FAP e PPS realizam seminário "Saídas para a crise"
A FAP (Fundação Astrojildo Pereira) em parceria com o PPS realizam, nesta quinta-feira (08), em Brasília, o seminário “Saídas para a crise” na Câmara dos Deputados. O objetivo é debater com especialistas e partidos de oposição temas para contribuir com a formulação de propostas visando o enfrentamento da grave situação econômica do País.
De acordo com a direção da FAP, estão previstas palestras (veja programação abaixo) com os economistas Marcos Lisboa, Felipe Salto – especialista em finanças públicas –, Luiz Carlos Mendonça de Barros e Ricardo Paes de Barros.
A organização do evento também convidou os presidentes do PSDB, PSB, Democratas, Solidariedade, PSC, Rede e PSD para participarem do seminário, além do senador Cristóvão Buarque (PDT-DF).
PROGRAMAÇÃO
“Seminário Saídas para a crise
Data: 08 de outubro de 2015 (Quinta- feira)
Local: Câmara dos Deputados – Plenário 11 do Anexo II
8h – Abertura
8h30 – Natureza Estrutural da Crise com Marcos Lisboa, doutor em economia pela Universidade da Pensilvânia (EUA) e vice-presidente do Insper-Instituto de Ensino e Pesquisa ;
9h30 – Ajuste Fiscal Preservando as Conquistas Sociais com Felipe Salto, economista e professor da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo;
10h30 – Projeto Nacional para enfrentar a Crise com Luiz Carlos Mendonça de Barros, engenheiro e economista, ex-presidente do BNDES e ex-ministro das Comunicações;
11h30 – Políticas Sociais na Superação da Crise com Ricardo Paes de Barros, doutor e pós-doutor em economia pela Universidade de Chicago, especialista em políticas públicas e um dos fundadores de programas de combate à pobreza do governo FHC;
12h30 – Encerramento”
Fonte: Ass. Imprensa PPS - http://www.pps.org.br
IV Congresso de Mulheres do PPS elege Comissão Executiva Nacional e conselho consultivo
O IV Congresso Nacional de Mulheres do PPS elegeu, neste último sábado (3), a Comissão Executiva Nacional, composta por cinco membros: Ana Cláudia Ledezma, de Mato Grosso do Sul, Guiomar Medeiros, do Amazonas, Elaine Otto, de Santa Catarina, Maria Angélica, de São Paulo e Raquel Dias, do Ceará.
A representação nacional das mulheres do partido estará expressa também em um conselho consultivo do qual participarão membros de todos os estados. Durante o congresso, esse colegiado já foi eleito. Os nomes foram indicados pelos estados.
Tereza Vitale, que, junto com a comissão organizou o encontro, foi homenageada ao final do evento. Sem querer se incluir no comando das instâncias diretivas, apesar da insistência das companheiras, ela recebeu o carinho de todas as participantes, sendo aplaudida de pé.
Segundo Tereza, o desenho da nova representação das mulheres do partido visa ampliar ao máximo a participação de todo o país e incentivar o surgimento de novas lideranças.
Nos estados, explicou ela, as coordenações executivas promoverão a eleição das instâncias municipais, “também com esse sentido de ampliação da participação”. Conselhos consultivos estaduais também poderão ser formados com o número de componentes que as mulheres dos entes federativos definirem.
“Precisávamos muito desse congresso”, comemorou Tereza. Representantes dos estados passaram dois dias em Brasília debatendo a problemática da mulher e as propostas que o PPS tem para resolver cada uma das questões.
“Tudo o que é discutido fica melhor”, disse Tereza ao salientar que os documentos aprovados – Tese Congressual, Estatuto da Coordenação Nacional e Plataforma Política das Mulheres do PPS – foram debatidos em grupo antes de serem submetidos à plenária para nova discussão e votação.
Fonte: Assessoria do PPS
Exclusivo na TVFAP.net: Fernando Henrique Cardoso e "A Miséria da Política"
"Usar crise como mecanismo para chegar ao poder é versão moderna de golpe", afirmou a quase ex-presidente Dilma Roussef, em mais uma demonstração explícita de autismo político.
"Eu não conheço quem esteja usando a crise (para dar golpe). Todo mundo está sofrendo com a crise. E quem está sofrendo não quer dar golpe, quer se livrar da crise. Na medida em que o governo faz parte da crise, começaram a perguntar se ele vai durar, mas isso não é golpe", respondeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
No lançamento de "A Miséria da Política - Crônicas do Lulopetismo e outros Escritos", livro no qual reúne artigos publicados desde 2010, além da transcrição de dois discursos, FHC se apresenta como o mais lúcido, equilibrado e coerente líder tucano.
Num bate-papo com os jornalistas Eliane Cantanhêde e Ricardo Gandour - exibido na íntegra, com exclusividade, pela TVFAP.net - ele mostra a leveza que só o "peso" da idade permite.
Bem humorado, acessível, com a popularidade em alta, FHC se dedica a analisar o Brasil, a crise do governo e a derrocada do que chama de "lulpetismo", ou a transformação de um governo de coalizão em governo de cooptação.
"Esses governos que estão aí levaram o Brasil à quebra. Quebrou o tesouro, quebraram os recursos. E a sociedade não quer mais pagar imposto. Então, tem um impasse muito grande. Ao mesmo tempo que há necessidade, que a população pede ao governo, a população diz 'eu não dou porque vocês não estão usando adequadamente’", afirmou o ex-presidente.
Para FHC, são necessárias pelo menos duas condições para que a hipótese de impeachment se concretize. "O impeachment precisa de duas condições: uma é a perda de capacidade de governar. Essa, parece que está existindo. A outra é você ter uma condição de responsabilidade objetiva", declarou FHC. "Portanto, não se trata de uma torcida, mas há fatos apontados por canais institucionais".
O "pós-PT" também foi tratado por FHC. Para ele, se concretizado o afastamento de Dilma (por impeachment, renúncia ou cassação), o Brasil exigirá um pacto para sair da crise e garantir a governabilidade, do qual todos os partidos e as principais lideranças políticas devem participar.
Fez uma comparação do momento atual com o governo de transição do presidente Itamar Franco, após o impeachment de Collor ("hoje, porém, a crise é mais grave"), do qual foi ministro da Fazenda (segundo ele, por insistência de Roberto Freire, então líder do governo no Senado), e reiterou que é preciso ter novas lideranças com um discurso "compatível, unindo o social com o econômico e o político". Citou nominalmente Marina Silva como exemplo de liderança íntegra que deve ser chamada a este pacto para "renovar a esperança com confiança".
4° Encontro de Prefeitos promovido pela União dos Municípios da Bahia
“Construção coletiva do desenvolvimento das cidades” foi o tema do painel que contou com a participação dos membros do Conselho Curador da FAP George Gurgel e João Vitor durante o 4° Encontro de Prefeitos promovido pela União dos Municípios da Bahia sob o tema Desenvolvimento Local Sustentável. Cerca de 300 prefeitos, secretários e representantes de órgãos estaduais e federais participaram do evento realizado no Resort Villa Galé, em Camaçari, no período de 17 a 20 deste mês.
Como não poderia ser diferente na atual conjuntura, predominou entre os presentes a discussão sobre a profunda crise financeira por que passam as prefeituras, o que trouxe à tona uma detalhada pauta de reivindicações consubstanciadas na Carta do 4° Encontro – de medidas tópicas, como a criação de novos tributos, até uma maior participação dos municípios no bolo tributário já no contexto de um novo pacto federativo. Foi nesse contexto de preocupação com a crise financeira que foram apresentadas as principais características da governança democrática, ou nova governança pública, tema central do livro do catalão Josep Maria Pascual Esteve Governança Democrática: construção coletiva do desenvolvimento das cidades, editado pela Fundação, cuja terceira edição se acha em preparo. Características que foram reforçados pela experiência concreta narrada pelo colombiano Jorge Melguizo em palestra sobre os desafios enfrentados pela cidade de Medellín e os excelentes resultados que alcançou nos últimos anos nas áreas de combate à violência e desenvolvimento humano.
O contraste entre governança democrática e as visões da crise (e de suas soluções) acaba se agigantando, particularmente porque torna evidente a impossibilidade de superação dos crônicos problemas de implementação das políticas públicas aqui e alhures através das abordagens já caducas de gestão municipal. Na perspectiva da governança, é preciso pôr em prática uma nova e radical maneira de governar os municípios, que guarde sintonia com a sociedade-rede, informacional, em que o prefeito se posicione como líder de projetos estratégicos para a comunidade que representa – e não como síndico -, em que as cidades disponham de estratégias e políticas compartilhadas entreíticas compartilhadas com compromissoicipais, privados ou comunitarios. os atores urbanos articuladas em projetos com recursos públicos e privados, em que a prefeitura tenha como principal tarefa garantir o direito de todos ao que a cidade proporciona, trabalhe para aumentar o capital social e potencializar a capacidade de ação do município, e não opere simplesmente como empresa prestadora de serviço – que não é –, em que a participação cidadã seja também corresponsabilização e compromisso com a cidade e não mera atuação pontual e episódica para opinar ou homologar esta ou aquela decisão.
Nesse sentido, a solução para a crise deveria passar por estratégias de investir e gerir os recursos públicos em função de ações coletivas nas quais se comprometam e cooperem os diferentes atores urbanos. Daí deriva o papel essencial da política, pois cabe ao político eleito ser o promotor de programas e projetos, bem como o organizador do interesse geral que deve presidir a elaboração e gestão de políticas e projetos. A ele não cabe a função de um gerente ou CEO, mas a tarefa de construir cidadania, para o que é essencial a revalorização da política e dos políticos, o comportamento como expressão de valores éticos e a eficácia baseada no uso de novas metodologias e técnicas de governar.
Aumento de impostos dificilmente passará na Câmara, diz Freire
A proposta de elevação da carga tributária, incluindo o restabelecimento da CPMF, sugerido pelo governo federal na última semana, dificilmente passará pela Câmara dos Deputados. É o que aposta o deputado federal Roberto Freire, presidente nacional do PPS. Conforme o balanço do parlamentar, não se pode descartar ajustes e fazer uma reforma tributária, o ideal seria dar maior racionalidade ao sistema tributário brasileiro.
“Tudo isso é necessário, eu diria até que se impõem para o necessário ajuste fiscal que tem que ser feito. Só que tem que ficar claro também que esse governo não tem mais nenhuma condição de pedir aumento de imposto, de fazer ajustes, e nem tem mais condições de governar, porque já não governa mais”, disse o deputado sem esconder o descontentamento com o desempenho do Palácio do Planalto.
Na visão do deputado, a discussão não deveria ser focada na hipótese de aumentar ou não impostos. Para ele, nesse governo já não tem mais nada a ser feito senão “mandá-lo embora”, exaltou em referência ao movimento no Congresso que pede o impeachment da presidente Dilma Rousseff .
Na entrevista ao Diário da Região, Freire ressaltou a previsão orçamentária para 2016 que veio com déficit de R$ 30,5 bilhões. Ele analisa que o governo não fez os cortes necessários para equilibrá-lo e quando o enviou para o Congresso, gerou uma grande polêmica, levantando a possibilidade de devolver o texto. “Gerou uma crise tão forte que o Brasil teve perda de grau de investimento”, resumiu o deputado.
Para encerrar, ele alega que a equipe de Dilma reage aos acontecimentos de forma equivocada. “É o que se chama de tiro no pé. O Brasil não pode continuar dessa forma. Não sou contra os impostos, mas o ajuste vai ter de ser feito, só que esse governo não tem mais capacidade de fazer coisa alguma”, reforça o líder do PPS.
Fonte: Diário da Região
FAP-MS doa livros para curso de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
Foi realizada no dia 17/09 a entrega 200 livros para o curso de História da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), que serão armazenados no acervo do Laboratório de História da Instituição. A doação foi realizada pela fundação Astrojildo Pereira e entregue pelo professor Francisco Fausto Matto Grosso Pereira. Acadêmicos do curso de História, Direito e Serviço Social acompanharam a celebração.
“Todos os livros da doação foram produzidos pela nossa editora, com conteúdos envolvendo matérias bibliográficos, material de didático, abordando política, história, grandes nomes do nosso Brasil, entre outros. Juntamente com a fundação, esperamos que esses livros possam ajudar na formação universitária e profissional de cada um”, relatou o professor Fausto Matto Grosso. Dentre os livros doados estão “Memorial dos Palmares”, “Grande Sertão”, “Ruas da Democracia” e “A mulher na Escola”.
Dr. José Antonio Segatto, da Universidade Estadual Paulista (Unesp), fez o lançamento do livro “Política, Relações sociais e Cidadania”, deixando também algumas unidades para o acervo. Durante o evento uma palestra também foi ministrada pelo Dr. Segatto, abordando temas de seu livro e do cotidiano. “Política, cidadania e democracia estão ligadas uma na outra, pois é necessária a continuação entre elas de forma individual não existiriam. Nosso Brasil infelizmente teve uma democracia limitada, poucos podiam se manifestar o que prevalecia era a lei do mais forte”, disse.
“Nosso curso se sente muito valorizado com essa doação pois ampliamos nossa biblioteca e podemos aprofundar conhecimentos, pesquisas, ficamos um leque maior de possibilidades na vida acadêmica”, relatou o professor e coordenador do curso de História, Roberto Figueiredo.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3312-3413.
Fonte: http://site.ucdb.br/noticias/graduacao/3/curso-de-historia-recebe-doacao-de-livros-durante-evento/53884/
Especial: Meia hora na festa de filiação de Marta Suplicy no PMDB
Quis o destino que a estocada final no PT possa ser desferida por duas mulheres, duas ex-petistas, a partir desta semana conturbada em que a cena da labareda no helicóptero da presidente Dilma Roussef seja talvez a imagem mais ilustrativa do momento de fritura e completo isolamento deste ex-governo que se desmancha no ar.
A oficialização da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, que já pesca de arrastão uma série de petistas e outros políticos descontentes em seus partidos, e a festança do poder em torno de Marta Suplicy, na sua chegada de fato ao PMDB, dão o tom do fim agonizante que o PT deve enfrentar.
Enquanto Marta reunia o presidente em exercício da República, Michel Temer, o presidente do Senado,Renan Calheiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, além de ministros, governadores, prefeitos e parlamentares de diversos partidos (sobretudo governistas prontos para desembarcar), o PT via fracassar mais uma tentativa de "defender" a presidente Dilma enquanto "ataca" a sua política econômica, num ato de esquizofrenia partidária e autismo político sem precedentes.
Quem duvidava da força de Marina e de Marta pode tirar o cavalinho da chuva. As duas provam desde já que terão papel determinante nas eleições de 2016 e 2018. A Rede Sustentabilidade apresenta seu potencial para resgatar parte do idealismo perdido na política, enquanto o PMDB se coloca a postos com o pragmatismo das suas principais lideranças para assumir o país no pós-PT.
"A gente quer um Brasil livre da corrupção, livre das mentiras, livre daqueles que usam a política como meio de obter vantagens pessoais. Afinal, estou no PMDB do Doutor Ulysses, que democratizou o país. E no PMDB do doutor Michel, que vai reunificar o país", afirmou Marta Suplicy.
A senadora disse que decidiu ingressar no PMDB após uma conversa com Michel Temer, a quem ela chamou de "líder conciliador". Citou um por um dos presentes e também o ausente José Sarney, um "gigante da política".
"O PMDB soube devolver a nós o que há de mais valioso na vida, a liberdade, o direito de ir e vir, de mudar de ideia. Isso foi uma das coisas que eu mais gostei do PMDB. Eu senti que eu caibo por causa disso, é um partido amplo."
Ao rompimento de Marta com o PT, o presidente Michel Temer respondeu com um "abraço fraterno". A ex-petista afirmou seu discurso que Temer tem todas as qualidades que o momento exige: "Olhei nos olhos de Michel Temer e senti confiança. É um líder, um conciliador, um homem do diálogo, qualidades pessoais essenciais que este momento exige. Eu me sinto à vontade, segura, sob tua presidência. Todos nós estamos com você, Michel."
"O PMDB é um grande partido e, a partir de hoje, com seu ingresso, ele ficou maior ainda. A sua filiação renova o partido. O PMDB vai fazer muito por você, mas eu tenho certeza de que você vai fazer muito mais por nós", afirmou Michel Temer, muito aplaudido. "Todo mundo te recebe de braços abertos. E eu quero te dar um abraço fraternal. Nós professamos as mesmas ideias e professamos isso pelo Brasil."
"Esse ato simbólico de filiação de Marta mostra o quanto o PMDB está buscando seu próprio caminho. Time que não joga não tem torcida", destacou Cunha.
Assista o #ProgramaDiferente nº 31, no ar em 27 de setembro de 2015
Abrindo a Semana do Idoso, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o teólogo, filósofo, escritor e professor universitário Leonardo Boff, além de exibir com exclusividade a sua palestra ministrada no Sesc Pinheiros, encerrando a "Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa", com o tema “Em 2050 seremos muitos: o cuidado começa agora” e a conferência "Cuidado: maneira amorosa de se relacionar com os outros".
Maior expoente da Teologia da Libertação no Brasil, Leonardo Boff foi entrevistado exatamente no dia em que completou 50 anos da sua partida para fazer doutorado em Teologia e Filosofia na Alemanha, na Universidade de Munique, onde passou cinco anos. Assista.
Embarcado no navio que o levaria à Alemanha pelo então professor e coordenador dos estudantes de Petrópolis, recebeu dele, na época, em 1965, um bilhete que guarda até hoje: "O Brasil precisa de pessoas inteligentes, que ajudem a pensar a nossa realidade, muito complexa. Vá em nome de Deus".
Quem foi o autor do bilhete? Paulo Evaristo Arns, frade franciscano que se tornaria cardeal-arcebispo de São Paulo em 1970, igualmente adepto dos direitos humanos, da justiça social e da teologia para os pobres na perspectiva da sua libertação.
Já a tese de doutorado, um calhamaço de 600 páginas, toda escrita em alemão, que lançava as bases da Teologia da Libertação, foi aceita e publicada por um teólogo daquele país. Seu nome? Joseph Ratzinger, que ao se tornar cardeal aplicaria as punições que acabaram por afastar o Frei Leonardo Boff da Igreja e, décadas mais tarde, seria eleito Papa e adotaria o nome de Bento XVI.
Nesta entrevista, Leonardo Boff conta um pouco da sua trajetória como religioso e intelectual; fala dessa relação conturbada com o Papa Bento XVI, de quem era amigo e por quem acabou perseguido; mostra entusiasmo com oPapa Francisco, que "tem a ternura de São Francisco e o rigor de um jesuíta", além de introduzir "uma ruptura com a velha cristandade européia e abrir o horizonte como nenhum outro papa abriu".
Ele também fala do papel da Igreja num Estado Laico, de política, democracia, ideologia, esquerda x direita, economia global, extremismo religioso, fundamentalismo, violência e da onda conservadora que desponta no mundo. Faz ainda uma defesa apaixonada do meio ambiente.
Aos 76 anos, Leonardo Boff diz que continua o mesmo que ingressou na ordem franciscana aos 21 anos. Critica o PT, que "se deixou contaminar pelo poder e perdeu a sua vinculação orgânica com a base", mas também "as forças poderosas, as grandes corporações multinacionais que pressionam os governos e não querem as políticas sociais".
O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30. Se preferir, veja aqui aíntegra da entrevista de Leonardo Boff e também a íntegra da palestra sobre o cuidado com os idosos.
Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.
Impeachment: Líder do PPS diz que recurso do PT impulsiona processo contra Dilma
O líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), disse nesta quarta-feira que o recurso apresentado pelo PT à resposta dada pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), à questão de ordem sobre o rito de tramitação do afastamento da presidente Dilma Rousseff, impulsionou a abertura do processo contra a petista. Durante debate sobre o impeachment no plenário da Casa, o parlamentar chegou a agradecer os petistas.
“Nós temos que agradecer o PT por fazer o recurso à resposta do presidente. O Brasil tem que agradecer o PT. Os 91% dos brasileiros que não aprovam o governo de Dilma têm que agradecer o PT. Foi com essa atitude (do PT) que começou de vez o processo de impeachment da presidente Dilma. A atitude do PT, agora, deu um start, um passo inicial para que o processo de impeachment da presidente Dilma de fato aconteça”, ironizou Rubens Bueno.
Com o recurso, ressaltou o líder do PPS, o PT admite que o processo de impeachment de Dilma já está em andamento. “E como já está acontecendo, e eles assumem isso, queremos dizer que a presidente Dilma fez tanta barbeiragem, acumulou um número tal pontos (por infrações), que agora a sua carteira de habilitação para dirigir o país deve ser cassada”, comparou o deputado.
Rubens Bueno ressaltou ainda que a resposta à questão de ordem da oposição está muito bem embasada e fundamentada. “A decisão do presidente Eduardo Cunha com relação à questão de ordem formulada pela oposição está correta, com começo, meio e fim”, defendeu.
Para o líder do PPS, se o PT vem com recurso é porque está dando o primeiro passo para o impeachment. “Será que estão atendendo um apelo do ex-presidente Lula, que agora começa a fazer críticas a presidente Dilma? Será que o processo começou a contaminar também a bancada do PT e a bancada do governo? É isso que vamos ver. Mais uma vez, sou grato ao PT por dar esse grande passo em direção ao processo definitivo do impeachment da presidente Dilma”, afirmou.
Fonte: Assessoria do PPS
Alberto Goldman analisa a crise e o futuro do governo Dilma na TVFAP.net
O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman. Ao completar 60 anos de vida pública, ele conta desde a sua origem no movimento estudantil, passando pela primeira eleição como deputado, em 1970, pelo MDB, mas como integrante do Partido Comunista Brasileiro na clandestinidade, e toda a longa e vitoriosa trajetória política até o seu auge, quando assumiu o Governo do Estado de São Paulo, entre abril de 2010 e janeiro de 2011.
Engenheiro da Escola Politécnica da USP, pianista, jogador de basquete (esporte que ainda pratica), Goldman é um dos políticos mais experientes do país. Duas vezes deputado estadual, seis vezes deputado federal, três vezes secretário de Estado e ministro dos Transportes do presidente Itamar Franco, ele analisa a atual crise do país e opina sobre o futuro do PT e do governo Dilma Roussef.
Ex-integrante do chamado "MDB autêntico", nome forte na luta pela redemocratização brasileira e um dos que se mantiveram fiéis ao PMDB quando várias outras lideranças de São Paulo e do Brasil fundaram o PSDB, em 1988, ele não poupa críticas aos antigos companheiros. Assista.
Veja a campanha #EuQueroaCulturaViva no #ProgramaDiferente
O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, promove um debate exclusivo com jornalistas, apresentadores e diretores de TV que lançaram a campanha #EuQueroaCulturaViva, um protesto (inclusive por meio de um manifesto encaminhado ao governador Geraldo Alckmin) contra a onda de demissões e o fim de programas tradicionais da TV Cultura. Assista.
Participam deste bate-papo Nico Prado, ex-diretor do programa "Viola, Minha Viola", carro-chefe da TV Cultura, apresentado por Inezita Barroso até a sua morte; Maria Amélia Rocha Lopes, jornalista, primeira apresentadora do Programa "Metrópolis", em 1988, e ex-diretora do Programa "Manos e Minas"; e Mauricio Monteiro, ex-programador musical da Rádio Cultura e membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta como representante dos funcionários da TV Cultura.
"A melhor emissora pública do Brasil, minha, sua, nossa, de todos os brasileiros, está acabando e precisa de ajuda. Eu quero a TV Cultura Viva, e você?", pergunta o ator Luciano Amaral - o eterno Lucas Silva e Silva da série "Mundo da Lua", no vídeo que tornou público o movimento.
São citadas, ainda, pelos próprios apresentadores dos programas, diversas atrações que saíram do ar nos últimos anos, como é o caso, por exemplo, de Sabrina Parlatore, ex-apresentadora do "Vitrine", e Gabi França, do "Cartãozinho Verde".
É conhecida a grave crise financeira enfrentada pela emissora nos últimos anos, admitida inclusive pelo atual presidente da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça. Porém, a direção da TV Cultura nega que venha promovendo demissões e massa e também que a qualidade da programação esteja em queda. Enfim, com a palavra o telespectador.
Assista o #ProgramaDiferente nº 30, no ar no dia 20 de setembro de 2015
Em plena Semana da Mobilidade e às vésperas de mais um Dia Mundial Sem Carro, celebrado no dia 22 de setembro, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista a cicloativista, jornalista e fotógrafa Renata Falzoni, debate as ciclovias e mostra a polêmica em torno do aplicativo Uber, de transporte individual de passageiros, que teve o uso proibido em São Paulo.
O programa pega carona no Dia Mundial Sem Carro, data simbólica adotada em vários países para que as pessoas experimentem formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover sem usar o automóvel e que existe vida além do para-brisa. Assista.
A data foi criada na França há 18 anos. No Brasil, chegou dez anos depois, em 2007, por iniciativa dos então vereadores de São Paulo, Chico Macena e Soninha Francine. Nesta semana são realizadas também atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida em diversas cidades.
A pauta principal, como não poderia deixar de ser, são as ciclovias, a solução mais emblemática de um transporte alternativo ágil, inteligente, limpo e sustentável. Porém, não podemos deixar de criticar a falta de planejamento, de responsabilidade e de critérios na implantação de ciclovias e ciclofaixas, quando isso não passa de uma tinta vermelha desbotada no asfalto, colocando em risco a vida de pedestres e ciclistas.
É isso que estamos debatendo hoje, desde a entrevista inédita com Renata Falzoni até um apanhado do que outros entrevistados do programa já falaram sobre mobilidade e a implantação de ciclovias. Reveja as participações deAndrea Matarazzo, Floriano Pesaro, Gilberto Natalini, Mario Covas, Ricardo Young e Soninha Francine. Há uma rica variedade de argumentos sobre o tema.
O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.
Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.