O presidente do PPS, deputado Roberto Freire (SP), voltou a criticar, nesta segunda-feira, as articulações do governo federal para a recriação da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), o chamado imposto do cheque que foi extinto há oito anos.
Para ele, o governo está sem alternativas para reequilibrar os gastos públicos e quer que a sociedade pague a conta da irresponsabilidade fiscal de Dilma com a criação de mais um imposto.
“Tenho a impressão de que essa tentativa está fadada ao insucesso”, disse, ao lembrar que a proposta para manter a CPMF foi derrotada no Congresso Nacional em 2007, quando o ex-presidente Lula ainda estava com a popularidade de seu governo em alta.
Freire afirma que os brasileiros não aceitam mais um tributo que, em sua avaliação, “agrava ainda mais o processo econômico brasileiro que já sofre com uma profunda recessão”.
No momento em que o País enfrenta inflação de dois dígitos e previsão de retração do PIB (Produtor Interno Bruto) de 3,1% esse ano, conforme previsões do mercado divulgadas hoje pelo Banco Central, Freire considera que recriação da CPMF é totalmente inviável.
Segundo Roberto Freire, a forte reação contra a recriação do imposto do cheque pode levar o Congresso Nacional a não aprovar a proposta que vem sendo defendida insistentemente pelo governo para cobrir o rombo das contas públicas.
Fonte: Assessoria do PPS