A democracia brasileira vive desafios. É um equilibrista que se sustenta em uma corda fina e bamba que pode se romper pelo acirramento e a radicalização do embate político, comprometendo as instituições. Vivemos em um Brasil que briga, não dialoga, acusa, vocifera e não discute a política como deveria.
Em tempos de comunicação instantânea, estamos assistindo a uma falta de interação real entre as pessoas. É preciso construir consensos e, mais do que eleger pessoas, estabelecer linhas de prioridades que voltemos ao rumo do crescimento socioeconômico, retome as rédeas de seu futuro.
A recente prisão do ex-presidente Lula deixou ainda mais clara a necessidade de vermos além do maniqueísta espectro Esquerda-Direita – é preciso olhar para frente. Além desta discussão acalorada, apaixonada, ideologicamente contaminada.
É preciso que todos nós brasileiros apostemos na convergência, na união. Juntos somos mais fortes. Unidos podemos mais, vamos mais longe e deixaremos para trás estes anos nebulosos onde a figura do político, infelizmente, tem sido generalizada para o mal.
É necessário ir para frente sem esquecer os erros do passado. Sem deixar de lado a lembrança de uma crise econômica provocado por 13 anos de desmando na Presidência da República que nos custou nada menos do que o inaceitável n´número de 14 milhões de desempregados.
Artificialismos na economia para vencer eleições e perpetuar projetos de poder, assistencialismo que torna os necessitados cada vez mais dependentes – e não autossuficientes – e um jogo político submergido da lama do toma lá dá cá devem ficar esquecidos.
Precisamos sair do vermelho bélico que se abateu sobre o País nestes últimos anos e caminhar para o branco da paz. Mais do que nunca, é necessário que em outubro, nas urnas, tenhamos uma opção equilibrada, parcimoniosa e agregadora.
Estas são algumas das características de Geraldo Alckmin, pré-candidato à presidente pelo PSDB com apoio do nosso PPS. Acreditamos que um homem capaz de manter o ritmo do Estado de São Paulo em meio a tamanha turbulência é o mais indicado para nos governar.
Enquanto o Governo Federal nos últimos anos brincou com suas despesas e abriu o caixa para barganha do apoio político, em São Paulo Alckmin foi austero como o momento exigia. Marca de uma seriedade que vê antes a população em vez de objetivar apoio parlamentar.
Entre 2011 e 2017, a despesa federal cresceu de R$ 1.057 bilhões para R$ 1.279 bilhões – mesmo com a receita caindo no mesmo período: de R$ 1.192 bilhões para R$ 1.155 bilhões. Como pode um governo gastar mais quando arrecada menos?
Em nosso Estado, os números são positivos à economia justamente pela seriedade e o compromisso com os quais Geraldo Alckmin guiou São Paulo. no mesmo período, a despesa cresceu minimamente, de R$ 215 bilhões para R$ 220 bilhões.
Um crescimento tímido, e responsável, quando consideramos que a receita cresceu, saindo de R$ 224 bilhões em 2011 para R$ 226 bilhões em 2017. Mesmo arrecadando mais, Alckmin segurou as rédeas e otimizou recursos, mantendo investimentos básicos ao funcionamento do Estado.
Um Estado que pode, devido ao perfil comprometido de seu governador, se orgulhar por pagar em dia os salários de seus funcionários e seus fornecedores. Situação oposta à de Estados vizinhos como Minas Gerais e Rio de Janeiro – neste, um desmando cada vez maior massacra a população.
Em 2017, o superávit paulista foi de R$ 5,3 bilhões, primeiro lugar disparado no Brasil, com Goiás na segunda posição, com R$ 739 milhões de superávit. Números que vão além da economia e impactam diretamente no social.
Com uma situação financeira saudável, o Estado viu cair o nível de violência, com diminuição no número de homicídios, enquanto a taxa brasileira, infelizmente, subiu. Em 2001, no Brasil, era de 27,8 a cada 100 mil habitantes, aumentando para 28,9 em 2015. Em território paulista, essa taxa caiu de 35 em 2001 para 8,02 em 2017, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública.
São números e fatos que colocam Geraldo Alckmin como a opção mais equilibrada para as eleições de outubro. Com seu perfil conciliador e ponderado, é o único capaz de unir as forças não-extremistas da política. É quem pode nos salvar deste embate ideológico acirrado e infrutífero.
É preciso trocar a briga pelo debate. É preciso trocar o radicalismo pela dialética e o respeito.
Chega de gladiadores. É hora dos construtores!