Líder político vai avaliar perspectivas para o mundo após o coronavírus; acesso é exclusivo a alunos de curso de formação política
Cleomar Almeida, assessor de comunicação da FAP
O que as pessoas podem esperar de si próprias e umas das outras após o auge do coronavírus? Egoísmo e individualismo cederão lugar à solidariedade e empatia? O modo de vida voltará a ser o mesmo? Diversos são questionamentos e respostas que tomam conta do mundo inteiro e alguns deles serão discutidos, nesta sexta-feira (24), pelo ex-senador Cristovam Buarque, na live “Depois da epidemia”. Mediada pelo jornalista e colunista político Luiz Carlos Azedo, a conversa será realizada pelo curso de formação política Jornada da Cidadania, da FAP (Fundação Astrojildo Pereira). Será das 19h às 20h.
O acesso à live será exclusivo a alunos cadastrados na Jornada da Cidadania. Eles poderão acessar a plataforma do curso de formação política, com login e senha, clicar na opção “meus cursos” e, em seguida, na sala virtual de Cristovam. “Nós tínhamos e temos de escolher entre continuar o velho conceito de progresso, que é depredador da natureza, baseado no excesso de consumo, ou encontrar o novo rumo, um conceito alternativo ao progresso, capaz de conviver com a natureza em equilíbrio e quebrar a desigualdade social”, afirma. “A epidemia pode apressar a busca de um novo rumo, ou não”, destaca.
Durante a segunda live da Jornada da Cidadania, os internautas poderão interagir, enviando perguntas para Cristovam. De acordo com ele, o mundo já estava em uma “encruzilhada” antes mesmo de a epidemia explodir. “Não acho que a epidemia seja revolucionária”, observa. “Como nós, que defendemos mudanças, estamos muito acomodados, em vez de criar esperança na nossa luta, estamos criando esperança no vírus. É um acomodamento”, afirma.
Depois de descoberta a vacina contra o coronavírus, conforme analisa Cristovam, tudo poderá continuar como era antes da epidemia, com exceção de alguns costumes que poderão ser alterados. “Salvo as técnicas que vieram para ficar, como ensino a distância, e-commerce, o trabalho de casa”, exemplifica. Segundo ele, as relações de trabalho também poderão mudar, apesar de não acreditar que o coronavírus leve a uma “revolução da mentalidade”.
Cristovam ressalta que, neste momento, as pessoas que ficam em casa estão apenas vivendo uma autodefesa. “As pessoas estão vivendo uma defesa, ficando em casa, consumindo menos porque não podem ir às ruas. Mas não creio que haverá mudança de mentalidade para que as pessoas passem a consumir menos. Passada a epidemia, voltam a voracidade no consumo e o egoísmo”.
Primeira live
No dia 20 de março, a Jornada da Cidadania realizou a sua primeira live, com a participação do jornalista Luiz Carlos Azedo, colunista político e especialista em mídias digitais, e do publicitário Moriael Paiva, pioneiro no uso de mídias digitais no segmento político. Eles abordaram o impacto da pandemia do novo coronavírus na vida das pessoas em tempos de comunicação em rede.
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