Obrigado, Vladimir Carvalho
Brasilia perdeu nesta manhã um dos seus símbolos: o cineasta Vladimir Carvalho, aos 89 anos. Um nome do porte dos grandes que inventaram e construíram nossa cidade. O Nordeste perdeu um dos seus filhos que nunca esqueceu suas raízes paraibanas. Brasil perdeu um dos mais importantes cineasta de nossa história, um documentarista que mostrou ao país país como somos.
A Universidade de Brasília (UnB) perdeu um professor de imenso destaque, intimamente ligado à arte e cultura em geral. A sociedade brasileira perdeu um combatente que por décadas dedicou a militância à luta pela democracia, pela justiça social, pela paz, no heroísmo do antigo Partido Comunista Brasileiro, o PCB, na coerência do partido popular e socialista e agora na esperança do Cidadania.
Nós, seus admiradores e correligionários, lamentamos muito esta imensa perda, com a tranquilidade de saber que ele morreu grande como viveu e com o compromisso de seguirmos seu exemplo mantendo viva sua luta.
Obrigado, Vladimir, pelos documentários que fez, pelo companheirismo que nos orgulhava, pela alegria e pelo otimismo que inspirava, pelo exemplo que nos deixa. Obrigado e parabéns pela vida que soube viver.
Cristovam Buarque
Presidente Regional do Cidadania/DF
Carta aberta aos democratas e humanistas
Ivan Alves Filho, historiador
“Em outros tempos, o Céu estava tão próximo da Terra que bastaria estender a mão para colher um pedaço do Firmamento e se alimentar com ele”.
(De uma lenda mursi, da África Negra)
“É preciso voltar aos passos que foram dados, para os repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles. É preciso recomeçar a viagem. Sempre. O viajante volta já”.
(José Saramago)
Tenho para mim que o Brasil precisa urgentemente de um projeto de nação, de uma opção democrática ao que vem se desenrolando sob os nossos olhos desde a redemocratização, em 1985, e que acabou nos frustrando em alguma medida. Sair do fim do túnel, antes que seja tarde demais. Eis o que implica, a meu ver, trilhar por um espaço de convergência. Este foi o campo encarnado pela chapa JK - Jango em 1955, que um militar legalista como o marechal Teixeira Lott defendeu com coragem exemplar. E também foi o campo das Reformas de Base e do ministro San Tiago Dantas no início da década de 60. Ou ainda de Tancredo Neves e seu Colégio Eleitoral, de Itamar Franco e seu Plano Real e, também, de Eduardo Campos, morto tão prematuramente.
Ou seja, chegou o momento de superar esta polarização que assola o país. Não existe autoritarismo de direita ou autoritarismo de esquerda. O que existe é autoritarismo. Não existe corrupção de direita ou corrupção de esquerda. O que existe é corrupção. E a corrupção está para a economia como a tortura para a política: ela mata, tenho reiterado isso. A linha de demarcação política se dá entre Civilização e Barbárie.
Dos enormes desafios que o Campo Democrático tem pela frente – os quais passam tanto pela compreensão de que um novo mundo do trabalho vem se formando diante de nós quanto pela ampliação das lutas pela cidadania, sem esquecer dos compromissos a assumir com a defesa do meio ambiente –, a incorporação definitiva da Democracia ao ideário progressista talvez seja o de maior complexidade.
A prática tem demonstrado que alguns setores são mais democráticos no plano político; outros, no terreno social e econômico. Mas há um chão democrático comum, o chão do Humanismo também, integrado pela defesa da Ética, da Justiça Social e pela formação de uma ampla frente política. Não faz o menor sentido manter um corte entre Justiça Social e Democracia. A luta é longa e só pode ser conduzida de forma consensual. Em tempo: por Humanismo eu entendo uma sociedade não fraturada, sem exploração, alienação e opressão de nenhum tipo. Somente assim o homem se reencontra ou se reconcilia com ele mesmo. Ou seja, defendendo os valores da Civilização contra a Barbárie, justamente.
Retomo aqui uma linha de raciocínio que venho trilhando há tempos. O papel das forças democráticas ou do Campo Democrático implica a defesa intransigente dos interesses da população, o que significa o reconhecimento sem arestas das instituições da República. Um país não se compõe apenas de bandeira e hino. Tem povo dentro dele. A redução da política à lógica do chamado "nós contra eles" conduz a considerar os atores sociais como inimigos e não adversários. Nunca é demais lembrar que o próprio da atividade política é a negociação: a destruição ou a eliminação do outro pertence ao raciocínio e ao domínio dos marginais.
O nosso país só avançou também pela via negociada, por intermédio da política. Entre a revolução – pondo abaixo o aparelho de Estado – e a conciliação – que faz tábua rasa das transformações sociais –, podemos verificar a existência de uma saída que passa pelo acordo político. Aí está a nossa História para comprovar isso, em seus grandes momentos: a Independência negociada, a Abolição pactuada, a transição para a Democracia em 1985. Isso não significa que não houve lutas. Elas foram muitas, inclusive armadas. Significa apenas que aconteceu uma convergência para uma via negociada. As lutas todas convergiram para este caminho. Daí a negociação. Nem o Estado pode frear as mudanças, ou teve forças suficientes para isso, nem a sociedade conseguiu mudar tudo de chofre, o que tampouco é muito comum na História dos países em geral. Não há tantas revoluções francesa ou russa assim pelo mundo. O Brasil avança desta forma, esta a especificidade nacional brasileira, a meu ver. Resumindo, a nossa via de transformação social desemboca na negociação. "Negociar para mudar", escreveu certa vez o extraordinário estrategista político Giocondo Dias.
II
A mediocridade e a perversidade podem ser significativas e andar de mãos dadas. Já vivemos esse drama durante a ascensão do fascismo na Europa. Durante muitos anos, deixamos, entre nós também, que aventureiros e demais integrantes de toda uma escória, à maneira das hordas fascistas, posassem de defensores do povo. Muitas vezes eles não representam coisa alguma, a não ser eles mesmos. Adolf Hitler empalmou o poder na Alemanha com base, em boa medida, no chamado lumpesinato ou nos setores marginalizados da população. Fez a ponte entre o capital monopolista em formação e a escória social. A mistura de crise econômica com insegurança pública, com a consequente expansão do crime organizado, é totalmente explosiva e pode resultar, como na própria Alemanha nazista, na tomada do poder pelos representantes da barbárie. Organizações criminosas começam a empalmar, outra vez, o Estado. Há uma espécie de burguesia do crime entre nós. O exemplo do Haiti de hoje é altamente representativo dessa tendência, assim como o do Equador. No Brasil, os assassinatos representam quatro vezes a média mundial. Na Jamaica, dez vezes mais. É terrível isso. Parece não haver fundo do poço. Um dos sintomas mais agudos do desmoronamento presente em uma parte da sociedade é dado pelo avanço da irracionalidade, um dos traços principais, senão o principal, do próprio nazi-fascismo. E há sérios riscos de avanços de uma espécie de Estado Teocrático no mundo. Ainda no exterior, figuras como Marine Le Pen, Viktor Orbán, Nicolás Maduro, Donald Trump, os fundamentalistas do Irã e do Afeganistão e afins apostam na construção de uma espécie de novo Eixo no mundo, tendo a Democracia como inimiga mortal.
Temos que entender que a Democracia é uma totalidade, possuindo ao mesmo tempo uma dimensão social, econômica, política, ambiental, cultural e educacional. Daí não podermos nos limitar mais à defesa da Democracia institucional. Evidentemente, esta defesa continua sendo fundamental, mas, a rigor, é preciso ir além dela. Ou seja, a ideia da Frente Ampla, formulada na batalha contra o fascismo, precisa ser aplicada ou estendida agora a todos os setores da vida. E não só: a Democracia é uma conquista da Humanidade, do processo civilizatório. Um patrimônio de todos. Neste sentido, ela não pertence a uma classe determinada ou sequer a uma determinada região. Se eu assimilei algo de minhas conversas com Armênio Guedes durante décadas de convívio com ele, foi isso. O próprio liberalismo surgiu na Inglaterra do século XVII, bem antes da formação da burguesia. Sua função era afirmar o indivíduo diante dos desmandos do Estado absolutista.
E é necessário compreender, de uma vez por todas, que a contradição não se dá entre Estado e Mercado e, isto sim, entre capital e interesse social. E que a socialização tem que se dar pela própria sociedade e não pelo Estado forçosamente. Essas são correções inevitáveis, alterando certos rumos.
Há a propriedade formal e a propriedade informal. No papel, uma empresa pode ser estatizada, mas não necessariamente pública: o caráter público é dado pela gestão da empresa, que precisa ser transparente para dizer o mínimo. Uma estatal quase sempre é uma propriedade coletiva dos capitalistas. Ainda mais na fase do Capitalismo Monopolista de Estado. Na outra ponta, uma empresa privada ou uma entidade privada pode perfeitamente ter uma função pública e este é o caso de inúmeras ONGs. E uma determinada empresa estatal pode sofrer o pior tipo de privatização que existe, qual seja, a gestão fraudulenta ou corrupta por parte de um partido político; um órgão privado, por sinal. Nem estatal é sinônimo de público, nem privado é sinônimo de capitalismo. As burocracias partidárias defendem muitas vezes uma estatal não por serem públicas exatamente, mas por se revelarem passíveis de um controle político-administrativo quase absoluto, abrindo as comportas da corrupção. Basta pensar no loteamento de cargos. Em outros termos: há uma via jurídica para o acesso à propriedade como também há uma via política. E isso explica muita coisa. Mais: o mercado é um dado da economia. Somente quando o capital de fato o domina é que estamos diante de uma realidade capitalista. Havia mercado na Grécia antiga, mas não havia capitalismo. Eu conversava muito com o saudoso Milton Coelho da Graça a respeito disso e com ele aprendi lições valiosas. Uma delas? A economia é para o Homem.
O trabalho por conta própria, o empreendedorismo social e as cooperativas de trabalhadores abrem novos espaços, ditando aspectos diferenciados para a atividade econômica. Afinal, a esmagadora maioria da população vive do suor de seu rosto. Marx chegou a escrever que a luta dos trabalhadores tinha por objetivo restabelecer "a propriedade individual fundada sobre as conquistas mesmo da era capitalista", vendo assim o trabalhador como um detentor pessoal das suas condições de trabalho. Não havia outra forma de quem trabalha se tornar dono dos frutos gerados por sua atividade.
III
Não há mais muito tempo a perder. Urge organizar um novo projeto político e um novo operador político. Aprendi isso com uma dessas figuras extraordinárias que tive a honra de conhecer no decorrer da vida, o camponês Hilário Pinha, líder da revolta de Porecatu, no Paraná, no final da década de 40 do século passado. Agrupamentos políticos do Campo Democrático, associações sindicais e de classe profissional, componentes dos setores artísticos e da intelectualidade, grupos de ambientalistas, defensores da cidadania, dos direitos da mulher e das minorias, associações de artesãos, além de fazedores de cultura em geral, decididamente a lista é tão longa e diversa quanto a própria sociedade, eu diria até.
Precisamos, em meio a essa crise sem precedentes dos nossos ideais de Justiça Social e de Democracia, agarrar a realidade pelos cabelos e recuperar os laços que ainda nos ligam à cultura libertária. Não estamos mais na fase da organização da indústria sob bases mais artesanais, dando origem ao movimento anarquista, sua expressão política. Como tampouco estamos mais na época do chamado chão da fábrica, do trabalho fabril tradicional, dando origem aos movimentos capitaneados pelas II e III internacionais de trabalhadores, respectivamente social-democrata e comunista, suas expressões políticas também. Hoje, estamos diante de um processo de outro tipo, com a entrada em cena da automação, da robótica e da inteligência artificial. Que política armar a partir daí é o x da questão. Esse é o ponto de partida. Vamos concentrar esforços nisso. Como o Estado já não emprega como antes e a indústria passa por um processo de automação cada vez mais acentuado (no momento, para que se tenha uma ideia, apenas 10% do parque industrial recorre à inteligência artificial), os trabalhadores tendem a investir nas atividades por conta própria, até como forma de atravessar este período de mudanças. A sobrevivência está na ordem do dia. Eis o que angustia as pessoas. Quem reduzir isso a uma simples vontade de empreender, em função de um espírito capitalista que se apossou repentinamente dos trabalhadores, vai se isolar totalmente das massas. A ideologia tem pouco que ver com isso: trata-se de luta pelo pão de cada dia; cada vez mais complicada. Não podemos deixar mais esta bandeira nas mãos dos oportunistas. Neste sentido, seria interessante examinarmos a experiência de microcrédito de Muhammad Yunus, de Bangladesh. No Brasil, um dos poucos homens públicos a chamar a atenção para isso foi Cristovam Buarque. O afastamento de muitos setores ditos progressistas da realidade popular impede por vezes a compreensão disso. Hoje é mais comum um filiado a um partido político do campo progressista se aboletar em um gabinete parlamentar qualquer do que participar de algum movimento social. O próprio marxismo, antes vigoroso no interior de alguns partidos, com formulação própria, hoje se refugiou quase por completo na Universidade. Vigora nesses nossos ásperos tempos um marxismo de cátedra, desvinculado da prática. Ocorre que o que é próprio da práxis marxista é justamente a união entre teoria e prática. Só assim o pensamento avança de fato.
Coerência não é mesmice, já observava Ferreira Gullar. Na época de Karl Marx e Friedrich Engels não existia a Linguística, a Psicanálise, a Antropologia, a Ecologia, a Cibernética e a Arqueologia, assim como a Psicologia ainda engatinhava. De lá para cá, a árvore do conhecimento cresceu e muito. O mundo hoje é outro. Algumas questões permanecem, outras não. E surgiram novos problemas. Se considerarmos que as ideias de Karl Marx e Friedrich Engels estão ligadas às lutas de classe, é necessário ter em conta também que elas desaparecerão com o próprio desaparecimento das classes sociais. Neste sentido, suas ideias compõem o formidável acervo do Humanismo contemporâneo, uma vez que visam a repor a totalidade social e, por extensão, a integridade do próprio Homem.
IV
Se a primeira Revolução Industrial, a que teve início na Inglaterra em 1780, criou as bases técnicas para a superação do modo de produção escravista ao transferir uma parte da capacidade muscular do homem para a máquina, esta última revolução, iniciada na virada do século XX para o atual, ao transferir uma parte da capacidade intelectual do homem para as máquinas, lança as bases técnicas para a superação, por seu turno, do modo de produção das mercadorias. No século XXI, alguns reagem às mutações industriais como outros reagiram àquelas presentes na passagem do século XVIII para o século XIX. Ambos revelaram-se reacionários, historicamente falando. A impressão que dá é que alguns setores (curiosamente lotados na intelectualidade, digamos assim) se comportam diante da revolução tecnológica em curso como outrora os ludistas na Inglaterra, que quebravam as máquinas nas fábricas, em reação à Revolução Industrial.
No passado – se formos nos ater ao período da Revolução Russa de 1917, por exemplo – havia as condições políticas para as mudanças, mas não existiam as condições técnicas, materiais. O próprio Vladimir Lenin reconheceu esse fato, às vésperas da tomada do poder, ou seja, na noite do dia 6 para o dia 7 de novembro. Mesmo nos anos subsequentes à Revolução, o idioma de trânsito ou oficial da III Internacional era o alemão e não o russo, uma vez que os bolcheviques aguardavam a expansão da Revolução em direção ao Ocidente. Isso acabou não acontecendo devido às particularidades da luta no campo ocidental, diferentes daquelas do campo oriental, predominando neste último um Estado forte e uma sociedade civil pouco desenvolvida. No chamado Ocidente era justamente o contrário: havia um Estado não tão dominante e uma sociedade civil mais atuante do que no Oriente. As duas vias, a “oriental” e a “ocidental” se chocaram. De toda maneira, a situação hoje se inverteu, em relação à Revolução de 1917 na Rússia: isto é, temos agora as condições técnicas, a base material, mas perdemos momentaneamente as condições políticas para as transformações sociais. Existe um choque incontornável, uma contradição indissolúvel, entre o capital constante (maquinário, instalações, o chamado trabalho morto) e o capital variável (grosso modo: o trabalho humano vivo, assalariado). Extrair mais-valia de um robô é um pouco difícil. O capitalismo criou uma base material que não é aplicada a ele. A automação é a base material da sociedade sem classes, tornando tecnicamente desnecessária a exploração do homem pelo homem. O modo de produção capitalista não pode ir até o fim da lógica da automação por ela ser incompatível com a extração da mais-valia. Afinal, sem salário não há capital. E como é impossível frear o desenvolvimento das forças produtivas, eis o impasse formado. Ele só será resolvido pela intervenção política.
Sob esta ótica, urge adequar o rumo da Economia àquele do Projeto Político. Tudo indica que haverá um atrito entre as forças produtivas, que não recuam historicamente, e as forças reprodutivas, isto é, o número de pessoas formado no bojo da Revolução Industrial anterior, conforme os indicadores demográficos que possuímos. Esta é outra dificuldade, e não das menores, que temos de encarar. É provável que tenhamos que controlar ao menos o ritmo da entrada em cena das inovações tecnológicas.
V
Cabe a nós, humanistas contemporâneos, reinventar a Democracia, democratizando o seu sistema atual de representação. Pois toda Democracia, até os sovietes, repousa sobre um conjunto de representatividade, de delegação de poder. Até para melhor defendê-la das forças autoritárias e totalitárias, é preciso atualizá-la. Ao mesmo título, impõe-se rever a qualidade da República que temos no mundo: há verdadeiros clãs dinásticos travando a participação das pessoas, famílias inteiras dominando a política, e isso tanto nos países centrais quanto periféricos. É possível que Nikita Kruschev tenha sido apeado do poder na antiga União Soviética muito menos por sua crítica ao stalinismo (portanto correta) do que pelo fato de ter batalhado pela rotatividade do poder, limitando a representação política a dois mandatos. Essa era uma proposta da própria Comuna de Paris, já em 1871. Quando nos referimos à questão republicana, não estamos nos atendo apenas a ditaduras, já em número considerável no mundo e também submetidas a verdadeiras dinastias. Também nos países que se reivindicam da Democracia isso também ocorre. Assim, temos a família Gandhi na Índia, a família Ali Bhutto no Paquistão, os Kennedys e os Bush nos Estados Unidos, a família Le Pen na França, Papa Doc e Baby Doc no Haiti, os Battle no Uruguai, a família Frei no Chile, a família Pastrana na Colômbia, os Ortegas na Nicarágua, os Castros em Cuba, Peron e Kirchner na Argentina, a família de Kim-Il-Sung na Coreia do Norte, a família Tchan-Kai-Shek em Formosa, os Sukharnos na Indonésia, a família Fujimori no Peru. Há algo de podre também fora do Reino da Dinamarca.
Não é muito difícil constatar a ambiguidade de certos setores se reivindicando do campo progressista quando recorrem à doutrina nacionalista, em período marcado pela globalização, para justificar seus equívocos e crimes. Não há como deixar de recordar aqui a frase do escritor inglês Samuel Johnson: "o nacionalismo é o último refúgio dos calhordas". Proferida no século XVIII, ela parece manter toda sua atualidade. Já foi dito por um grande estrategista político do século XX: "não pintemos o nacionalismo de vermelho". Pois uma coisa é o projeto de nação, outra a estreiteza nacional. Torna-se imperativo, por exemplo, inserir o Brasil e seu necessário projeto de nação no mundo globalizado que aí está. É possível uma globalização dos povos. Não estamos fadados a uma globalização do capital. Há contradições nesse processo todo. Quem só enxerga a dinâmica do capital no processo de globalização no fundo não crê em mudanças. Da parte de alguns, pode ser até uma boa desculpa para justificar o imobilismo e a impotência, quem sabe.
Para algumas instâncias políticas ocorre, visivelmente, um atrito entre o plano nacional e a questão democrática. A História ensina; é transmissora de experiências. Vejamos o caso do governo populista de Getúlio Vargas. Ele subordina a Democracia a um propalado nacionalismo modernizador. Ocorre que a modernização desejada por ele se fazia em detrimento dos Direitos Humanos. Modernização com recurso sistemático a torturas e carta branca para a polícia política de Filinto Müller não dá. Astrojildo Pereira percebeu isso com acuidade à época, valorizando a Democracia entre nós desde os primórdios do movimento dos trabalhadores, nas primeiras décadas do século XX.
O que era o Brasil antes do Brasil? Uma área do globo terrestre assentada economicamente em um modo de subsistência, com populações vivendo de forma relativamente descentralizada e sem contato com as demais áreas do mundo, praticamente, a não ser por levas migratórias esporádicas provenientes de partes da Ásia e, provavelmente, do Pacífico. Se formos examinar a formação do próprio Brasil, não é difícil constatar que somos fruto da chamada globalização: a cana-de-açúcar, originária da Índia, após um período de aclimatação na Ilha da Madeira, é transplantada para o Nordeste brasileiro, com força de trabalho africana, em processo comandado pelo capital comercial em expansão na Europa ocidental. Nas praças europeias, o açúcar resultante do beneficiamento da cana passaria a ser comercializado. O início da unificação dos continentes data, pelo menos, do século XVI. A leitura de um autor clássico da nossa historiografia, como Nelson Werneck Sodré, permite chegar a essa conclusão. A mudança foi tão radical por aqui que a implantação do modo de produção escravista, porque baseado na forma de existência social da força de trabalho escrava, implicou a própria alteração dos produtores, com a saída de cena dos índios. Mas essa saída não se deu por uma não aceitação da escravização por parte dos índios, o que equivaleria a dizer que os negros aceitaram essa escravização... As razões foram outras, naturalmente. Senão vejamos. O Brasil chega ao ano de 1600 como o maior produtor mundial de açúcar e atinge esse patamar com considerável força de trabalho dos índios, pelo menos até 1585/1590. De um lado, Angola possuía, basicamente, o mesmo tipo de solo que o massapê presente no Nordeste brasileiro. De outro, os portos angolanos estavam mais próximos de Lisboa do que os do Nordeste do Brasil. Além disso, a população já se encontrava lá. Então, qual o sentido de trazer os negros escravizados para o Brasil? Por uma razão: o capitalismo nasceu vendendo homens. E desta forma foi reinventada a escravidão em solo americano. E eram esses homens escravizados que produziam o açúcar, como depois extraíam o ouro e os diamantes e plantavam o algodão e o café. Sem a África e seus trabalhadores não existiria o Brasil tal qual o conhecemos hoje.
VI
Retornando ao ponto de partida. Abandonamos a noção de "reformas de estrutura" e não levamos a Democracia aos terrenos social e econômico. Já está mais do que na hora de afastarmos do nosso caminho os aventureiros, aqueles que não possuem programa ou um mínimo de propostas sequer. Foi assim que o Brasil avançou nos momentos mais cruciais de sua História.
O populismo, dito de "direita" ou de "esquerda" é sempre um atraso. É, por vezes, o fascismo que não ousa dizer o nome.
A partir dessa ótica, convém dizer ainda que política não se faz com cabeça étnica – ou seja, trata-se de evitar a racialização. E a racialização foi o que Hitler propôs, ao defender a ideia da edificação da nação alemã sob bases raciais, fazendo da "diferença", ou do arianismo, o seu cavalo de batalha. Uma coisa é combater o racismo e lutar por um lugar ao sol para as chamadas minorias; outra, bem distinta, colocar a raça no centro das questões sociais. Tudo é parte da luta, mas não há luta à parte. É preciso cautela, evitando a exacerbação disso, conforme se vê nos últimos anos no Brasil e em outras áreas do mundo. A universalidade da condição humana só tem a perder com um posicionamento desse tipo. Pior: a sociedade desaparece, o denominador comum desaparece, e passa a existir somente o indivíduo. O atrelamento da política ou da cultura à "pureza" genética tem endereço certo: nazismo, Ku Klux Klan, por aí. Isso para não aludir ao fato de a sociedade brasileira ser extraordinariamente mestiçada.
Vamos ao que nos une e não ao que nos desune. O sonho não acabou, mas necessita de ajustes consideráveis. Como no passado, temos quadros competentes para recuperar o país. Ou ainda temos. A principal característica da cultura brasileira, desde pelo menos a Conjuração Mineira, tem sido seu poder de síntese. Entre o nacional e o internacional. O erudito e o popular. O conhecimento teórico e o engajamento. O entrelaçamento entre contribuições culturais de matizes diversas. E isso se reflete no universo dos nossos principais intelectuais, artistas, formuladores, articuladores, homens públicos e administradores em geral. Assim como se reflete nas lutas sociais memoráveis do nosso povo, como que consubstanciadas nas epopeias das Missões Guaranis, do Quilombo dos Palmares, da Conjuração Mineira. Sem esquecer jamais a Independência de 1822, as lutas pela Abolição, a Proclamação da República, a criação do Serviço de Proteção aos Índios, a fundação do Partido Comunista, a Coluna Prestes, a formação da Aliança Nacional Libertadora, a organização da Força Expedicionária Brasileira, a campanha do Petróleo é Nosso, a Campanha pela Legalidade, a Frente Ampla, o movimento das Diretas-Já e a Constituição Cidadã de 1988. A sociedade civil é sempre maior do que o Estado. Quem governava o Brasil à época de Sepé Tiaraju? Ou de Zumbi dos Palmares? Ou, ainda, de Tiradentes? De José do Patrocínio? Do Marechal Rondon? De Luiz Carlos Prestes? Provavelmente teremos alguma dificuldade em responder. Mas conhecemos todos esses heróis da luta pela nossa liberdade e transformação social. O povo sabe quem reter em sua memória. Apesar de ter ocupado um ministério durante a Independência, da qual foi o principal artífice, José Bonifácio, outro grande brasileiro, foi preso duas vezes e deportado do país, morrendo no isolamento em 1838.
Finalizando agora. Ninguém tem o monopólio da verdade, da reflexão ou da honestidade política e/ou cultural. Seria muita pretensão. O mundo é plural, sempre. A Civilização é fruto da marcha comum da Humanidade, com o aporte das populações de todos os continentes. Não dá para imaginar a Europa sem o Cristianismo, religião gestada no Oriente Médio, ou as Américas sem a colonização moderna, que tanto impacto teve sobre a acumulação primitiva de capital. De fato, como pensar a civilização humana sem trocas de todo tipo?
A Humanidade é composta por pessoas de boa vontade, que trabalham, estudam e lutam por seus direitos. No Brasil e no resto do mundo. Como dizia Oscar Niemeyer, precisamos nos dar as mãos. Esta é a minha convicção. Daí este apelo por um entendimento entre os humanistas e democratas, tendo por base as conquistas da própria Civilização, no que ela tem de melhor e de mais significativo: ou seja, a Justiça Social, a Ética e a Democracia.
Tiradentes/MG, setembro de 2024.
Iphan finaliza levantamento de acervo das peças de Vladimir Carvalho
Correio Braziliense
Iniciado no começo deste ano, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a Universidade Federal do Tocantins (UFT), finalizaram o levantamento sobre o acervo de Vladimir Carvalho. Essa etapa é o ponto inicial para o avanço da criação de um inventário e, posteriormente, para a busca de um espaço de qualidade que fornece a atenção e cuidado necessários que esses materiais demandam.
Recentemente, o acervo recebeu mais um equipamento de grande valor simbólico, um projetor de 35mm da Embaixada da França. Para o cineasta, a chegada desse projetor representa o fechamento do ciclo cinematográfico de um filme, que começa na captação das imagens pela câmera e termina no aparelho que entrega a obra para o espectador. "O projetor é uma espécie de ponto final no processo cinematográfico, porque é quando o filme entra em contato com o público. No conjunto do acervo, ele fecha um ciclo", afirma.
Um dos mais importantes documentaristas brasileiros, Vladimir Carvalho é o guardião da memória e da história do cinema nacional e, principalmente, do brasiliense. Além dos 60 anos de contribuição com obras de audiovisual, o documentarista possui um vasto acervo cinematográfico, localizado na Fundação Cine Memória, criada e mantida pelo mesmo.
Nascido na Paraíba e morador de Brasília desde o final de 1969, Vladimir passou os últimos 54 anos pesquisando, coletando e armazenando memórias e registros físicos da história do cinema brasiliense. A coleção vai desde livros, filmes, equipamentos, objetos, fotos, recortes, documentos e até uma sala de projeção. "Eu tenho coisa como meia tonelada de equipamentos, entre câmeras, refletores e material fotográfico", afirma.
A casa que abriga a Fundação Cine Memória fica localizada na W3 Sul, e hoje, os dois andares são tomados por um verdadeiro museu do cinema brasiliense e nacional. Entretanto, a localização não permite qualquer outra atividade que não seja residencial e, por isso, Vladimir Carvalho sonha e luta para que todos os materiais e equipamentos recebam um espaço de cuidado e de visitação para a população.
"Eu estou doando para qualquer instituição que seja pública, ou até privada, que tenha condições de abrigar em lugar seguro, respeitável, de fácil acesso para as pessoas, mas que tenha a garantia de segurança", afirma. "Eu estou trabalhando para que isso seja definitivo", completa.
Para Vladimir, a busca por esse espaço é o passo inicial para a criação de uma cinemateca em Brasília, que permite a democratização do acesso a essa memória física, coletada e cultivada por Vladimir. "Tem uma importância histórica e memorialística, e conta parte da história do cinema realizado em Brasília", ressalta. "É uma prévia para um grande cinemateca que se criará na capital da República", finaliza.
Livro mostra década do “pior desempenho econômico” da história republicana do Brasil
Em sua nova obra, economista Benito Salomão reúne escritos publicados de 2010 a 2020
Comunicação FAP
A Fundação Astrojildo Pereira (FAP) publicou o livro Como Construímos Outra Década Perdida? Escritos entre 2010 e 2020 (344 p.), de autoria do economista Benito Adelmo Salomão Neto. Na obra, o autor mostra de que forma o país alcançou, no período, “o pior desempenho econômico da sua história republicana”.
> Em breve, o livro será colocado à venda na estante virtual da FAP!
Com 12 capítulos, o livro é resultado da larga experiência do autor, que, ao longo de anos, qualificou ainda mais as suas análises sobre os cenários políticos e econômicos, em dezenas de artigos publicados e que foram revisitados na produção da obra. “Relendo o que escrevi, pude constatar que meus artigos anteciparam muitos eventos que acabaram acontecendo no Brasil ao longo da década”, diz ele, que é conselheiro da FAP.
De acordo com o livro, em 2010, o Brasil apresentava um conjunto de problemas econômicos, como baixa produtividade, pressões fiscais e desequilíbrios macroeconômicos, além de desafios políticos relacionados ao populismo dos governos. A partir daquele mesmo ano, segundo o autor, o Brasil, que viu sua democracia se consolidar nos anos 1990 e 2000, passou a conviver com um ambiente constante de radicalismo e polarização.
Em 2020, na avaliação do economista, a situação do país piorou ainda mais por causa de novos problemas que se somaram aos já existentes, como ameaças à democracia e proliferação da fome, da pobreza e da miséria, questões que se impõem como desafios ainda nos dias de hoje.
A obra aponta que o Brasil tem problemas de curto e longo prazo que precisam ser atacados simultaneamente. “Não é tarefa fácil”, analisa o autor. Segundo ele, um dos problemas econômicos mais urgentes é a estabilização da dívida pública e a sustentabilidade da política fiscal. “Por outro lado, o problema do desemprego se coloca de forma muito violenta”, acrescenta. “Não basta gerar empregos, é preciso estar atento à qualidade desses empregos gerados”, assevera, em outro trecho.
Ao defender que o país deve conciliar políticas educacionais, industriais e de desenvolvimento regional, o economista diz que o objetivo deve ser estabelecer um parque produtivo diversificado e complexo, capaz de competir com o resto do mundo. É uma sugestão que, segundo ele, não tem nada a ver com o modelo de industrialização pautado na substituição de importação dos anos 1930, 1950 e 1970.
A leitura do livro é atual, já que continuam ocorrendo muitos dos problemas registrados no passado. A obra, porém, não apresenta uma interpretação econômica pura sobre a crise da economia brasileira, justamente porque Benito é um economista com ampla vivência no mundo político.
Em tom de alerta, o autor ressalta que, se os anos de 2010 a 2020 foram perdidos em termos econômicos e políticos, a década atual não pode seguir o mesmo caminho. “E isso depende de decisões coletivas acertadas que precisam ser tomadas”, escreveu.
O AUTOR
Benito Salomão é um conhecido economista, pesquisador e intelectual brasileiro da nova geração. Possui doutorado em Economia pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Uberlândia, com tese sobre a política fiscal no Brasil, e Mestrado em Economia, com dissertação sobre os efeitos orçamentários da criação de municípios pela mesma Instituição. Em 2020, foi Visiting Scholar Researcher na Vancouver School of Economics of the University of British Columbia no Canadá, onde desenvolveu pesquisa sobre avaliação de políticas públicas aplicadas aos municípios do MATOPIBA.
Atualmente, Benito Salomão é professor do Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia (IERI-UFU), tendo anteriormente atuado como economista chefe de uma casa de análises voltada para avaliação de ativos financeiros e valores mobiliários no Brasil.
O economista assina como autor quinze ensaios científicos em periódicos de renome no Brasil e no exterior, também é autor do livro Perspectivas de Desenvolvimento no Município de Uberlândia: Uma Abordagem Econômica, Social e das Finanças Públicas; além de organizador do livro Retomada do Desenvolvimento: Reflexões Econômicas para um Modelo de Crescimento com Inclusão Social, ambos editados pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP). Participou das principais conferências científicas do Brasil e do mundo nos últimos anos e atua no debate público com mais de 215 artigos de opinião publicados nos principais jornais brasileiros.
Sua pesquisa venceu, em três edições, o Prêmio Brasil de Economia do Conselho Federal de Economia (Cofecon), ficando, em 2022 e 2020, no 1° lugar e, em 2018, em 3° lugar. Em 2021, foi indicado ao Prêmio Economista do Ano pela Revista Economia em Ação. Desde então, é membro associado do International Institute of Public Finance (IIPF), que reúne estudiosos e pesquisadores da área de economia do setor público de mais de 50 países.
Cursinho Pré-Enem 2024: Educafro e FAP oferecem aulas no centro de Brasília
Comunicação FAP
Estudantes de baixa renda podem se inscrever no Cursinho Pré-Enem Educafro, que será realizado na Biblioteca Salomão Malina, em parceria com a Fundação Astrojildo Pereira (FAP), no Conic, um importante centro comercial e cultural no centro de Brasília. As aulas terão início no dia 1º de agosto, de segunda-feira a sexta-feira, das 18h30 às 21h10. As inscrições estão abertas, gratuitamente, na biblioteca ou por meio do link abaixo.
Será cobrada mensalidade de 20 reais pelo curso, que será realizado no Espaço Arildo Dória, na parte superior da biblioteca, vinculada à FAP, em um espaço climatizado com poltronas confortáveis. Material escolar será fornecido aos estudantes inscritos.
Aulas de redação, língua portuguesa, literatura, matemática, biologia, física, química, matemática, história, geografia, língua estrangeira, sociologia, filosofia. Por dia, serão três aulas de 45 minutos cada uma. Haverá um intervalo de 25 minutos.
As aulas serão realizadas até o dia 31 de outubro. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) aplicará as provas do Enem os dias 3 e 10 de novembro, nas 27 unidades da Federação.
Parceria
Fundador da Educafro, Frei David destacou a importância da parceria com a Fundação Astrojildo Pereira pela iniciativa, que contará com aulas de professores voluntários selecionados por capacidade técnica. "Tenho uma mensagem forte para a juventude pobre, especialmente para aqueles jovens que trabalham como aprendizes na Esplanada dos Ministérios. Nossa meta é que o máximo de jovens saia dos ministérios e possam ir ate o Conic para fazer o curso. Com isso, terá gasto zero de passagem", afirmou.
"Neste ano de 2024, está nascendo a energia nova nos quatro cantos do Brasil. Pessoas estão recuperando suas energias para fazer trabalho popular e de conscientização da base, discutindo a nova sociedade que queremos para o Brasil, e isso passa muito pela juventude. É impossível o jovem pobre vencer senão fizer uma faculdade. Por isso, vocês, jovens pobres, estão sendo chamados, porque irão fazer um bom caminho e vão vencer", disse Frei David.
De acordo com a coordenadora da Biblioteca Salomão Malina, oferecer um cursinho pré-Enem, em parceria com a Educafro, é uma forma de corresponder às demandas sociais presentes no contexto dos jovens estudantes de baixa renda que almejam ingressar no ensino superior. "Ao oferecer esse curso, a FAP e a biblioteca, em parceria com a Educafro, democratizam o acesso à educação, possibilitando que estudantes de todas as classes sociais se preparem para o Enem", ressaltou ela.
Outro fator relevante, segundo Thalyta, é que o cursinho será sediado em um ambiente que garante apoio educacional por sua natureza. "A biblioteca estará à disposição dos alunos, durante o dia, com seus recursos e serviços para auxiliá-los", asseverou.
Biblioteca Salomão Malina
Inaugurada em 28 de fevereiro de 2008, a Biblioteca Salomão Malina se tornou um importante espaço de incentivo à produção do conhecimento em Brasília. Localizada no Conic, tradicional ponto de cultura urbana próximo à Rodoviária do Plano Piloto, a biblioteca foi reinaugurada em 8 de dezembro de 2017, após ser revitalizada. Isso garantiu ainda mais conforto aos frequentadores do local e reforçou o compromisso da biblioteca com a cultura.
O espaço integra a Fundação Astrojildo Pereira (FAP), mantida pelo Cidadania23, e conta com títulos para empréstimos, que são constantemente atualizados por meio de doações e pela aquisição de obras de pensadores contemporâneos. O acervo é especializado em Ciências Sociais e Humanas, contando também com livros da literatura que fazem menção à crítica social e dos costumes, na transição do Brasil rural para o urbano.
Eleições 2024: Com recorde de inscritos, curso online para candidatos e assessores é concluído
Comunicação FAP
Alunos do Curso Online para Candidatos e Assessores, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), em parceria com o Cidadania 23, concluíram nesta terça-feira (2/7) as aulas do segundo módulo da capacitação focada na formação política para a vitória nas eleições municipais deste ano. Esta edição contou com um recorde de 2.193 inscritos.
O presidente do Cidadania 23, Comte Bittencourt, destacou o sucesso do curso e o compromisso da fundação com a formação política qualificada dos alunos. “Este curso também serviu para integrar o partido para as eleições que estão se avizinhando. Gostaria de parabenizar a FAP por mais esta edição. A fundação é uma escola de construção de conhecimento e pensamento para todos os assuntos que envolvem a vida de brasileiros e brasileiras. O encerramento simboliza o compromisso da FAP e do nosso partido na formação e qualificação de futuros vereadores no Brasil”, afirmou ele.
Coordenador do curso e presidente do Conselho Curador da FAP, Luciano Rezende, que foi prefeito de Vitória (ES) por dois mandatos consecutivos, ressaltou que o curso da FAP reuniu um número extraordinário de inscritos para as aulas semanais. Elas foram ministradas ao longo de 23 semanas, totalizando 40 horas de informações qualificadas e com estratégias assertivas para candidatos a prefeitos, vices e vereadores, além de seus assessores.
“As aulas continuam disponíveis no canal da FAP no Youtube e servirão de apoio, principalmente, nos últimos dias antes do registro de candidatura, para que nossos candidatos possam aplicar o conhecimento na produção de planejamento estratégico completo. Voltaremos depois com o curso para os candidatos eleitos para que possam exercer mandatos brilhantes, à altura da expectativa da população”, afirmou.
O diretor-geral da FAP, o advogado Marco Marrafon, enfatizou a importância do curso de formação política para candidatos comprometidos com a boa política, em governos que respeitem e fortaleçam o Estado Democrático de Direito. Ele, que também é professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), disse que a capacitação ofereceu os principais mecanismos para um candidato vencer as campanhas eleitorais, mas, também, após a vitória, serem protagonistas na proposição de leis e implementação de políticas públicas que garantam qualidade de vida para a população nos municípios.
Conselheiro da FAP e consultor legislativo do Senado, Arlindo Fernandes de Oliveira ministrou a última aula do segundo módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores. O especialista explicou o que pode e o que não pode na campanha.
A seguir, confira o vídeo da aula:
> Elian Alves: Descomplicar prestação de contas da campanha é evitar problemas
> Eleições 2024: Presidente do Juventude 23 explica planilha de votos
> Arnaldo Jordy explica conquista do voto e como se engajar na campanha eleitoral
> Rubens Bueno ensina organização e planejamento para vencer eleições 2024
> Eleições 2024: Luiz Carlos Azedo explica “triângulo do sucesso” em campanhas
> Juliet Matos indica pilares de propostas de políticas com as mulheres e para as mulheres
> Eleições 2024: Sergio Denicoli explica três pontos que movem as redes
> O que pode e o que não pode na pré-campanha: Advogado explica regras das eleições 2024
> Amom Mandel revela estratégias para candidato vencer as eleições 2024
> Eleições 2024: Curso Online para Candidatos e Assessores registra 1.500 inscrições
> Campanha eleitoral com pouco dinheiro: FAP e Cidadania iniciam novo módulo de curso
O Curso
O curso foi ministrado na modalidade de formação continuada, por meio da sala virtual do Zoom, com o link enviado diretamente para a turma antes de cada aula.
As aulas foram ministradas às terças-feiras, a partir das 19 horas, e todas ficarão disponíveis para acesso ilimitado no canal da fundação no Youtube.
O primeiro módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores foi realizado de setembro a dezembro de 2023.
Se precisar de mais informações, entre em contato com a FAP, das 9h às 18h, por ligação ou WhatsApp no seguinte número: 61983305338
Este foi o quarto curso de capacitação focado em formação política realizado pela FAP.
André Braz é nomeado membro do Conselho Nacional de Juventude
Comunicação FAP
Ex-presidente da Juventude 23, grupo representante do segmento no partido Cidadania 23, o estudante de gestão em políticas públicas André Braz, de 27 anos, foi nomeado membro do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), representando a Fundação Astrojildo Pereira (FAP), vinculada ao partido. A nomeação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 13 de junho. A posse será no dia 19 de julho, em Brasília.
Braz, que também é conselheiro municipal da Juventude de Fortaleza (CE), diz que usará sua experiência para contribuir com o debate das políticas de juventudes. “As políticas públicas para as juventudes foram bastante prejudicadas no passado recente, e o governo atual ainda tem o desafio de retomar e implementar ações específicas para esse segmento”, afirmou.
Ele lembra, por exemplo, que o governo anterior diminuiu a quantidade de conselheiros do Conjuve e reduziu o orçamento para políticas públicas como a do Programa Identidade Jovem (ID Jovem). Esse programa possibilita os benefícios de meia-entrada em eventos artístico-culturais e esportivos, bem como, garantia de vagas gratuitas ou com desconto no sistema de transporte coletivo interestadual, conforme disposto no Decreto nº 8.537, de 5 de outubro de 2015.
De acordo com o conselheiro, um dos maiores desafios hoje é a inclusão e a permanência de jovens no mercado de trabalho. “Para que isso ocorra, é necessária a oferta de oportunidades de cursos de capacitação contínua, nas mais diversas áreas, além de haver diálogo constante para parcerias entre o poder público e o setor privado”, asseverou.
“O governo precisa avançar em políticas públicas de educação para as juventudes, a fim de se garantir a formação qualificada desde a base até o ensino superior, para que elas contribuam com a ciência e o desenvolvimento socioeconômico do país”, ressaltou.
Na avaliação de Braz, este é um momento histórico para a construção da Juventude do Cidadania, que, acrescenta, retorna ao principal meio de participação da sociedade civil organizada nos debates das políticas públicas de juventude. Este processo contou com a articulação da Presidente Nacional da J23, Geovana Machado, e do tesoureiro do grupo, Paulo Ovídio, além de Henrique Dau, diretor da Fundação Astrojildo Pereira e membro da J23.
O CONSELHO
O Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) foi criado em 2005 pela Lei 11.129, que também instituiu a Secretaria Nacional de Juventude e o Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). O Conselho tem, entre suas atribuições, a de formular e propor diretrizes voltadas para as políticas públicas de juventude, desenvolver estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica dos jovens e promover o intercâmbio entre as organizações juvenis nacionais e internacionais.
Atualmente, o Conjuve é composto por 60 conselheiros, sendo 20 representantes do poder público e 40 representantes da sociedade civil. A representação do poder público contempla, além da SNJ, todos os ministérios que possuem programas voltados para os jovens; a Frente Parlamentar de Políticas para a Juventude da Câmara dos Deputados; o Fórum Nacional de Gestores Estaduais de Juventude; além das associações de prefeitos. Essa composição foi estruturada para que as ações sejam articuladas em todas as esferas governamentais (federal, estadual e municipal), o que contribuirá para que a política juvenil se transforme, de fato, no Brasil, em uma política de Estado.
Já a parcela da sociedade civil, que é maioria no Conjuve, reflete a diversidade dos atores sociais que contribuem para o enriquecimento desse diálogo. O conselho conta com representantes dos movimentos juvenis, organizações não governamentais, especialistas e personalidades com reconhecimento público pelo trabalho que executam nessa área. Os membros do Conselho são escolhidos para mandato de dois anos, mediante eleição direta, e os cargos de presidente e vice-presidente são alternados, a cada ano, entre governo e sociedade.
Elian Alves: Descomplicar prestação de contas da campanha é evitar problemas
Comunicação FAP
A contadora eleitoral Elian Alves Moreira vai explicar como descomplicar a prestação de contas da campanha evita problemas. Ela ministrará a décima aula online do segundo módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), em parceria com o Cidadania23.
O economista pelo Insper e diretor executivo da FAP, Henrique Dau, será o mediador da aula.
Para mais informações sobre o Curso Online para Candidatos e Assessores, entre em contato com a FAP, das 9h às 18h, por ligação ou WhatsApp no seguinte número: 61983305338. As inscrições continuam abertas (Clique no link ao final do texto).
Veja, abaixo, o vídeo da aula:
> Eleições 2024: Presidente do Juventude 23 explica planilha de votos
> Arnaldo Jordy explica conquista do voto e como se engajar na campanha eleitoral
> Rubens Bueno ensina organização e planejamento para vencer eleições 2024
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> Eleições 2024: Curso Online para Candidatos e Assessores registra 1.500 inscrições
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O Curso
O curso é ministrado na modalidade de formação continuada, por meio da sala virtual do Zoom. O link é enviado diretamente para a turma antes de cada aula. Os interessados ainda podem se inscrever no site da entidade, gratuitamente.
As aulas são ministradas às terças-feiras, a partir das 19 horas, e todas ficam disponíveis para acesso ilimitado no canal da fundação no Youtube. Será enviado certificado para todos as pessoas concluintes do curso de formação política.
O primeiro módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores foi realizado de setembro a dezembro de 2023.
Em caso de dúvida, entre em contato com a FAP, das 9h às 18h, por ligação ou WhatsApp no seguinte número: 61983305338
É o quarto curso de capacitação focado em formação política realizado pela FAP.
Eleições 2024: Presidente do Juventude 23 explica planilha de votos
Comunicação FAP
A presidente do Juventude 23, Geovanna Machado, ministra na terça-feira (18/6), a partir das 19 horas, uma aula sobre planilha de votos e como usá-la em uma campanha vitoriosa. Ele realizará a nona aula online do segundo módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), em parceria com o Cidadania23.
O economista pelo Insper e diretor-executivo da FAP, Henrique Dau, será o mediador da aula.
Para mais informações sobre o Curso Online para Candidatos e Assessores, entre em contato com a FAP, das 9h às 18h, por ligação ou WhatsApp no seguinte número: 61983305338. As inscrições continuam abertas (Clique no link ao final do texto).
Veja, abaixo, o vídeo da aula:
> Arnaldo Jordy explica conquista do voto e como se engajar na campanha eleitoral
> Rubens Bueno ensina organização e planejamento para vencer eleições 2024
> Eleições 2024: Luiz Carlos Azedo explica “triângulo do sucesso” em campanhas
> Juliet Matos indica pilares de propostas de políticas com as mulheres e para as mulheres
> Eleições 2024: Sergio Denicoli explica três pontos que movem as redes
> O que pode e o que não pode na pré-campanha: Advogado explica regras das eleições 2024
> Amom Mandel revela estratégias para candidato vencer as eleições 2024
> Eleições 2024: Curso Online para Candidatos e Assessores registra 1.500 inscrições
> Campanha eleitoral com pouco dinheiro: FAP e Cidadania iniciam novo módulo de curso
O Curso
O curso é ministrado na modalidade de formação continuada, por meio da sala virtual do Zoom. O link é enviado diretamente para a turma antes de cada aula. Os interessados ainda podem se inscrever no site da entidade, gratuitamente.
As aulas são ministradas às terças-feiras, a partir das 19 horas, e todas ficam disponíveis para acesso ilimitado no canal da fundação no Youtube. Será enviado certificado para todos as pessoas concluintes do curso de formação política.
O primeiro módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores foi realizado de setembro a dezembro de 2023.
Em caso de dúvida, entre em contato com a FAP, das 9h às 18h, por ligação ou WhatsApp no seguinte número: 61983305338
É o quarto curso de capacitação focado em formação política realizado pela FAP.
Arnaldo Jordy explica conquista do voto e como se engajar na campanha eleitoral
Comunicação FAP
O ex-deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania) vai discutir a conquista do voto e explicar como promover engajamento e fazer mobilização na campanha. Ele realizará a oitava aula online do segundo módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), em parceria com o Cidadania23. A aula será realizada na terça-feira (11/6), a partir das 19 horas.
Inicialmente, a aula de Jordy estava marcada para o dia 21 de maio, mas foi suspensa em respeito à memória de Eliseu Neto.
O ex-prefeito de Vitória (ES) Luciano Rezende, que governou o município por dois mandatos consecutivos, será o mediador da aula.
Para mais informações sobre o Curso Online para Candidatos e Assessores, entre em contato com a FAP, das 9h às 18h, por ligação ou WhatsApp no seguinte número: 61983305338. As inscrições continuam abertas (Clique no link ao final do texto).
Veja, abaixo, o vídeo da aula:
> Rubens Bueno ensina organização e planejamento para vencer eleições 2024
> Eleições 2024: Luiz Carlos Azedo explica “triângulo do sucesso” em campanhas
> Juliet Matos indica pilares de propostas de políticas com as mulheres e para as mulheres
> Eleições 2024: Sergio Denicoli explica três pontos que movem as redes
> O que pode e o que não pode na pré-campanha: Advogado explica regras das eleições 2024
> Amom Mandel revela estratégias para candidato vencer as eleições 2024
> Eleições 2024: Curso Online para Candidatos e Assessores registra 1.500 inscrições
> Campanha eleitoral com pouco dinheiro: FAP e Cidadania iniciam novo módulo de curso
O Curso
O curso é ministrado na modalidade de formação continuada, por meio da sala virtual do Zoom. O link é enviado diretamente para a turma antes de cada aula. Os interessados ainda podem se inscrever no site da entidade, gratuitamente.
As aulas são ministradas às terças-feiras, a partir das 19 horas, e todas ficam disponíveis para acesso ilimitado no canal da fundação no Youtube. Será enviado certificado para todos as pessoas concluintes do curso de formação política.
O primeiro módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores foi realizado de setembro a dezembro de 2023.
Em caso de dúvida, entre em contato com a FAP, das 9h às 18h, por ligação ou WhatsApp no seguinte número: 61983305338
É o quarto curso de capacitação focado em formação política realizado pela FAP.
A Noite da Espera: Clube de leitura online discute livro de Milton Hatoum
Comunicação FAP
O Clube de Leitura Eneida de Moraes, organizado pela Biblioteca Salomão Malina, realizará no dia 3 de junho uma sessão de debate online sobre o livro A Noite da Espera (Companhia das Letras), de Milton Hatoum. O professor e analista literário Mauro Dellal discutirá a obra, como convidado da biblioteca.
O público poderá assistir ao debate e enviar perguntas por meio das páginas da biblioteca e da Fundação Astrojildo Pereira (FAP) no Facebook e do canal da entidade no Youtube. Para solicitar acesso à sala do aplicativo do Zoom e participar diretamente do debate, basta enviar solicitação para o WhatsApp oficial da Biblioteca Salomão Malina, que é vinculada à entidade, pelo seguinte número: 61984015561
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Primeiro volume da série O Lugar Mais Sombrio, o novo romance de Milton Hatoum retrata a formação sentimental, política e cultural de um grupo de jovens na Brasília dos anos 1960 e 1970.
Nove anos após a publicação de Órfãos do Eldorado, Milton Hatoum retorna à forma da narrativa longa em uma série de três volumes na qual o drama familiar se entrelaça à história da ditadura militar para dar à luz um poderoso romance de formação.
Nos anos 1960, Martim, um jovem paulista, muda-se para Brasília com o pai após a separação traumática deste e sua mãe. Na cidade recém-inaugurada, trava amizade com um variado grupo de adolescentes do qual fazem parte filhos de altos e médios funcionários da burocracia estatal, bem como moradores das cidades-satélites, espaço relegado aos verdadeiros pioneiros da capital federal, migrantes desfavorecidos.
Às descobertas culturais e amorosas de Martim contrapõe-se a dor da separação da mãe, de quem passa longos períodos sem notícias. Na figura materna ausente concentra-se a face sombria de sua juventude, perpassada pela violência dos anos de chumbo.
Neste que é sem dúvida um dos melhores retratos literários de Brasília, Hatoum transita com a habilidade que lhe é própria entre as dimensões pessoal e social do drama e faz de uma ruptura familiar o reverso de um país cindido por um golpe.
Biblioteca Salomão Malina
Inaugurada em 28 de fevereiro de 2008, a Biblioteca Salomão Malina se tornou um importante espaço de incentivo à produção do conhecimento em Brasília. Localizada no Conic, tradicional ponto de cultura urbana próximo à Rodoviária do Plano Piloto, a biblioteca foi reinaugurada em 8 de dezembro de 2017, após ser revitalizada. Isso garantiu ainda mais conforto aos frequentadores do local e reforçou o compromisso da biblioteca em servir como instrumento para análise e discussão das complexas questões da atualidade, aberta a todo cidadão.
O espaço integra a Fundação Astrojildo Pereira (FAP), mantida pelo Cidadania23, e conta com títulos para empréstimos, que são constantemente atualizados por meio de doações e pela aquisição de obras de pensadores contemporâneos. O acervo é especializado em Ciências Sociais e Humanas, contando também com livros da literatura que fazem menção à crítica social e dos costumes, na transição do Brasil rural para o urbano.
Rubens Bueno ensina organização e planejamento para vencer eleições 2024
Comunicação FAP
O ex-deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR) vai discutir, na terça-feira (4/6), as principais estratégias para organização e planejamento de campanhas políticas vencedoras. Ela ministrará a sétima aula do segundo módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores, realizado pela Fundação Astrojildo Pereira (FAP), em parceria com o Cidadania 23.
O economista e diretor-executivo da FAP Henrique Mendes Dau será o mediador da aula de Rubens Bueno, que é também é o primeiro vice-presidente nacional do Cidadania 23.
Para mais informações sobre o Curso Online para Candidatos e Assessores, entre em contato com a FAP, das 9h às 18h, por ligação ou WhatsApp no seguinte número: 61983305338. As inscrições continuam abertas (Clique no link ao final do texto).
Veja, abaixo, o vídeo da aula:
> Eleições 2024: Luiz Carlos Azedo explica “triângulo do sucesso” em campanhas
> Juliet Matos indica pilares de propostas de políticas com as mulheres e para as mulheres
> Eleições 2024: Sergio Denicoli explica três pontos que movem as redes
> O que pode e o que não pode na pré-campanha: Advogado explica regras das eleições 2024
> Amom Mandel revela estratégias para candidato vencer as eleições 2024
> Campanha eleitoral com pouco dinheiro: FAP e Cidadania iniciam novo módulo de curso
> Eleições 2024: Curso Online para Candidatos e Assessores registra 1.500 inscrições
O Curso
O curso é ministrado na modalidade de formação continuada, por meio da sala virtual do Zoom. O link é enviado diretamente para a turma antes de cada aula. Os interessados ainda podem se inscrever no site da entidade, gratuitamente.
As aulas são ministradas às terças-feiras, a partir das 19 horas, e todas ficam disponíveis para acesso ilimitado no canal da fundação no Youtube. Será enviado certificado para todos as pessoas concluintes do curso de formação política.
O primeiro módulo do Curso Online para Candidatos e Assessores foi realizado de setembro a dezembro de 2023.
Em caso de dúvida, entre em contato com a FAP, das 9h às 18h, por ligação ou WhatsApp no seguinte número: 61983305338
É o quarto curso de capacitação focado em formação política realizado pela FAP.