Há 103 anos, no Rio de Janeiro, em 19 de outubro de 1913, nascia Vinicius de Moraes, poeta, compositor, dramaturgo, jornalista, roteirista e diplomata brasileiro. O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, lembra um pouco da sua poesia imortal e das parcerias inesquecíveis, que marcaram para sempre a música, a arte e a cultura brasileira. Assista.
Desde jovem, Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, depois eternizado como Vinicius de Moraes, mostrou interesse pela poesia. Aluno do colégio Santo Inácio, em Botafogo, participou ativamente das atividades artísticas escolares. Em 1922 escreveu seus primeiros versos. Em 1930, ingressou na Faculdade Nacional de Direito. Formou-se em 1933, ano em que publicou seu primeiro livro de poemas, “O Caminho Para a Distância”. Em 1936 passa a frequentar as rodas literárias e boêmias do Rio de Janeiro.
Em 1938, ganhou uma bolsa do Conselho Britânico para estudar literatura inglesa na Universidade de Oxford. Nesse mesmo ano escreve o poema “O Soneto da Separação”. Em 1939, com a Segunda Guerra Mundial, permanece um período em Portugal e no ano seguinte retorna ao Brasil.
Em 1943, Vinicius de Moraes passa no concurso do Itamaraty e ingressa na carreira diplomática, função que ocupou até 1968. Em 1946 assume seu primeiro posto diplomático, como vice-cônsul em Los Angeles, Estados Unidos. Serviu em Paris e Montevidéu, regressando ao Brasil em 1964. Em 1968 é exonerado do Itamaraty.
De volta ao Rio de Janeiro, dedicou-se à poesia, a música, a trilhas para novelas e musicais, e à intensa vida de shows no Brasil e no exterior. Fez parcerias inesquecíveis com Tom Jobim, Toquinho, João Gilberto, Edu Lobo… Entre suas músicas destacam-se Garota de Ipanema, Gente Humilde, Aquarela, Eu Sei Que Vou Te Amar, entre outros sucessos eternos.
Casou-se nove vezes e teve cinco filhos. Em 1978 passou a viver com sua última esposa, Gilda Matoso, que o acompanhou até seus últimos dias. Vale a pena também rever aqui a entrevista ao amigo, jornalista e escritor Otto Lara Resende, de 1977. Vinicius de Moraes morreu no Rio de Janeiro, de edema pulmonar, no dia 9 de julho de 1980.