve ser cassada”, comparou o deputado.

Rubens Bueno ressaltou ainda que a resposta à questão de ordem da oposição está muito bem embasada e fundamentada. “A decisão do presidente Eduardo Cunha com relação à questão de ordem formulada pela oposição está correta, com começo, meio e fim”, defendeu.

Para o líder do PPS, se o PT vem com recurso é porque está dando o primeiro passo para o impeachment. “Será que estão atendendo um apelo do ex-presidente Lula, que agora começa a fazer críticas a presidente Dilma? Será que o processo começou a contaminar também a bancada do PT e a bancada do governo? É isso que vamos ver. Mais uma vez, sou grato ao PT por dar esse grande passo em direção ao processo definitivo do impeachment da presidente Dilma”, afirmou.

Fonte: Assessoria do PPS


Alberto Goldman analisa a crise e o futuro do governo Dilma na TVFAP.net

#ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman. Ao completar 60 anos de vida pública, ele conta desde a sua origem no movimento estudantil, passando pela primeira eleição como deputado, em 1970, pelo MDB, mas como integrante do Partido Comunista Brasileiro na clandestinidade, e toda a longa e vitoriosa trajetória política até o seu auge, quando assumiu o Governo do Estado de São Paulo, entre abril de 2010 e janeiro de 2011.

Engenheiro da Escola Politécnica da USP, pianista, jogador de basquete (esporte que ainda pratica), Goldman é um dos políticos mais experientes do país. Duas vezes deputado estadual, seis vezes deputado federal, três vezes secretário de Estado e ministro dos Transportes do presidente Itamar Franco, ele analisa a atual crise do país e opina sobre o futuro do PT e do governo Dilma Roussef.

Ex-integrante do chamado "MDB autêntico", nome forte na luta pela redemocratização brasileira e um dos que se mantiveram fiéis ao PMDB quando várias outras lideranças de São Paulo e do Brasil fundaram o PSDB, em 1988, ele não poupa críticas aos antigos companheiros. Assista.


Veja a campanha #EuQueroaCulturaViva no #ProgramaDiferente

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, promove um debate exclusivo com jornalistas, apresentadores e diretores de TV que lançaram a campanha #EuQueroaCulturaViva, um protesto (inclusive por meio de um manifesto encaminhado ao governador Geraldo Alckmin) contra a onda de demissões e o fim de programas tradicionais da TV Cultura. Assista.

Participam deste bate-papo Nico Prado, ex-diretor do programa "Viola, Minha Viola", carro-chefe da TV Cultura, apresentado por Inezita Barroso até a sua morte; Maria Amélia Rocha Lopes, jornalista, primeira apresentadora do Programa "Metrópolis", em 1988, e ex-diretora do Programa "Manos e Minas"; e Mauricio Monteiro, ex-programador musical da Rádio Cultura e membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta como representante dos funcionários da TV Cultura.

"A melhor emissora pública do Brasil, minha, sua, nossa, de todos os brasileiros, está acabando e precisa de ajuda. Eu quero a TV Cultura Viva, e você?", pergunta o ator Luciano Amaral - o eterno Lucas Silva e Silva da série "Mundo da Lua", no vídeo que tornou público o movimento.

São citadas, ainda, pelos próprios apresentadores dos programas, diversas atrações que saíram do ar nos últimos anos, como é o caso, por exemplo, de Sabrina Parlatore, ex-apresentadora do "Vitrine", e Gabi França, do "Cartãozinho Verde".

É conhecida a grave crise financeira enfrentada pela emissora nos últimos anos, admitida inclusive pelo atual presidente da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça. Porém, a direção da TV Cultura nega que venha promovendo demissões e massa e também que a qualidade da programação esteja em queda. Enfim, com a palavra o telespectador.


Assista o #ProgramaDiferente nº 30, no ar no dia 20 de setembro de 2015

Em plena Semana da Mobilidade e às vésperas de mais um Dia Mundial Sem Carro, celebrado no dia 22 de setembro, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista a cicloativista, jornalista e fotógrafa Renata Falzoni, debate as ciclovias e mostra a polêmica em torno do aplicativo Uber, de transporte individual de passageiros, que teve o uso proibido em São Paulo.

O programa pega carona no Dia Mundial Sem Carro, data simbólica adotada em vários países para que as pessoas experimentem formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover sem usar o automóvel e que existe vida além do para-brisa. Assista.

A data foi criada na França há 18 anos. No Brasil, chegou dez anos depois, em 2007, por iniciativa dos então vereadores de São Paulo, Chico Macena e Soninha Francine. Nesta semana são realizadas também atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida em diversas cidades.

A pauta principal, como não poderia deixar de ser, são as ciclovias, a solução mais emblemática de um transporte alternativo ágil, inteligente, limpo e sustentável. Porém, não podemos deixar de criticar a falta de planejamento, de responsabilidade e de critérios na implantação de ciclovias e ciclofaixas, quando isso não passa de uma tinta vermelha desbotada no asfalto, colocando em risco a vida de pedestres e ciclistas.

É isso que estamos debatendo hoje, desde a entrevista inédita com Renata Falzoni até um apanhado do que outros entrevistados do programa já falaram sobre mobilidade e a implantação de ciclovias. Reveja as participações deAndrea Matarazzo, Floriano Pesaro, Gilberto Natalini, Mario Covas, Ricardo Young e Soninha Francine. Há uma rica variedade de argumentos sobre o tema.

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.


Juristas e movimentos entregam novos elementos para pedido de impeachment de Dilma

O jurista Miguel Miguel Reale Júnior, a filha de um dos fundadores do PT, Hélio Bicudo, Maria Lúcia Bicudo, que representou o pai, líderes e deputados da oposição e dissidentes da base aliada, acompanhados de representantes de movimentos populares responsáveis pelas manifestações de rua contra o PT entregaram ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na manhã desta quinta-feira (17), o aditamento (leia a íntegra, clique aqui) ao principal pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), participou do evento. “O passo está dado para que as oposições aqui no Parlamento se unam, endossem esse pedido, dando condições para que ele tramite e seja aprovado. Essa é a tarefa que nos espera”, adiantou.

Apoie o pedido de impeachmet de Dilma

A saída da presidente é o que a sociedade brasileira quer, diz Freire. “As pesquisas apontam isso e o nível de rejeição do governo se expressa nas manifestações espontâneas que levaram milhões às ruas, com um grau de indignação contra a roubalheira, contra os crimes cometidos, que mobilizou todas aquelas pessoas a se manifestar”.

Segundo Frerie, a caracterização do crime de responsabilidade está comprovada no pedido de impeachment, conforme prevê a Constituição. “Tudo isso está consubstanciado nesse pedido. Não tenho dúvida de que para o bem do Brasil o impeachment se impõe”. Freire está ciente de que será uma luta árdua no Congresso. “Mas eu acredito que será vitoriosa”, aposta.

O deputado federal Moses Rodrigues (PPS-CE) também acompanhou a entrega do pedido.

Reale

Miguel Reale Júnior afirmou que ele e Bicudo são “lutadores antigos em prol dos direitos humanos”. Ele lembrou a luta contra a ditadura. “Lutamos contra a ditadura dos fuzis e agora lutamos contra a ditadura da propina, que corrói a democracia por dentro”, salientou.

O objetivo que move Bicudo e Reale, afirmou o jurista em pronunciamento logo após a entrega do pedido de impeachment “é salvaguardar a democracia contra um golpe insidioso”.

Quanto às acusações dos governistas e de seus aliados de que a defesa do impeachment é golpismo, Reale Júnior esclareceu: “Não se trata de golpe. Golpe é o que o governo está fazendo com a população”. Ele e Bicudo, salientou, ouviram o clamor das ruas e por isso estão do lado dos movimentos que mobilizaram milhões.

Bicudo

Maria Lúcia Bicudo falou das pedaladas fiscais que devem levar à rejeição as contas de Dilma e da suplementação de orçamento por meio de decreto, sem passar pelo Congresso, o que, segundo ele, caracterizaria crime de responsabilidade.

“Precisamos deixar de lado a corrupção, as mentiras e caminharmos para o novo, junto com os jovens e seus movimentos nas ruas”, disse ela. “Temos que abrir esse caminho para eles para que o Brasil seja digno, íntegro, que não tenhamos mais essa falta de ética reinante há muito tempo”.

Movimentos de rua

Carla Zambeli, do NasRuas, que veio a Brasília para representar 43 movimentos sociais de todo o Brasil, destacou a “união simbólica com um homem que fundou o PT e que vai encerrar esse ciclo e acabar de uma vez por todas com a corrupção no nosso país”. O impeachment, disse, vai ser só o começo, o primeiro passo . Ela pediu que Eduardo Cunha que decida no “melhor momento”, que é, conforme afirmou, o mais rápido possível. “O Brasil não aguenta mais sangrar”.

Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre, cuja família, de origem nordestina, chegou a passar fome, chamou o ex-presidente Lula e a presidente Dilma de enganadores do povo pobre. “Fomos obrigados, durante 12 anos, a ouvir que eles nos livraram da fome, mas o que fizeram, na verdade foi enganar e roubar os pobres”.

Segundo Holiday, o pedido de impeachment fará justiça “aos crimes cometidos pelo governo de Dilma, à enganação e a todas as mentiras ditas”. Ele convocou os deputados a não ceder à covardia e ocupar um lugar digno na história votando a favor do impedimento.

Rogério Chequer, do Vem pra Rua, defendeu que nenhum brasileiro ou brasileira, nem mesmo a presidente, esteja acima da lei. “Vamos trilhar o caminho para um mundo no qual as pessoas devem ser responsabilizadas pelo que fazem”. Chequer disse que o pedido de impeachment é constitucional e republicano.

“Golpe é ter enganado o povo brasileiro e utilizar o dinheiro da população para fins próprios e fins políticos. Esperamos que, a partir desse pedido, o Brasil comece a mudar de forma mais acelerada. Por isso contamos já com centenas de deputados que estão a favor desta causa. Os que ainda não estão, que coloquem a mão na consciência, ocupem seu lugar na história, com a clareza e a visibilidade dos crimes de responsabilidade vocês podem entrar para a história como pessoas não éticas”. Esse tipo de gente não será aceita no futuro, disse.

Fonte: Assessoria do PPS


Vamos Sair da Crise? A TVFAP.net entrevista o jornalista Alexandre Machado

Neste momento crítico da política e da economia brasileira, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o experiente e premiado jornalista Alexandre Machado, que entre os anos 80 e 90 apresentou o emblemático "Vamos Sair da Crise", programa de TV que buscava discutir exatamente as saídas para a complicada situação do país.

Com mais de 50 anos de jornalismo, comentarista e apresentador de programas como Fogo Cruzado, Opinião Nacional, Crítica & Autocrítica, foi editor da Revista Veja e do jornal Gazeta Mercantil, redator-chefe da Playboy, diretor de jornalismo das TVs Gazeta, Cultura e Educativa do Rio de Janeiro, atualmente comanda o programa De Volta Pra Casa, na Rádio Cultura.

Foi ainda coordenador de Comunicação do Ministério do Planejamento (ministro João Sayad), secretário de Comunicação Social do Estado de São Paulo (governador Mario Covas) e superintendente de Comunicação da Petrobras (presidente Fernando Henrique Cardoso).

Analista privilegiado da conjuntura política e econômica, Alexandre Machado opina sobre a crise do governo Dilma e as possíveis saídas para o Brasil. O bate-papo está imperdível. Assista.


Ciclo de Debates abertos e amplos sobre a crise

Reflexões sobre a atual crise e alternativas democráticas para enfrentá-la.

Construção de um espaço de diálogo e reflexão sobre a realidade brasileira, na busca de identificar a dimensão da crise (nos seus planos político, econômico, ético, social, institucional etc), os caminhos e desafios para enfrentá-la e dela sair em favor da maioria, assim como definir as perspectivas de atuação de homens e mulheres, de entidades representativas da sociedade civil, de redes sociais, de organizações partidárias, de homens públicos, intelectuais etc.

Estes encontros, em formato circular, pretendem favorecer a ampla participação dos convidados, escolhidos entre dirigentes de instituições como universidades e representantes de movimentos sociais e temáticos, pesquisadores, estudiosos, homens públicos e formadores de opinião, interessados todos em se conectar, de forma suprapartidária, evitando-se hegemonismo, tendo como base uma pauta de debates de grande relevância para o país.

Idealização e organização
Fundação Astrojildo Pereira

Roteiro dos Encontros
Local: Espaço Cultural Arildo Dória, no Conic, em Brasília

Dia 17/set (quinta-feira), às 19h30
Tema: O governo Dilma e as saídas para a crise
Moderadora: Rejane Lima Verde (radialista)
Expositor: Alberto Aggio, professor da Unesp
Debatedores: Paulo Cesar Nascimento (professor da UnB), Zander Navarro (pesquisador da Embrapa) e Luiz Carlos Azedo (jornalista)

Dia 1º/out (quinta-feira), às 19h30
Tema: Operação Lava Jato
Moderador: Carlos Alberto Torres (professor da UnB)
Expositor: Nicolau Dino (Subprocurador geral da República e professor da Faculdade de Direito da UnB)
Debatedores: José Roberto Santoro (advogado), Gil Castelo Branco (ONG Contas Abertas) e Elza Rocha (advogada e assessora parlamentar)

Dia 15/out (quinta-feira), às 19h30
Tema: Economia e seus caminhos no Brasil de hoje
Moderadora: Irina Abgail Storni (economista e assessora parlamentar)
Expositor: Mansueto Almeida (economista do IPEA)
Debatedores: Paulo Kliass (economista), Tony Volpon (economista do Banco Central) e Marcos Mendes (economista e consultor legislativo).


Programa Diferente #29

Apresentação: Um programa que é "suburbano convicto", como seus convidados. A cara da periferia.
Entrevista: Alessandro Buzo, escritor, repórter e agitador cultural da periferia de São Paulo.
Olhar Diferente: O sarau "Suburbano Convicto", comandado por Alessandro Buzo.
Matéria Diferente: Moradores do Teotônio Vilela, em Sapopemba, reclamam do descaso da Subprefeitura e dos transtornos causados por um terreno abandonado, com carcaças de veículos, mato alto e falta de iluminação.
Faz Diferente: Conheça o projeto “Da Diva Arte e Cultura”. Moradores da Vila Diva, na zona leste de São Paulo, se reúnem para promover oficinas de grafite e apresentações musicais de rap e hip hop.
Debate: Transporte e Mobilidade, com a presença de Soninha Francine, ex-vereadora, jornalista e usuária de transporte público; Ulrich Hoffmann, engenheiro e ex-presidente da SPTrans, a empresa gerenciadora do Transporte na cidade de São Paulo, durante a gestão dos prefeitos Serra e Kassab; e Raimundo Cocada, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Fiscalização e Controle do Transporte no Estado de São Paulo.

Assista também na íntegra:
Entrevista Alessandro Buzo, o "suburbano convicto" (49 min.)
Debate Transporte e Mobilidad (39 min.)


Das páginas amarelas da Veja para a TVFAP.net: o jurista Joaquim Falcão e o lançamento do livro "Reforma Eleitoral no Brasil"

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, acompanha o lançamento do livro "Reforma Eleitoral no Brasil - Legislação, Democracia e Internet", obra organizada pelo jurista e professor Joaquim Falcão com uma série de 15 artigos sobre o tema.

O evento foi precedido por um debate com o presidente do TRE paulista, Antônio Carlos Mathias Coltro, os professores da FGV Direito Rio, Eduardo Muylaert e Silvio Meira, e os jornalistas de "O Estado de S. Paulo" José Roberto de Toledo e Iuri Pitta.

Publicado pela editora Civilização Brasileira, o livro é fruto de uma parceria entre o Estadão e a Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, que primeiro deu origem ao blog Conexão Eleitoral, com análises da campanha presidencial de 2014.

Organizador do livro, o renomado jurista Joaquim Falcão é professor e diretor da FGV Direito Rio, mestre em direito pela Universidade Harvard (EUA) e doutor em educação pela Universidade de Genebra. Integrou o Conselho Nacional de Justiça de junho de 2005 a junho de 2009 e está nesta semana nas "páginas amarelas" da Revista Veja.
Veja a cobertura completa do evento realizado na Livraria da Vila, em São Paulo, os principais trechos das entrevistas exclusivas com Joaquim Falcão, Antonio Carlos Mathias Coltro, Alberto Zacharias Toron, José Roberto de Toledo,Silvio Meira, Luis Fernando Moncau, Iuri Pitta e também alguns bons momentos do debate, principalmente com a apresentação do livro e discussões sobre a justiça eleitoral, as redes sociais e a urna eletrônica.